Panacéia dos Amigos

Mostrando postagens com marcador PANACÉIA DO CINEMA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PANACÉIA DO CINEMA. Mostrar todas as postagens

quarta-feira

Os filmes de Indiana Jones

Minha lembrança mais antiga de Indiana Jones é ver sua imagem numa revista de vídeo, isto em 85/86, creio(era a imagem abaixo do Temple of Doom).

A revista era a VídeoNews e o videocassete era uma novidade assombrosa na época, ainda mais para mim que era um garoto de área rural. Ou um legítimo “caipira” como dizem (E assumo com orgulho). Pois bem, somente havia um videocassete disponível no sítio, e portanto dependíamos da generosidade do proprietário, mas, não muito tempo depois eu estava assistindo "Os caçadores da arca perdida" e o "Templo da perdição".

Quem como eu assistiu as aventuras de Indiana na infância sabe do que estou falando. Uma aventura repleta de ação, mistério e humor. Um herói que ao mesmo tempo era durão e divertido e vilões de dar nos nervos! Tudo num ritmo alucinado, efeitos especiais incríveis e uma trilha sonora que gruda na cabeça e não sai mais. Eu irremediavelmente transformara Indiana num dos meus heróis favoritos. O que fazer? Fomos todos vencidos por Ford, Spielberg, Lucas e John Williams, e quem não seria?

Tudo começou quando George Lucas teve idéias para dois filmes inspirados nos seriados dos anos 30, uma de ficção científica no estilo Buck Rogers e Flash Gordon, e outra de ação inspirada na Republic Pictures e Doc Savage, com um arqueólogo aventureiro. A primeira se tornou Star Wars, e a segunda Lucas primeiro transformou no roteiro The Adventures of Indiana Smith, que com a colaboração do roteirista Philip Kaufman, que sugeriu usar a Arca da Aliança, se tornou Raiders of the Lost Ark. Em 1977, Steven Spielberg se encontrou com Lucas dizendo que queria dirigir um filme da série James Bond, Lucas ao invés disso ofereceu-lhe Raiders dizendo que era "melhor que James Bond". Spielberg gostou, mas pediu para trocar o sobrenome do herói, e logo Lucas sugeriu "Jones". O contrato com a Paramount Pictures previa 5 filmes de Indiana Jones, mas Spielberg prometeu a Lucas apenas três.

Spielberg queria Harrison Ford no papel, mas Lucas resistiu, dizendo que ele já participara de muitas produções suas (American Graffiti e a trilogia Star Wars). Tom Selleck foi escolhido, mas seu contrato com a série Magnum, P.I. o impediu de participar. Spielberg sugeriu Ford novamente, e Lucas dessa vez permitiu.

Vocês vêem como fomos abençoados! Tom Selleck como Indiana Jones? Eu não consigo conceber isto.

Raiders of the Lost Ark foi filmado em estúdios na Inglaterra para cortar custos, e também em locações no Havaí, Tunísia e França. Foi lançado em 1981 e logo se tornou um sucesso crítico e de bilheteria.

A história todos conhecem. Uma aventura genial com todos os elementos que tornaram a Franquia um dos maiores sucessos do cinema. Harrison Ford não era apenas Han Solo, mas Indiana Jones e com esses dois personagens ficaria na galeria mítica dos anos 80.

Para a continuação Indiana Jones and the Temple of Doom, Lucas não queria reutilizar os nazistas. Spielberg inicialmente considerou o Rei Macaco, e Lucas um castelo mal-assombrado, que Spielberg rejeitou por causa de uma produção sua, Poltergeist. (Toda esta história merece um post). O castelo logo se tornou um templo demoníaco na Índia. A produção foi filmada no Sri Lanka e Inglaterra, e seu tom mais sombrio, influenciado pela separação de Spielberg e o divórcio de Lucas, levou o filme a não ter a mesma recepção calorosa do antecessor em seu lançamento em 1984. O que é curioso, porque eu adorei o filme justamente pelo tom mais sombrio o que torna o herói ainda mais corajoso e audacioso. Para não falar da sequência antológica do jantar com direito a cérebro de macaco, entre outras iguarias.

Para o terceiro filme, Lucas sugeriu o Santo Graal, e Spielberg rejeitou inicialmente por considerá-lo "etéreo", mas então Lucas resolveu criar uma história de pai e filho, com o Graal sendo uma metáfora para a reconciliação. Para interpretar o pai de Indiana, chegaram á conclusão que o único que podia interpretá-lo era James Bond - Sean Connery.

Indiana Jones and the Last Crusade foi filmada em Espanha, Inglaterra e Estados Unidos e foi bem aceito pelo público e crítica em 1989. Eu sempre amei o trabalho e carisma de Connery e ele rouba a cena neste filme. The Last Crusade termina com os heróis cavalgando em direção ao pôr do sol porque Spielberg achava que era uma conclusão da trilogia.

Lucas não conseguia pensar em uma boa idéia para outro filme, e resolveu então produzir uma série de TV contando as origens do personagem. Quando Harrison Ford participou de um episódio, Lucas chegou a conclusão que podia fazer um filme com Indiana nos anos 50, inspirado na ficção científica da época e usando alienígenas. Ford e Spielberg resistiram á idéia (o segundo principalmente por ter feito dois filmes com extraterrestres, Close Encounters of the Third Kind e E.T.). Lucas pediu roteiros para dois escritores (Jeb Stuart e Jeffrey Boam), mas após o lançamento de Independence Day, ele e Spielberg desistiram temporariamente de outro filme de invasão alienígena.

O que nos levou a Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull. E eis que tenho a oportunidade de assistir. Estava receoso porque não ouvi boas críticas. Então, resolvi assistir um tanto quanto cético, mas não cego. Ora bolas, como no novo filme do Superman, o tempo não parece ter passado. O filme, exceto pelos efeitos especiais, segue precisamente a fórmula dos outros.

Então vejamos:

Os atores: Harrison Ford é Indiana Jones é uma interpretação orgânica. Ele coloca o chapéu e acontece, portanto, o personagem principal estava lá. Shia LaBeouf, que faz o filho de Jones, não me pareceu mal, é carismático o suficiente para um filme de ação, não atrapalhou. Karen Ellen...bem...bem. Agora, eu esperava mais de Cate Blanchett não tenham dúvida. Uma vilã mais temível com certeza. Uma imponência maior e presença mais marcante de alguém que, afinal, já interpretou Galadriel e Elizabeth!

A direção: Spielberg dirigiu com seu talento excepcional as trilogias e fez o mesmo no quarto filme. Conheço poucos com a noção de ângulo, foco, plano geral e deslize da câmera como esse sujeito. Por favor, aplausos!

O roteiro: Eu gostei, mas há pontos de crítica. Eu gostei da dinâmica e do tema. Alguns não gostaram de envolver ETs (Ninguém mais agüenta ETs e Spielberg num mesmo filme, curioso, não?), mas não faço parte deste grupo. Qualquer um que se interessa por esses assuntos sabe que povos antigos e deuses astronautas são interligados e em algum momento Jones teria que lidar com isso!

O que eu não gostei foi dos soviéticos! Que saudade dos nazistas! Eu já vi filmes e livros em que os soviéticos eram realmente terríveis e não foi o caso neste filme, uma pena! Cate Blanchett, portanto, foi uma vilã que ficou devendo e o que é de uma aventura sem bons vilões???

Acredito é que os criadores foram politicamente corretos e não quiseram exagerar na vilania daqueles que hoje são aliados. Então, sugiro que o inimigo num próximo filme sejam os próprios americanos! Nada como uma conspiração interna para agitar as coisas e dar a liberdade necessária para criar vilões terríveis!

Eu espero que os bons vilões sejam recuperados num ainda hipotético quinto filme da série. Seja como for, muito do que faz Indiana Jones divertido esta lá e foi nostálgico ver Indiana novamente. Não sei se se pode esperar que as novas gerações aceitem tão facilmente um herói tão “antiquado” como um professor de arqueologia e explorador envolvido com misteriosas civilizações do passado, mas eu espero que compreendam o apelo heroístico mais ingênuo porém genuíno de um herói humano com defeitos e qualidades como eu e vocês.

segunda-feira

Hair. o filme

Nao me recordo exatamente quando vi "Hair" pela primeira vez. Se me não falha a memória foi numa das minhas costumeiras (e felizmente deixadas lá) crises de insônia da minha adolescência. Alta Madrugada, Corujão (ou seria sessão de gala?), E um começo nada promissor para o filme. Um rapaz aparentemente tímido do interior Indo para o Exército, um pai frio e muita cara fechada eo silêncio. Constrangedor, perturbador.

Então, começa. Vem uma cidade grande uma música e uma loucura. Hippies por toda a parte ... Música, alegria, mensagens e cores. "Esta é a aurora da era de Aquário"!

"Quando a lua está na sétima casa

E Júpiter alinhado com Marte

Então a paz Guiará os planetas

E o amor dirigirá as estrelas

Esta é a aurora da era de Aquário

A idade de Aquário

Aquarius!

Aquarius!

Harmonia e compreensão

Simpatia e confiança abundando

Nenhuma falsidade ou escárnio

Golding sonhos de vida das visões

Mystic Revelação de cristal

E a verdadeira libertação da mente

Aquarius!

Aquarius! "

Após esta canção já estava irremediavelmente preso ao filme! A Beleza das letras e canções com mensagens de paz e iluminação, ou então, mensagens e sociais e de comportamento como danças tão repentinas e Belas. O que era aquilo? Que estranho e belo filme Ao mesmo tempo! Afinal, eu ainda Não havia Entrado em contato com musicais e tudo aquilo era estonteante! Nem me recordo se pude assistir o filme completamente, mas não ele saiu de minha cabeça (cuidado tenho de ver um filme que me interesse se não sair da frente da TV e até logo saber o seu nome) depois pude assisti-lo.

Divertido e profundo ao mesmo tempo. Com personagens confusos , atentos e ao mesmo tempo tolos. A apresentação do movimento "flower power" e suas contradições. Afinal, era o amor livre uma estrada para uma consciência cósmica ou um escapismo das Agruras Através do mundo das drogas, sexo e rock'n roll? E uma sociedade que se horrorizava em seus pudores estaria se escondendo com uma máscara de hipocrisia de suas próprias sombras libertinas e tão descontroladas quanto o movimento que desprezavam?

No que passa pela minha mente, ambas as alternativas estão corretas. Sim, a sociedade foi hipócrita ao se horrorizar com uma proposta de libertação oferecida pelo movimento do amor livre e da liberação da mente. Mas, também este movimento não usou honestamente suas ferramentas mais para muito do que fazer uma fuga Através mundo de um sonho que, como todos, um dia acaba.Não houve um verdadeiro desejo de Libertação Através do amor. Uma compreensão profunda de "Tudo que você precisa é amor", ou seja, que todo o universo conquistado poderia ser (ou nada era impossível) através do amor.

Não, infelizmente fuga para uma Maioria uma época, como o desejo de adormecer e sonhar para se Livrar das Agruras de difícil um dia, Mas o fato é que sempre acordaremos no dia seguinte e as reais conquistas só podem ser realizadas com trabalho duro enfrentando um Realidade. Mas, nada foi em vão ... nada. Afinal o sonho nos permitiu desejar melhores dias, Novos Patamares de consciência e convivência ... COM AMOR E PAZ ... E por que não? Eu vou ...!

Mas, esta convivência começa pelas "pessoas Sala de Jantar da" na complementação das diferenças com os outros e não arduo acerto de contas que devemos a nós mesmos. Sem fugas ou temores. Enfrentando Dores e experimentando a cura. "Conhece a ti mesmo" é uma verdadeira libertação e então sim, Poderemos cantar como Anunciado em "Hair" que esta será a aurora da Era de Águario!

E que assim seja!

You Tube:

http://www.youtube.com/watch?v=4Cq8qKk2aSM

quarta-feira

O retorno triunfal da Yamato, Star Blazers, Patrulha Estelar!

Não é nenhuma novidade para quem acompanha a Panacéia Essencial, a minha devoção pelo anime "Yamato - Star Blazers - Patrulha Estelar". Mesmo os que têm contato com o seriado apenas hoje em dia percebem a seriedade e cuidado com as histórias da série. Yamato não era apenas um desenho pueril, e sim, uma saga de ficção científica bem elaborada e com elementos grandiosos sobre sacrifício e coragem.

Para mim, Yamato é eterno. No entanto, claro que o público de hoje tem dificuldade de "aceitar" a qualidade visual da época (Na verdade, revolucionária). Hoje, a qualidade dos animes, bem como das imagens no cinema atingiram outro nível.

Portanto, o desejo de ver a Star Blazers (Todos os nomes são válidos para mim e, portanto, vou usando...) singrando o espaço novamente com Derek Wildstar era um antigo sonho. Eu, de minha parte fiquei traumatizado com aquela "versão" 2250. Personagens sem graça, design da nave mais parecendo a antiga "Andrômeda"... Bem, um desastre!

Felizmente, para os velhos fãs, bem como para toda uma geração Star Blazers está de volta!

Em dezembro do ano passado, retirados todos os entraves jurídicos que impediam seu retorno, Yamato retornou renovada com as novas tecnologias visuais, mas, mantendo todas as características que a tornaram um dos maiores clássicos dos animes.

Neste novo filme, com a aproximação de um buraco negro que ameaça consumir a Terra, a raça humana não vê opção se não procurar um novo mundo para viver. Raças alienígenas resolvem que este é o momento de subjugar e destruir os humanos, e para proteger as naves de fuga contamos com o retorno de Derek Wildstar e a poderosa astronave Yamato!

Tenho assistido os trailers, e como fã(nático) severo, posso afirmar que estou satisfeito com que tenho visto. As imagens são empolgantes! As possibilidades também. Wildstar tem agora uma filha, fruto de sua união com Lola, vi o doutor e caras novas que parecem ter sido bem criadas, o potencial está todo lá! E dúvidas: Alguém mais da antiga série irá surgir? O que aconteceu com Lola? E claro, onde está o Desslock?

Ah, e de minha parte em caráter espetacular (porque normalmente prefiro ouvir a versão original) quero ver o filme dublado, claro! E tragam de volta os dubladores da série no Brasil, ou se aproximem daquelas vozes maravilhosas e marcantes da minha infância! O trabalho da dublagem no Brasil da Patrulha Estelar é um dos melhores já feitos e muitos dos profissionais que participaram demonstraram ser dos melhores dubladores do ramo no decorrer dos anos seguintes fazendo outros trabalhos marcantes.

Como antigo fã da série, eu não poderia estar mais contente com o retorno triunfal de meu anime favorito de todos os tempos. Espero que chegue logo ao Brasil, mal posso esperar para conferir o filme em detalhes e confirmar se ele é um legítimo herdeiro de seu passado glorioso, como parece!

Confiram o trailer!

E este ano promete para o universo Yamato! Também assisti o trailer dofilme live action. Bem, tenho sérias ressalvas... Mas isto é assunto de um novo post... Por enquanto só me resta desejar...

LONGA VIDA YAMATO, STAR BLAZERS, PATRULHA ESTELAR!

segunda-feira

Anjos e Demônios, o filme

Não posso negar que tenho um certo preconceito com Dan Brown. Ele sabe colocar alguns ingredientes interessantes, não profundos, nem sempre verossímeis, mas numa mistura palatável que atinge a massa. Não vou negar que me divirti com “Código da Vinci” e “Anjos e Demônios”. Eles foram feitos para isso mesmo. Somente não vou colocar Código com vejamos...”O pêndulo de Foucault” , nem “Anjos e...” com o “Nome da Rosa”, ambas obras de Umberto Eco na mesma prateleira. Umberto prima por uma pesquisa realmente profunda e uma habilidade maquiavélica de nos envolver, Brown é pop, seguimos como uma aventura sem comprometimento.

Dito isto, vamos aos fatos. E o fato é que pinçar assuntos interessantes como teorias da conspiração, sociedades secretas, magia e afins aliados a uma linguagem simples e ação para não chatear o leitor ou público no caso de cinema sempre dá resultado. Que o diga Paulo Coelho! Portanto, foi um passo natural os livros do autor se tornarem filmes. Na verdade, li o “Código” antes de assisti-lo e era impossível não imaginar as imagens, na verdade é quase como ler um roteiro de cinema.

Ao contrário do que aconteceu com os livros “Anjos e Demônios” veio ao cinema depois de Código. Depois do sucesso enorme de Código nos cinemas, o engraçado é que claramente mais dinheiro foi envolvido no segundo filme então, a produção de Anjos tem mais recursos sendo um filme tecnicamente melhor que Código.

Quanto a história em si. Bem, como disse o livro saiu antes de Código, ele ainda estava dominando seu ritmo. Portanto, Anjos tem um ritmo mais denso, mas curiosamente Langdon é mais genial do que em Código. Simplesmente genial, enquanto no primeiro filme ele parecia que se perguntava o tempo todo “e agora”? Em anjos é a própria personificação moderna de Sherlock Holmes ! Simplesmente deduz qualquer coisa de maneira brilhante. Tão brilhante que até a igreja é obrigada a engoli-lo neste filme.

Afinal, os lendários Iluminatti resolveram “brincar” com o LHC- Acelerador de Partículas Hádrons e tem sérias desavenças a acertar com o Vaticano. Portanto, com a morte do papa, os cardeais precisam de toda ajuda que puderem conseguir.

Tom Hanks está a vontade no papel, e faz o bem feito habitual. Mas falta um contraponto à altura. Neste filme você não encontrará Alfred Molina ou o grandioso Ian McKellen.

De qualquer maneira, encontrará diversão. Uma trama dinâmica. E assuntos de interesse. Tem o pé em assuntos não usuais filtrados para o entendimento geral numa aventura competente. Simples assim e não necessariamente ruim. Absorva o diferente e corra atrás de mais informação e divirta-se com o que há para isso, sem traumas.

Bom divertimento!

quinta-feira

ÁGORA, um filme sobre Hipácea

Quando graças ao mestre Carl Sagan, entrei em contato com a história de Hipácea de Alexandria, resolvi-me a pesquisar mais e deixar posts em nossa Panacéia. E, nesta pesquisa e para minha surpresa vim descobrir que a história de Hipácea estava chegando aos cinemas através do filme ÁGORA de Alejandro Amenábar (Os Outros) e estrelado por Rachel Weisz (O Jardineiro Fiel).
Ainda não assisti ao filme, mas assisti o longa “Os outros” do mesmo diretor do qual gostei, e com esta instigante história nas mãos espero que ele faça um bom trabalho. O trailer me pareceu promissor.
A história de Hipácea nos remete a reflexões do tipo “O que aconteceria se...” e outras eculubrações do gênero.
O que aconteceria se...a Biblioteca de Alexandria não houvesse sido destruída? Fantástico imaginar que segundo relatos já haviam estudos que se aproximavam primitivamente dos princípios da robótica! A astronomia e as ciências pelo que era indicado pelos títulos sugestivos indicava conhecimentos que só seriam redescobertos 2000 anos depois!
Conseguem imaginar isso? Nossa ciência avançada em 2000 anos? Como seria o mundo que viveríamos? Que fantásticas tecnologias estariam a nossa disposição? Recentemente vi na capa da superinteressante que dentro de 50 anos, a tecnologia e ciência permitiram ao homem aumentar fantasticamente sua longevidade, possuímos instrumentos fantásticos como a Internet, o acelerador de partículas hadrons e outras maravilhas. O que não poderíamos ter alcançado com 2 mil anos mais?
E depois se perguntam sobre outras civilizações. A raça humana cometeu o erro de destruir a biblioteca de Alexandria e perdeu 2000 anos de sua ciência. Se uma outra civilização com o mesmo tempo de desenvolvimento que o nosso, não cometeu o mesmo engano está 2000 anos a frente, e bem sabemos que este não foi nosso único equívoco do gênero...
Afinal, não lançamos a loucura e ostracismo gênios como Nicola Tesla? Quanto na verdade sabemos? E se é para exercitar as possibilidades terá a biblioteca sido tão destruída quanto afirmam, ou em algum lugar estes conhecimentos foram estudados e desenvolvidos gerando uma tecnologia que não nos é permitido conhecer? Mas, o mais importante da história de Hipácea é percerbemos que mesmo que discordemos de um ou outro assunto em relação a ciência, não podemos NUNCA mais cometer um equivoco tão grande novamente.
Possamos abraçar o conhecimento e protegê-lo. Ele é uma das ferramentas para atingir a Panacéia Essencial.
Trailer:

quarta-feira

Star Trek - O Futuro começa!



Star Trek, Jornada nas Estrelas! Eu era ainda um garoto quando assisti o primeiro filme Baseado nesta série ICÔNICA. Apesar de que uma temática do universo ST não seja tão palatável para uma criança me identifiquei de imediato (embora não tenha compreendido totalmente), afinal, meu universo infantil estava repleto de viagens pelo espaço fosse pelas aventuras da Patrulha Estelar (Yamato),pela série COSMOS de Carl Sagan ou em séries japonesas live action como Spectreman, Família Ultra,Vingadores do espaço, Rôbo Gigante.Mais tarde pude assistir a clássica série e compreendi adiante o encanto ea fascinação que foram despertados na época. 

Afinal, a ciência pode ser uma arte tão fascinante quanto QUAISQUER chaves do oculto ela é, simplesmente, uma ferramenta para compreensão do universo. Além de nos levar uma uma jornada que ia "audaciosamente aonde nenhum homem jamais esteve", com novos mundos, leis de Astrofísica biologia, psicologia sendo debatidos em meio a aventuras interestelares ainda fomos Apresentados a personagens inesquecíveis como James T. Kirk, Spock, Dr. McCoy, Uhura, Sulu, Chekov, Scott e outros .


Entre nós, tive dificuldades em aceitar uma nova geração, mas afinal aceitei a partir do terceiro ano e do filme "Primeiro Contato". Ainda assim, sentia falta dos velhos ícones.Diante disso, foi evidente que fiquei feliz pela filmagem com uma nova tripulação clássica e como todo fã que se preze fiquei temeroso. A escolha de JJ Abrams não foi um consolo ... de minha parte Missão Impossível é irrelevante e não gosto de "Lost" (ainda escreverei um post a respeito).


Acabei não me inteirando muito sobre o roteiro, mas a escolha de Zachary Quinto (o Sylar, da série "Heroes") parecia um bom sinal, os outros atores também pareciam capazes de realizar seus papéis. Li uma matéria na SET e aguardei uma oportunidade de assistir com meus próprios olhos.



Efetivamente, assisti ao filme e felizmente quando terminei tinha um sorriso de orelha a orelha! Claro que puristas reclamarão de uma coisa ou outra, portanto , vou defender meu ponto de vista tentando não entregar muito da história.

Primeiro e mais importante: A história é muito boa. Podemos discordar de detalhes, mas não comprometem o todo. Além disto, a primeira num prólogo seqüência conta, que a origem de um dos personagens principais, é empolgante e emocional na medida certa com honra merecendo figurar na mitologia de Star Trek!


Segundo: A trama que segue a linha ST de ficção científica é interessante porque abre o viés perfeito por onde o diretor pode reinventar o que quiser em sua abordagem deste clássico. Me diverti percebendo como ele usou características próprias do ícone em favor de sua liberdade criativa.

Terceiro: Embora respeitando uma essência da série, ele alterou o ritmo. Portanto, temos mais ação do que estamos habituados em ST. Muitos Irão reclamar, mas eu gostei. Não houve exageros, e as cenas realizadas com excelentes efeitos são de tirar o fôlego. Creio que o filme soube equilibrar o passado e o presente para apresentar ST para o público atual.


Quarto: Os atores estiveram bem, nenhum talento shakesperiano , mas com respeito cumpriram seus papéis. Especialmente Zachary, fã confesso, que estava claramente feliz por estar no papel de Spock.


Quinto: A participação de um dos atores da série clássica foi uma homenagem justa e bem feita. Colocado num ponto crucial da trama, essa participação é nostálgica e ao mesmo tempo abre as portas do futuro para uma nova / velha geração seguir sua jornada pelas estrelas.


Um bom filme para Fanáticos e neófitos da série! Unam-se a novas aventuras da tripulação da USS Enterprises! Paz e Prosperidade! 

You Tube:

quinta-feira

Watchmen, o filme ou a desgraça!

Nos meses que antecederam o lançamento de X-Men de Bryan Singer, eu "espumava" de fúria a cada nova notícia. Ian McKellen como Magneto? Soberbo ator, mas velho demais para o papel! Que porcaria de cabelo para tempestade! Como é? O diretor não é fã de HQs?

No cinema esperei pelo pior quase conformado, mas, para minha surpresa o filme era bom! Não, não era fiel as HQs, mas, era uma reinvenção pela linguagem do cinema quase fiel a essência que admirávamos. Saí satisfeito e um pouco mais tolerante as "adaptações". E pude assistir outros bons exemplos, como o "Hulk", "Homem de Ferro" e os dois filmes do "Batman".

E aqui estou mais tolerante, vejam bem, diante de "Watchmen" de Zack Snyder. E como atingi um maior nível de tolerância, chamarei esta adaptação meramente de "LIXO"!

Eu sabia que tinha motivos de ter receio quando assisti "300" e vi que o diretor é engessado, e "modernoso" com cenas de sexo sem propósito e trilha sonora "roqueira"(artifício capaz de matar qualquer um de bom gosto, vide a porcaria de cena de "Demolidor", no enterro do pai de Elektra ao som de "Evanescence").

Para não ser totalmente injusto, digamos que reconheço um esforço de fidelidade visual e a tentativa (muitas vezes mal costurada e forçada) de introduzir nas telas todas as falas e momentos importantes da HQ.

Mas, convenhamos, o diretor não fez uma adaptação para a linguagem do cinema, o que fez foi entalar a HQ espremendo todas as cenas que pudesse no tempo que dispunha e modificando tons, climas e roteiro de maneira malfeita e, ou ele é maquiavélico em alguns momentos ou apenas medíocre mesmo não entendendo o que leu.

Primeiro momento de horror: Ele inverteu totalmente o comentário de Nite Owl e Silk Espectre sobre o comediante! Na HQ, o fato do comediante estar morto, permite as pessoas sorrirem novamente e no filme é o contrário!

Segundo momento de horror: Que praga de trilha sonora foi àquela usada no filme? Especialmente na cena do Dr. Manhattan, gigante, e combatendo no Vietnã, eu francamente achei que fosse piada! Pensando bem, era! Mas, o diretor fez a sério...

Terceiro momento de horror: Não tenho nada contra cenas de sexo no cinema, quando bem feitas e com sentido para a história. Mas não precisávamos do intenso e extenso "momento pornô" de Nite Owl e Silk Espectre. Parece uma forçada para atrair adolescentes hormonizados ao cinema. A mesma bobagem feita em "300". A HQ é bem mais sutil e inteligente.

Quarto momento de horror: O tratamento dado a Ozymandias. Não estou falando da "adaptação" do que realizou o personagem (francamente, prefiro o original que aplica mais o princípio do quebra-cabeça do "nó górdio" resolvido por Alexandre, o grande, principal inspiração de Ozymandias que sequer foi citado no filme!), mas , em momento algum Ozymandias explica claramente seus motivos como fez na HQ, não fica clara sua genialidade ou seus princípios, ele parece um tolo desesperado e arrependido. Sentimentos que nunca o afetaram, ao menos, não como ocorrem aos outros. O único a quem ele se lamenta (não bem isso, apenas expressa tristeza e busca compreensão) é com o Dr. Manhattan, sendo que o respeita. No filme ele lamenta a todos e aquela cena com Nite Owl espancando-o é simplesmente absurda e contrária ao personagem. Uma bobagem.

Normalmente, eu prefiro registrar aqui os bons filmes que devem ser apreciados, mas, de uns tempos para cá, resolvi que falar sobre estes desastres também é válido. É claro que aqueles que não leram a HQ, ou que não sejam tão exigentes quanto à habilidade do diretor, a trilha sonora etc. podem até se divertir, mas acreditem: ficou muito aquém do que Watchmen merecia.

You Tube:

http://www.youtube.com/watch?v=PHmmf5S-Vuk

Jamaica Abaixo de Zero

Já há algum tempo eu planejava escrever sobre este filme. Assisti pela primeira vez sem muito entusiasmo, admito. Um filme de John Candy(Nunca foi meu humorista favorito)?, um filme da Disney(Todos sabemos que é preciso cuidado...muito cuidado...)?, um filme sobre a Jamaica(Nada contra, mas na época, não era um atrativo em si)?,um filme com trilha sonora de Jimmy Cliff?(Idem), uma comédia(São raras as boas comédias...)?

Apesar de todas estas reservas, eu não tinha nada para fazer e como havia recebido gratuitamente uma fita de vídeo gravada por um amigo com outros dois filmes sendo que um era um faroeste (o que detesto) e outro um filme incompreensível e monótono das arábias, resolvi me aventurar nesta típica "sessão da tarde" na Jamaica. Bem, o que ocorreu a seguir foi que ao final do filme eu percebi que , às vezes, vale a pena se aventurar numa "sessão da tarde" com cara de "furada".

Vejam a sinopse:

Nas Olimpíadas Irwin Flitzer (John Candy) desgraçou a si mesmo quando colocou pesos extras no seu time de trenó, fazendo com que ele tivesse de devolver sua medalha de ouro.

Alguns anos depois, Derice Bannock (Leon), um jamaicano filho de um antigo amigo de Irwin, fracassa para se classificar como velocista para a prova de 100 metros nas Olimpíadas, por causa de um estúpido acidente. Mas quando Derice descobre que Flitzer também vive na Jamaica, ele decide ir para as Olimpíadas de qualquer jeito, não como um corredor mas liderando uma equipe de trenó.

Após alguns problemas iniciais, é então formada a primeira equipe de trenó da Jamaica, que ruma para Calgary, Canadá, onde se realizam os Jogos de Inverno.Em uma temperatura bastante baixa, Derice, Sanka (Doug E. Doug), Junior (Rawle D. Lewis) e Yul (Malik Yoba) são zombados por todos, pois ninguém imagina que um time de trenó da Jamaica comandado por um treinador desacreditado seja sério. Mas uma equipe cheia de autoconfiança pode causar surpresas nos Jogos que estão por vir.

Pois bem! Todos os atores estão afinados em seus papéis que, diga-se foram muito bem elaborados(o roteiro é baseado numa história real, não sei até que ponto os personagens são verossímeis) e quase imediatamente conquistam pela suas personalidades peculiares e complementares. Um grupo de personagens carismáticos. John Candy não compromete e pelo contrário contribui para equilibrar o filme nos seus momentos de comédia e drama(É um Candy a conta-gotas e controlado ele é bem melhor).

O roteiro é o fundamental no filme. Equilibrado. Alia a dinâmica de uma ação constante, com momentos mais tranqüilos de emoção. Humor e drama também estão bem balanceados, o que é muito difícil de obter como resultado.No fim, você está sorrindo com as situações porque, afinal, se trata de uma comédia, mas está emocionado também, porque não é apenas uma comédia. É também uma trama envolvente com dramas pessoais reais e uma história convincente de coragem, determinação, fé e superação.

E, quando a canção "I Can See Clearly Now", de Mr. Cliff aparece ela é complementar e agradável (tudo bem, que descobri que a canção não é dele e sim de Johnny Nash). De qualquer forma, passei a observar com mais simpatia o trabalho dele e gosto muito desta canção. Por todos estes motivos recomendo este filme na Panacéia do Cinema, com certeza , uma recomendação certeira para os que apreciam um filme leve, agradável e nada tolo.

You Tube:

http://www.youtube.com/watch?=dusWu69e49I&feature=PlayList&p=09EE8F2A2B1CA92A&playnext=1&playnext_from=PL&index=48