Panacéia dos Amigos

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segunda-feira

FullMetal Alchemist (O Alquimista de Aço)



Assisti recentemente os 51 episódios da primeira versão do anime Fullmetal Alchemist. Não posso negar que o anime me interessou em algumas coisas, mas também me desagradou em outras tantas. No fim, noves fora, eu digo que gostei afinal. Mas, vamos por partes e compreender tudo at all.

Fullmetal Alchemist (O Alquimista de Aço) é uma série de mangá criada por Hiromu Arakawa e serializada na revista mensal Shonen Gangan desde Agosto de 2001. Recebeu uma adaptação para anime com 51 episódios pelo estúdio Bones, exibidos entre Outubro de 2003 e Outubro de 2004, e o longa-metragem Fullmetal Alchemist o Filme: O Conquistador de Shambala em Julho de 2005.

A história começa em uma pequena cidade do interior, chamada Resenbool, onde vivem os irmãos Edward e Alphonse Elric, filhos de Van Hohenheim (no mangá; Hohenheim da Luz no anime) e de Trisha Elric. Quando eram pequenos, o pai misteriosamente abandona a família. Algum tempo depois, Trisha acaba morrendo devido a uma doença antiga que nunca tratou. Desde então, Edward, o mais velho dos irmãos, passou a culpar o próprio pai pela morte da mãe. Arrasados com a morte de quem tanto amavam, tentam ressuscitá-la, utilizando uma técnica proibida da qual tomaram conhecimento lendo um dos livros que Hohenheim havia deixado em casa, sobre Alquimia. Diz a Alquimia que pode-se conseguir qualquer coisa, desde que se pague o que se deseja tanto com um valor equivalente. 


É a lei máxima da Alquimia, a "Troca Equivalente". Transmuta-se um objeto reorganizando e recombinando as substâncias químicas que compõem o objeto. Como um corpo humano é composto por diversos elementos químicos, em teoria, pode-se criá-lo misturando os elementos certos e em suas devidas proporções. Pondo esta teoria na prática, os irmãos utilizam a receita do livro para trazer a mãe de volta a vida, e, como último ingrediente, acrescentam uma gota seu de sangue, que carrega as lembranças genéticas da mãe. Assim, é quebrado o maior tabu da Alquimia: a Transmutação Humana. Entretanto, os irmãos conseguem reviver apenas o corpo da mãe, sem alma. E por terem praticado a transmutação humana, são levados até a Porta da Alquimia (o Portal), onde o preço do corpo da mãe é cobrado: Edward perde sua perna esquerda, enquanto seu irmão Alphonse perde todo o seu corpo. Edward então sacrificou o seu braço direito em troca da alma do seu irmão, que ele selou (utilizando um selo de sangue) em uma antiga armadura.

Edward usa Automails (próteses mecânicas) implantadas no lugar dos membros perdidos, então os irmãos Elric partem em busca da lendária Pedra Filosofal, a qual, reza a lenda, amplia os poderes de um alquimista e através dela, fazendo com que possam ignorar a lei da troca equivalente, de modo que eles poderiam de alguma forma, recuperar seus corpos. 


Porém, eles não são os únicos interessados no artefato, os Homunculus (seres humanos artificiais), também estão atrás da pedra (apenas neste primeiro anime). Para facilitar a sua busca, Edward entra para o exército, tornando-se um Alquimista Federal (por muitos denominados "cães do exército") com apenas 12 anos e passa a ser conhecido pela alcunha de Alquimista de Aço. Eles ainda cruzam o caminho de Scar, um sujeito de poderes misteriosos que busca se vingar de todos os Alquimistas Federais que encontra pela frente. Em sua jornada, os irmãos Elric descobrirão conspirações e ligações entre o exército e os homunculus.

No Brasil, a primeira série foi exibida no Animax desde 2005, e em 2006 no bloco TV Kids da RedeTV! dividindo o bloco com Hunter x Hunter e Super Campeões, em uma versão com censuras. Os DVDs são distribuídos pela Focus Films, enquanto o mangá é publicado pela Editora JBC.

Em Abril de 2009 começou a exibição de uma segunda adaptação de Fullmetal Alchemist que foi feita pelo mesmo estúdio que concebeu a versão anterior e se chama Fullmetal Alchemist Brotherhood. Foi encerrado em 4 de julho de 2010 contando com 64 episódios.

Alguns dos personagens principais: 


Edward Elric: Junto com seu irmão Alphonse são os protagonistas. Edward torna-se um Alquimista Federal com apenas 12 anos e fica conhecido por todo o país sob a alcunha de o Alquimista de Aço (Fullmetal Alchemist) – nome recebido devido ás proteses mecânicas (automails) que usa por ter perdido seu braço direito e sua perna esquerda. Além disso, Edward usa a alquimia sem precisar fazer círculos de transmutação. Ele também pratica artes marciais sempre que pode, mas costumeiramente perde na briga para seu irmão caçula. Tem como objetivo recuperar o corpo humano de Alphonse e seu braço e sua perna. Para isso, busca com todas as suas forças a Pedra Filosofal. Se irrita facilmente, principalmente quando o chamam de baixinho. Apesar da pouca estatura e do grande senso de humor (as vezes sarcástico), ele é muito persistente e honra sua palavra e seus valores.E sempre protege seu irmão.
Alphonse Elric: Irmão mais novo de Edward. Teve sua alma fixada em uma armadura e por isso é sempre confundido com o Alquimista de Aço. Também por ter sua alma fixada em uma armadura, Alphonse tem uma imensa força física e nunca se cansa. Com um coração muito generoso, é a pessoa que melhor entende o que se passa na cabeça de Edward.
Winry Rockbell: A protética de Edward, conhece os irmãos Elric desde criança. Ela ama mecânica e por isso mesmo se empenha em fazer próteses cada vez melhores, já é conhecida em sua cidade como a mais jovem e bela protética de todos os tempos. Winry perdeu o pai e a mãe em um guerra quando ainda era muito criança e desde então foi criada por sua avó Pinako Rockbell.
Lust (Luxúria): É um homúnculo que tem o poder de alongar suas unhas e usá-los como armas poderosas. Misteriosa e sedutora, ela também está em busca de seu objetivo e elimina friamente qualquer obstáculo que possa atrapalhá-la.Foi morta por Roy Mustang.
Gluttony (Gula): Apesar de ter uma mente infantil, é um homúnculo muito forte que tem como prioridade saciar o seu apetite. Todas as suas ações estão conectadas com a sua vontade de comer. Gluttony está sempre ao lado de Lust e é totalmente leal a ela. No mangá, foi absorvido por Pride.
Envy (Inveja): É um homúnculo frio, sarcástico, impaciente e piadista. Possui a habilidade de se transformar em diferentes animais e pessoas. No mangá, cometeu suicídio após ter sido derrotado por Roy Mustang.
Wrath (Ira): No mangá, Wrath é King Bradley, o líder do exército e da ditadura.Morreu após ser derrotado por Scar.
Greed (Ganância): Muito cobiçoso, não gosta de seguir as ordens de ninguém, preferindo trabalhar por conta própria. Seu objetivo é simplesmente ter tudo: mulheres, dinheiro, poder, servos, etc. Seu poder é o escudo máximo, uma pele de carbono. Após a morte. Um novo Greed é criado no corpo de Ling Yao.Este se sacrifica para destruir o Pai dos Homunculus.
Sloth (Preguiça): Como Wrath, Sloth são duas pessoas diferentes. No mangá, Sloth é o mais forte (fisicamente) e também o mais rápido homunculus, a ponto de não conseguir controlar a sua própria velocidade. Foi encarregado de construir o círculo de transmutação em torno de Amestris.Foi derrotado por Izumi Curtis,Olivier Armstrong,Alex Armstrong e Sig Curtis
Pride (Orgulho): No mangá, Pride é Selim Bradley, filho adotivo de King Bradley. Pride na verdade é um homunculus não-humanóide, e Selim Bradley é apenas o seu recipiente. Sua forma verdadeira pode andar apenas pela Central e pelo túnel construído por Sloth, e sua aparência é idêntica à forma original do Pai dos Homunculus. É o mais poderoso e o mais velho de todos.

Roy Mustang: O Alquimista das Chamas (Flame Alchemist) é o coronel encarregado do Quartel-General do Leste. Seu grande objetivo é subir na hierarquia do exército e, para isso, conta com a ajuda de seu amigo Maes Hughes e de seus subordinados. Também trata com frieza Edward, apesar de gostar muito do rapaz, ele se esforça para testar o pequeno Elric, para ajudar o garoto a melhorar suas habilidades.
Riza Hawkeye: É o braço direito de Mustang, daria sua vida em troca de sua proteção, é uma exímia atiradora. Sua meta é proteger o Alquimista das Chamas haja o que houver pois jura lealdade a ele.Sempre anda com três armas.
Alex Louis Armstrong: É o Alquimista de Braços Poderosos. Apesar de seu tamanho e força, é muito sentimental. Ele sempre se vangloria de seus músculos e traços de suas gerações passadas.
Maes Hughes: É o tenente-coronel encarregado do Departamento de Investigações. Sua família é a coisa mais importante de sua vida e, por isso, vive se gabando de sua linda filhinha Elisia. É grande amigo de Roy Mustang. Um dos episódios considerados mais tristes é o de sua morte. Maes Hughes foi morto por Envy disfarçado de Gracia, mulher de Hughes.
Basque Grand: É o Alquimista do Sangue de Ferro (Iron Blood Alchemist) é o General encarregado do Leste. Seu grande objetivo é possuir a pedra filosofal e criar um exército de Quimeras.
Scar: É um dos sobreviventes do povo de Ishbal e persegue os Alquimistas Federais para se vingar da tragédia que viveu. Sua arma é o seu braço direito, que tem o poder de destruir qualquer coisa que toca. Seu passado é um mistério a ser desvendado.
Jean Havoc, Heymans Breda, Vato Falman, Kain Fuery: Fazem parte da equipe comandada pelo coronel Roy Mustang. Foram encarregados no anime para seguir o general Roy mustang em suas missões e trabalham no quartel general do leste com Roy.

E precisamente acima estão os principais motivos para se gostar do anime. Os personagens e suas personalidades. Armstrong é hilário. Os irmãos Elric, Roy Mustang e Scar e os homúnculos têm uma dose de humanidade, pieguice, e grandes momentos até bem dosada. Outro ponto positivo é o tema em si: Alquimia! 




Troca equivalente (não exatamente um questão alquímica), pedra filosofal, homúnculos…quem leu um pouco a respeito percebe que a trama teve o mérito de levar o assunto ao interesse de um novo público, com muitas liberdades criativas, digamos, mas o tema está lá, e quanto as implicações de ser um mundo alternativo ao nosso com alguns dos personagens interagindo com o cenário da II grande guerra é não apenas interessante, mas muito rico em possibilidades.

Bem que eu poderia ficar sem os digamos “momentos humorísticos” tudo aquilo de gritos, exageros e outras tolices que são instrumentos até típicos da linguagem anime, mas que eu não gosto. E os desenhos também não entusiasmam em momento algum. Pena. Por outro lado tenho que aplaudir a coragem do autor por fazer algumas tramas densas, sombrias mesmo. Fato que levou a uma versão com cortes na TV aberta.


Portanto, no final das contas, temos um tema dos mais interessantes, com personagens que acabam nos conquistando e algumas belas tramas. Nada mal para os dias atuais. Vale conferir..

terça-feira

Death Note - Este anime é de morte..

Não. Eu não estava com a menor boa vontade de assistir este anime. Desconfiei do nome e da trama. São raros os animes que valham a pena. Mas, por forças de circunstâncias incoercíveis não pude evitar e coloquei-me resignado diante da TV.

Vamos aos fatos: Death Note é uma série de mangá escrita por Tsugumi Ōba e ilustrada por Takeshi Obata, e que cuja adaptação para anime foi dirigida por Tetsurō Araki. A história centra-se em Light Yagami, um estudante do ensino médio que descobre um caderno sobrenatural chamado "Death Note", no qual pode matar pessoas se os nomes forem escritos nele enquanto o portador visualizar mentalmente o rosto de alguém que quer assassinar. A partir daí Light tenta eliminar todos os criminosos e criar um mundo onde não exista o mal, mas seus planos são contrariados por L, um famoso detetive particular.A série é baseada em um one-shot que foi lançado pela Shueisha na revista Weekly Shōnen Jump, e se generalizou novamente no volume treze, "How to Read", que é um guia que contém dados sobre a franquia, incluindo o perfil de todos os personagens principais. No Brasil, a série de mangá foi publicada pela Editora JBC. O último dos doze volumes foi lançado em junho de 2008 e o especial How to Read foi lançado em agosto de 2008. O anime foi exibido no Brasil e em Portugal pela Animax local.

Claro, eu não sabia de nada disso, e não serviria a nada saber. Assim, sem esperar nada me lancei ao desconhecido, então vejamos: Tempos atrás, meu caro Alex Sunder disse na Panacéia das Entrevistas, que sua crítica é bastante visual, ou seja, se o desenho for bem feito ele vai em frente, mesmo a trama não ser estas coisas. Também gosto de desenhar, mas não havia percebido esta característica, e é verdade! Quando o desenho é bom, flui, quando é ruim, eu só continuo a leitura, ou o anime se tiver sido avisado previamente que o roteiro é muito bom. Não sei exatamente se esta característica é uma qualidade mas, ao menos, é um fato.

Então, menos mal. Em tempos de Naruto que tem um desenho...bláh! Pelo menos, os traços eram ok. Ok, mesmo, nada além. Mas, eu poderia continuar assistindo.

E eis que a trama começa. Então, o personagem principal é um vilão. Não importa o que os fãs queiram dizer. O personagem teve o poder sobre a morte de pessoas e quis matar. Matar muito. Eliminar bandidos foi apenas um recurso para ele ter uma boa desculpa que permitisse um pouco de sanidade. Mas, ele tinha prazer em matar. E prazer em matar é característica de psicopata. Portanto, hipoteticamente falando ele pode seguir com isso, até que o conceito de bandidos e mocinhos se confundisse, ou seja, ele passa a matar quem ele julgasse ser bandido, simplesmente porque gosta de matar. Porque pensa que é um tipo de deus.

Eu estava achando tudo aquilo uma tremenda catarse adolescente por parte do autor que subconscientemente ou espertamente estava dando aos adolescentes um vilão que eles podiam se identificar: Adolescente, inteligente, entediado, e com o poder de matar todo mundo, o que é o sonho secreto, instinto primário, de qualquer um nessa faixa de idade, ainda mais nos dias atuais.

Quando aquilo tudo estava prestes a se tornar tão divertido quanto um tratamento bucal de canal, felizmente surgiu “L”, e a história mudou. “L” era o misterioso superdetetive que mantinha sua identidade secreta. Em algum momento revelada em um personagem excêntrico, por isso, mesmo interessante. Começa uma verdadeira guerra de gato e rato entre “kira” (o equivalente sonoro de killer em japonês) e “L”. Não havia novidade nenhuma ali, mas precisamente foi este recalque dos confrontos de Sherlock Holmes e o Prof. Moriarty dos escritos de Conan Doyle, que foram para mim a salvação da história. Sempre fã de histórias de investigação fiquei confortável neste cenário e acompanhei com interesse este confronto. Nestes capítulos, ao menos, valeu a pena estar sentado diante da tela.

Contar mais seria estragar a história. Eu não preciso fazer isto, porque os próprios autores fizeram o trabalho quando resolveram “revolucionar” a trama e me fizeram voltar ao tratamento de canal assistindo até o final em clima de suplício.

O anime é um sucesso. Sorte dos autores, que hoje em dia, qualquer coisa faz sucesso. Tem algumas qualidades, mas peca no ínicio e no fim. A ponto de você se perguntar se valeu a pena perder tempo de sua vida, para ver aquilo. Mas, entre mortos e feridos, até que existem momentos de entretenimento. Se você estiver com preguiça de ler Conan Doyle e estiver com a sua crítica bem humorada Death Note pode ser divertido até nos piores momentos.

quinta-feira

Go, Speed Racer!



Here he comes/Here comes Speed Racer/He's a demon on wheels
He's a demon/And he's gonna be chasin' after someone

He's gainin' on you/So you better look alive/He's busy revvin' up/A powerful Mach 5
And when the odds are against him/And there's dangerous work to do
You bet your life/Speed Racer will see it through

Go Speed Racer/Go Speed Racer/Go Speed Racer, go!

Abertura brasileira de Speed Racer

He's off and flyin'/As he guns the car around the track
He's jammin' down the pedal/Like he's never comin' back
Adventure's waitin' just ahead

Go Speed Racer/Go Speed Racer/Go Speed Racer, go!

De fato, eu não posso reclamar dos desenhos que passavam na TV, em minha infância. Tive a oportunidade de assistir a desenhos clássicos dos anos 60 e 70 e se, hoje, alguns de certa forma, soam ingênuos, são com certeza, criativos e bem feitos, adequados a sua época e inovadores em relação a ela.

Devo falar agora do culpado por me tornar um apreciador de corridas de fórmula 1! Não, não foi o Senna, Piquet, ou outro por melhores que tenham sido...o culpado foi o Speed Racer!


Go Speed Racer/Go Speed Racer/Go Speed Racer, go!

Não há como ter esquecido este refrão em todas estas décadas antes do advento da internet que nos trouxe de volta todas estas séries fantásticas. Na verdade, com a internet revi quase tudo o que assisti e vivi nos anos 80, porque tantos outros que viveram o mesmo resolveram compartilhar suas lembranças e quão emocionante é perceber que a mesma vivência encantou a tantos.


O anime Speed Racer foi criado nos anos 60, por Tatsuo Yoshida sobre corridas de automóveis. Speed Racer (nome dado na adaptação Norte Americana do anime, o nome original é Go Mifune, o sobrenome Mifune é uma homenagem ao ator japonês Toshiro Mifune, protagonista do lendário filme Os Sete Samurais), é um típico personagem dos anos 1960, com inspiração nos filmes Viva Las Vegas, protagonizado por Elvis Presley e 007 Contra Goldfinger.



Com uma inesquecível canção tema a trilha sonora, que tocava ao fundo e tornando mais emocionantes as corridas em que o piloto Speed participava. Emocionantes porque sempre estavam repletas de acidentes espetaculares e "golpes sujos" dos participantes, tais como seus mais célebres rivais, a "Equipe Acrobática" e o "Carro Mamute". As corridas eram em locais inusitados, como selvas, desertos e até uma realizada dentro de um vulcão.


Eu adorava o desenho do Speed Racer, adorava as corridas, os personagens, os vilões e claro, acima de qualquer coisa adorava o MACH 5 e seus acessórios especiais que serviam para superar os obstáculos naturais e as armadilhas dos adversários. Era fantástico, para uma criança ver um carro assim, os equipamentos eram acionados pelo volante com um painel de controle com sete botões cada um com a letra inicial do dispositivo a ser acionado:


Autojack :Macaco automático.
(Era muito bacana, porque ele usava o macaco para fazer o carro pular e fazia um barulho muito divertido!)
Belt Tire :Cinta que recobre os pneus permitindo andar em terrenos irregulares. (Eu adorava esta, sempre que os pneus eram recobertos, eu vibrava!)
Cutter :Duas serras que aparecem na frente do carro e cortam qualquer obstáculo.
(Hoje, é politicamente incorreto, mas eu gostava muito de ver as árvores caindo e o Mach 5 passando triunfante!)
Defenser : Para-Brisa à prova de balas
Evening Eye: Faróis Super Brilhantes
Frogger: Equipamento para dirigir embaixo d´água (Carga de Oxigênio e Periscópio)
Gizmo Robot: Robô mensageiro em forma de pombo que dá a localização exata do Mach 5
(Esse “passarinho” eletrônico salvou a situação algumas vezes, era uma felicidade vê-lo voar!)
Homingunit: Joystick entre os assentos do carro e serve para controlar o robô

Speed Racer, era um jovem e audaz piloto de corrida de dezoito anos. Seu pai Pops, era um gênio e engenheiro que formou seu próprio time de corridas e criou o carro MACH  GO, este carro passou por várias inovações até chegar ao MACH 5 no qual o personagem vive diversas aventuras.


A equipe de Pops Racer , além do próprio, e de seu filho Speed, é formada pelo mecânico sabe-tudo Sparky sempre tentando evitar que Speed tome decisões erradas em todas as situações, é uma espécie de conselheiro. 


E ainda temos Trixie, a suposta namorada de Speed, mesmo eles nunca terem se beijado, existe um flerte constante, tem 18 anos e faz parte da equipe, pilota um helicóptero que auxilia nosso herói quando ele se mete em encrencas.

Outros personagens importantes são o Gorducho, irmão mais novo de Speed com 7 anos de idade. Vive sempre aprontado junto com Zequinha, um macaco de estimação e tem como “hobby” se esconder no porta-malas do Mach 5 e participar de quase todas as aventuras.


O último e na minha opinião melhor personagem é o CORREDOR X! Na verdade, em alguns momentos eu gostava mais dele do que de Speed.  Seu visual era melhor e sua atuação era sempre surpreendente. O mais bacana é que apesar do visual misterioso o Corredor X era um herói como Speed (Que além de enfrentar os vilões queria ser o maior piloto do mundo, claro). 

O que Speed não sabe a príncipio é que o Corredor X , na sua opinião um adversário a ser superado, é seu irmão mais velho, Rex, que fugiu de casa após sofrer um acidente durante uma corrida e discutir com seu pai, que não queria que seu filho voltasse às pistas. Tornou-se agente secreto da Interpol. Speed não sabia, mas nós sabíamos e era muito bom assistir os desenhos sabendo o que o personagem principal sequer desconfiava.


Anos atrás foi lançado nos Estados Unidos, e posteriromente também no Brasil, uma série de três edições com uma revitalização do Speed, ficou muito boa. O desenhista fazia um traço “anime ocidentalizado”, mas muito bem feito e a história foi fiel a essência do personagem, vale conferir!


Uma curiosidade que eu não sabia é que o capacete tinha o “M” , assim como o carro em função do nome original Go Mifune !!! Eu achava que era pelo nome do carro MACH 5.

Enfim, um desenho clássico, reprisado a exaustão na TV paga e que recentemente ganhou uma nova versão e também uma versão cinematográfica do qual estou procurando passar longe, quem sabe num dia em que eu esteja em casa, de férias e sem absolutamente NADA para fazer e esteja passando na sessão da tarde..

Astro B...OPS! O Menino Biônico!


Como as coisas são curiosas! Eu estava decidido a escrever sobre o Astro Boy, anime, que assisti durante os anos 80 e até hoje povoa meu imaginário. Mas, era estranho porque quando relançaram o desenho nos últimos anos eu senti uma estranheza...uma não afinidade que eu considerava fruto da maturidade ou pelos anos em que eu não assisti.
 
Ledo engano. Pesquisando algumas informações técnicas sobre o anime é que vim descobrir que eu nunca  assisti Astro Boy! Está explicado! Eu me confundi, como muitos se confundem! O desenho que fez parte da minha infância foi O MENINO BIÔNICO!
 

A confusão é justificável já que o Menino Biônico foi inspirado em Astro Boy! Eu não sabia! O projeto foi uma co-produção do estúdio de Tezuka com a Toei Animation. Pesquisando sobre o desenho finalmente revi o personagem que me ofereceu muitas aventuras repletas de dinanismo e ao mesmo tempo uma rara sensibilidade.
 
A história é a seguinte: Construído em 2015 (um futuro distante na época em que o desenho foi produzido) por um severo cientista chamado Prof. Yama (Yamanoue) a fim de proteger o Japão e o mundo contra qualquer tipo de ameaça, Jet Marte é um garoto-robô capaz de voar. Dotado de grande força, resistência, coragem, tem um espírito curioso e emotivo. Sua melhor amiga é Milly, uma andróide com um profundo senso de justiça que lhe ensina muito sobre os valores sociais e humanos. 


Agindo também como um conselheiro, temos o criador de Milly, o professor Kawashita, que auxilia na educação do poderoso e ingênuo herói. Kawashita é um feroz antagonista do militarismo de Yamanoue e os dois vivem às farpas, principalmente no tocante à educação de Marte.
 
Atendendo aos pedidos de seu pai, Marte enfrenta de criminosos comuns a supervilões que ameacem a segurança do país. Mesmo com sua força descomunal, ele é incentivado a freqüentar a escola normalmente, o que gera muitas situações divertidas, graças à sua extrema ingenuidade e impulsividade.
 
A vida do pequeno guerreiro, porém, sofre uma reviravolta quando seu pai morre em um acidente. Em seu lugar, entra um ainda mais severo e por vezes insensível diretor no instituto de ciências onde Marte vive. Antes de morrer, porém, o Professor Yama deixara pronto um irmãozinho para Marte: o travesso bebê-robô Mélki (Melch), que só sabe dizer bakaruti (sem tradução). Forte e obviamente desastrado, Mélki é uma atração à parte, engatinhando e causando estragos por onde passa.


Nos anos 80, foi na TV Record que os da minha geração acompanharam as aventuras do garoto cibernético chamado JET MARTE com a série chamada "O MENINO BIÔNICO".  Uma obra de Osamu Tezuka, o pai do moderno mangá e pioneiro dos seriados de animê para a televisão. O animê contava com todo o encantamento, drama e aventura infanto-juvenil típico dos anos 70.  Devo dizer que era uma época em que os roteiros eram levados à sério. Vejam exemplos como a Patrulha Estelar (Yamato)! E o Menino Biônico também misturava o humor e drama com aventuras muito bem escritas considerando o seu público infanto-juvenil. Até hoje, me recordo da aventura em que a cidade enfrentava um vampiro e um combate dramático  aconteceu em que o menino biônico se transforma numa cruz improvisada para com toda uma atmosfera grandiosa vencer o inimigo. A questão não é o fim em si, mas a grandiosidade com que foi retratada a cena, alimentando mitos, histórias e sabor por aventuras em cada um de nós, além de transmitir valores como o bem e o mal, honra, amizade e coragem.


Pesquisando encontrei outras histórias que não me lembrava, por exemplo: A aventura em que uma garota-robô espiã chamada Agnes aproxima-se de Marte a pedido de seu diabólico mestre. Ela, no entanto, apaixona-se pelo herói e trai seu criador, sendo destruída por ele. A cena da morte é de causar pesadelos: para libertar Marte, que estava cativo, ela caminha em chamas rumo ao controle que o libertaria. Morre puxando a alavanca que salva o herói. Tudo em câmera lenta e com um canto gregoriano ao fundo. No final do episódio, Marte olha para o céu, vê o rosto da menina e grita seu nome.
 
Eu não me lembrava, mas depois de ler sobre o episódio tudo retornou a minha mente e, de fato, esta cena final é emocionante. Na verdade, na obra de Osamu existe sempre momentos de profunda força poética e solenidade.


Em outra aventura especial, assistimos quando Marte conhece o agente ciborgue Jam Bond, que o hostiliza quando ambos agem em conjunto. Tudo porque Bond, um humano com partes mecânicas, considerava-se superior a um robô como Marte. Quando foi duramente ferido em ação e sua parte humana foi destruída, o antigo ciborgue tornou-se 100% máquina e aprendeu uma dura lição de humildade.
 
Este animê foi marcante pela força de seus roteiros. Repletos de boas histórias com humor que nos faziam felizes, com aventuras que nos deixavam vidrados, com ternura, emoção e drama que aguçavam nossa sensibilidade nos dando até hoje uma base crítica que utilizamos de diversas maneiras em nosso arcabouço criativo.
 
Quem tiver a oportunidade e encontrar por aí, vale a pena conhecer respeitando sua época e compreendendo sua importância..

Fonte de pesquisa: www.omelete.com.br

quarta-feira

O retorno triunfal da Yamato, Star Blazers, Patrulha Estelar!

Não é nenhuma novidade para quem acompanha a Panacéia Essencial, a minha devoção pelo anime "Yamato - Star Blazers - Patrulha Estelar". Mesmo os que têm contato com o seriado apenas hoje em dia percebem a seriedade e cuidado com as histórias da série. Yamato não era apenas um desenho pueril, e sim, uma saga de ficção científica bem elaborada e com elementos grandiosos sobre sacrifício e coragem.

Para mim, Yamato é eterno. No entanto, claro que o público de hoje tem dificuldade de "aceitar" a qualidade visual da época (Na verdade, revolucionária). Hoje, a qualidade dos animes, bem como das imagens no cinema atingiram outro nível.

Portanto, o desejo de ver a Star Blazers (Todos os nomes são válidos para mim e, portanto, vou usando...) singrando o espaço novamente com Derek Wildstar era um antigo sonho. Eu, de minha parte fiquei traumatizado com aquela "versão" 2250. Personagens sem graça, design da nave mais parecendo a antiga "Andrômeda"... Bem, um desastre!

Felizmente, para os velhos fãs, bem como para toda uma geração Star Blazers está de volta!

Em dezembro do ano passado, retirados todos os entraves jurídicos que impediam seu retorno, Yamato retornou renovada com as novas tecnologias visuais, mas, mantendo todas as características que a tornaram um dos maiores clássicos dos animes.

Neste novo filme, com a aproximação de um buraco negro que ameaça consumir a Terra, a raça humana não vê opção se não procurar um novo mundo para viver. Raças alienígenas resolvem que este é o momento de subjugar e destruir os humanos, e para proteger as naves de fuga contamos com o retorno de Derek Wildstar e a poderosa astronave Yamato!

Tenho assistido os trailers, e como fã(nático) severo, posso afirmar que estou satisfeito com que tenho visto. As imagens são empolgantes! As possibilidades também. Wildstar tem agora uma filha, fruto de sua união com Lola, vi o doutor e caras novas que parecem ter sido bem criadas, o potencial está todo lá! E dúvidas: Alguém mais da antiga série irá surgir? O que aconteceu com Lola? E claro, onde está o Desslock?

Ah, e de minha parte em caráter espetacular (porque normalmente prefiro ouvir a versão original) quero ver o filme dublado, claro! E tragam de volta os dubladores da série no Brasil, ou se aproximem daquelas vozes maravilhosas e marcantes da minha infância! O trabalho da dublagem no Brasil da Patrulha Estelar é um dos melhores já feitos e muitos dos profissionais que participaram demonstraram ser dos melhores dubladores do ramo no decorrer dos anos seguintes fazendo outros trabalhos marcantes.

Como antigo fã da série, eu não poderia estar mais contente com o retorno triunfal de meu anime favorito de todos os tempos. Espero que chegue logo ao Brasil, mal posso esperar para conferir o filme em detalhes e confirmar se ele é um legítimo herdeiro de seu passado glorioso, como parece!

Confiram o trailer!

E este ano promete para o universo Yamato! Também assisti o trailer dofilme live action. Bem, tenho sérias ressalvas... Mas isto é assunto de um novo post... Por enquanto só me resta desejar...

LONGA VIDA YAMATO, STAR BLAZERS, PATRULHA ESTELAR!

terça-feira

Fantomas

Fantomas, o guerreiro da justiça era, sem dúvida, um dos mais estranhos animes e “heróis” favoritos da minha infância. Seu nome original é Ogon Batto ou "Morcego Dourado", criado por Takeo Nogamatsu em 1967 . Seu seriado foi exibido pela rede Record entre os anos de 73/84. Eu não sabia nada disso, é evidente, na época. O que interessava eram as aventuras deste estranho personagem : Uma caveira que veste uma capa e leva em sua mão uma clava dourada que dispara raios e se move de acordo com sua vontade. Uma caveira que era na verdade um guerreiro bom e nobre enfrentando vilões. Além de tudo, sua origem vinha da Atlântida, tudo isto criava uma aura de mistério e fascínio. Era interessante você admirar um personagem de visual nada carismático. Mas, um poucos minutos da trama e você já está empolgado com este herói morto-vivo dourado. A história em resumo é esta: Há muito tempo atrás no misterioso continente chamado Atlântida, um sacerdote espalhou o medo em sua época adotando o nome de Doutor Morte. Os sacerdotes de Atlântida criaram Fantomas o Guerreiro da Justiça para lutar contra este vilão. Muitos milênios se passaram até que um dia o Dr Steel, um cientista renomado, acaba salvando a única sobrevivente de um naufrágio, uma garota chamada Marie que estava em uma expedição com seu pai a procura do continente perdido de Atlântida. A expedição fora atacada pelo terrível Doutor Zero que pretende, junto com seus ajudantes, dominar a humanidade. Após salvar Marie, o Dr. Still, que viaja com seu filho Terry e seu ajudante Gabi no Super Carro, tem de fugir das garras do Doutor Zero e acabam por acaso se refugiando em Atlântida. Lá encontram um caixão com a seguinte incrição: “Há cada 10.000 anos um grande mal ameaça a Terra e somente o guerreiro que está no esquife poderá vencê-lo”. Para despertá-lo era preciso derramar água em seu corpo e Marie faz isso. A partir daí renasce Fantomas o Guerreiro da Justiça, para lutar contra o mal que assola a Terra. Pois, muito bem. O Fantomas possui grande força, capacidade de voar, corpo de metal indestrutível e poderes “místicos” tais como viajar entre dimensões, controlar tempestades e criar terremotos. Sua única fraqueza é a desidratação de seu corpo o que o levaria a imobilidade total. Seu arquinimigo é o Doutor Zero que possui uma garra mecânica em uma das mãos e quatro olhos que disparam raios. Uma marca registrada de Fantomas era que seu surgimento, sempre que Marie precisava de ajuda, era sempre precedido de um pequeno morcego dourado e de sua gargalhada sobrenatural . Foram diversas histórias, adversários terríveis, um pouco de misticismo, histórias de terror e aventura. Enfim, um anime clássico e de feliz memória para muitos da minha geração.

sábado

Sawamu, o Demolidor

"Ele se julgava o Demolidor,

Ele se julgava o Demolidor,

Mas não sabia que seu mundo era pequeno,

E os insetos que vagam pelos charcos,

Tem poucas chances de chegar ao Oceano...

Ele se julgava o Demolidor,

Ele se julgava o Demolidor..."

Eu não perdia este anime. A história de Sawamu, o demolidor. Um lutador de Caratê que se chamava Tadashi Sawamu e que desdenhava de um novo estilo de luta o Chute-Boxe (Kickboxing), mas quando enfrenta o campeão de Chute-Boxe Tailandês (Muhaj Thaj) é vergonhosamente derrotado.

Resolve aderir ao Chute-Boxe para se tornar o maior lutador do mundo. Inicia um série de árduos treinamentos acompanhado de seu treinador Endo e seu empresário Noguchi. Sawamu consegue adquirir habilidade, força e mesmo revolucionar o estilo com novos golpes criados por ele como seu terrível "Salto no vácuo com Joelhada" e o "Salto no vácuo com chute lateral" ele acaba enfrentando e vencendo adversários formidáveis tais como o campeão Switton, Bokotton "O Homem de Ferro" e o terrível Ponshai Sheriakan "O Lagarto de Fogo", na verdade o conflito com Sheriakan gerou dois confrontos épicos com resultados distintos.

Este anime é baseado na vida real do lutador Tadashi Sawamura (leia-se "Sauamura"), um lutador muito famoso no Japão do final dos anos 60. A leitura do nome foi modificada na Brasil para "Savamu". A série foi produzida pela Toei Animation em 1970 e teve 26 episódios. O Sawamura real aparece em um episódio da série O Regresso de Ultraman, onde faz um rápido treino de combate com Hideki Goh. A tradução do título original, Kick no Oni é "O Demônio do Chute".

Foram incontáveis as lutas (e os hematomas conseqüentemente) que inspiraram muitas brincadeiras de infância. Bons momentos. Vida longa a Sawamu, o demolidor!

Abertura no You Tube:

http://www.youtube.com/watch?v=s1-vr0XuHoQ

Data: 1970

Episódios: 26 (coloridos)

Exibido em 1982/83 pelas Emissoras Record e Gazeta

segunda-feira

Temas de Abertura: Yamato, Star Blazers, Patrulha Estelar

Tema de Abertura: 1ª temporada.

We're off to outer space

We're leaving Mother Earth

To save the human race

Our Star Blazers

Searching for a distant star

Heading off to Iscandar

Leaving all we love behind

Who knows what danger we'll find?

We must be strong and brave

Our home we've got to save

If we don't in just one year

Mother Earth will disappear

Fighting with the Gamilons

We won't stop until we've won

Then we'll return and when we arrive

The Earth will survive

With our Star Blazers

Tema de Abertura: 2ª temporada.

We're off to outer space

We're leaving mother Earth

To save the human race

Our Star Blazers

A cry for help, a desperate plight

Makes our Star Force reunite

As we rush to meet our fate

The Comet Empire awaits

We must be strong and brave

To stop its evil ways

If Zordar's plot should work

He'll destroy the universe

We'll fight the Comet Empire

Battle through the raining fire

Filled with the hope that Earth will survive

We'll keep peace alive with

Our Star Blazers

Tema de Abertura: 3ª temporada.

We're off in outer space

Protecting Mother Earth

To save the human race

Our Star Blazers

Danger lurking everywhere

But we know we've got to dare

Evil men with evil schemes

They can't destroy all our dreams

We must be strong and brave

Our home we've got to save

We must make the fighting cease

So Mother Earth will be at peace

Through all the fire and the smoke

We will never give up hope

If we can win the Earth will survive

We'll keep peace alive

With our Star Blazers