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Panacéia dos Amigos
segunda-feira
O PROPÓSITO DA LEITURA
sexta-feira
MORTE ESPERADA
Quando alguém morre, a primeira coisa a fazer é nada. Não saia correndo e chame a enfermeira. Não atenda o telefone. Respire fundo e esteja presente na magnitude do momento.
Há uma graça em estar ao lado da cama de alguém que você ama enquanto eles fazem sua transição para fora deste mundo.
No momento em que dão seu último suspiro, há uma sacralidade incrível no espaço. O véu entre os mundos se abre.
Estamos tão despreparados e sem treinamento para lidar com a morte que às vezes surge uma espécie de reação de pânico.
"Eles estão mortos!"
Sabíamos que eles iriam morrer, então o fato de estarem mortos não é uma surpresa. Não é um problema a ser resolvido. É muito triste, mas não é motivo para pânico.
No mínimo, sua morte é motivo para respirar fundo, parar e estar realmente presente para o que está acontecendo. Se você está em casa, coloque a chaleira no fogo e faça uma xícara de chá.
Sente-se ao lado da cama e apenas esteja presente à experiência no quarto.
O que está acontecendo com você?
O que pode estar acontecendo com eles?
Que outras presenças estão aqui que podem apoiá-los em seu caminho?
Sintonize toda a beleza e magia.
Pausar dá a sua alma uma chance de se ajustar, porque não importa o quão preparados estejamos, uma morte ainda é um choque.
Se entrarmos direto no modo "fazer" e ligarmos para o 190 ou para o hospício, nunca teremos a chance de absorver a enormidade do evento.
Dê a si mesmo cinco ou 10 minutos, ou 15 minutos apenas para ser. Você nunca terá aquele tempo de volta se não o aceitar agora.
Depois disso, faça a menor coisa que puder. Ligue para a única pessoa que precisa ser chamada. Envolva todos os sistemas que precisam ser ativados, mas envolva-os no nível mínimo.
Mova-se muito, muito, muito, lentamente, porque este é um período em que é fácil para o corpo e a alma se separarem.
Nossos corpos podem galopar para frente, mas às vezes nossas almas não os alcançam.
Se você tiver a oportunidade de ficar quieto e presente, aproveite. Aceite, se aclimate e se ajuste ao que está acontecendo.
Então, quando o trem começar a andar e todas as coisas que acontecem depois de uma morte entrarem em ação, você estará melhor preparado.
Você não terá a chance de recuperar o fôlego mais tarde. Você precisa fazer isso agora.
Estar presente nos momentos após a morte é um presente incrível para você, é um presente para as pessoas com quem você está e é um presente para a pessoa que acabou de morrer.
Eles estão a apenas um fio de cabelo de distância. Eles estão apenas começando sua nova jornada no mundo sem um corpo.
Se você mantiver um espaço calmo ao redor do corpo deles, e na sala, eles são lançados de uma forma mais bonita. É um serviço para ambos os lados do véu.
quinta-feira
OS VIVOS E OS MORTOS
Naquele tempo, Cristo passou pelo campo das sepulturas, e ali encontrou um jovem ajoelhado que chorava.
Vendo esse jovem, Jesus
teve piedade de sua dor, e, aproximando-se, perguntou-lhe: Por que choras?
O jovem que chorava
voltou-se e respondeu, estendendo a mão: - Minha mãe aí está há três dias.
Jesus lhe disse: Crê em mim, meu filho, tua mãe não está aí. Colocaram aí a
última vestimenta que ela deixou; por que choras sobre esse despojo insensível?
Levanta-te e caminha; tua mãe te espera. O jovem balançou tristemente a cabeça
e disse: - Não me levantarei e não caminharei para procurar a morte; eu a esperarei,
ela virá e então, eu sei, reunir-me-ei à minha mãe.
Então o Cristo: - A morte
espera a morte, e a vida procura a vida! Não entristeças por uma dor egoísta e
estéril a alma daquela que te precedeu; não retardes sua caminhada em direção a
Deus por teu desespero e tua inércia. Porque seu amor vive ainda em teu
coração, e não o perderás se a fizeres viver dignamente em ti. Ao invés de
chorar tua mãe, ressuscita-a! Não me olhes com admiração, e não penses que
quero desmanchar tua dor! Aquela que lastimas está perto de ti; um dos véus que
separavam vossas almas caiu; resta ainda um. E separados somente por esse véu,
deveis viver um pelo outro; trabalharás para ela e ela orará por ti.
- Como trabalharei por
ela? pergunta o órfão: ela já não tem necessidade de nada, agora que está sob a
terra.
- Enganas-te, meu filho, e
confundes ainda o corpo com a vestimenta. Ela precisa mais do que nunca de
inteligência e de amor no mundo dos espíritos. Ora, és a vida de seu coração e
a preocupação de seu espírito, e ela te pede ajuda.
Para isso passarás a vida
fazendo o bem, e com isso chegarás junto dela com as mãos plenas quando Deus vos
reunir.
Para ter o direito de
repousar é preciso trabalhar. Ora, se não trabalhares para tua mãe,
atormentarás sua alma. Por isso te dizia: Levanta-te e caminha; porque a alma
de tua mãe levantar-se-á e caminhará contigo, e a ressuscitará em ti se fizeres
frutificar seu pensamento e seu amor.
Ela tem um corpo na terra,
é o teu; tens uma alma no céu, é a sua. Que esta alma e esse corpo caminhem
juntos e tua mãe reviverá. Crê, meu filho, o pensamento e o amor jamais morrem,
e aqueles que crês mortos vivem mais que tu, pensam e amam mais.
Se o pensamento da morte
te entristece e apavora, refugia-te no seio da vida; é lá que encontrarás todos
aqueles que amas. Os mortos são aqueles que não pensam e não amam; porque
trabalham pela corrupção, e a corrupção por sua vez os trabalha. Deixa, pois os
mortos chorarem sobre os mortos, e vive com os vivos! O amor é o elo das almas;
e quando é puro, esse elo é indestrutível.
Tua mãe te precede, ela
caminha para Deus; mas está ligada ainda a ti; e se adormeceres no torpor ou
num triste egoísmo, ela será forçada a te esperar e sofrerá. Mas em verdade te
digo que todo o bem que fizeres será creditado à sua alma, e se fizeres o mal,
ela sofrerá voluntariamente o castigo.
Por isso te digo: Se a
amas, vive por ela. O jovem então se levantou, e suas lágrimas cessaram de
correr, contemplava a face do Senhor com admiração, porque o rosto de Cristo
irradiava inteligência e amor, e a imortalidade resplandecia em seus olhos.
Então ele tomou o jovem pela mão e lhe disse:
- Vem.
Depois o conduziu para o
alto de uma colina que dominava a cidade inteira, e lhe disse:
- Eis o verdadeiro
cemitério. Lá embaixo, nesses palácios que magoam o horizonte, há mortos que é
preciso chorar bem mais do que aqueles que aqui estão, porque aqueles não
descansam. Eles se agitam na corrupção e disputam com os vermes seus alimentos;
assemelham-se ao homem que foi enterrado vivo. O ar do céu lhes falta ao peito,
e a terra pesa sobre eles. Eles estão acuados nas estreitas e miseráveis
instituições que fizeram, como nas tábuas de um caixão. Jovem que chorava e
pelas minhas palavras secou as lágrimas, chora agora e geme sobre os mortos que
ainda sofrem! Chora sobre aqueles que se crêem vivos e que são cadáveres
atormentados! É a eles que é preciso gritar com uma voz forte: Saí de vossos
túmulos! Oh! Quando ressoará o clarim do anjo? O anjo que deve despertar o
mundo é o anjo da inteligência; o anjo que deve salvar o mundo é o anjo do
amor. A luz será como o relâmpago que se levanta no oriente e que é visto ao
mesmo tempo no ocidente: à sua voz o corpo do cristo, que é o pão fraternal,
será revelado a todos, e em torno do corpo que deve alimentá-los as águias se
reunirão! Então o verbo humano, enfraquecido pelos interesses egoístas,
unir-se-á ao Verbo divino. E a palavra unitária, ressoando no mundo inteiro,
será o clarim do anjo. Então os vivos levantar-se-ão, os vivos que se
acreditavam mortos e que sofreram esperando a liberdade. Então tudo o que não
morreu caminhará e irá para diante do Senhor, enquanto as cinzas daqueles que
já não existem serão dispersas pelo vento. Jovem, prepara-te, e acautela-te com
a morte! Vive por aqueles que amas, ama aqueles que vivem, e não chores aqueles
que subiram um degrau amais na escada da vida; chora aqueles que estão mortos!
Tua mãe te amava, ama-te, por conseguinte ainda mais agora, que seu pensamento
e seu amor libertaram-se do peso da terra. Chora aqueles que não pensam em ti e
que não te amam. Porque em verdade te digo que a humanidade tem apenas um corpo
e uma alma, e vive em tudo onde se faz sentir trabalho e sofrimento. Ora, um
membro que já não é sensível à existência ou à dor dos outros membros, está
morto e deve logo ser suprimido.
Tendo dito essas coisas, o
Cristo desaparece aos olhos do jovem que, após ter ficado algum instante imóvel
e surpreendido com a lembrança de um sonho, retoma silenciosamente o caminho da
cidade dizendo:
- Vou procurar os vivos entre os mortos. E farei o bem a todos aqueles que sofrem, sofrendo com eles e os amando, para que a alma de minha mãe o saiba e me abençoe no céu. Porque compreendo agora que o céu não está longe de nós, e que a alma é para o corpo o que o céu material é para a terra. O céu que cerca e sustenta a terra embebe-se da imensidão, como nossa alma embriaga-se do próprio Deus. E aqueles que vivem no mesmo pensamento e no mesmo amor jamais podem ser separados.
O SÁBIO SAMURAI
Perto de Tóquio, vivia um grande samurai, já idoso, que agora se
dedicava a ensinar Zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que
ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
O OUTRO LADO DA VIDA
Um discípulo procurou seu mestre e perguntou:
- Mestre, como posso saber se existe mesmo vida após a morte?
O Mestre olhou para ele e respondeu:
- Encontre-me novamente após o sol se pôr.
O discípulo, meio contrariado, esperou algumas horas, ansioso pela resposta. Logo que o sol se pôs, o discípulo voltou à presença do mestre. Assim que o discípulo apareceu, o mestre afirmou:
- Você percebeu o que houve? O sol morreu…
O discípulo ficou sem entender nada. Julgou que se tratava de uma brincadeira do mestre.
- Como assim mestre? Perguntou o discípulo. O sol não morreu, ele apenas se pôs no horizonte.
O mestre disse:
- Exatamente. O mesmo ocorre com todos nós após a morte. Se confiássemos apenas em nossa visão física, nos pareceria que o sol deixou de existir atrás da montanha.
Mas no instante em que ele “morreu” no horizonte para nós, ele nasceu do outro lado do mundo, e se tornou visível para outras pessoas.
O mesmo princípio rege a nossa alma. Após a morte do corpo, ela parece desaparecer aos nossos olhos, mas nasce no plano espiritual. A chama do espírito não se apaga, ela apenas passa a brilhar no outro lado da vida.
sábado
AS TRÊS PENEIRAS DE SÓCRATES
Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.
- Três peneiras? Que queres dizer?
- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
- Devo confessar que não.
- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
- Útil? Na verdade, não.
- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.
quarta-feira
TRABALHO INTERIOR
Um dia, uma pessoa subiu a montanha onde se refugiava uma mulher eremita que estava meditando e perguntou-lhe:
- O que você está fazendo nessa solidão?, Ao que ela respondeu:
- Eu tenho um monte de trabalho.
- E como você pode ter tanto trabalho? Não vejo nada por aqui ...
- Tenho que treinar dois falcões e duas águias, tranquilizar dois coelhos, disciplinar uma cobra, motivar um burro e domar um leão.
- E onde estão eles que não os vejo?
- Eu os tenho dentro.
Os falcões se lançam sobre tudo que vem pela frente, bom ou ruim, tenho que treiná-los para pular em coisas boas. Eles são meus olhos.
As duas águias com suas garras machucam e destroem, eu tenho que ensiná-las a não causar danos. Eles são minhas mãos.
Os coelhos querem ir para onde querem, não para enfrentar situações difíceis, tenho que ensiná-los a ter calma mesmo que haja sofrimento, ou tropeço. Eles são meus pés.
O burro está sempre cansado, é teimoso, não quer carregar sua carga muitas vezes. É meu corpo.
O mais difícil de domar é a cobra. Embora ela esteja trancada em uma gaiola forte, ela está sempre pronta para morder e envenenar qualquer pessoa ao seu redor. Eu tenho que discipliná-la. É minha língua.
Eu também tenho um leão. Oh ... quão orgulhoso, vaidoso, ele pensa que é o rei. Eu tenho que domá-lo. É meu ego.
- Eu tenho um monte de trabalho..
O QUE É SOLIDÃO?
Solidão não é a falta de gente para, conversar, passear, namorar ou fazer sexo……isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar… isto é saudades.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe às vezes para realinhar os pensamentos……isto é equilíbrio.
Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida… isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado … isto é circunstância.
Solidão é muito mais que isto…
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
Francisco Cândido Xavier
segunda-feira
O CANDIDATO INTELECTUAL, UMA HISTÓRIA DE JESUS, O CRISTO
Conta-se que Jesus, depois de infrutíferos desentendimentos com doutores da lei, em Jerusalém, acerca dos serviços da Bom-Nova, foi procurado por um candidato ao novo Reino, que se caracterizava pela profunda capacidade intelectual.
Recebeu-o o Mestre,
cordialmente, e, em seguida às interpelações do futuro aprendiz, passou a
explicar os objetivos do empreendimento. O Evangelho seria a luz das nações e
consolidar-se-ia à custa da renúncia e do devotamento dos discípulos. Ensinaria
aos homens a retribuição do mal com o bem, o perdão infinito com a infinita
esperança. A Paternidade Celeste resplandeceria para todos. Judeus e gentios
converter-se-iam em irmãos, filhos do mesmo Pai.
O candidato inteligente,
fixando no Senhor os olhos arguciosos, indagou:
-A que escola filosófica
obedeceremos?
-A escola do céu respondeu
complacente, o Divino Amigo.
E outras perguntas choveram,
improvisadas.
-Quem nos presidirá à
organização?
-Nosso Pai Celestial.
-Em que base aceitará a
dominação política dos romanos?
-Nas do respeito e do
auxílio mútuos.
-Na hipótese de sermos
perseguidos pelo Cinéreo, em nossas atividades, como proceder?
-Desculparemos a ignorância,
quantas vezes for preciso.
-Qual o direito que
competirá aos adeptos da Revelação Nova?
-O direito de servir sem
exigências.
O rapaz arregalou os olhos
aflitos e prosseguiu indagando:
-Em que consistirá desse
modo, o salário do discípulo?
-Na alegria de praticar a
bondade.
-Estaremos arregimentados
num grande partido?
-Seremos, em todos os
lugares, uma assembléia de trabalhadores atenta à Vontade Divina.
-O programa?
-Permanecerá nos
ensinamentos novos de amor, trabalho, esperança, concórdia e perdão.
-Onde a voz imediata de
comando?
-Na consciência.
-E os cofres mantenedores do
movimento?
-Situar-se-ão em nossa
capacidade de produzir o bem.
-Com quem contaremos de
imediato?
-Acima de tudo com o Pai e,
na estrada comum, com as nossas próprias forças.
-Quem receberá a melhor
posição no ministério?
-Aquele que mais servir.
O candidato coçou a cabeça,
francamente desorientado, e continuou, finda a pausa:
-Que objetivo fundamental
será o nosso?
Respondeu Jesus, sem se
irritar:
-O mundo regenerado,
enobrecido e feliz.
-Quanto tempo gastará?
-O tempo necessário.
-De quantos companheiros
seguros dispomos para início da obra?
-Dos que puderem
compreender-nos e quiserem ajudar-nos.
-Mas não teremos recursos de
constranger os seguidores à colaboração ativa?
-No Reino Divino não há
violência.
-Quantos filósofos,
sacerdotes e políticos nos acompanharão?
-Em nosso apostolado, a
condição transitória não interessa e a qualidade permanece acima do número.
-A missão abrangerá quantos
países?
-Todas as nações.
-Fará diferença entre
senhores e escravos?
-Todos os homens são filhos
de Deus.
-Em que sítio se levanta as construções de começo? Aqui em Jerusalém?
-No coração dos aprendizes.
-Os livros de apontamento
estão prontos?
-Sim.
-Quais são?
-Nossas vidas..
O talentoso adventício
continuou a indagar, mas Jesus silenciou sorridente e calmo. Após longa série
de interrogativas sem resposta, o afoito rapaz inquiriu ansioso:
-Senhor, por que não
esclareces?
O Cristo afagou-lhe os
ombros inquietos e afirmou:
-Busca-me quando estiveres
disposto a cooperar.
E, assim dizendo, abandonou
Jerusalém na direção da Galiléia, onde procurou os pescadores rústicos e
humildes que, realmente nada sabiam da cultura grega ou do Direito Romano,
mantendo-se, contudo, perfeitamente prontos a trabalhar com alegria e servir
por amor, sem perguntar...
Fonte:
“Contos e Apólogos” pelo espírito Irmão X)