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Panacéia dos Amigos
quinta-feira
ASPECTO DA VIDA DOS RECÉM-DESENCARNADOS
quarta-feira
POR QUE NASCEMOS NAS FAMÍLIAS QUE TEMOS?
Já se perguntou por que você nasceu justamente na família que tem? A resposta é tão linda quanto profunda: não foi acaso… foi amor, foi missão, foi cura planejada!
Cada
reencarnação é como uma obra de arte celestial — cuidadosamente esculpida nos detalhes. Antes
mesmo de nascer, sua alma escolheu (ou aceitou com sabedoria) o lar perfeito
para despertar antigos aprendizados, curar feridas esquecidas, resgatar promessas
antigas... e principalmente, evoluir.
Seus
pais — com todas as luzes e sombras que carregam — foram os instrumentos certos
para te oferecer os desafios, os estímulos e os abraços que sua missão
precisava. Desde o primeiro batimento do seu coração no ventre materno, você já
absorvia as vibrações: amor, medos, alegrias, inseguranças...Tudo ressoava na
sua alma antiga, ativando memórias muito mais velhas do que esta vida.
Nada,
absolutamente nada é por acaso! Você é uma alma viajante no tempo.
Não
nasceu vazio(a)... você carrega dons, lições, sonhos e cicatrizes de muitas
vidas. Somos espíritos antigos em corpos novinhos em folha.
A
dor que você sente? Aquelas dificuldades que parecem injustas? São partes de um
plano maior... Elas moldam sua essência, lapidam sua luz e fazem florescer seu
verdadeiro eu.
Sua
família é o primeiro cenário do seu grande espetáculo! É onde reencontros
acontecem, onde antigas dívidas são pagas com amor, e onde você tem a chance de
recomeçar, perdoar e ser perdoado.
Se
hoje você sente tristeza, mágoa ou revolta… respire fundo. Não aponte para
fora: olhe para dentro. Lá mora a semente que precisa de cuidado, de luz, de
água mansa.
E
quando, mesmo em meio às tempestades da vida, você escolher sorrir com gratidão,
agir com compaixão e amar sem exigir nada em troca ... nesse momento você
começará a reescrever sua história espiritual.
Você
nasceu exatamente onde precisava nascer.
Fonte:
Facebook - Chico - Cartas de Paz e Consolação
ALERTAS DE CHICO XAVIER
Sereno, Chico falava sempre com suavidade. A ênfase, para ele, deduzo deve ficar no exemplo, no testemunho, não somente nas palavras, raras vezes é incisivo. E aí, é preciso redobrar a atenção, como nos seguintes alertas:
segunda-feira
PREPARAÇÃO PARA O EMPREGO DE FORÇAS RADIANTES
SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES
Sócrates acreditava que o verdadeiro
conhecimento começa com a admissão da ignorância. Ele dizia: "Só sei que
nada sei". Através do método socrático, que envolve diálogo e perguntas
rigorosas, ele acreditava que poderíamos nos aproximar da verdade ao desmontar
preconceitos e ideias falsas, promovendo uma compreensão mais profunda dos
conceitos.
Platão, aluno de Sócrates, acreditava que o
conhecimento verdadeiro provém do mundo das ideias, também conhecido como mundo
das formas. Em "A República", ele utilizou o famoso exemplo da
"Alegoria da Caverna" para explicar como o mundo físico é
simplesmente uma sombra do mundo real das ideias. Nesta alegoria, os
prisioneiros acorrentados em uma caverna veem apenas sombras projetadas nas
paredes, acreditando que essas sombras são a realidade. Somente ao se
libertarem e saírem da caverna, eles podem ver a verdadeira luz do sol, que
simboliza o conhecimento e a verdade, acessíveis através do raciocínio
filosófico. Platão também desenvolveu a teoria das formas, onde as ideias são
entidades abstratas que existem independentemente do mundo material e que
representam a verdadeira realidade.
Aristóteles, aluno de Platão, acreditava que o conhecimento provinha da experiência sensorial e da observação. Ele defendia a ideia de que a mente humana pode compreender o mundo ao coletar e analisar dados, baseando suas conclusões em evidências empíricas. Aristóteles também desenvolveu a metodologia científica baseada na lógica e na análise cuidadosa dos fenômenos naturais, propondo que o conhecimento pode ser adquirido de forma sistemática através da indução e dedução. Além disso, ele introduziu as quatro causas (causa material, causa formal, causa eficiente e causa final) como um meio de explicar os fenômenos naturais de maneira abrangente.
Fonte: Facebook
A PARENTELA CORPORAL E ESPIRITUAL.
Os laços do sangue não criam forçosamente os
liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede
do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é
o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o
invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento
intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação.
Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de
família e sim os da simpatia e da comunhão de ideias, os quais prendem os
Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres
nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o
fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando
juntos, ao passo que dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, conforme se
observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela
pluralidade das existências. (Cap. IV, n.º 13.)
Há, pois, duas espécies de famílias:
as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais.
Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo
dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como
a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já
na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus
discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos
laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos
céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
A hostilidade que lhe moviam seus
irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem
eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera
o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a
seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos,
do ponto de vista espiritual: “Eis aqui meus verdadeiros irmãos”. Embora na
companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira
alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe
era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o
contrário em várias outras circunstâncias.
Fonte:
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
"AQUELE QUE AMA O PAI OU A MÃE MAIS DO QUE A MIM, NÃO É DIGNO DE MIM" - JESUS, O CRISTO
Na
Terra, estamos sempre vivenciando situações passageiras.
O
grupo de trabalho material, o de trabalho espiritual, a família, os amigos,
enfim, cada experiência pela qual passamos tem um objetivo evolutivo para o
nosso espírito.
Jesus,
o Divino Mestre, falava aos homens de sua época por parábolas, pois nem todos
podiam entender as verdades espirituais. Nessa medida, Ele não conclamava os
homens a deixar de amar seus familiares, mas mostrava que o desprendimento dos
bens terrenos era, e é, fundamental para o crescimento do espírito. Assim, amar
a Jesus é amar a verdade espiritual e devotar-se à verdadeira vida. Amar a
Jesus é apreender e vivenciar seus ensinamentos de amor e caridade, despojado
de interesses próprios, visando sempre o bem comum.
Quem
são meu pai e minha mãe?
São
espíritos companheiros de jornada, que nesse momento cósmico assumiram esses
papéis. Se eu me apegar a esses papéis passageiros estarei vendo apenas parte
da verdade, estarei sendo egoísta, ao considerar minha família momentânea como
as únicas pessoas dignas do meu amor e atenção.
Somos
uma só família humana.
Jesus
é o nosso mestre, durante todo o transcurso de nossa caminhada, tanto em planos
espirituais quanto materiais. Estamos exercitando, praticando suas lições todo
o tempo, até que possamos atingir a perfeição a que Deus Nosso Pai nos
destinou.
Atendamos,
pois, com responsabilidade, ao papel que Deus nos confiou no presente núcleo
familiar, sem jamais esquecer de que, acima de tudo, nosso pai e nossa mãe, na
terra, são nossos irmãos na eternidade.
A INSÔNIA E SUAS CAUSAS ESPIRITUAIS
É cada vez mais comum ouvirmos no consultório a seguinte frase : – Doutor, me receita um remédio pra dormir! Alguns ainda exigem a prescrição de determinados remédios, pois já experimentaram todos e sabem que no caso deles, alguns funcionam melhor.
Vivemos a época das pílulas milagrosas. Compramos milagres em cápsulas, diariamente e nosso limite é o Céu. Lutero teria de encarnar novamente para lançar uma contra reforma!
Deixemos que a ciência oficial trate da insônia, mas seria interessante abordar alguns aspectos do sono do ponto de vista espiritualista.
Allan Kardec, nos diz no Livro dos Espíritos, no capítulo que versa sobre a emancipação da alma, que o espírito nunca está inativo, e aproveita as horas de sono para manter relação direta com o plano espiritual, entrando em contato com espíritos encarnados e desencarnados, e visitando lugares bons ou ruins de acordo com sua evolução, de acordo com o que permite a sua própria energia. Isso explica o motivo pelo qual podemos acordar completamente descansados e inspirados e outros dias acordamos mais cansados do que nos deitamos.
Não é incomum, durante os tratamentos no centro espírita, observarmos que algumas pessoas simplesmente não conseguem dormir porque trazem a casa repleta de espíritos desencarnados que por algum motivo querem prejudicar aquela família, pois é da lei que colhamos hoje o que semeamos ontem. Vemos também que uma das causas frequentes de insônia é o despertar da mediunidade. Durante o entorpecimento natural do sono, quando o espírito começa a se despreender do corpo físico como faz toda noite, esses médiuns novatos começam a ver o ambiente espiritual da casa. Então com medo e receio do desconhecido, recusam-se a dormir, causando problemas enormes para a economia física, e no entanto, seria muito mais fácil estudar e entender o processo mediúnico, se libertando de receios infundados, baseados em crendices.
Se imaginarmos nossa noite de sono como uma viagem a ser empreendida, facilmente compreenderemos que alguns simplemente sabotam seu próprio sono. Qualquer viagem, por menor que seja, exige um preparo mínimo. Verificamos o melhor caminho, a roupa que levamos, o dinheiro, o local onde ficaremos etc…, mas a maioria de nós não consegue nem fazer uma prece antes de dormir. Para alguns não há antídoto melhor para insônia do que iniciar uma prece ou uma leitura edificante. É fatal ! É começar e cair no sono.
Deitamos na cama, nos preparando pra dormir, repletos de problemas, trazendo uma enormidade de situações mal resolvidas, e queremos que nossa noite seja tranquila. Jesus nos diz que onde estiver nosso tesouro, aí se encontrará nosso coração. Como esperar noites tranquilas, acompanhadas pelo nosso anjo da guarda, nosso mentor espiritual, se passamos o dia de forma agitada, ansiosa, intranquila? Com certeza nosso espírito estará junto daqueles e das coisas as quais voltamos nosso sentimento.
Deixemos de ser cristãos de templos, nos preocupando com Jesus somente quando estamos na nossa casa religiosa, e com certeza teremos noites tranquilas, de sono reparador. Refletindo nisso, chegamos a conclusão que dormimos com nosso maior inimigo, nós mesmos.
Os livros de Divaldo Pereira Franco nos relatam inúmeros casos de trabalhadores do bem, encarnados, que aproveitam suas noites de sono na continuação dos trabalhos de ajuda espiritual iniciados durante o dia. Quantos benefícios não colhem esses trabalhadores, aproveitando cada minuto para sua evolução. Cada um encontra o que busca. O que passa o dia acumulando raiva, desentendimentos e stress, com certeza terá uma noite bem diferente daquele que tenta viver em paz consigo mesmo, exercendo sua religiosidade de forma segura.
Fonte: Medicina e Espiritualidade
quinta-feira
COMPULSÃO ALIMENTAR NA VISÃO ESPÍRITA
A alimentação está associada, no psiquismo humano, a todo um conjunto de fatores emocionais que vão além da simples manutenção da vida orgânica. Ao sermos alimentados, nos primeiros anos de nossa existência física, somos também acalentados, em uma permuta de afeto do bebê com aqueles que se caracterizam como seus cuidadores.
Considerando, por sua vez, a compulsão como um ato direcionado por um impulso, que procura descarregar uma ansiedade inconsciente, podemos entender a compulsão alimentar como uma tentativa de solucionar um conflito interno.
Diante de algo que nos incomoda – seja a necessidade de afeto, seja a não aceitação do corpo ou de alguma circunstância vivida ou a não aceitação das próprias dificuldades emocionais por exemplo – através da compulsão alimentar fugimos, procurando algo que nos proporcione prazer momentâneo e postergando o encontro conosco mesmos.
Claro que a partir de uma perspectiva de psicologia espírita, não podemos esquecer o intercâmbio constante com o mundo espiritual, de modo que, afinados conosco, desencarnados ainda muito ligados ao plano material, desejosos das sensações físicas, estimulam tais comportamentos dos quais pensam se beneficiar, assimilando as sensações dos encarnados.
André Luiz (nos livros “Nosso Lar” e “Missionários da Luz”, psicografados por Chico Xavier) exemplificou bem este fato ao mostrar que muitos desencarnados se compraziam “absorvendo gostosamente as emanações dos pratos fumegantes” de modo que sem a vigilância necessária deixamos à mesa “margem vastíssima à leviandade e à perturbação”.
O nobre mentor, contando sobre os primeiros anos que se seguiram à sua desencarnação, diz que fora chamado de suicida no plano espiritual. Amargurado e sem entender, somente depois de certo tempo pode compreender que havia “desperdiçado patrimônios preciosos da experiência física” porque “todo o aparelho gástrico foi destruído à custa de excessos de alimentação e bebidas alcoólicas, aparentemente sem importância”.
Por isso urge nos vigiarmos com relação a todos os excessos a que nos permitimos. Além das terapias convencionais e espirituais, a autoanálise é sempre de grande auxílio:
1º - procurando identificar os momentos de ansiedade que levam a buscar alimento em dose excessiva ou fora dos horários de alimentação.
2º - tendo identificado, procurando dar-se conta (tornar-se consciente) no próprio momento em que isto ocorre.
3º - tendo percebido no momento, procurando evitar o ato.
E é importante termos muita paciência conosco mesmos, pois toda mudança psíquica se dá gradativamente. Se conseguirmos identificar o conflito de que fugimos, tendo-o por etapa do nosso processo evolutivo (e não como “algo horrível, doentio e proibido”) nos colocamos na posição responsável daquele que luta para superar as próprias dificuldades.
Fonte : Psicologia espírita.
PITÁGORAS
O
contexto da Filosofia pré-socrática é o de tentativa de descoberta daquilo que
compõe e origina o universo, que na Grécia Antiga era chamado de cosmologia.
Desde os jônicos, passando pelos pitagóricos e chegando nos eleatas e
pluralistas, o que se queria na época era apontar qual a origem provável de
todo o Universo, já que as cosmogonias mitológicas não eram suficientes para
explicar a origem.
Pitágoras,
ao tentar apontar uma origem cosmológica, enxerga no Universo uma organização
ou codificação numérica essencial. Desse modo, ele atribuiu ao algarismo 1 (que
representa a ideia de unidade e de ponto de partida) todo o começo do Universo.
Para Pitágoras e seus seguidores, havia uma relação intrínseca entre a Música,
a Matemática, a organização cosmológica e a composição das almas das pessoas
(sua seita acreditava na transmigração de corpos pelas almas, ou reencarnação),
pois todos esses elementos naturais ERAM na visão pitagórica, regidos por
ordens numéricas.
Seita Pitagórica
Os
pitagóricos acreditavam na reencarnação da alma ou a transmigração de corpos. A
doutrina da seita era baseada numa purificação da alma por meio da vida
corpórea, pois essa era a finalidade da vida material, até que a alma atingisse
um estado de purificação total e alcance da vida eterna.
Essa
purificação somente seria alcançada por meio do acesso ao conhecimento e à
sabedoria. Aristóteles afirmou que Pitágoras foi o criador da palavra filósofo
(amante da sabedoria), o que atesta a sua defesa de uma busca pela sabedoria como
modo de evoluir.
Pitágoras e a música
Assim
como todos os elementos naturais, a música era, na visão pitagórica, uma
relação numérica. Essa ideia está bem fundamentada e sustenta-se até hoje, pois
as relações entre tons, semitons e outros elementos musicais são medidos e
classificados por números.
Pitágoras
revolucionou a música antiga ao descobrir uma nova escala de tons, diferente da
escala que era utilizada até então, e na criação de um instrumento musical, o
monocordo. O seu instrumento aplicava a noção pitagórica de divisão da corda em
espaços exatos para se ter tons diferentes, atravessando a escala musical e
chegando às oitavas mais ou menos agudas. Essa descoberta pitagórica permitiu a
criação dos instrumentos de cordas modernos, como o violão e o piano.
Hipaso de Metaponto
O
caso de Hipaso permanece um mistério não resolvido até os nossos dias. O
pensador era um dos seguidores da seita pitagórica. Em seus estudos de
Matemática, o místico descobriu uma nova relação numérica por meio do estudo de
Geometria. Tratava-se dos números irracionais. Acontece que a teoria dos
números irracionais chocava com a teoria cosmológica pitagórica.
Algumas
fontes dizem que os pitagóricos expulsaram Hipaso e fizeram um enterro
simbólico dele, que teria vagado por um tempo e cometido suicídio como autopunição.
Outras fontes dizem que Hipaso foi executado pelos pitagóricos. Não se sabe ao
certo até que ponto as teorias estão corretas e qual é o grau de envolvimento
de Pitágoras com o caso de Hipaso.
Pensadores influenciados por Pitágoras
A
filosofia pitagórica influenciou vários outros filósofos, matemáticos e
cientistas posteriores a ele. Somente na Grécia, vimos em Platão e Aristóteles
ecos da filosofia pitagórica. Para Platão, a transmigração da alma
(reencarnação) realmente acontecia e a busca pelo conhecimento racional
superior era uma maneira de aproximar-se da alma e dos elementos divinos.
Aristóteles
remonta a Pitágoras para buscar elementos que corroborem a sua filosofia,
essencialmente as ideias matemáticas de codificação universal. Outros pensadores,
como Galileu, Giordano Bruno, Isaac Newton, Leibniz e Kepler foram, de algum
modo, influenciados por Pitágoras.
Por Francisco Porfírio
Professor de Filosofia"