Panacéia dos Amigos

segunda-feira

Bandas - Origem dos nomes /2º parte

Byrds - Antes de mudar de nome, eles se chamavam the Beefeaters e Jet Set. Segundo o baterista Michael Clarke: "Todas as bandas que estavam no topo tinham em suas iniciais a letra B, como Beach Boys e Beatles. Nós escolhemos The Birds, com Y".

Carpenters - É o sobrenome dos irmãos Richard Carpenter e Karen Carpenter.

Cocteau Twins - Tirado de uma canção dos Simple Minds sobre gêmeas que falam uma língua que elas próprios criaram.

Cranberries - O nome original era Cranberry Saw Us, mutação de Cranberry Sauce (molho da fruta cranberry). Quando Dolores O'Riordan se juntou ao grupo ela sugeriu encurtar para The Cranberries.

Cream - O nome foi sugerido por Eric Clapton que costumava afirmar sobre a banda: "we are the cream" (nós somos a nata).

Creedence Clearwater Revival - Segundo o baterista Doug Clifford: "Nós tínhamos o nome de Golliwogs, um nome que havia sido imposto por nosso empresário. Nós conhecíamos um cara chamado Credence Newball e nós gostamos do nome, mas chegamos a conclusão de que se nós usássemos o nome dele, ele iria nos processar. Então, não funcionou. Mas nós gostamos da idéia de "credence" (crença), por significar verdade e justiça, algo que nós como idealistas na época, nos identificávamos muito. A gente acrescentou a letra E no Credence para ficar totalmente diferente. "Clearwater" veio de um comercial da cerveja Olympia, que mostrava uma imagem de ventos indo e vindo, algo que possuía uma certa compatibilidade com o nosso ideal de "rumos abertos". "Revival" era o renascimento de nós mesmos, nós não faríamos mais o que nosso empresário mandasse, ou coisas que não gostaríamos de fazer".

Cure - Originalmente, The Easy Cure (A Cura Fácil).

David Bowie - Bowie é um tipo de canivete. Seu nome verdadeiro é David Jones. Ele mudou o nome em 1966 para não ser confundido com Davy Jones dos Monkees.

Dead Can Dance - Inpirado no conceito de se fazer "animado do inanimado", assim como fazendo música viva da madeira morta dos instrumentos.

Deep Purple - A avó do Ritchie Blackmore gostava da música "Deep Purple" de Bing Crosby.

Dire Straits - A tradução literal é "terrível restrição", uma alusão à sua situação financeira antes do primeiro contrato.

Dire Straits - O termo "Dire Strait" é uma gíria chula, parte do vocabulário dos ingleses humildes, pobres e sempre desempregados. "I'm dire strait!" quer dizer "estou completamente duro, sem dinheiro e sem possibilidades".

Doors - Jim Morrison quando cursava a faculdade de cinema da UCLA resolveu fazer um duo musical com Dennis Jakob, que mais tarde trabalharia com Francis Ford Coppola (que por sua vez era colega de turma de Morrison), chamado "The Doors: Open and Closed (As Portas: Abertas e Fechadas)", inspirado em versos de William Blake. A citação em questão segue assim: "If the doors of perception were cleansed, everything would appear to man as it truly is, infinite.", "There are things that are know and things that are unknow; in between are doors." ("Se as portas da percepção forem limpas, as coisas irão surgir como realmente são, infinitas", "Entre as coisas conhecidas e as coisas desconhecidas existem as portas"). Uma possível fonte pode ser também o livro "As Portas da Percepção ou O Céu e o Inferno", de autoria de Adoulx Huxley (autor do famoso "Admirável Mundo Novo"), onde ele relata suas experiências com a mescalina (tal substância, semelhante ao peiote e ao LSD, produz um efeito alucinógeno tão forte que as reações da pessoa oscilam rapidamente entre paz ou terror espiritual, daí o sub-título "Céu e Inferno). Este livro era muito lido e comentado nos anos 60 e certamente influenciou Morrisson na escolha do nome: The Doors. Mais tarde quando Jim conheceu Ray Manzarek sugeriu o nome The Doors (As Portas).

Fonte: Sites da Internet

sexta-feira

Bandas - Origem dos nomes

10000 Maniacs - Inspirado no filme de terror "2000 Maniacs".

AC/DC - A irmã de Angus e Malcolm Young, Margaret, criou o nome. Aparentemente ela achou a sigla em um aspirador de pó, e achou que casava bem com a banda, visto que tinha a ver com eletricidade (AC/DC é um indicativo de corrente contínua e alternada). Depois descobriram que era também uma gíria que designava bissexuais mas já era tarde. São infundadas as versões de que o nome seria uma sigla para Anti-Christ/Dead-Christ (anticristo, cristo morto).

Aerosmith - O nome Aerosmith não significa absolutamente nada. Foi proposto por Joey Kramer e segundo Steven Tyler foi o único nome entre vários propostos que ninguém odiou.

Air Supply - Graham Russell sonhou que viu um letreiro luminoso de um teatro com esse nome cerca de cinco anos antes de a banda assinar seu primeiro contrato.

B. B. King - Abreviatura para "Blues Boy King".

B52 - Nome de um penteado em formato de torre que por sua vez recebia o mesmo nome de um avião de bombardeio.

Bangles - Bangles é um ornamento para ser usado em braceletes ou tornozeleiras. Eles queriam se chamar de The Bang porem já existia uma banda com esse nome. Antes ainda se chamaram Supersonic Bangs, nome tirado de um um estilo de cabelo da década de 60.

Beatles - Inicialmente em 1956, eles se chamavam the Quarrymen, tirado do nome da escola em que estudavam, the Quarrybank High School. Com esse nome, a banda formou seu núcleo com John, Paul e George. Até 1959, os três já haviam saído desta escola, portanto era uma questão de tempo até mudarem o nome da banda. Experimentaram vários nomes sem muita convicção como Johnny & the Moondogs mas só no final do ano resolvem pensar seriamente no assunto. O quarteto de Liverpool adorava Buddy Holly & the Crickets. O nome Cricket tem duplo sentido na Inglaterra. Lennon começou então a buscar outros insetos que pudessem ter um duplo sentido. Ele acabou chegando em beetles (besouros) escrito Beatles para fazer um trocadilho com beat music. Assim nasce the Beatles em final de 1959. Muito pouco tempo depois, o amigo Cas Jones do grupo Cas & the Casanovas achou o nome ruim pois a mentalidade da época era de que bandas precisam ter um nome grande e sugeriu, "Porque vocês não se chamam Long John Silver & the Beatles?", uma alusão ao Long John Silver, o astuto pirata, personagem do livro A Ilha Do Tesouro. Inseguros, no dia de uma importante audição para uma futura excursão a Escócia, eles se apresentaram como the Silver Beatles e seus nomes artísticos se tonaram John Silver, Paul Ramon (donde os Ramones tiraram o seu nome), Carl Harrison (homenagem a Carl Perkins) e Stu de Stijl (homenagem a Nicolas de Stijl, pintor expressionista). Na bateria, no dia da audição, John Hutch e para a excursão Thomas Moore. Depois dessa excursão voltam a ser simplesmente the Beatles e nunca mais mudam.

Bee Gees - Como em BG's, ou seja, Brother's Gibb. Curiosamente duas pessoas que ajudaram o então quinteto australiano se chamam Bill Goode e Bill Gates (um DJ local).

Belle & Sebastian - Nome de programa infantil da televisão francesa. A banda vem de Glasgow, Escócia.

Blur - A banda na verdade se chamava SEYMOUR porem uma das condições em seu primeiro contrato era de se mudar o nome para um contido em uma lista oferecida pela gravadora. Blur foi escolhido como a melhor opção.

Bob Dylan - Seu nome verdadeiro é Robert Zimmerman. Achando o nome excessivamente étnico e sendo grande admirador do poeta Dylan Thomas, ele mudou para Bob Dylan.

quinta-feira

Shakespeare, a obra mágica

Origem do Nome Shakespeare

Sheikh e Pyr seriam as palavras que dariam origem ao nome Shakespeare, dando-nos a entender que este grande mestre da Arte Dramática teria uma origem muito mais misteriosa do que imaginamos... Será que Shakespeare estudou as encarnações sucessivas dos diversos personagens de seus dramas ou ele se inspirou nos contos e fábulas orientais para criar seus personagens? Vejamos por exemplo a história dramática de Romeu e Julieta foi inspirada na história persa de Laila e Majnun. Tema de canções, sonetos e odes de amor dos beduínos, a lenda de Laila e Majnun foi originalmente registrada em versos pelo poeta persa Nizami, no século 12. Narrando a saga de dois jovens e um amor proibido, canta a leveza de um coração apaixonado, a vibração contagiante do afeto mútuo, as aflições da separação, os tormentos da dúvida e do ciúme, a amargura do amor traído e, não menos intensa, a dor da perda.

Elementos Míticos

A tradição greco-romana era a maior influência cultural durante o Renascimento europeu. Não é estranho, portanto, que encontremos em Shakespeare, diversos temas e personagens claramente inspirados na mitologia. Cupido, o deus do amor, é citado em O Sonho de Uma Noite de Verão. Em A Tempestade, encontramos Ísis, a mensageira dos deuses, Ceres, deusa da fertilidade, e Juno, deusa do casamento. Puck, embora seja descrito como um gnomo, tem a aparência física de um sátiro, com pequenos chifres e pés de cabra. Em Macbeth, há uma fantástica aparição de Hécate, deusa da lua e rainha das Bruxas.

A utilização de elementos místicos, sobrenaturais e religiosos é apenas um dos muitos recursos utilizados por Shakespeare para despertar nossas fantasias e emoções. Porém, é interessante perceber como, num mundo dessacralizado como o que hoje vivemos, estes temas permanecem vivos e interessantes. Talvez seja um indício de que, sob a nossa armadura racionalista e agnóstica, permaneça o encantamento da fé, do mistério e da fantasia. Palavras que, felizmente, permanecem intrinsecamente relacionadas ao grande encanto do teatro.

Fontes: Sites da Internet

quarta-feira

Ghandi e a não-violência

“ ‘A não-violência não consiste em renunciar a toda luta real contra o mal. A não-violência, tal como eu a concebo, é, ao contrário, uma luta contra o mal mais ativo e mais real que a da Lei de Talião, cuja natureza própria é desenvolver, com efeito, a perversidade. Considero que lutar contra o que é imoral pressupõe uma oposição mental e, conseqüentemente, moral. Busco neutralizar completamente a espada do tirano, não a trocando por um aço melhor, mas iludindo sua expectativa de encontrar em mim uma resistência física. Ele encontrará em mim uma resistência de alma que escapará à sua força. Tal resistência o deslumbrará e o obrigará a inclinar-se. E o fato de inclinar-se não humilhará o agressor, mas o enaltecerá. Podemos dizer que isto seria um estado ideal. E o é’!

‘A não-violência nunca deve ser usada como um escudo para a covardia. É uma arma para os bravos’.

‘Constatei que a vida persiste mesmo em meio à destruição e que deve, conseqüentemente, existir uma lei mais alta que a da destruição. Será unicamente através de uma tal lei que a sociedade organizada poderá ser compreendida e que a vida valerá a pena ser vivida. Ora, se tal é a lei da vida, devemos aplicá-la em nossa existência diária. Onde houver conflito, onde houver oposição, triunfe através do amor. Através de tal método rudimentar coloco em minha vida esta lei. Isto não significa que todos os meus problemas encontrem solução. Mas constatei que esta lei do amor se mostra tão eficaz que jamais tive em mim a lei da destruição’.

‘Mas creio que a não-violência é infinitamente superior à violência, o perdão é mais nobre que a punição. O perdão enobrece um soldado. Mas a abstenção só é perdão quando há o poder para punir; não tem sentido quando pretende proceder de uma criatura desamparada. Um camundongo dificilmente perdoa um gato que o dilacera. Compreendo os sentimentos daqueles que clamam pela punição condigna do General Dyer e outros iguais. Haveriam de esquartejá-lo, se pudessem. Mas não creio que a Índia seja desamparada. Não me considero uma criatura desamparada. Apenas quero usar a força da Índia e a minha própria para um propósito melhor.. ’”

terça-feira

Própolis, um antibiótico natural

Considerada como um dos antibióticos mais potentes da natureza, a própolis protege o seu sistema imunitário como um escudo natural.

Pro – antes, e Polis – cidade. O termo própolis tem origem na Grécia antiga, onde significava “defesa da cidade”. A cidade, neste caso, será a colméia onde vivem as abelhas. A própolis desempenha um papel importantíssimo na defesa da colméia contra a invasão e proliferação de microorganismos (fungos, bactérias, vírus). Poderá dizer-se que a própolis funciona como que um “sistema imunitário” da colméia.

Esta capacidade desinfetante e protetora da própolis despertou um interesse, no homem, relativo à sua utilização. Os gregos reconheceram-lhe propriedades curativas e cicatrizantes, e utilizavam-na em feridas e determinadas doenças. Hipócrates, o pai da medicina moderna, prescrevia a própolis para tratar ferimentos e úlceras, quer a nível externo como interno. Os egípcios, que sempre consideraram a abelha como um animal sagrado, símbolo de coragem e o valor, também usaram a própolis para tratar inúmeras doenças. A própria mitologia romana refere esta substância.

O que é a própolis?

A composição da própolis engloba 50% de resina recolhida das árvores e plantas, 30% de ceras, 10% de óleos essenciais e 5% de pólen. Além destes ingredientes, a própolis possui ainda uma enorme variedade de aminoácidos, vitaminas, minerais e bioflavonóides, sendo estes últimos apontados como um dos ingredientes mais ativos no processo de regeneração.

Antibiótico natural sem efeitos secundários é assim que muitas vezes a própolis é designada. Investigações recentes do Instituto Nacional do Coração e do Pulmão de Londres demonstraram que a própolis tem a capacidade de destruir algumas bactérias que se revelaram resistentes a alguns dos antibióticos modernos sintéticos.

Nos últimos 20 anos inúmeros estudos e pesquisas científicas têm sido conduzidos a propósito da substância, não só na America como também na Europa, onde o uso desta substância é muito comum.

É cientificamente comprovada suas propriedades anti-bacterianas, anti-inflamatórias, anestésicas, anti-fugicidas e anti-bióticas.

Entre outras aplicações, a própolis tem sido usada em problemas circulatórios. Os chineses crêem que esta substância pode ser muito benéfica em situações de hipertensão, arteriosclerose e doenças coronárias. Nos problemas gastrointestinais, cientistas e médicos russos demonstraram que a própolis pode ajudar a prevenir úlceras e abscessos, assim como acelerar o processo de cicatrização de algumas doenças do foro gástrico. A própolis é também muito usada em problemas de pele. Algumas investigações americanas, polacas e russas demonstraram que a acne, alergias, herpes e outros problemas dermatológicos respondem bem à terapia com própolis. Além destas aplicações, à própolis é ainda atribuída a capacidade de ajudar a aliviar alguns problemas femininos, como sejam períodos menstruais dolorosos assim como infecções vaginais.

Fonte de pesquisa: http://performance.clix.pt/html/fitoterapia_desc.asp?id=265

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segunda-feira

Príncipios da Teosofia..

SABEDORIA ANTIGA – profundo e vasto conhecimento sobre nós próprios, nosso propósito na vida, a natureza, o universo, os mais altos princípios divinos e a longa pré-história do homem nesta terra. A Teosofia é a porção do conhecimento antigo trazido a nós por H.P. Blavatsky no fim do século XIX, como foi a ela ensinado pelos seus Instrutores no Tibet.

Alguns de seus princípios são:

* Tudo no universo origina-se de uma fonte ilimitada, eterna, incognoscível. Depois de um período de existência manifestada, o universo retorna a essa fonte.

* O universo em si é um todo orgânico, vivo, inteligente, consciente e divino.

* As leis da natureza são o resultado de forças inteligentes.

* A lei do carma preside todo o universo. Ela opera em todos os níveis, assegurando justiça, harmonia e equilíbrio.

* Nós reencarnamos em vidas sucessivas. Quando chegamos ao nível humano, não retrocedemos às formas animais.

* A lei do carma age sobre nossas vidas sucessivas para garantir a justiça. (Não podemos nos livrar dessa lei). Nós somos a causa de cada alegria e dor de nossa própria vida.

* Uma lei de ciclos fornece uma estrutura fundamental em todos os níveis. Dois exemplos são: nosso padrão de reencarnação e as contínuas "vidas" do universo quando ele aparece e, então, retorna à sua origem.

* A analogia e a correspondência fornecem uma estrutura fundamental ao universo. Esta é uma afirmação ampla do axioma: "Assim em cima, como embaixo".

* A evolução se aplica, em grande escala, a toda a vida.

* A alma é envolvida neste mundo de matéria. Ela tem experiências e aprende. A alma, então, empreende seu caminho de volta, numa longa peregrinação à sua fonte primal. Isto também segue um padrão cíclico.

* Esta evolução ganha experiência, autoconsciência e uma perfeição sempre crescente. A evolução ocorre nos planos físico, mental e espiritual.

*A "sobrevivência do mais forte" junto com a acumulação gradual de pequenas mudanças vantajosas não explicam a "origem das espécies". A origem das espécies deve-se a um plano inteligente.

*A humanidade passou por uma evolução significativa em longos períodos nos continentes (não ilhas) da Atlântida e da Lemúria.

*Há uma constituição setenária do homem, desde o plano físico até o puramente espiritual.

* Os pensamentos são objetos tangíveis nos planos mais altos. Cada pensamento e ação exerce um efeito sobre nós e nosso entorno e tem conseqüência cármica.

* Os três planos mais altos dessa constituição formam o "Eu Superior" e é este que reencarna de vida em vida e acumula experiência, lições e virtudes. Os planos mais baixos formam o "eu inferior" e são o veículo usado pelo eu superior enquanto este vive neste nível ativo e de testes da vida encarnada.

* No momento da morte, temos uma revisão da nossa vida passada – enquanto nos despimos desta moldura física. Após um curto período, que varia muito entre os indivíduos, jogamos fora os outros aspectos inferiores de nossa constituição e o eu reencarnante começa um longo período de descanso merecido, cheio de misericórdia, antes do próximo nascimento.

* Freqüentemente, durante esta vida, nossa natureza espiritual é obscurecida por nossa vida diária autocentrada, quando alimentamos nossas necessidades e desejos imediatos. Mas o eu espiritual está sempre lá para nos guiar se o buscarmos com nosso forte e honesto desejo.

* A Fraternidade é um fato na natureza. Somos UM no mais alto componente espiritual de nossa natureza. Somos centelhas da chama única. Somos os dedos da mão única. Somos UM em outros níveis também.

* As religiões do mundo são ramos da árvore cujo tronco é a religião sabedoria antiga que foi, uma vez, universal. As religiões são os afluentes de um único grande rio. (Mas elas imitam umas às outras para tornar os detalhes reais ainda mais complexos).

* A mitologia sempre transmitiu alguns desses conhecimentos em forma simbólica.

* Periodicamente, grandes instrutores surgem dentre nós para nos ajudar neste caminho evolucionário. Eles podem criar um outro ramo na árvore..

quinta-feira

Rumo ao Novo Mundo por Pietro Ubaldi

A luta moderna se trava entre o tipo biológico hoje em maioria e a lei de evolução. O primeiro parece que pretende fazer tudo quanto possa para impedir a realização desse novo mundo; a segunda tudo põe em condições de torná-lo realidade. Trata-se de dois sistemas opostos; um ilusório e falaz; o outro, lógico e seguro.

Com o método atualmente em voga, somos obrigados a reconhecer que o homem, apesar das conquistas e vitórias, não alcançou a felicidade e se agita como presa de insatisfação contínua.

E como acima dissemos em relação ao indivíduo, também a coletividade não procura dentro de si mesma, mas fora, as causas de seus males. As causas, porém, residem no método. É fácil entrar no mundo novo; as portas acham-se abertas de par em par. Mas o homem não quer entrar. A posição em que se encontra o impede.

A Lei, sábia e boa, desejaria exatamente o contrário, quer dizer, o bem; mas a Lei respeita a vontade humana. O homem prefere viver em estado de tensão, de recíproca desconfiança e, por isso, de contração, a viver em estado de calma, de confiança e, em conseqüência, de expansão.

Os bens da terra bastam demais para todos. A psicologia da insaciabilidade, generalizando-se, em plena abundância nos torna miseráveis. A avidez de lucro subtrai dos bens a função de instrumento útil à vida, transformando-os em instrumento de especulação, acumulando-os apenas para que apodreçam, sacrificando a vida à potência econômica. Assim se determinam as desproporções que justificam a revolta das classes pobres contra as dos capitalistas, impedindo-as de gozar dos bens acumulados.

O efeito atinge de novo a causa; não podemos gozar o que não é fruto da justiça, mas do abuso; toda posição de desequilíbrio se destina à queda. Para que serve empregar meios ilícitos e usurpar, se mais tarde a Lei nos constrange ao pagamento? E, de fato, não faz o homem outra coisa senão pagar.

O método atual de busca da felicidade representa verdadeira falência. Não se deve culpar a Lei, mas o sistema escolhido pelo homem.