Panacéia dos Amigos

terça-feira

TEMÍSTOCLEIA, MESTRA DE PITÁGORAS

 



Temistocleia (séc. VI a. c.), foi a matemática quem ensinou Pitágoras, a Geometria e a Aritmética, mas também ensinou os Princípios da Ética.

Mulher... Sacerdotisa... Filósofa... Matemática... Temostocleia ensinou a quem queria aprender, com sua didática e pedagogia extremamente eficiente, o que a faz Mestra dos Mestres.

E na terra dos antepassados gregos tinham muitos que queriam, aprender! E foram muitos os que aprenderam com Temistocleia ... iniciaram no conhecimento e, por sua vez, iniciaram a próxima geração.

Temistocleia era  também uma Sacerdotisa Délfica. Mencionada por Diogenis Laertios, um estudioso e escritor.

Os templos dos deuses gregos com sacerdotes e sacerdotisa não funcionavam exclusivamente como centros religiosos. Um dos mais famosos e conhecidos em todo o mundo antigo, o Santuário do Deus Apolo em Delfos, onde os gregos antigos julgavam ser o centro da Terra, o umbigo do mundo, também serviu como uma Universidade.

As ordens dos sábios gregos, esculpidas nas colunas do templo, foram destinadas a cultivar alta moralidade em seus numerosos visitantes.

E o topo e misterioso Delphic "E" até hoje é interpretado por muitos como uma forma de receber o visitante de Apolo, que significa "eu sou" mas também "Você é" um vínculo inquebrável entre deuses ancestrais e humanos.

Pitágoras, um homem sábio com ética rara, foi ensinado por quase a totalidade dos seus princípios morais por Temistocleia. A Mestra ainda ensinava aos visitantes de Delfos que tinham a vontade relevante.

Temistocleia era uma matemática e ensinou a Pitágoras os princípios da Geometria e Aritmética Puras e Aplicadas. Pitágoras admirava muito o seu conhecimento e sabedoria.

De acordo com Aristóxenes,l filósofo grego do séc. IV a. c., sua admiração e respeito por esta mulher foi a razão pela qual ele, mais tarde, aceitou mulheres em sua escola, não só como estudantes, mas também como professores, entre os quais estavam sua esposa e filhas.



segunda-feira

PREPARAÇÃO PARA O EMPREGO DE FORÇAS RADIANTES

 



    O passista ou candidato ao emprego de forças radiantes em favor dos enfermos deve procurar equilibrar o campo das emoções. As energias construtivas não podem ser fornecidas se houver sistemático desperdício das forças vitais. (Missionários da luz, pag. 323) Não pode haver doação, por exemplo, com sistema nervoso esgotado, em frangalhos. E de que maneira pode-se esgotá-lo? Aquele que cultiva mágoa excessiva, paixão desvairada, inquietação permanente, não transmite, nem faz circular, as energias radiantes, porque seu próprio sistema nervoso está comprometido, desgastado.
    Vemos, assim, que o doador tem uma excelente oportunidade de auto-aprimoramento. Ele sabe que a suas crises de cólera e revolta, maledicência e leviandade, desespero e intemperança são verdadeiras tempestades magnéticas sobre o seus próprios envoltórios, o perispírito e o corpo físico, por isso procura evitá-las ao máximo, para não se desgastar.
    Do mesmo modo, quando estão em curso moléstias do sangue ou degenerativas, como a anemia e o câncer, não é recomendável a doação fluídica, porque o próprio médium está necessitado de repor suas energias desgastadas. É preciso lembrar o que já vimos: o duplo etérico circula no sangue e o fluido magnético está diretamente implicado no sistema de defesa do corpo físico.
    O excesso de alimentação também constitui impeditivo ao desenvolvimento da capacidade de doação fluídica, porque a pessoa passa a produzir odores fétidos, detectados, espiritualmente, pelos poros, bem como das saídas dos pulmões e do estômago, prejudicando a circulação das faculdades radiantes.
    Do mesmo modo, o fumo, o álcool e outras substâncias tóxicas operam distúrbios nos centros nervosos, modificando certas funções psíquicas e anulando os melhores esforços na transmissão de elementos regeneradores e salutares. São notórios e bastante divulgados os malefícios do cigarro. Sabemos que a resistência orgânica decresce muito com o hábito de fumar, favorecendo o aparecimento de doenças, muitas vezes fatais, e que poderiam ser claramente evitáveis.
    Sobre os malefícios do tabaco e das drogas, recomendamos a leitura do livro Lições de Sabedoria cap. 13 que contém ensinamentos de Emmanuel através de Chico Xavier A esse respeito, o mentor esclarece sobre o perispírito do fumante no além:
    O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do envoltório perispirítico, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo correspondente ao tempo em que o hábito perdurou na existência física do fumante. Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida para arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, no Mundo Espiritual, ainda exige quotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes análogos aos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo.
    Como vemos, é de todo recomendável que nos esforcemos para vencer o hábito nocivo, enquanto estamos na vida física, a fim de favorecer as nossas tarefas nesta e na outra dimensão. Toda vigilância, portanto, é pouca, por parte dos médiuns. Os que são guiados tão somente pela vaidade ou pela ambição inferior, acabam vampirizados, porque, fatalmente, encontram entidades que com eles se afinam, precipitando-se em difíceis situações obsessivas.
    Infelizmente, temos tido alguns exemplos de irmãos nossos dedicados à cura e que se desviaram do objetivo construtivo do "dai de graça o que de graça recebestes", aceitando dinheiro no exercício de suas faculdades curativas. Muitos voltam do além, em estado lastimável, para contar, arrependidos, o desvio e a perda da existência pelo mau uso da mediunidade, lamentando o engano cruel que os precipitou no arrependimento. E só terão um meio de se recompor: recomeçando uma nova existência.
    É inegável que o desenvolvimento das forças radiantes está intimamente ligado ao auto-aperfeiçoamento, ao cultivo das boas qualidades (Missionários da luz, pag. 324) Há, no entanto, algo que devemos sempre lembrar, onde houver merecimento por parte dos que sofrem e boa vontade nos que auxiliam, os mentores estarão sempre dispostos a conceder o benefício espiritual.
    Eles sempre lembram que, se a prática do bem estivesse circunscrita aos Espíritos completamente bons, seria impossível a redenção humana. Eles só podem mesmo contar conosco, espíritos imperfeitos em vias de evolução.
    A ninguém, pois, devemos desencorajar. Os benfeitores espirituais, ao referirem-se às qualidades necessárias aos servidores desse campo de auxílio, não o fazem para desencorajá-los, mas para orientar as aspirações do trabalhador, com vistas ao crescimento da sua tarefa em valores positivos e eternos.
Marlene Nobre - livro O Passe como Cura Magnética

SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES

 


    Sócrates acreditava que o verdadeiro conhecimento começa com a admissão da ignorância. Ele dizia: "Só sei que nada sei". Através do método socrático, que envolve diálogo e perguntas rigorosas, ele acreditava que poderíamos nos aproximar da verdade ao desmontar preconceitos e ideias falsas, promovendo uma compreensão mais profunda dos conceitos.

 



    Platão, aluno de Sócrates, acreditava que o conhecimento verdadeiro provém do mundo das ideias, também conhecido como mundo das formas. Em "A República", ele utilizou o famoso exemplo da "Alegoria da Caverna" para explicar como o mundo físico é simplesmente uma sombra do mundo real das ideias. Nesta alegoria, os prisioneiros acorrentados em uma caverna veem apenas sombras projetadas nas paredes, acreditando que essas sombras são a realidade. Somente ao se libertarem e saírem da caverna, eles podem ver a verdadeira luz do sol, que simboliza o conhecimento e a verdade, acessíveis através do raciocínio filosófico. Platão também desenvolveu a teoria das formas, onde as ideias são entidades abstratas que existem independentemente do mundo material e que representam a verdadeira realidade.




    Aristóteles, aluno de Platão, acreditava que o conhecimento provinha da experiência sensorial e da observação. Ele defendia a ideia de que a mente humana pode compreender o mundo ao coletar e analisar dados, baseando suas conclusões em evidências empíricas. Aristóteles também desenvolveu a metodologia científica baseada na lógica e na análise cuidadosa dos fenômenos naturais, propondo que o conhecimento pode ser adquirido de forma sistemática através da indução e dedução. Além disso, ele introduziu as quatro causas (causa material, causa formal, causa eficiente e causa final) como um meio de explicar os fenômenos naturais de maneira abrangente.


Fonte: Facebook

A PARENTELA CORPORAL E ESPIRITUAL.



 Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.

Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. 

Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de ideias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências. (Cap. IV, n.º 13.)

Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: “Eis aqui meus verdadeiros irmãos”. Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.

 

Fonte: O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO


"AQUELE QUE AMA O PAI OU A MÃE MAIS DO QUE A MIM, NÃO É DIGNO DE MIM" - JESUS, O CRISTO


 


    Na Terra, estamos sempre vivenciando situações passageiras.

    O grupo de trabalho material, o de trabalho espiritual, a família, os amigos, enfim, cada experiência pela qual passamos tem um objetivo evolutivo para o nosso espírito.

    Jesus, o Divino Mestre, falava aos homens de sua época por parábolas, pois nem todos podiam entender as verdades espirituais. Nessa medida, Ele não conclamava os homens a deixar de amar seus familiares, mas mostrava que o desprendimento dos bens terrenos era, e é, fundamental para o crescimento do espírito. Assim, amar a Jesus é amar a verdade espiritual e devotar-se à verdadeira vida. Amar a Jesus é apreender e vivenciar seus ensinamentos de amor e caridade, despojado de interesses próprios, visando sempre o bem comum.

    Quem são meu pai e minha mãe?

São espíritos companheiros de jornada, que nesse momento cósmico assumiram esses papéis. Se eu me apegar a esses papéis passageiros estarei vendo apenas parte da verdade, estarei sendo egoísta, ao considerar minha família momentânea como as únicas pessoas dignas do meu amor e atenção.

    Somos uma só família humana.

    Jesus é o nosso mestre, durante todo o transcurso de nossa caminhada, tanto em planos espirituais quanto materiais. Estamos exercitando, praticando suas lições todo o tempo, até que possamos atingir a perfeição a que Deus Nosso Pai nos destinou.

    Atendamos, pois, com responsabilidade, ao papel que Deus nos confiou no presente núcleo familiar, sem jamais esquecer de que, acima de tudo, nosso pai e nossa mãe, na terra, são nossos irmãos na eternidade.


sexta-feira

QUEM MERECE PILOTAR?

 



    Houve muita especulação sobre quem deveria pilotar a McLaren de Senna, de 1990, em Interlagos.
    Muitos acreditam que deveria ser um brasileiro, mas estão enganados. Senna sempre buscou a excelência, e ela pode estar em qualquer parte do mundo. Então, vamos estabelecer alguns critérios para selecionar quem poderia realmente ocupar aquele cockpit:
1. Campeão Mundial: Existem vários.
2. Mais de três títulos: Schumacher e Hamilton (7 títulos), Fangio (5), Alain Prost e Sebastian Vettel (4), Jack Brabham, Jackie Stewart, Niki Lauda, Nelson Piquet e Max Verstappen (3).
3. Companheiro de equipe de alto nível: Senna teve Prost, Piquet teve Mansell, Hamilton teve Rosberg e agora Russel.
4. Primeira volta mais icônica da F1: Ninguém se compara. (Senna em Donington, 1993).
5. Parou o carro para socorrer outro piloto: Ninguém. (Senna - Spa Francorchamps, 1992 - Erick Comas).
6. Caiu para o fim do pelotão e ultrapassou todos para ser campeão: Ninguém. (Senna - Japão, 1988).
7. Rei de Mônaco: Ninguém. (Senna venceu 6 vezes em 10 corridas).
8. Quase uma volta de vantagem sobre todos na chuva: Ninguém. (Senna - Portugal, 1985).
9. Terminou a corrida apenas com a sexta marcha, gritando ao final: Ninguém. (Senna - Brasil, 1991).
10. Ultrapassou todos em Mônaco com um dos piores carros e na chuva: Ninguém. (Senna - 1984).
    Resultado: ninguém está à altura para pilotar aquele carro. Na verdade, o carro é quem deveria perguntar: “Por que eu deveria dar uma volta com qualquer piloto?” Porque ele sabe que só existe uma pessoa digna de guiá-lo: Ayrton Senna.
Repost: Júlio Damião | LinkedIn

segunda-feira

EDMOND ALBIUS

    


    Edmond Albius era apenas um garoto de 12 anos, escravizado e sem educação formal, em 1841. No entanto, ele conseguiu desenvolver uma técnica inovadora para polinizar orquídeas baunilha de forma rápida e lucrativa, resolvendo um enigma que intrigava os principais botânicos da época. Sem sua contribuição, a baunilha não teria alcançado a popularidade que tem hoje.

    Na década de 1820, os colonos franceses trouxeram cápsulas de baunilha para a ilha Reunião, onde Albius nasceu em 1829, próxima a Madagáscar, e para Maurício, vindas do México. Logo ficou claro que nenhum inseto na região poderia polinizar as orquídeas baunilha, ao contrário do que ocorria no México, onde as abelhas selvagens faziam esse trabalho. Na década de 1830, o botânico belga Charles Morten desenvolveu uma técnica manual de polinização, mas era demorada e exigia muita mão de obra.

    Albius, aos 12 anos, usou folhas de erva ou pedaços finos de madeira para levantar a tampa da flor e dobrar a parte masculina, permitindo que o pólen entrasse em contato com a parte feminina. Depois, com seu polegar, pressionava levemente, realizando a polinização de forma eficaz. Embora simples, sua técnica revolucionou a indústria, transformando Reunião em um dos maiores fornecedores mundiais de baunilha.

    As contribuições de Albius para a ciência passaram despercebidas durante sua vida, e ele faleceu na pobreza e no esquecimento. Somente muitos anos após sua morte, seu trabalho foi reconhecido e celebrado como um avanço significativo na história da botânica. Até hoje, em Madagascar, a técnica de Albius é utilizada, e o país se destaca como o maior fornecedor de baunilha do mundo.