Sócrates acreditava que o verdadeiro
conhecimento começa com a admissão da ignorância. Ele dizia: "Só sei que
nada sei". Através do método socrático, que envolve diálogo e perguntas
rigorosas, ele acreditava que poderíamos nos aproximar da verdade ao desmontar
preconceitos e ideias falsas, promovendo uma compreensão mais profunda dos
conceitos.
Platão, aluno de Sócrates, acreditava que o
conhecimento verdadeiro provém do mundo das ideias, também conhecido como mundo
das formas. Em "A República", ele utilizou o famoso exemplo da
"Alegoria da Caverna" para explicar como o mundo físico é
simplesmente uma sombra do mundo real das ideias. Nesta alegoria, os
prisioneiros acorrentados em uma caverna veem apenas sombras projetadas nas
paredes, acreditando que essas sombras são a realidade. Somente ao se
libertarem e saírem da caverna, eles podem ver a verdadeira luz do sol, que
simboliza o conhecimento e a verdade, acessíveis através do raciocínio
filosófico. Platão também desenvolveu a teoria das formas, onde as ideias são
entidades abstratas que existem independentemente do mundo material e que
representam a verdadeira realidade.
Aristóteles, aluno de Platão, acreditava que o conhecimento provinha da experiência sensorial e da observação. Ele defendia a ideia de que a mente humana pode compreender o mundo ao coletar e analisar dados, baseando suas conclusões em evidências empíricas. Aristóteles também desenvolveu a metodologia científica baseada na lógica e na análise cuidadosa dos fenômenos naturais, propondo que o conhecimento pode ser adquirido de forma sistemática através da indução e dedução. Além disso, ele introduziu as quatro causas (causa material, causa formal, causa eficiente e causa final) como um meio de explicar os fenômenos naturais de maneira abrangente.
Fonte: Facebook
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