Na
Terra, estamos sempre vivenciando situações passageiras.
O
grupo de trabalho material, o de trabalho espiritual, a família, os amigos,
enfim, cada experiência pela qual passamos tem um objetivo evolutivo para o
nosso espírito.
Jesus,
o Divino Mestre, falava aos homens de sua época por parábolas, pois nem todos
podiam entender as verdades espirituais. Nessa medida, Ele não conclamava os
homens a deixar de amar seus familiares, mas mostrava que o desprendimento dos
bens terrenos era, e é, fundamental para o crescimento do espírito. Assim, amar
a Jesus é amar a verdade espiritual e devotar-se à verdadeira vida. Amar a
Jesus é apreender e vivenciar seus ensinamentos de amor e caridade, despojado
de interesses próprios, visando sempre o bem comum.
Quem
são meu pai e minha mãe?
São
espíritos companheiros de jornada, que nesse momento cósmico assumiram esses
papéis. Se eu me apegar a esses papéis passageiros estarei vendo apenas parte
da verdade, estarei sendo egoísta, ao considerar minha família momentânea como
as únicas pessoas dignas do meu amor e atenção.
Somos
uma só família humana.
Jesus
é o nosso mestre, durante todo o transcurso de nossa caminhada, tanto em planos
espirituais quanto materiais. Estamos exercitando, praticando suas lições todo
o tempo, até que possamos atingir a perfeição a que Deus Nosso Pai nos
destinou.
Atendamos,
pois, com responsabilidade, ao papel que Deus nos confiou no presente núcleo
familiar, sem jamais esquecer de que, acima de tudo, nosso pai e nossa mãe, na
terra, são nossos irmãos na eternidade.
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