Panacéia dos Amigos

terça-feira

Monga, a verdadeira mulher-macaco

Com o corpo coberto de pêlos, a mexicana Julia Pastrana estrelou freak shows, virou múmia e inspirou uma das atrações mais populares dos parques de diversão
Nos anos 80, um fenômeno aterrorizou crianças de todo o Brasil. O pânico chegava na bagagem de um parque de diversões, o boca-a-boca amplificava a lenda e filas se formavam para testemunhar o horror: uma mulher bonita – geralmente de biquíni – ficava presa dentro de uma jaula enquanto um narrador explicava a tenebrosa transformação pela qual ela passaria. Pêlos cresciam, garras apareciam e dentes viravam presas. No clímax da metamorfose, o monstro destruía grades e atacava o público, que fugia apavorado. “Monga, a Mulher-Macaco” é atração tradicional até mesmo nos parques mais chinfrins que correm o país. Tudo ilusão, claro. Mas o jogo de espelhos que garante a transformação de uma garota em um macaco gigante (alguém dentro de uma fantasia quase sempre bem gasta) nasceu de uma história real: a da mexicana Julia Pastrana. Nascida em 1834, Julia desenvolveu uma forma severa de hipertricose, doença raríssima que atinge uma em cada 300 milhões de pessoas, deixando o corpo coberto de pêlos pretos. Também não ajudou muito o fato de Julia ter orelhas grandes, gengivas inchadas e mandíbulas estranhas – na época, chegaram a cogitar que ela teria duas fileiras de dentes, mas recentes exames de raios X na arcada dentária de seu corpo mumificado (calma, a gente chega lá) comprovaram que sua dentição era normal. Coloque essa aparência bizarra sob os cuidados de um homem explorador e você terá, na pior acepção da expressão, um show de horror. Descoberta pelo comerciante Theodor Lent (que depois se casaria com ela), Julia passou a ser exibida em freak shows, as caravanas de mulheres barbadas, pessoas deformadas e coisas estranhas que viajavam pela Europa e pelos EUA entre a 2a metade do século 19 e a 1a do 20. Tinha 20 anos quando estrelou seu primeiro espetáculo, A Incrível Híbrida ou Mulher-Urso. No show, além de dar o ar de sua graça, Julia dançava e cantava – tinha uma voz bonita, dizem. A grossa pelagem escondia uma moça educada e inteligente – Julia falava espanhol e inglês, adorava cozinhar e costurar. Morreu aos 26 anos, de complicações no parto, depois de dar à luz um filho que sofria de hipertricose (e que morreu 3 dias depois de nascer). Nem isso preocupou Lent: o empresário mandou mumificar os dois cadáveres e continuou a exibi-los até sua morte, em 1880. As múmias reapareceram em 1921 nas mãos de Haakon Lund, um showman norueguês que viajou com os cadáveres por duas décadas. Hoje, Julia e o filho descansam no Instituto Forense de Oslo, longe do público apavorado dos parques de diversão.
Curiosidades:
• Julia Pastrana foi citada até por Charles Darwin. O naturalista usou o exemplo da moça para investigar o excesso de pêlos e dentes em mamíferos. • Depois da morte de Julia, seu marido encontrou outra mulher com as mesmas características e se casou com ela! Antes de ser internado em um hospício, ele começou a dizer que as duas eram a mesma pessoa. • Quando os nazistas invadiram a Noruega, o “dono” da múmia de Julia convenceu os alemães a mostrar o cadáver no território ocupado. Os lucros da turnê foram revertidos ao 3º Reich.
Fonte: http://super.abril.com.br

sexta-feira

“TÉCNICA PARA FORMAR EGRÉGORAS” – Parte 2

4 - Pensamento Positivo: - Nós somos o que nós pensamos, e um pensamento positivo cria um egrégora positivo, que aliado ao egrégora criado pela yoga do Globo Azul, atrai forças positivas que ajudam no dia a dia, no aperfeiçoamento pessoal, social e profissional. Gradativamente nosso destino é mudado para melhor pela transformação pessoal, e o que falamos ou desejamos como mérito e direito passa a acontecer, e assim nossos objetivos são sempre conseguidos. Saúde, emprego, felicidade, equilíbrio, paz, sucesso, amor, entre outros, são objetivos perfeitamente atingíveis, se criarmos um egrégora forte e se nossa mente realmente conduzir o processo com todo o seu potencial. 4.1 - Exercício: Toda a manhã ou sempre que julgar necessário, cerre os punhos com força e encolha os dedos dos pés, concentre-se ao máximo que puder, e diga com todas as suas forças internas para você mesmo(a) olhando-se em um espelho ou olhando-se internamente:
"SOU PERFEITO(A), ALEGRE E FORTE, TENHO AMOR E MUITA SORTE, SOU FELIZ, INTELIGENTE, VIVO POSITIVAMENTE! TENHO PAZ, SOU UM SUCESSO, TENHO TUDO O QUE EU PEÇO! ACREDITO FIRMEMENTE, NO PODER DA MINHA MENTE, PORQUE É DEUS NO SUBCONSCIENTE!" Lauro Trevisan
Os seguintes Salmos são indicados para os problemas mais comuns que afligem nossa vida, e quando cantados ajudam muito na criação de um egrégora positivo, mas vale lembrar que existe sempre um Salmo para cada tipo especifico de problema Referência numeração e textos da Biblia Thompson: N. 091 - Para proteção contra forças do mal. "Tu que habitas à sombra do Altíssimo, na proteção........" N. 006 - Para todas as doenças. "Senhor, não vos revolteis contra mim. Que o vosso furor não caia ....." N. 009 - Para doenças incuráveis. "Eu vos louvarei Senhor, de todo o meu coração ....." N. 056 - Para alma desamparada. "Tende piedade de mim, tende piedade de mim, ó Senhor, porque ...." N. 089 - Fraqueza humana e obtenção de trabalho. "Senhor vós sois o refugio de todos os homens....." N. 106 - Angustias e desgostos na vida. "Louvai ao Senhor porque Ele é bom e misericordioso ....." N. 104 - Prosperidade e saúde. "Louvai ao Senhor invocando o seu nome ......" N. 114 - Pelo verdadeiro amor. "Eu amei porque o Senhor exaltou o eco de minha prece ..." N. 126 - Proteção da família. "Se o Senhor visitou uma casa ......." Se você considerar os nossos ensinamentos sobre egrégoras e as leis do astral, e se você fizer com assiduidade a yoga do Globo Azul e o exercício do pensamento positivo, você construirá um egrégora positivo, que poderá alterar em curto espaço de tempo a sua vida e o seu destino. Nunca desista, integre os ensinamentos dados e os exercícios propostos em sua vida, não deixe a preguiça, duvidas ou o que for, atrapalharem a sua felicidade e o seu bem estar. Você comprovará usando seu corpo e sua mente, as verdades ocultas, que poderão abrir caminhos para a compreensão de verdades maiores.Um forte abraço, e conte sempre comigo no caminho da busca da verdade e do auto conhecimento. ADHEMAR RAMOS

quarta-feira

“TÉCNICA PARA FORMAR EGRÉGORAS” - Prof. Adhemar Ramos - Parte 1

O objetivo desta técnica é usar os conhecimentos ocultos e as recomendações que fazemos sobre egrégoras, e indicações práticas para a criação de um egrégora de proteção, para atrair energias positivas e que repelir energias negativas. Existem egrégoras do bem milenares, como formas pensamento poderosíssimas, constantemente alimentadas pelos pensamentos e forças psíquicas dos que mentalizam o egrégora, permitindo a sua existência e garantindo o seu poder, que passa a ser refletido e canalizado para as pessoas ligadas ao egrégora, proporcionando proteção, bons sentimentos e pensamentos, e condições para crescimento espiritual e contatos com seres das hierarquias que acompanham a evolução humana.
1 - Egrégora: - Nós vivemos no mundo das formas, e tudo o que nós percebemos pelos nossos cinco sentidos têm forma. Os nossos sentidos superiores e supra sensíveis, através das clarividências etérica, astral e mental, mostram que respectivamente o mundo etérico, o mundo astral e o mundo mental, que interpenetram o mundo físico, também têm formas. No plano etérico as formas dos corpos vitais dos seres vivos, dos reinos vegetal, animal e hominal, assim como as formas dos elementais, como as dos gnomos, fadas, salamandras, ondinas, duendes, silfos e outros, são bem definidas e conhecidas no ocultismo. No plano astral os desejos, vícios, sentimentos e emoções possuem formas coloridas que lembram formas de animais, que se juntam às formas de almas de encarnados e de desencarnados, e às formas de seres e entidades típicas do astral. No plano mental, os pensamentos de objetos e coisas concretas possuem formas definidas similares às do plano físico, e pensamentos abstratos são vistos por símbolos típicos que podem ser interpretados pela linguagem simbólica superior estudada e pesquisada na Iniciação. Estas explicações são necessárias para entendimento do egrégora, e principalmente para permitir a criação de egrégoras pessoais e coletivos. - Egrégora é uma forma pensamento que é criada por pensamentos e sentimentos, que adquire vida e que é alimentada pelas mentalizações e energias psiquicas. É uma entidade autônoma que se forma pela persistência e intensidade de correntes emocionais e mentais. Pensamentos e sentimentos fracos criam egrégoras mal definidos e de pouca vida ou duração, porém pensamentos e sentimentos fortes criam egrégoras poderosos e de longa duração. - Existem egrégoras positivos que protegem, atraem boas energias e afastam cargas negativas, e egrégoras negativos que fortalecem o mal, canalizam forças negativas e repelem forças positivas. O egrégora pode ser coletivo ou pessoal. Locais sagrados como Aparecida, Lourdes e Fátima, têm egrégoras poderosíssimos, formados pela fé e mentalizações dos devotos, que acumulam as energias psíquicas dos fiéis, e quando alguém consegue canalizar para si as energias psíquicas acumuladas no egrégora, provoca o conhecido milagre. Esta é a explicação oculta da realização de grande parte dos milagres que acontecem. Os locais possuem egrégoras formados pelas energias psíquicas de seus frequentadores. O egrégora pessoal é formado pelas energias psíquicas da pessoa e principalmente pelos seus pensamentos. Assim, uma pessoa psiquicamente equilibrada e com pensamentos positivos, cria um egrégora positivo. Do mesmo modo, uma pessoa desequilibrada emocionalmente e negativa cria um egrégora negativo. 2 - Leis do Astral: - No mundo físico as cargas opostas se atraem, como na ciência e na vida, existe uma atração entre positivo e negativo, próton e elétron, cátion e ânion, sol e lua, homem e mulher, e outros. No astral as leis são diferentes, o semelhante atrai o semelhante. Quando morremos, se nossa alma é negativa ela será atraída para regiões negativas do astral, e nessa região atrairá mais entidades negativas, ficando mais negativa e atraindo mais ainda entidades negativas, e assim continuamente, fazendo acontecer o que é conhecido como inferno. Pelo contrário, se a alma é positiva ela será atraída para regiões positivas do astral, e nessas regiões atrairá entidades positivas, ficando mais positiva, atraindo mais energias positivas e assim sucessivamente criando o que conhecemos como céu ou êxtase em felicidade. Se a alma é uma mistura de bastante positivo e bastante negativo, será atraída para uma região do astral que atrairá ora entidades positivas e ora entidades negativas, criando uma situação de conflito e sofrimento moderado conhecido como purgatório. Nossa alma, nosso psicomental agregado ao nosso corpo físico, está sujeito à esta mesma lei. Uma alma boa, alegre e positiva, atrai mais alegria, felicidade e sorte. Uma alma rancorosa, triste e negativa, por outro lado, atrai mais rancor, tristeza, sofrimento e azar. Observe os acontecimentos na vida: desgraça pouca é bobagem, uma desgraça atrai outra desgraça em seguida; uma pessoa negativa só atrai pessoas problemáticas; para quem é realmente positivo tudo dá certo; dinheiro atrai dinheiro; amor atrai amor, quando amamos alguém mais pessoas aparecem atraíidas pelo nosso amor; azar atrai mais azar, intrigas mais intrigas, brigas mais brigas, e assim por diante. Nós possuímos dentro de nós o dínamo gerador de todas nossas alegrias e tristezas, a mente. A Mente é o limite de nossas possibilidades, poderemos ser o que a mente determinar que sejamos. Poderemos ter saúde, alegria, felicidade, sorte e amor, basta usar o poder da mente. Nós somos primeiro o que pensamos ser, e depois o que sentimos e o que agimos na vida. Esta é a chave que abre as portas para uma vida plena de sucessos e evolução. 3 - Yoga do Globo Azul: - A yoga do globo azul é um exercício indicado, para formar um egrégora pessoal de proteção contra energias negativas, que harmoniza a mente e as emoções. Possibilita a ligação com um egrégora milenar criado pelas escolas de Iniciação e por Adeptos e Mestres ligados às hierarquias espirituais que acompanham e orientam a evolução humana, em busca do bem, do belo e da verdade. 3.1 - Preparação: Fique em pé ou sentado(a), com as mãos pendendo para os lados sem obstruir as regiões do tronco, voltado-se para o norte (apontando o braço direito aberto para o nascer do sol, o norte fica à frente), e com os olhos suavemente fechados para evitar que imagens exteriores perturbem a mentalização. Sinta-se confortável com roupas frouxas, relaxe os músculos mantendo sempre o tronco ereto, e respire de forma cadenciada e tranqüila sem forçar os pulmões. A prática do Pranayama neste caso é ideal (vide outro exercício que já preparamos). O melhor horário é às 6 h. da manhã, seguindo-se 12 e 18 h. Às 6 h. da manhã, todos os Adeptos, Mestres e Iniciados estão emitindo fortes vibrações para a humanidade e nesta hora começa a vibrar o tattwa ou energia do dia, e fazendo yoga neste horário entra-se em sintonia com a energia do dia da semana e sua tônica correspondente, o que possibilita um verdadeiro equilíbrio de energias. Se não for possível, deve-se fazer a yoga em qualquer horário, das 3 às 22 horas. 3.2 - Globo Azul: Mentalize durante 2 minutos, um globo azul envolvendo externamente a região da cabeça, com a palavra PAX em amarelo ouro na forma triangular em seu interior, pronunciando ao mesmo tempo a silaba sagrada "OM", longa e repetidamente e de forma a sentir a vibração do "OM" na boca, narinas e no peito. Para potencializar em muito o efeito, durante a mentalização e a pronuncia do "OM" faça tocar o acorde perfeito, o Do-Mi-Sol (as três notas da região central do piano ou órgão tocadas ao mesmo tempo), ao vivo pela própria pessoa, ou usando uma fita gravada. Outra possibilidade menos adequada é tocar as notas em separado com instrumentos de sopro ou de corda, e até diapasão de bolca (tipo de gaita circular de notas). Observações: Mentalizar significa criar uma imagem e não simplesmente ver. O globo azul deve ser criado mentalmente como sendo algo vivo, vibrando como se tivesse viva própria e envolvendo a cabeça e se expandindo envolvendo todo o corpo e depois o ambiente. O azul é o azul índigo vivo, similar ao de descargas elétricas e relâmpagos. O PAX em amarelo ouro na forma triangular é o P acima do AX formando um triângulo. PAX tem o significado latino de paz ou o mesmo na língua sânscrita Pakshm, e sintetiza o nome oculto de três divindades expressão de Deus Trino. Procure fazer que alguém grave o acorde perfeito, para potencializar a yoga, mas se não conseguir, não deixe de fazer a yoga e compense o efeito repetindo-a maior numero de vezes e com maior poder mental. A cor azul visa dar a atividade de Rajas e a amarelo ouro a vibração e harmonia de Sattwa. Rajas e Sattwa são gunas ou qualidades da matéria. o "OM" é o mantram dos mantrans, é um som primordial, uma evocação que nos põe em contato com nosso Deus Interno, com Potestades cósmicas e atrai presenças e forças espirituais. Assim, nas primeiras práticas da yoga, podem ocorrer arrepios e algumas vezes tonturas e calor. Estes efeitos são naturais e normais, não devem causar medo, e se equilibram gradativamente com a mentalização mais profunda e demorada do Globo Azul. O "OM" atrai forças ocultas, e por isso não deve ser pronunciado em estados de ódio, rancor, inveja ou semelhantes, para não atrair forças negativas. O globo azul pode, após meses de prática para não causar dor de cabeça, ser mentalizado sobre pessoas que necessitam, e mesmo ser enviado a qualquer distância, sendo que neste caso é necessário mentaliza-lo com duas asas para enviá-lo mentalmente.
Fonte: www.adhemarramos.com.br/

terça-feira

Lendas Urbanas - Caixão Flutuante

"Perto de minha casa há um rio aonde muito pessoas vão se banhar, esse rio é chamado de 'Cachoeirinha'. Certo dia estava lá um grupo de pessoas passando o dia, quando se depararam que a criança que estava com eles havia desaparecido. Todos desesperados foram em busca da criança. O Bombeiro foi chamado, até então acharão o corpo. Desde então durante a noite quem passa por lá envolta do rio, vê um caixãozinho branco flutuando, e segue a pessoa até um determinado local, e o caixão desaparece, e a criança aparece sentada na beirada do barranco e acompanha a pessoa até a porteira. Dizem que a criança não fala nada quando aparece..

segunda-feira

George Ivanovich Gurdjieff

Georgiǐ Ivanovič Gǐurdžiev foi um místico e mestre espiritual armênio. Ensinou a filosofia do autoconhecimento profundo, através da lembrança de si, transmitindo a seus alunos, primeiro em São Petersburgo, depois em Paris, o que aprendera em suas viagens pela Rússia, Afeganistão e outros países. Georgii Ivanovich Gurdzhiev, mestre espiritual greco-armênio, era uma figura enigmática e uma força influente no panorama dos novos ensinamentos religiosos e psicológicos, mais como um patriarca do que como um místico Cristão, era considerado, por aqueles que o conheceram, como um incomparável “despertador” de homens. Trouxe para o Ocidente um modelo de conhecimento esotérico e deixou atrás de si uma metodologia específica para o desenvolvimento da consciência. O ensinamento de Gurdjieff foi transmitido de forma clara para o Ocidente por seu discípulo, Peter Ouspensky, a quem o Mestre permitiu que fossem tomadas notas de suas conferências em Moscou, São Petersburgo e outras cidades da Rússia. O fruto deste trabalho resultou no livro Fragmentos de um Ensinamento Desconhecido - Em Busca do Milagroso, que traça de forma didática as principais lições do mestre greco-armênio, então residente na Rússia. Mesmo separado posteriormente de seu instrutor, P.D. Ouspensky jamais deixou de orientar-se pelas lições tomadas pelo Mestre, particularmente em seu próprio círculo em Londres, onde desenvolvia o "trabalho". Após sofrer um grave acidente automobilístico nos Estados Unidos em meados dos anos 30, Gurdjieff dedicou-se a escrever seus livros, dando origem à trilogia composta por Relatos de Belzebu a seu Neto, Encontros com Homens Notáveis e O Mundo só é Real quando eu Sou. O segundo livro foi adaptado como um filme nos anos 80 por Peter Brooks - assessorado pela Sra. De Salzmann, sendo chamado, em inglês Meetings with Remarkable Men (em português, "Encontros com Homens Notáveis"). A princípio, pode-se dizer que Gurdjieff pretende investigar o que chama de "máquina humana" sob o ponto o de vista da totalidade de seus centros - o motor, o instintivo, o emocional e o intelectual - harmonizando os diversos aspectos do ser. Neste ponto, é fundamental desenvolver o "conhecimento de si", por meio da "observação de si", o que ajuda o homem a conhecer a si mesmo. Para tanto, Gurdjieff não se limita à palavra escrita, mas operava em seu "trabalho" com danças sagradas (trazidas de suas viagens pelo Oriente, em particular de seu contato com os "dervixes" de Istambul e de outros países) e a música (mais tarde, transformadas em composições com a ajuda de seu discípulo De Hartmann). O próprio Gurdjieff se auto-denominava um "instrutor de dança". O sistema de Gurdjieff parte do pressuposto de que os homens estão dormindo, são máquinas ambulantes que não sabem o que fazem. Isto porque o que geralmente achamos que é o "eu" é, na realidade, um conjunto de "eus" que povoam nossa mente, por isso temos que controlá-los através dos "eus-de-trabalho" e assim evitar cair na imaginação que, segundo Gurdjieff, nos afasta da presença. O homem "desperto", aquele que tem consciência de si, é raro. Muitos pensam que têm consciência, porém sequer imaginam do que isso se trata. Sempre que indagado sobre a reencarnação, Gurdjieff desviava a conversa para outro foco. Um aforisma que sempre repetia era de que a "alma é um luxo". Em outras palavras, temos que conquistar níveis superiores do ser através de uma profunda busca pelo autoconhecimento e de uma contínua busca pelo equilíbrio das energias positiva e negativa da própria natureza. O homem dotado de consciência ou vontade é muito raro. Gurdjieff costumava lançar mão nestas ocasiões de uma alegoria oriental: a alegoria da carruagem. Nesta representação simbólica a carruagem é o corpo físico, os cavalos são os sentimentos, o cocheiro é a mente, e dentro da carruagem está o verdadeiro habitante, que é o EU Interior. No indivíduo comum estas partes estão dissociadas e muitas vezes o cocheiro não consegue empregar muito bem os arreios, conduzindo os cavalos. Além disto, o passageiro dentro da carruagem não consegue dar ordens ao cocheiro da direção a ser tomada, e deste modo a carruagem segue parcialmente descontrolada para um rumo que ninguém previu, terminando sempre, é claro, na morte (do passageiro). Outra representação usual de Gurdjieff era o dos diversos corpos do homem, que se assemelha e segue a tradição do oriente. Atingir a perfeita harmonia em cada nível constituía um processo de conquista (o corpo físico, o corpo causal, o corpo astral e o corpo mental). Além desses corpos, havia outros ainda mais sutis e aquele que atingisse a consciência do último seria infinito nos limites do universo, e uno com todas as coisas. Todas as possibilidades do homem, para G.(como lhe chamavam os discípulos), estavam inscritas em um símbolo trazido do Oriente: O eneagrama. O eneagrama também poderia ser expresso como oitavas da escala musical (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si) e se importância se traduz na idéia do choque, um princípio universal. Entre os tons da escala convencional há semi-tons, entre os intervalos mi-fá e si-dó que que devem ser preenchidos por "choques externos", caso contrário o ciclo não se complementaria. No caso da máquina humana (dividida em três compartimentos: cabeça, parte intemediária (tronco) e membros) estes choques externos eram dados pelos alimentos, ou seja: o ar (tórax), o alimento (abdómen) e as impressões (cabeça/mente). Destes choques o mais importante era as impressões, daí o axioma: "para se fazer ouro, é preciso ouro". O pensamento de G. englobava, antes de mais nada, uma profunda Cosmogonia que partia do "raio de criação". Este descendia do absoluto, passando pelos diversos mundos até atingir o planeta Terra. À medida que avançasse, os mundos eram sujeitos a maior número de leis e maiores eram as restrições à liberdade humana. Na Lua, que vem após a Terra, o número de leis seriam ainda maiores que em nosso planeta (que conta com 48 delas). Sujeitos que somos a tão grande número de leis, somos escravos, autômatos em nosso próprio "lar" terrestre. No absoluto, por outro lado, não há leis.

sábado

Mistério iniciático dos 7 Santos fundadores da Bretanha

Os 7 Santos fundadores da Bretanha (cristã) parecem ser uma cópia fiel dos originais 7 druidas que assistiam à cabeça da religião celta na mesma Bretanha. As suas vidas quase improváveis deram-se nos séculos V e VI na época da emigração bretã na Armórica, e a sua história é aquela da passagem da Gália Armórica à Bretanha. Supondo-se que esses religiosos tenham pertencido à aristocracia britto-romana, por serem portadores de nomes latinos gentílicos, como por exemplo Paulus Aurelianus (Saint Pol Aurélien), vieram a instalar-se em sete lugares distintos que já eram espaços de peregrinação e culto celta, tendo aí fundado as suas dioceses, e depois de mortos esses religiosos foram proclamados “santos” pelo povo devido aos milagres que ocorriam junto às suas sepulturas.

Tendo os sete santos fundado sete cidades episcopais, o itinerário de peregrinação a todos eles corresponde ao que a Tradição Iniciática das Idades apelida de Caminho da Iniciação, demarcado por sete etapas distintas onde em cada uma se adquire novo e mais amplo estado de consciência, correspondendo a determinado elemento da Natureza, rumo à Perfeição Divina assinalada pelo Centro Primordial, tanto no Homem como na Terra (o supremo estado interior simbolizado tradicionalmente pelo “túmulo milagroso” de algum santo falecido, ou então pela gruta ou a cripta simbólica do ônfalo, literalmente “umbigo”, indicativo do mesmo Centro Primordial).

Sendo o itinerário da peregrinação católica aos túmulos dos sete santos possível adaptação de igual roteiro sagrado pelos celtas, para todos os efeitos modalidade dinâmica ou móvel de encontro entre as duas tradições, as ditas cidades episcopais bretãs podem assim ser transpostas para os sete estados que demarcam o Caminho da Verdadeira Iniciação, que é sempre, seja sob que modalidade for, o da transformação da Vida Energia em Vida Consciência, tanto na Natureza como na sua partícula individualizada, o Homem.

1.ª Etapa – Quimper, fundada por Saint Corentin

Atributo: Peixe

Significado: Firmação da Fé

Estado e Elemento: Físico e Terra

2.ª Etapa – Vannes, fundada por Saint Patern

Atributo: Igreja

Significado: Afirmação da Fé

Estado e Elemento: Vital e Água

3.ª Etapa – Dol, fundada por Saint Samson

Atributo: Serpente

Significado: Vencer a heresia

Estado e Elemento: Emocional e Fogo

4.ª Etapa – Saint-Malo, fundada por Saint Malo (Melaine)

Atributo: Barca

Significado: Evangelização

Estado e Elemento: Mental Concreto e Ar

5.ª Etapa – Saint-Brieuc, fundada por Saint Brieuc

Atributo: Lobo

Significado: Dons dos sacramentos

Estado e Elemento: Mental Superior e Éter

6.ª Etapa – Tréguier, fundada por Saint Tugdual

Atributo: Pomba e pergaminho

Significado: Sabedoria da Palavra

Estado e Elemento: Intuicional e Subatômico

7.ª Etapa – Saint-Pol-de-Léon, fundada por Saint Pol Aurélien

Atributo: Dragão

Significado: Posse da Sabedoria

Estado e Elemento: Espiritual e Atômico

A fama dos sete santos originou a criação do Tro-Breizh, a “peregrinação aos Sete Santos”, devido aos numerosos milagres produzidos em torno dos seus túmulos, o que veio a popularizar este primitivo itinerário iniciático contribuindo fortemente para a identidade religiosa bretã.

Esta tradição dos “Sete Santos fundadores da Bretanha” tem origem nessas outras bizantina e muçulmana referentes aos “Sete Adormecidos de Éfeso” e aos “Sete Adormecidos da Caverna”. Na versão cristã, os “sete Adormecidos” eram sete nobres cristãos (Maximiano, Malchus, Marciano, Dinis, João, Serapião e Constantino) que escapando às perseguições de Décio, o imperador romano, refugiaram-se numa caverna da montanha próxima da cidade de Éfeso, e aí Deus adormeceu-os por tempo indeterminado. Na versão muçulmana, esses mesmos “Sete Adormecidos de Éfeso” são chamados Ahl-a-Kahf ou Ashâb-al-Kahf, literalmente, “as gentes da caverna ou a gruta”, citadas na 18.ª surata do Al Corão.

Será na tradição transhimalaia referente aos Sete Rishis ou “Reis Divinos” que desde o Mundo Subterrâneo de Agharta dirigem os destinos da Humanidade, que os cristãos e árabes terão recolhido e adaptado às suas doutrina o conceito dos “Sete Sábios e Santos Adormecidos na Caverna”, ideia também explanada por Platão, tendo a gruta secreta o significado de “oculta e inviolável”. O sentido de “adormecer” equivale ao estado de “inactivo”, o que, pegando ainda na tradição transhimalaia, significa que está “acordado” ou “activo” um determinado Rei Divino durante determinado ciclo, enquanto os outros “dormem”. No Final dos Tempos ou do Ciclo de Manifestação Universal, todos os Sete Reis estarão despertos e implantarão a Concórdia Universal sobre a Terra, tal é a mensagem derradeira desta mesma tradição espiritual comum às religiões cristã e islâmica. Nesta, é ainda um cão, chamado Qitmir, quem guia os peregrinos até à entrada da Caverna de acesso ao Paraíso Perdido onde estão os “Sete Adormecidos”. Posto assim e vendo que Saint Brieuc tem por atributo um lobo ou um cão, assim como Saint Malo a barca alusiva da mesma Agharta, ou até mesmo Saint Samson e Saint Pol tendo por atributos a serpente cuja expressão superior é o dragão, mas ambos expressivos do Fogo da Sabedoria oculta no seio da Terra, acaso não é tudo isto por demais significativo?

Fonte: http://lusophia.wordpress.com

quinta-feira

Fernando Pessoa por ele mesmo

Nota biográfica escrita por Fernando Pessoa em 30 de Março de 1935 e publicada, em parte, como introdução ao poema editado pela Editorial Império em 1940 e intitulado: "À memória do Presidente-Rei Sidónio Pais") Nome completo: Fernando António Nogueira Pessoa Idade e naturalidade: Nasceu em Lisboa, freguesia dos Mártires, no prédio nº 4 do Largo de S. Carlos (hoje do Directório), em 13 de Junho de 1888. Filiação: Filho legítimo de Joaquim Seabra Pessoa e de D. Maria Madalena Pinheiro Nogueira. Neto paterno do General Joaquim António de Araújo Pessoa, combatente das campanhas liberais, e de D. Dionísia Seabra; neto materno do Conselheiro Luís António Nogueira, jurisconsulto, e que foi director-geral do Ministério do Reino, e de D. Madalena Xavier Pinheiro. Ascendência geral - misto de fidalgos e de judeus. Profissão: A designação mais prórpia será "tradutor", a mais exacta a de "correspondente estrangeiro em casas comerciais". O ser poeta e escritor não constitui profissão, mas vocação. Funções sociais que tem desempenhado: Se por isso se entende cargosn públicos, ou funções de destaque, nenhumas. Obras que tem publicado: A obra está essencialmente dispersa, por enquanto, por várias revistas e publicações ocasionais. O que, de livros ou folhetos, considera como válido, é o seguinte: "35 Sonnets" (em inglês), 1918; "English Poems I-II" e "English Poems III" (em inglês também), 1922, e o livro "Mensagem", 1934, premiado pelo Secretariado de Propaganda Nacional, na categoria "Poema". Educação: Em virtude de, falecido seu pai em 1893, sua mãe ter casado, em 1895, em segundas núpcias, com o Comandante João Miguel Rosa, Cônsul de Portugal em Durban, Natal, foi ali educado. Ganhou o prémio Raínha Vitória de estilo inglês na Universidade do Cabo da Boa Esperança em 1903, no exame de admissão, aos 15 anos. Ideologia política: Considera que o sistema monárquico seria o mais próprio para uma nação orgânicamente imperial como é Portugal. Considera, ao mesmo tempo, a Monarquia completamente inviável em Portugal. Por isso, a haver um plebiscito entre regimes votaria, embora com pena, pela República. Conservador do estilo inglês, isto é, liberal dentro do conservantismo, e absolutamente anti-reaccionário. Posição iniciática: ............................................................................................................ ................................................................................................................................................... Posição patriótica: Partidário de um nacionalismo místico, de onde seja abolidatoda infiltração católica-romana, criando-se, se possível for, um sebastianismo novo, que a substitua espiritualmente, se é que no catolicismo português houve alguma vez espiritualidade. Nacionalista que se guia por este lema: "Tudo pela Humanidade; nada contra a Nação." Posição social: Anticomunista e anti-socialista. O mais deduz-se do que vai dito acima. Resumo destas últimas considerações: Ter sempre na memória o mártir Jacques de Molay, Grão-Mestre dos Templários, e combater, sempre e em toda a parte, os seus três assassinos - a Ignorância, o Fanatismo e a Tirania..
Lisboa, 30 de Março de 1933

Pitágoras de Samos

É muito pouco o que realmente se conhece sobre a vida de Pitágoras de Samos (580 a. C., Samos, Ionia - 500 a. C, Metapontum, Lucania).Sabe-se que Pitagoras nasceu em Samos, uma ilha grega situada no Mar Egeo. Nesta época ela era governada pelo temível, e não menos famoso, tirano Polícrates.
A Evolução é a lei da Vida.
O Número é a lei do Universo.
A Unidade é a lei de Deus.
(Pitágoras)
Vivemos todos imersos mum mar de vibrações. O mouse ou a folha de papel que agora você segura em suas mãos, aparentemente está imóvel, inerte, estática... Porém, em suas entranhas vibram freneticamente, miríades de elétrons, numa agitação perpétua, maravilhosa e brutal. Átomos pulsam e se interagem segundo rígidas leis da física, de tal maneira que dão a ilusão da forma, da cor e da estabilidade deste material que você tem agora diante de seus olhos. Neste preciso instante, entre seus dedos está todo um universo …vivo. Vibrações fazem parte e são a própria estrutura da vida e das formas neste mundo físico. Assim, estamos sujeitos às suas leis, silenciosas e eternas, enquanto habitantes deste planeta.As vibrações manifestam-se em frequências e estas podem ser expressas por números. Desde os mais remotos tempos, os homens vem desenvolvendo suas aptidões para poderem compreender os números. Contudo, houve um instante mágico na história, em que a consciência humana vislumbrou a força e o poder contido nos números. Então os milagres, que estavam circunscritos ao poder Júnico dos deuses, começaram a se tonar possíveis também para os homens. Coisas que, outrora, eram completamente impraticáveis, puderam tomar forma e se manter, pois estavam apoiadas na perfeição matemática. Impérios poderosos se estenderam sobre a face perplexa da terra. Os primeiros grandes sábios Iveneravam os números e, baseados neles, erguiam verdadeiras religiões. Compreendiam profundamente as suas características qualitativas, que estão muito além das cifras. Infelizmente, os homens hoje perderam totalmente o sentido para a qualidade numérica e consideram os números apenas na sua periferia quantitativa. Existe um ritmo matemático que marca a passagem de grandes mestres e avataras pela Terra. Em épocas determinadas, um grupo deles encarna simultaneamente em vários pontos do globo, trazendo a mesma mensagem aos humanos, apenas em roupagens diferentes. Assim foi no Sexto Século A.C., onde tivemos na China Lao-Tsé. As margens do Rio Ganges, em pleno coração da India, ensinava Xáquia Múni, considerado o último Buda. Na Itália, Numa Pompilio, segundo rei de Roma, organizou a religião, introduziu os Deuses Sabinos e criou o calendário sagrado. Ainda neste mesmo século, acontecimentos terríveis tiveram lugar: O Templo de Salomão é destruido e os judeus são levados em cativeiro; os persas invadem o poderoso império egípcio e também conquistam a lendária Babilônia. O mundo sofre em seus mais profundos alicerces, surpreendentes e radicais transformações materiais e, principalmente, espirituais. Foi exatamente neste tempo de mudanças que nasceu na Cidade de Samos, na Grécia, um ser possuidor de um espírito indócil e inquiridor. Possuia uma insaciável sede de saber. Tornou-se discípulo de Anaximandro, com quem apreendeu as possibilidades de investigar e compreender o universo. Insatisfeito com os limites do conhecimento que tinha ao seu alcance imediato, percorreu todo o mundo antigo, desde o misterioso Egito, até os mais distantes confins da Asia e da Africa, passando inclusive pela Babilônia, absorvendo avidamente todos os ensinamentos possíveis. Tudo a ele interessava: política, costumes, religião ou esoterismo. Adquiriu toda sabedoria dos arcanos da antiga magia do oriente, compreendeu e participou das mais secretas iniciações egípcias e, dos judeus cativos, recebeu a tradição oculta da Cabala. Retornou à Grécia, onde baseado na profusão de conhecientos adquiridos, formulou a sua filosofia que apoiava-se em dois princípios fundamentais: na imortalidade da alma e na crença de que a salvação dos homens estava na descoberta das relações numéricas responsáveis pela harmonia do cosmo. Como seus discípulos tornaram-se participantes ativos da política regional, terminaram provocando a revolta conhecida como dos "Crotonenses". Desta maneira, foi obrigado a abandonar a cidade de Crotona, para refugiar-se no Metaponto. Fundou então uma espécie de associação onde transmitia, a adeptos rigorosamente selecionados, ensinamentos que eram guardados no mais absoluto segredo. Na Escola Pitagórica podia ingressar qualquer pessoa... Até mesmo mulheres!.. Nessa época e durante muito tempo, mesmo entre a maioria dos povos, as mulheres não eram admitidas em nenhuma espécie de escola. O símbolo da Escola de Pitágoras e por meio da qual se reconheciam entre si os membros, era o pentágono estrelado, que eles chamavam pentalfa (cinco alfas). Se deve a Pitágoras o caráter essencialmente dedutivo da Geometria e o encadeamento lógico de suas proposições, qualidades que se conservam até os nossos dias. A base de sua filosofia foi a ciência dos números, atribuiu-lhes propriedades físicas e qualitativas. Por exemplo: o número cinco era o símbolo de cor; a pirâmide, o do fogo; um sólido simbolizava a tetrada, quer dizer, os quatro elementos essenciais: terra, ar, água e fogo. Pitágoras sabia que as estrelas e os planetas, como corpos vibratórios, emitiam sons, a que chamou de "Música das Esferas". Relacionou às razões numéricas e geométricas todos os fenômenos naturais, a harmonia musical e as qualidades tonais. Foi ele quem desenvolveu e nos legou os ensinamentos que tornam hoje possível o estudo e a prática da numerologia, revelando a significação mística dos números e advertindo que os dígitos do 1 ao 9 representam todos os princípios universais no plano cósmico e, num plano menor, representam as características e faculdades a que estão sujeitos os indivíduos, inclusive nos acontecimentos de suas vidas. A função da numerologia pitagórica é dar às pessoas a possibilidade de se conhecerem melhor, de saberem as razões dos vários acontecimentos de suas vidas e quais as possibilidade de alcançarem o tão almejado sucesso nesta existência. Descortina para o ser hamano novos horizontes, mais amplos e arejados, mostrando a ele as suas reais potencialidades e quais os caminhos mais suaves para realizar o seu plano maior. Nietzsche dizia que a música é o exercício oculto de aritmética, do espírito que não sabe calcular e que, os pitagóricos, diziam o mesmo a respeito do universo, mas sem poder dizer "quem" fez o cálculo.
Texto de Arsenio Hypollito Junior

Aristóteles

Este grande filósofo grego, filho de Nicômaco, médico de Amintas, rei da Macedônia, nasceu em Estagira, colônia grega da Trácia, no litoral setentrional do mar Egeu, em 384 a.C. Aos dezoito anos, em 367, foi para Atenas e ingressou na academia platônica, onde ficou por vinte anos, até à morte do Mestre. Nesse período estudou também os filósofos pré-platônicos, que lhe foram úteis na construção do seu grande sistema. Em 343 foi convidado pelo Rei Filipe para a corte de Macedônia, como preceptor do Príncipe Alexandre, então jovem de treze anos. Aí ficou três anos, até à famosa expedição asiática, conseguindo um êxito na sua missão educativo-política, que Platão não conseguiu, por certo, em Siracusa. De volta a Atenas, em 335, treze anos depois da morte de Platão, Aristóteles fundava, perto do templo de Apolo Lício, a sua escola. Daí o nome de Liceu dado à sua escola, também chamada peripatética devido ao costume de dar lições, em amena palestra, passeando nos umbrosos caminhos do ginásio de Apolo. Esta escola seria a grande rival e a verdadeira herdeira da velha e gloriosa academia platônica. Morto Alexandre em 323, desfez-se politicamente o seu grande império e despertaram-se em Atenas os desejos de independência, estourando uma reação nacional, chefiada por Demóstenes. Aristóteles, malvisto pelos atenienses, foi acusado de ateísmo. Preveniu ele a condenação, retirando-se voluntariamente para Eubéia, Aristóteles faleceu, após enfermidade, no ano seguinte, no verão de 322. Tinha pouco mais de 60 anos de idade. A respeito do caráter de Aristóteles, inteiramente recolhido na elaboração crítica do seu sistema filosófico, sem se deixar distrair por motivos práticos ou sentimentais, temos naturalmente muito menos a revelar do que em torno do caráter de Platão, em que, ao contrário, os motivos políticos, éticos, estéticos e místicos tiveram grande influência. Do diferente caráter dos dois filósofos, dependem também as vicissitudes exteriores das duas vidas, mais uniforme e linear a de Aristóteles, variada e romanesca a de Platão. Aristóteles foi essencialmente um homem de cultura, de estudo, de pesquisas, de pensamento, que se foi isolando da vida prática, social e política, para se dedicar à investigação científica. A atividade literária de Aristóteles foi vasta e intensa, como a sua cultura e seu gênio universal. "Assimilou Aristóteles escreve magistralmente Leonel Franca todos os conhecimentos anteriores e acrescentou-lhes o trabalho próprio, fruto de muita observação e de profundas meditações. Escreveu sobre todas as ciências, constituindo algumas desde os primeiros fundamentos, organizando outras em corpo coerente de doutrinas e sobre todas espalhando as luzes de sua admirável inteligência. Não lhe faltou nenhum dos dotes e requisitos que constituem o verdadeiro filósofo: profundidade e firmeza de inteligência, agudeza de penetração, vigor de raciocínio, poder admirável de síntese, faculdade de criação e invenção aliados a uma vasta erudição histórica e universalidade de conhecimentos científicos. O grande estagirita explorou o mundo do pensamento em todas as suas direções. Pelo elenco dos principais escritos que dele ainda nos restam, poder-se-á avaliar a sua prodigiosa atividade literária". A primeira edição completa das obras de Aristóteles é a de Andronico de Rodes pela metade do último século a.C. substancialmente autêntica, salvo uns apócrifos e umas interpolações. Aqui classificamos as obras doutrinais de Aristóteles do modo seguinte, tendo presente a edição de Andronico de Rodes. I. Escritos lógicos: cujo conjunto foi denominado Órganon mais tarde, não por Aristóteles. O nome, entretanto, corresponde muito bem à intenção do autor, que considerava a lógica instrumento da ciência. II. Escritos sobre a física: abrangendo a hodierna cosmologia e a antropologia, e pertencentes à filosofia teorética, juntamente com a metafísica. III. Escritos metafísicos: a Metafísica famosa, em catorze livros. É uma compilação feita depois da morte de Aristóteles mediante seus apontamentos manuscritos, referentes à metafísica geral e à teologia. O nome de metafísica é devido ao lugar que ela ocupa na coleção de Andrônico, que a colocou depois da física. IV. Escritos morais e políticos: a Ética a Nicômaco, em dez livros, provavelmente publicada por Nicômaco, seu filho, ao qual é dedicada; a Ética a Eudemo, inacabada, refazimento da ética de Aristóteles, devido a Eudemo; a Grande Ética, compêndio das duas precedentes, em especial da segunda; a Política, em oito livros, incompleta. V. Escritos retóricos e poéticos: a Retórica, em três livros; a Poética, em dois livros, que, no seu estado atual, é apenas uma parte da obra de Aristóteles. As obras de Aristóteles as doutrinas que nos restam - manifestam um grande rigor científico, sem enfeites míticos ou poéticos, exposição e expressão breve e aguda, clara e ordenada, perfeição maravilhosa da terminologia filosófica, de que foi ele o criador.
O Pensamento: A Gnosiologia
Segundo Aristóteles, a filosofia é essencialmente teorética: deve decifrar o enigma do universo, em face do qual a atitude inicial do espírito é o assombro do mistério. O seu problema fundamental é o problema do ser, não o problema da vida. O objeto próprio da filosofia, em que está a solução do seu problema, são as essências imutáveis e a razão última das coisas, isto é, o universal e o necessário, as formas e suas relações. Entretanto, as formas são imanentes na experiência, nos indivíduos, de que constituem a essência. A filosofia aristotélica é, portanto, conceptual como a de Platão mas parte da experiência; é dedutiva, mas o ponto de partida da dedução é tirado - mediante o intelecto da experiência. A filosofia, pois, segundo Aristóteles, dividir-se-ia em teorética, prática e poética, abrangendo, destarte, todo o saber humano, racional. A teorética, por sua vez, divide-se em física, matemática e filosofia primeira (metafísica e teologia); a filosofia prática divide-se em ética e política; a poética em estética e técnica. Aristóteles é o criador da lógica, como ciência especial, sobre a base socrático-platônica; é denominada por ele analítica e representa a metodologia científica. Trata Aristóteles os problemas lógicos e gnosiológicos no conjunto daqueles escritos que tomaram mais tarde o nome de Órganon. Limitar-nos-emos mais especialmente aos problemas gerais da lógica de Aristóteles, porque aí está a sua gnosiologia. Foi dito que, em geral, a ciência, a filosofia - conforme Aristóteles, bem como segundo Platão - tem como objeto o universal e o necessário; pois não pode haver ciência em torno do individual e do contingente, conhecidos sensivelmente. Sob o ponto de vista metafísico, o objeto da ciência aristotélica é a forma, como idéia era o objeto da ciência platônica. A ciência platônica e aristotélica são, portanto, ambas objetivas, realistas: tudo que se pode aprender precede a sensação e é independente dela. No sentido estrito, a filosofia aristotélica é dedução do particular pelo universal, explicação do condicionado mediante a condição, porquanto o primeiro elemento depende do segundo. Também aqui se segue a ordem da realidade, onde o fenômeno particular depende da lei universal e o efeito da causa. Objeto essencial da lógica aristotélica é precisamente este processo de derivação ideal, que corresponde a uma derivação real. A lógica aristotélica, portanto, bem como a platônica, é essencialmente dedutiva, demonstrativa, apodíctica. O seu processo característico, clássico, é o silogismo. Os elementos primeiros, os princípios supremos, as verdades evidentes, consoante Platão, são fruto de uma visão imediata, intuição intelectual, em relação com a sua doutrina do contato imediato da alma com as idéias - reminiscência. Segundo Aristóteles, entretanto, de cujo sistema é banida toda forma de inatismo, também os elementos primeiros do conhecimento - conceito e juízos - devem ser, de um modo e de outro, tirados da experiência, da representação sensível, cuja verdade imediata ele defende, porquanto os sentidos por si nunca nos enganam. O erro começa de uma falsa elaboração dos dados dos sentidos: a sensação, como o conceito, é sempre verdadeira. Por certo, metafisicamente, ontologicamente, o universal, o necessário, o inteligível, é anterior ao particular, ao contigente, ao sensível: mas, gnosiologicamente, psicologicamente existe primeiro o particular, o contigente, o sensível, que constituem precisamente o objeto próprio do nosso conhecimento sensível, que é o nosso primeiro conhecimento. Assim sendo, compreende-se que Aristóteles, ao lado e em conseqüência da doutrina de dedução, seja constrangido a elaborar, na lógica, uma doutrina da indução. Por certo, ela não está efetivamente acabada, mas pode-se integrar logicamente segundo o espírito profundo da sua filosofia. Quanto aos elementos primeiros do conhecimento racional, a saber, os conceitos, a coisa parece simples: a indução nada mais é que a abstração do conceito, do inteligível, da representação sensível, isto é, a "desindividualização" do universal do particular, em que o universal é imanente. A formação do conceito é, a posteriori, tirada da experiência. Quanto ao juízo, entretanto, em que unicamente temos ou não temos a verdade, e que é o elemento constitutivo da ciência, a coisa parece mais complicada. Como é que se formam os princípios da demonstração, os juízos imediatamente evidentes, donde temos a ciência? Aristóteles reconhece que é impossível uma indução completa, isto é, uma resenha de todos os casos os fenômenos particulares para poder tirar com certeza absoluta leis universais abrangendo todas as essências. Então só resta possível uma indução incompleta, mas certíssima, no sentido de que os elementos do juízo os conceitos são tirados da experiência, a posteriori, seu nexo, porém, é a priori, analítico, colhido imediatamente pelo intelecto humano mediante a sua evidência, necessidade objetiva.
Filosofia de Aristóteles
Partindo como Platão do mesmo problema acerca do valor objetivo dos conceitos, mas abandonando a solução do mestre, Aristóteles constrói um sistema inteiramente original. Os caracteres desta grande síntese são: 1. Observação fiel da natureza  Platão, idealista, rejeitara a experiência como fonte de conhecimento certo. Aristóteles, mais positivo, toma sempre o fato como ponto de partida de suas teorias, buscando na realidade um apoio sólido às suas mais elevadas especulações metafísicas. 2. Rigor no método  Depois de estudas as leis do pensamento, o processo dedutivo e indutivo aplica-os, com rara habilidade, em todas as suas obras, substituindo à linguagem imaginosa e figurada de Platão, em estilo lapidar e conciso e criando uma terminologia filosófica de precisão admirável. Pode considerar-se como o autor da metodologia e tecnologia científicas. Geralmente, no estudo de uma questão, Aristóteles procede por partes: a) começa a definir-lhe o objeto; b) passa a enumerar-lhes as soluções históricas; c) propõe depois as dúvidas; d) indica, em seguida, a própria solução; e) refuta, por último, as sentenças contrárias. 3. Unidade do conjunto  Sua vasta obra filosófica constitui um verdadeiro sistema, uma verdadeira síntese. Todas as partes se compõem, se correspondem, se confirmam.

quarta-feira

Albert Einstein

Nos anos que se seguiram à unificação da Alemanha, a cidadezinha de Ulm oferecia uma visão típica dos pequenos centros do sul do pás. Possuía, algumas fundições e uma indústria têxtil, mas a maior partedas atividades girava em tomo do pequeno comércio. Seus habitantes, de espírito largo e tolerante, liam poetas e dramaturgos como Schiller, Heine e Lessing, num contraste evidente com o iutoritarismo dos funcionários e oficiais prussianos, preocupados em consolidar o Império. Nessa cidade nasceu Albert Einstein, a 14 de março de 1879. Sua infância, porém, seria passada em Munique, para onde seu pai, Hermann Einstein, transferira sua loja de artigos elétricos. Ali Albert realizou seus primeiros estudos. Durante o curso secundário, não se adaptando aos métodos rígidos e mecânicos que caracterizavam o ensino da época, desenvolveu um desinteresse crescente pelas atividades escolares. Para muitos professores, o jovem não passava de um estudante medíocre. Cedo, porém, o "estudante medíocre" tivera sua curiosidade despertada pela ciência: aos cinco anos, presenteado com uma bússola, Einstein sentira a excitação da descoberta, ,maravilhando-se com o instrumento. E ele mesmoquem analisa essa emoção, que "parece nascer quando uma experiência vem desmentir um mundo de concepções já suficientemente arraigadas em nós.Sempre que uma tal contradição é sentida com força e intensidade, experimentamos uma reação decisivana maneira de interpretar o mundo. O desenvolvimento dessa interpretação é, em certo sentido, como um vôo contínuo a partir da surpresa". E Albert não parou mais de se maravilhar. Seu tio Jacob, competente engenheiro, despertou-lhe o interesse pela Matemática. Dizia ao sobrinho: "A álgebra é uma ciência muito interessante.Nela se vai à caça de um animal de que não se sabe o nome e que se designa por X; quando o caçador o agarra, dá-lhe o..verdaeiro nome". Daí para a escolha de um caminho independente foi apenas um passo e, antes de completar quinze anos, Einstein já se decidira - estudaria, sim, mas fora do horário das aulas, e o que lhe interessasse. De qualquer maneira, quando deixou Munique (expulso da escola sob a alegação de que "sua presença minava o respeito dos demais alunos pela instituição"), todos ficaram contentes: ele próprio, por abandonar uma disciplina sufocante; os professores, por se livrarem de um aluno rebelde. Mudou-se com a família para Milão, onde, atendendo aos insistentes apelos do pai -- que se achava à beira da falência e pedia que terminasse logo os estudos para arranjar trabalho - acabou por ingressar na Escola Politécnica de Zurique, na Suíça alemã, formando-se em 1900. Aí conheceu uma estudante húngara, Milena Maritsch, sua primeira mulher, com a qual teria dois filhos. Durante esse período, dedicou grande parte do seu tempo à leitura de trabalhos dos mestres do século XIX; adquirindo uma visão mais profunda da Física e seus problemas. Preferiu sempre organizar livremente seus trabalhos, sem se preocupar com os exames. Em sua autobiogralia, confessa: "Esta obrigação desviava-me de tal forma do meu trabalho que, depois dos últimos exames, só a idéia de abordar um problema científico me aborrecia durante todo o ano... Efetivamente, é quase milagre que os modernos métodos de ensino não tenham estrangulado completamente a curiosidade de investigação, porque esta delicada plantinha, mais do que estímulo, necessita de liberdade, e, se a privam dela, estiola e morre". Essa incompatibilidade com os meios acadêmicos lhe traria, contudo, dificuldades. Não conseguindo um lugar de assistente na Escola Politécnica, Albert passou os dois anos seguintes dando aulas particulares ou substituindo ocasionalmente algum professor de escola secundária, até obter, em 1902, um emprego na Repartição de Patentes de Berna. Sua insegurança financeira terminava, abriam-se novas perspectivas. A respeito desse emprego, escrevia: "A formulação de atas e patentes era uma benção para mim, pois permitia- me pensar na Física. Além disso, uma profissão prática é salutar para um homem como eu: a carreira universitária condena um jovem pesquisador a certa produção científica, e somente os caracteres bem temperados podem resistir à tentação das análises superficiais". Com o pouco trabalho e à atmosfera razoavelmente serena da repartição, Einstein pôde produzir a maior parte da obra científica que o imortalizaria: três trabalhos publicados em 1905. O primeiro versava sobre o efeito fótoelétrico e valeu-lhe o Prêmio Nobel de Física em1921. O sêgundo, sobre o movimento browniano, não só provou de maneira irrefutável a teoria cinética do calor, como forneceu a melhor prova "direta" da existência das moléculas. Comenta Einstein em sua autobiogralia: "Meu maior objetivo nisto foi encontrar fatos que pudessem garantir, tanto quanto possível, a existência de átomos de tamanhos definidos. No meio disto eu descobri que, em concordância com a teoria atômica, deveria haver um movimento de partículas microscópicas suspensas, abertas à observação . . . ". A comprovação de sua lei sobre o movimento browniano, através da experiência feita por Jean Perrin ". . . convenceu os céticos, que eram mais ou menos numerosos nessa época (entre eles, Ostwald e Mach), da realidade dos átomos. A antipatia desses sábios.pela teoria atômica prende-se indubitavelmente à sua atitude filosófica positivista. Este é um interessante exemplo do fato de que mesmo sábios de espírito cuidadoso e fino instinto podem ser obstruídos, na interpretação dos fatos, por preconceitos filosóficos".. No seu terceiro trabalho de.1905, intitulado Sobre a Eletrodinâmica dos Corpos em Movimento, eram lançadas as bases da Teoria da Relatividade Restrita, que abriria novos caminhos para o desenvolvimento teórico da Física.
Página Original em http://www.geocities.com/Athens/Atlantis/2121/index1.html

terça-feira

O mito da caverna..

O mito da caverna, obra do filósofo Platão, é uma alegoria mística criada por este filósofo grego, que era discípulo de Sócrates. Esta alegoria está no capítulo VII do seu livro “A República”, de Platão, e conta a história de alguns prisioneiros que viviam no interior de uma caverna escura. Eles estavam presos por correntes e só podiam olhar para a frente, para uma parede de pedra. Nesta parede, eram projetadas imagens que vinham de fora, do exterior da caverna, graças à ação de um fogo situado entre os prisioneiros e a saída de sua prisão. Assim, eles ficavam o dia inteiro assistindo um “cineminha” e achavam que a realidade era aquelas imagens. Eles não sabiam que as imagens que assistiam, assim como no cinema, não eram o mundo real. Um dia um prisioneiro conseguiu escapar e saiu da caverna. Ele percebeu que antes estava vivendo numa ilusão, que o mundo real estava fora da caverna e era muito mais bonito do que as imagens deste mesmo mundo projetadas na parede da caverna. Ele voltou à caverna, por compaixão de seus amigos que ainda estavam lá, e tentou convencê-los de que a vida que estavam levando era uma vida de mentiras, de sombras, e que eles deveriam fazer um esforço para conhecer a realidade, que estava fora da caverna. Mas não acreditaram nele, e tentaram matá-lo..

segunda-feira

O Cravo Bem Temperado

O Cravo Bem Temperado (no original alemão: Das wohltemperirte Clavier é uma coleção de música para teclado solo, composta por Johann Sebastian Bach. Ele inicialmente deu esse título a um livro de prelúdios e fugas escritos nos 24 tons maiores e menores que apareceu em 1722, composto "para o proveito e uso dos jovens músicos desejosos de aprender e, especialmente, para o entretenimento daqueles já experientes com esse estudo". Mais tarde, Bach compilou um segundo livro da mesma espécie que apareceu em 1744, mas o intitulou apenas "Vinte e quatro Prelúdios e Fugas". Atualmente, os dois volumes são agora citados como "Livro I" e "Livro II do Cravo Bem Temperado".

O primeiro livro foi compilado durante a designação de Bach em Köthen; o segundo livro se seguiu 22 anos depois, enquanto ele estava em Leipzig. Ambos foram amplamente divulgados na forma manuscrita, mas cópias impressas não foram feitas senão em 1801. O estilo de Bach caiu no desfavor das pessoas por volta da data de sua morte e a maior parte da música produzida no início do período clássico não tinha nem a complexidade contrapontística , nem uma grande variedade de tonalidades. Mas com o amadurecimetno do estilo Clássico, por volta dos anos 1770, O Cravo Bem Temperado começou a influenciar a história da música, tendo Haydn e Mozart estudado detalhadamente a obra. Segundo as palavras de Howard Goodall, "a publicação de O Cravo bem Temperado de Bach, em 1722, é um dos marcos da história da música européia. Mesmo durante a vida de Bach, sua influência foi rápida e dramática, mais tarde, tanto Mozart como Beethoven pagaram tributo ao brilhantismo e à importância da coleção". (Goodall, p. 122f.)

Cada livro tem vinte e quatro pares de prelúdios e fugas. O primeiro par é em Dó maior, o segundo em Dó menor, o terceiro em Dó sustenido maior, o quarto em Dó sustenido menor e assim por diante. O padrão cromático ascendente continua até que todas as tonalidades tenham sido representadas, concluindo com uma fuga em Si menor.

Bach reciclou alguns dos prelúdios e fugas de fontes anteriores; o Pequeno livro de Teclado de Wilhelm Friedemann Bach, por exemplo, contém 11 dos prelúdios. O prelúdio e fuga em Dó sustenido maior do livro um, era originalmente em Dó maior – Bach acrescentou a armadura de sete sustenidos e ajustou alguns acidentes para convertê-lo à tonalidade requerida. O longo alcance de influência da música de Bach é evidente no fato do sujeito da fuga da Fantasia e Fuga em Dó maior, K. 394, de Mozart ser isomórfo da fuga em Lá bemol maior do livro I de O Cravo Bem Temperado. Este padrão também aparece no sujeito da fuga em Dó maior, do Livro II. Outro tema semelhante é o sujeito da fuga que integra o terceiro movimento do Concerto para Dois Cravos, BWV 1061.

Embora O Cravo Bem Temperado tenha sido a primeira coleção de peças plenamente acabadas em todas as 24 tonalidades, idéias semelhantes já haviam ocorrido anteriormente: Ariadne musica neo-organoedum, do organista Johann Caspar Ferdinand Fischer. Publicado em 1702 e re-publicado em 1715, é um conjunto de 20 prelúdios e fugas em 10 tonalidades maiores, nove menores e no modo frígio, mais 5 ricercare sobre corais. Mais tarde, Bach aproveitou o sujeito da fuga em Mi maior de Fischer, para sua própria fuga em Mi maior do livro II. O Exemplarische Organisten-Probe de Johann Mattheson, de 1719, também incluiu exercícios de baixo contínuo em todas as tonalidades. Bach também pode ter tido contacto com a Fantasia do Labyrinthus Musicus, de 1722, uma longa e repetida composição, composta para um teclado enarmônico (um tipo de teclado em que os sustenidos e os bemóis não têm equivalência exata), com 31 notas por oitava e terças maiores puras. Apesar de algumas semelhanças quanto à apresentação, os objetivos estéticos de Bach estavam muito distantes dos de Suppig.

O título dado por Bach á obra, sugere que ele escreveu para um sistema de afinação bem temperado, de doze notas, no qual todas as notas soam em consonância (também conhecido como temperamento circular). O sistema oposto, nos dias de Bach, era o temperamento mesotônico nos quais as tonalidades com muitos acidentes na armadura soam fora do tom (ver também afinação ). Supõe-se, algumas vezes, que a intenção de Bach era o temperamento igual, a afinação moderna dos instrumentos de tecla que se tornou popular depois da sua morte, mas os estudiosos modernos sugerem que em seu lugar, Bach pretendia uma forma de bom temperamento. Encontra-se em discussão se Bach pretendia uma faixa de temperamentos similares, talvez até sendo um pouco alterado, na prática, de peça para peça, ou se pretendia uma solução única, específica, bem temperada para todos os casos.

Fuga em Lá bemol maior do segundo livro de Das wohltemperirte Clavier (manuscrito)

Musicalmente, a regularidade estrutural de Cravo Bem Temperado engloba também uma gama extraordinariamente grande de estilos. Os Prelúdios são formalmente livres, embora individualmente muitos exibam formas melódicas tipicamente barrocas, freqüentemente vinculadas a uma coda estendida e livre (por exemplo, os prelúdios em Dó menor, Ré maior e Si bemol maior do livro I). A obra mais conhecida do Cravo Bem Temperado é o prelúdio nº 1 do livro I, uma progressão simples de acordes arpejados. A simplicidade técnica deste prelúdio tornou-o uma das obras para piano mais estudadas pelos que estão terminando a parte inicial de seu treinamento. Este prelúdio, escrito por Bach, luterano conservador, também serviu de base, mais de um século depois, para a Ave Maria de Charles Gounod. As fugas também exibem uma grande variedade de estilos e características. Cada fuga é marcada por um número de vozes que varia de dois a cinco. A grande maioria sendo composta de três e quatro vozes. As fugas empregam todos os recursos contrapontísticos da forma, exposição fugal, inversão do tema, stretto etc., mas geralmente são mais compactas do que as fugas de Bach para o órgão.

O Cravo bem Temperado é uma das obras musicais mais importantes da música ocidental, de grande envergadura, profundidade, diversidade musical, estética e psicológica e de grande complexidade que demonstrou tanto tecnicamente como por meio de sua grandiosidade, o potencial musical dos temperamentos musicais circulares. Tais temperamentos, permitiram infinitas modulações em tonalidades bastante diferentes, estabelecendo a base harmônica da música clássica de Bach em diante. Embora a obra de Bach não fosse a primeira composição pan-tonal (utilizando todas as tonalidades), de longe foi a mais influente. Beethoven, que fazia das modulações remotas o núcleo de sua música, foi tremendamente influenciado por O Cravo Bem Temperado, desde sua juventude quando a interpertação de peças dos dois volumes de Bach, em concertos, foi em parte responsável por sua fama e reputação. A possibilidade de modular até regiões harmônicamente remotas e, portanto, de criar efeitos psicológicos e estéticos que foi amplamente desenvolvida no período romântico e pós romântico, finalmente levou à dissolução do próprio sistema tonal na obra de Schoenberg e outros compositores atonais do início do século XX.

Fonte:Wikipédia

sexta-feira

Dion Fortune

Psiquiatra respeitada, ocultista e autora que abordou conceitos mágicos e herméticos do ponto de vista das perspectivas de Jung e Freud. Foi uma prolixa escritora ocultista de histórias e livros de não ficção, uma adepta de magia cerimonial e psiquiatra pioneira em pensamento religioso no ocultismo.

Chamou-se ao nascer Violet Mary Firth, em Bryn-i-Bia, Llandudno, Gales do Norte, a 6 de Dezembro de 1890, filha dum advogado. Mostrou capacidades mediúnicas numa idade muito tenra, dizendo-se que tinha visões e sonhos sobre a Atlântida, com a pouca idade de quatro anos. Mais tarde alegava ter sido sacerdotisa aí numa vida passada. Ela foi uma criança brilhante e inteligente e escreveu o seu primeiro livro, com 13 anos recentes, um livro de poemas intitulado 'Violets' (Violetas) em 1904. O seu interesse pelo ocultismo foi despertado quando estava a trabalhar como psicanalista freudiana leiga por alturas da Primeira Guerra Mundial. Ela foi treinada por um médico chamado Moriarty, especializado em patologias psicológicas astro-etéricas (e que, mais tarde, lhe forneceu a inspiração para os seus pequenos contos 'The Secrets of Doctor Taverner' - Os Segredos do Dr. Taverner). Tendo encontrado o seu 'caminho' na Tradição de Mistérios Ocidental, juntou-se à Hermetic Order of the Golden Dawn (Ordem Hermética da Aurora Dourada) em 1919.

Mudando-se para Londres, juntou-se a um ramo da Golden Dawn dirigido por Moina Mathers, viúva de MacGregor Mathers, um dos fundadores da Golden Dawn. Começou a escrever artigos sob o nome de Dion Fortune (retirado do motto da sua família, Deo, Non Fortuna, 'Deus, não Sorte'), que foram publicados mais tarde em forma de livro como 'The Esoteric Philosophy of Love and Marriage' (A Filosofia Esotérica do Amor e do Casamento), 'Sane Occultism and Psychic Self-Defence' (Ocultismo São e Auto-Defesa Psíquica), o primeiro das suas muitas obras ocultistas. Estes artigos enfureceram Moina Mathers, que sentiu que Dion Fortune estava a trair os segredos da Ordem.

Dion Fortune desiludiu-se cada vez mais com a Golden Dawn e, depois da morte do Dr. Moriarty em 1921, ela decidiu-se a fundar a sua própria ordem esotérica com alguns dos estudantes do Dr. Moriarty e alguns membros da Theosophical Society em Londres. Em 1924, o seu pequeno grupo comprou uma antiga tenda de Oficial ao Exército e ergueu-a aos pés de Glastonbury Tor, no Somerset. Este local, que eles chamaram Chalice Orchard (o Pomar do Cálice), foi a primeira sede da Fraternity of the Inner Light (mais tarde rebaptizada com o nome de Society of the Inner Light - Sociedade da Luz Interior). Pouco tempo depois, também adquiriram uma casa antiga grande – 3 Queensborough Terrace, Londres - que era suficientemente grande para que certos membros lá vivessem, bem como para ser uma loja mágica estabelecida. Entre os que lá viviam estava Dion Fortune e o seu marido, Dr. Penry Evans, embora dividissem o seu tempo entre Glastonbury e Londres e acabassem por se divorciar. A sociedade em breve se tornou uma escola iniciática de alto calibre. Trabalhando em mediunidade de transe, Dion Fortune fez contactos com certos Adeptos dos planos internos, ou Mestres, cuja influência na Tradição Esotérica Ocidental ainda hoje é vital.

Durante os anos 1930, Dion Fortune escreveu vários romances esotéricos que contêm muitos detalhes práticos que eram considerados muito 'secretos' nessa altura para serem publicados nos seus artigos ou livros de texto. Também foi pioneira na noção de que a Cabala é a chave para a Tradição de Mistérios Ocidental e o seu livro 'The Mystical Qaballah' ainda é um dos melhores textos disponíveis sobre a matéria. O outro seu trabalho principal foi 'The Cosmic Doctrine' que foi recebido mediunicamente e originalmente reservado só para iniciados. O seu texto é abstracto e difícil de seguir

e é destinado à meditação, mais do que ser um simples livro de texto.

Durante a II Guerra Mundial ela organizou a sua própria contribuição para o esforço de guerra ao nível mágico - este projeto está agora publicado como 'The Magical Battle for Britain' (A Batalha Mágica pela Grã-Bretanha). A Society of the Inner Light continuou a operar na sua loja em 3 Queensborough Terrace no meio do Blitz e mesmo quando a casa foi danificada por bombas, a ruptura foi mínima.

No início de 1946, Dion Fortune voltou de Glastonbury sentindo-se cansada e mal e deu entrada no Middlesex Hospital em Londres. A doença era leucemia e ela morreu poucos dias depois com a idade de 55 anos. Está sepultada em Glastonbury. O seu último romance, 'Moon Magic' (A Magia da Lua), ficou inacabado à data da sua morte. Alegadamente, o último capítulo foi canalizado por ela através de um dos mediums da sociedade..

A Society of the Inner Light continuou em grande medida sem alterações durante muitos anos depois da morte de Dion Fortune . Em 1960, a sede mudou-se para 38 Steele's Road, London NW3 4RG. Continua hoje como uma escola iniciática e loja mágica com muito dos princípios como aqueles em que foi fundada originalmente.

Fonte: http://www.resistenciabr.org/dion_fortune.htm

quinta-feira

Radiestesia

Esta ciência é muito antiga e surgiu com a técnica da procura de poços d'água e de jazidas subterrâneas, por meio da forquilha ou varinha divinatória. Depois ficou séculos e séculos esquecida, e quando reapareceu, achava-se infectada de manipulações e invocações inúteis de arte mágica. Além da busca de mananciais aqüíferos, a varinha bifurcada era muito utilizada na pesquisa de tesouros ocultos e objetos perdidos. Nos dias de hoje, não é raro encontrar ainda no meio rural poceiros habilidosos que fazem dessa arte uma profissão, localizando água com a forquilha ou com um simples prumozinho.

Radiestesistas ao longo da história

Histórico

Uma xilografia da época da dinastia Han, encontrado na província chinesa de Shandong, mostra o imperador Kwang Yu com um instrumento parecido com um diapasão, Yu que nasceu em torno de 2205 a.C. e foi o fundador da Dinastia Hsia, era tido como grande conhecedor das águas subterrâneas, cujos veios descobria facilmente. Confúcio disse que o imperador Yu "dominou as grandes inundações". Os chineses primavam por sua habilidade em investigações ao subsolo, e proibiam a localização de casas e abrigos de animais em cima das chamadas "Veias do Dragão", ou "Saída dos Demônios", arte conhecida como FENG SHUI.

Em Roma - Antes de fundarem uma cidade, os romanos colocavam rebanhos de ovelhas pastando por longos períodos nos terrenos escolhidos, depois sacrificavam os animais para analisar o fígado. Também na história de Roma, vários historiadores referem-se ao uso de Varetas de salgueiro para descobrir águas subterrâneas.

A Bíblia faz alusões ao uso de varetas, chamadas pelos hebreus de "vara de Jacó". Antes dos hebreus, no Egito, escavações realizadas nas tumbas do Vale dos Reis, comprovaram a existência de varinhas e pêndulos. No âmbito das energias de forma, vislumbramos o alto grau de conhecimento desse povo, nas magistrais pirâmides, cercadas de misticismo e ocultismo, mas que encontra a razão nas fórmulas matemáticas, e nas ondas de forma.

Além dos já citados, temos registros dessa prática nos hindus, persas, etruscos, polinésios, gregos e gauleses.

Na Idade Média a radiestesia foi usada na prospecção de minérios. Em 1556, o médico alemão Georg Bauer publicou em latim o livro "De re metallica" (dos metais) sobre prospecção mineral. Diz que os mineiros usavam varetas (forquilhas) de diferentes árvores para a busca de minérios : aveleira para a prata, freixo para o cobre, pinheiro negro para o chumbo e o estanho. Para o ouro e a prata preferiam varetas de ferro.

No final do século XVII a rabdomancia ou a futura radiestesia, espalhou-se por toda a Europa. Em 1892 o Abade Alexis Bouly criou o termo radiestesia.

Em 1919, Mermet, que era conhecido como o "príncipe dos radiestesistas", criou a telerradiestesia, inspirado no trabalho do Abade Paramelle, que achava fontes através de mapas.

Em 1920, uma comissão da Academia de Ciência de Paris elaborou um parecer favorável à radiestesia. Os ilustres cientistas declararam. A ciência do porvir e de bom grado nós patrocinamos a radiestesia.

Em 1933, realizou-se o Congresso Internacional de Avignon, com a participação de onze países e a consagração do termo Radiestesia.

Em 1935, a Maison de la Radiesthésie publicou o famoso livro de Mermet "Comment j'opère", considerado a bíblia dos radiestesistas.

A partir de meados do século dezenove, a Radiestesia passa por um expurgo das superstições que a eivavam, e começa a ser estudada cientificamente, com apoio em métodos experimentais. A palavra "Radiestesia" sugere que essa ciência se relaciona com "radiações", "raios", cuja natureza ainda se desconhece. Não é eletricidade nem magnetismo, embora essas radiações tenham conotação com essas duas forças. Aliás, o raio radiestésico é passível de reforço tanto pela eletricidade quanto pelo magnetismo.

O leitor que se dedicar ao treino assíduo e racional da Radiestesia, ficará deveras surpreso com o rápido desenvolvimento de sua habilidade radiestésica, que lhe permitirá, entre outras coisas, aplicá-la à manutenção do equilíbrio de sua própria saúde e à de seus familiares, habilitando-o, ainda, a saber se um determinado remédio prescrito é eficaz ou não ao paciente. Pode, também, submeter a testes os alimentos que vai ingerir às refeições, selecionando-os a critério de sua saúde, preceituando a si um regime alimentar.

Hoje, na Europa, existem milhares de médicos radiestesistas, que se reúnem em sociedades, demonstrando, assim, o alto conceito com que encaram os recursos da Radiestesia, não sendo rara a cooperação entre bons radiestesistas e eficientes facultativos.

A Radiestesia é uma ciência que detecta todos os tipos de manifestações energéticas. É a maneira de detectar ou melhor descobrir objetos ocultos, doenças, alimentos e medicamentos adequados, e desgaste de energia no corpo humano, seja nos setores psíquicos ou físicos.

A sintonia entre o operador radiestésico e o objetivo é explicada pelo fenômeno já conhecido da ressonância, aprendido por todos os estudantes nos tratados de física elementar e que pode ser comprovado facilmente por qualquer pessoa..

Por definição, o pêndulo nada mais é senão um peso, preso a uma corrente ou fio, e este pode ser de metal, cristal ou madeira, é VOCÊ quem vai definir qual é o material que seja de seu agrado, de acordo com a afinidade com este ou aquele material. Você pode, inclusive, utilizar como pêndulo (caso não adquirir um neste momento) a sua aliança, presa à uma correntinha.

quarta-feira

Irmãos das Estrelas – Parte 2

Muitos mais, porém, passaram a atuar em nosso ambiente planetário no decorrer deste século que findou, devido ao delicado momento pelo qual passa o planeta, conhecido por “transição planetária”, onde a Terra vem passando da condição de “mundo de expiações e provas”, para mundo regenerador, passando, conseqüentemente, também por uma sutilização vibratória e dimensional.

Estes irmãos que ora nos assistem procedem de mundos onde atualmente impera uma vida mais harmoniosa e feliz do que a que conhecemos na atual fase em nosso planeta.

São movidos a atuarem aqui por diversos motivos, dentre eles seu próprio aperfeiçoamento através da prática da lei do amor para com o próximo que se encontra em condições deficitárias - nós, seres humanos -, e também pela intenção de auxiliar o progresso (e “resgate” no sentido de redenção) daqueles seus entes queridos que, no passado, deixaram seus orbes exilados para o planeta Terra, onde, há milênios, vêm buscando a redenção e a possibilidade de retornarem para estes mesmos orbes de origem e ao convívio daqueles que amam.

Através das potentes energias positivas que trazem e passam a doar em prol do planeta, buscam auxiliar na elevação vibratória da humanidade, visando despertar os seres humanos e desta forma auxiliá-los a compreender e alterar em tempo hábil a terrível possibilidade de autodestruição com a qual se defronta o homem, fruto da atuação descontrolada de seu próprio ego.

São irmãos que já caminharam pelas estradas que hoje caminham os seres humanos, muitas vezes, aprendendo as lições também pela dor, pois também cometeram erros no passado, e a dor faz parte do progresso de todos os Espíritos, os quais, criados simples e ignorantes, tornam-se vítimas de sua própria ignorância, só aprendendo após observarem e sentirem que não deveriam desta ou daquela maneira caminhar. São, portanto, irmãos que passaram pelo mesmo burilamento que ora passamos nós humanos.

A maioria destes seres integra organizações e alianças universais de auxílio a civilizações necessitadas, sendo comum deixarem seus planetas de origem, viajando para diversas missões de auxílio, muitas vezes em planetas onde encontram-se grandes afetos. Muitos pedem também missões em planetas onde exige-se muita abnegação junto a Espíritos rebeldes e perdidos no mal.

Já outros buscam servir nas mais diversas áreas do conhecimento humano, como por exemplo, a política, a educação, a ciência, a medicina, etc., variando de acordo com as necessidades do orbe para onde se deslocam.

São seres procedentes de diversas dimensões, porém, sempre mais sutis do que a encontrada na Terra, em cujos locais de origem se unem por verdadeira afinidade e afeição, buscando criar soluções de auxílio a outros mundos.

A força mental e o amor nestes seres já são fatores bastante desenvolvidos, sendo em muitos casos através destas forças que criam (materializam de acordo com a dimensão que habitam) os corpos sutis utilizados por eles em suas existências.

Apesar da individualidade ser um fator ainda existente, a personalidade já não mais ocorre, propiciando o deslocamento da atenção de cada indivíduo de si próprio para a coletividade do grupo, o que propicia a formação de uma união mais real e duradoura, trocando o EU pelo NÓS.

Esta união ocorre em grupos semelhantes às famílias terrenas, nos quais porém, seus membros são imbuídos dos mesmos objetivos, uns apoiando os outros, elevando-se juntos em aprendizado, encontrando verdadeira satisfação no auto-aprimoramento e no trabalho de auxílio aos povos menos favorecidos.

De acordo com os objetivos e direcionamento tomados, diferentes grupos vão se unindo, e, com isto, ampliam suas possibilidades de realização, fator que confirma a afirmação do mestre Jesus, que disse que um dia haverá “um só rebanho e um só Pastor”, pois todos estarão plenamente integrados pelos pensamentos superiores que serão comuns a todos e pelo amor verdadeiro que ligará os corações.

São, portanto os grupos que passam a buscar e realizar, e não mais as individualidades, que, mesmo quando em localidades diferentes, continuam unidas pelo pensamento idêntico, pela comunicação mental permanente e também pelo amor que permeia seus corações, partes de um mesmo e grande ser, consciente e atuante em cada indivíduo da coletividade.

A partir de um determinado patamar evolutivo atingido pelo aprimoramento constante de cada ser e grupo, o potencial de realização vai se tornando de tal forma grande, que estes seres passam a trabalhar como intermediários entre Deus e os mundos físicos, cumprindo os desígnios divinos de criação, preservação e transformação dentro do universo, sejam estes desígnios referentes ao desenvolvimento de uma espécie de ser vivente, à criação de um planeta, de uma estrela ou de uma galáxia.

Irmãos de Órion - Transmigrações Interplanetárias

Paz e Luz nessa caminhada!

Fonte: www.misteriosantigos.com