Panacéia dos Amigos

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quinta-feira

HeLa: A CÉLULAS IMORTAIS



    Conhecidas como células imortais, por sua capacidade de se reproduzirem e se manterem vivas. HeLa é a junção da primeira sílaba do nome e sobrenome de Henrietta Lacks.

    Sua história já foi contada em um livro “The Immortal Life of Henrietta Lacks” escrito pela jornalista Rebecca Skloot e uma adaptação cinematográfica já está em fase de produção.

    Henrietta Lacks nasceu na Virgínia, EUA, em 1920.

    Negra, pobre e sem estudos, Henrietta e sua família deixaram a vida rural das plantações de tabaco da Virgínia buscando melhores condições de vida em Baltimore.

    Em 1951, Henrietta deu à luz seu quinto filho e logo depois começou a sofrer com dores abdominais e sangramentos. Procurou tratamento no Hospital Johns Hopkins–um dos poucos a atender negros pobres em plena segregação racial–onde foi diagnosticada com um câncer cervical muito agressivo e teve material coletado para estudos, Henrietta não resistiu a doença e faleceu em outubro do mesmo ano.

    O material coletado para análise foi entregue ao pesquisador George Otto Gey que ao conduzir alguns testes verificou que aquelas células eram únicas, pois reproduziam-se facilmente e mantinham-se vivas, diferentemente das células com as quais ele vinha trabalhando, que duravam apenas alguns dias.  

    George Otto Gey, o primeiro pesquisador a estudar as células cancerosas de Henrietta, percebeu que elas tinham uma característica única, que era o fato de elas se reproduzirem a uma taxa anormalmente alta e poderem ser mantidas vivas por muito tempo para maiores análises. Existia na época uma busca por células em cultura que sobrevivessem por tempo suficiente para terem aplicação na pesquisa e na medicina.

    Duas características tornam as células HeLa especiais: a primeira é o fato de se dividirem muito rápido. Mesmo entre tumores, as células HeLa se dividem a uma taxa muito maior. A segunda é a enzima telomerase, que é ativada durante a divisão celular. Normalmente, é o gradual encurtamento dos telômeros, uma pequena porção de DNA na extremidade do cromossomo, que impede as células de se dividirem indefinidamente. Mas a telomerase é ativada nas HeLa, reconstruindo os telômeros na divisão celular, o que permite uma indefinida multiplicação. As células HeLa não são só a única linhagem imortal de células humanas, como também foi a primeira a ser descoberta.

    Até então, as células cultivadas em laboratório viviam por apenas alguns dias, o que não era o suficiente para se realizar diferentes testes e análises em amostras. As células de Henrietta, porém, foram as primeiras a demonstrar uma divisão celular praticamente imortal. Após a morte de Henrietta, George e Mary Kubicek, sua assistente, colheram mais células de seu corpo, armazenado no necrotério do hospital.

    Usando um método de cultura que ele próprio criou, George mantinha as células aquecidas, permitindo seu crescimento e multiplicação a partir do isolamento de uma única célula que se multiplicava repetidamente, o que significava que era sempre a mesma célula em cultura, podendo assim ser utilizada em diversos experimentos. O método foi usado para desenvolver a vacina da poliomielite, criada por Jonas Salk e John Enders. Elas ficaram conhecidas como células HeLa, pois a assistente de laboratório de George identificava as amostras utilizando as duas primeiras letras dos nomes e sobrenomes dos pacientes.

    A capacidade de produzir células HeLa rapidamente em laboratório levou a importantes descobertas e revoluções na medicina. Em 1954, a vacina de Jonas Salk começou a ser testada e produzida em massa com as células de Henrietta. O virologista Chester M. Southam injetou células HeLa em pacientes com câncer e em indivíduos saudáveis para observar se o câncer poderia ser transmitido de pessoa para pessoa e para examinar qualquer imunidade e resposta do sistema imune ao câncer.

    George enviava amostras de células HeLa pelo correio para cientistas do mundo todo em pesquisas dos mais variados tipos: câncer, efeitos da radiação em tecido vivo, mapeamento genético, doenças infectocontagiosas e inúmeras outras aplicações. Células HeLa foram clonadas com sucesso em 1955 e desde então têm sido usadas para testar a sensibilidade humana aos mais variados produtos, remédios e componentes químicos. 

    Desde 1950, os cientistas produziram mais de 20 toneladas de células HeLa e mais de 11 mil patentes foram registradas envolvendo suas células. Distribuídas em larga escala e encontraram aplicações práticas nos mais diversos campos da ciência: fabricação de vacinas, enviadas ao espaço, indústria cosmética, pesquisas pela cura do Aids e principalmente para o mesmo mal que causou a morte de Henrietta; câncer. Recentemente, HeLa foi também utilizada para auxiliar na criação da identificação e criação da vacina contra a COVID-19.


segunda-feira

AS ONDAS ESTACIONÁRIAS TERRESTRES

 




     Uma das maiores descobertas de Nikola Tesla no campo da eletricidade foram as ondas estacionárias terrestres derivadas de descargas naturais de raios.

  Em 1899, em Colorado Springs uma noite durante uma grande tempestade, Tesla foi testemunha de milhares de descargas elétricas em duas horas.  Ele registrou em grande detalhe os muitos galhos de cada flash de iluminação e seus tamanhos.  Quando a tempestade começou a diminuir, Tesla conectou um coherer rotativo (um dispositivo que ele usou para telegrafia em Nova York antes de sua visita, tanto na sinalização sem fio quanto na investigação das propriedades dos raios-x) ao solo junto com uma placa acima do  chão.  

 Um condensador também foi usado para ampliar os efeitos transmitidos pelo solo.  Seu dispositivo foi ajustado à medida que a tempestade se dissipou gradualmente e ele continuou a ajustar sua sensibilidade à medida que a distância aumentava.  O receptor continuaria a reagir mesmo que a tempestade estivesse a até 80 quilômetros de distância, com base apenas nas ondas sonoras.  Depois que o dispositivo parou de responder, Tesla deduziu que a tempestade havia passado a uma distância muito distante para registrar pontos de dados adicionais.  

 De repente, porém, o receptor começou a gravar novamente e surpreendentemente para Tesla, as gravações também estavam aumentando em força, embora a tempestade tivesse passado para um ponto que estava essencialmente fora de vista.  O dispositivo então parava novamente por um tempo, apenas para começar a funcionar novamente.  Tesla continuaria ajustando a sensibilidade no coesor e os mesmos resultados ocorreriam.  O dispositivo continuaria jogando após pequenos intervalos de tempo.  

  Para Tesla, esta foi a experiência mais maravilhosa e intrigante porque mostrou claramente a existência de ondas estacionárias terrestres.  Essa descoberta provou que a Terra responde a vibrações elétricas de tom definido, assim como um diapasão responde a certas ondas sonoras, e essas vibrações elétricas específicas são capazes de excitar poderosamente o Globo.  Provou que a energia poderia de fato ser transmitida através da Terra a longas distâncias utilizando seu oscilador (mais tarde conhecido como Transmissor de Ampliação).

 O plano final de Tesla era lançar a Terra em vibração ressonante semelhante a um diapasão.  Ele golpearia a Terra com seu oscilador enviando ondulações elétricas ao redor da superfície da Terra, e quando a energia retornasse ele a atingiria novamente simultaneamente em um processo vibracional conhecido como interferência construtiva (quando duas ondas se sobrepõem de tal forma que se combinam para  criar uma onda maior).  

    Isso NÃO é radiação eletromagnética, como com luz visível e ondas de rádio.  Isso não era nada parecido com as antenas de rádio que usamos hoje.  O objetivo de Tesla era, na verdade, minimizar a radiação eletromagnética do sistema tanto quanto possível, contendo 95% da energia em uma onda estacionária localizada confinada à Terra, a noção oposta das antenas de rádio tradicionais que emitem 90% da radiação através do ar.  .  Tesla mediu essas ondulações elétricas viajando por toda a circunferência da Terra, movendo-se mais rápido que a velocidade da luz, especificamente pi dividido por 2 vezes a velocidade da luz (1,57c).

 “Através desta invenção, cada parte viva do corpo da Mãe Terra seria posta em ação.  A energia será coletada em todo o mundo em quantidades pequenas ou grandes, conforme possa existir, variando de uma fração de um a alguns cavalos de potência ou mais.  Cada cachoeira pode ser utilizada, cada campo de carvão feito para produzir energia a ser transmitida a grandes distâncias, e cada lugar na Terra pode ter energia a um custo pequeno.  

    Um dos usos menores pode ser a iluminação de casas isoladas.  Poderíamos iluminar casas em todo o país por meio de tubos de vácuo operados por correntes de alta frequência.  Poderíamos manter os relógios dos Estados Unidos funcionando e dar a cada um a hora exata;  poderíamos transformar fábricas, oficinas mecânicas e moinhos, pequenos ou grandes, em qualquer lugar, e acredito que também poderíamos navegar no ar." –Nikola Tesla

FITA DE MÖBIUS



Uma fita de Möbius ou faixa de Möbius é um espaço topológico obtido pela colagem das duas extremidades de uma fita, após efetuar meia volta em uma delas. Deve o seu nome a August Ferdinand Möbius, que a estudou em 1858. Möbius estudou este objeto tendo em vista a obtenção de um prêmio da Academia de Paris sobre a teoria geométrica dos poliedros. Johann Benedict Listing já tinha trabalhado sobre o mesmo objeto alguns meses antes. O fato de tanto Möbius como Listing terem estudado alguns anos antes com Carl Friedrich Gauss sugere que a gênese destas ideias esteja ligada a este matemático.

A importância do estudo deste objeto, na época, prendia-se à noção de orientabilidade, que não era ainda bem compreendida. Möbius introduziu também a noção de triangulação no estudo de objetos geométricos do ponto de vista topológico.

Möbius apenas publicou o seu trabalho em 1865, num artigo intitulado Über die Bestimmung des Inhaltes eines Polyëders.

Propriedades

A fita de Möbius tem várias propriedades interessantes. Uma linha traçada a partir da costura para o meio encontra-se de volta na costura, mas do outro lado. Se continuar a linha, chega-se ao ponto de partida, e é o dobro do comprimento da fita original. Esta única curva contínua demonstra que a fita de Möbius só tem um limite.

Cortando uma fita de Möbius ao longo da linha de centro com uma tesoura, produz uma longa fita com duas reviravoltas, em vez de duas fitas; o resultado não é uma fita de Möbius. Isso acontece porque a fita original só tem uma borda que é duas vezes mais longa que o fita original. Cortando uma segunda independente da borda, metade do que foi em cada lado da tesoura. Corte esta nova, longa fita ao meio criando duas fitas em torno de si, cada um com duas voltas.

Se a fita é cortada ao longo de um terço do caminho da borda, ela cria duas fitas: Uma é uma fita de Möbius – é o centro de terceiros original da fita, composta de 1/3 da largura e comprimento igual ao comprimento da fita original. O outro é uma longa, mas fita com duas reviravoltas no – lo-esta é uma vizinha da borda da fita original, e é composto de 1/3 da largura e o dobro do comprimento da fita original.

Outras análogas fitas podem ser obtidas da mesma forma se juntar fitas com dois ou mais meia-voltas, em vez de uma. Por exemplo, uma fita com três meias-voltas, quando dividida longitudinalmente, torna-se um trançado de fitas amarradas em um trevo de nó. (Se este nó é consolidado, a fita tem oito meia-voltas.) Uma fita com N de meia-voltas, quando cortada, torna-se uma fita com N + 1 cheio de reviravoltas. Dando extra reviravoltas e reconectando as pontas, produz figuras chamadas anéis paradrômicos.

·         É uma superfície com uma componente de fronteira;

·         Não é orientável.

·         Possui apenas um lado.

·         Possui apenas uma borda.

·         Representa um caminho sem fim nem início, infinito, onde se pode percorrer toda a superfície da fita que aparenta ter dois lados, mas só tem um.

“As superfícies convencionais são orientáveis – isto é, têm dois lados. O lado de cima e o lado de baixo de um lençol, por exemplo. Pense numa formiga andando no lençol. Se ela não passar pela borda do lençol, ela não muda de lado. A fita de Möbius, por outro lado, não tem lado. Essa estranha forma, que foi proposta em 1858 pelos matemáticos alemães Johann Listing e August Möbius (daí o nome) é o que o jargão matemático chama de superfície “não orientável” (Christina Brech, USP).

Texto: Wikipédia, Superinteressante.

terça-feira

THEREMIM



Relacionado ao cenário cult do universo audiovisual e aos artistas excêntricos, o theremin, instrumento musical eletrônico considerado um "som alienígena", foi uma revolucionária ferramenta que despertou a atenção de entusiastas na primeira metade do século XX, aliando estranheza a uma tecnologia que, até então, não havia sequer sido idealizada pela mente dos gênios mais criativos da época.

O teremim ou theremin é um dos primeiros instrumentos musicais completamente eletrônicos, controlado sem qualquer contato físico pelo músico. Seu nome vem da versão ocidental do nome do seu inventor, o russo Léon Theremin, que patenteou seu dispositivo em 1928. O instrumento é controlado através de duas antenas de metal, que percebem a posição das mãos do músico e controlam osciladores de frequência com uma das mãos, e com a outra a amplitude (volume), de forma que não seja preciso tocar no instrumento. Os sinais elétricos do teremim são amplificados e enviados para um altifalante.

O teremim original foi produto de pesquisas em torno de sensores de proximidade, financiadas pelo governo russo. O instrumento foi inventado por um jovem físico russo chamado Lev Sergeevich Termen (conhecido no ocidente como Léon Theremin), em outubro de 1920, depois do início da Guerra Civil Russa. Depois de um longo tour pela Europa, no qual ele demonstrou sua invenção, Theremin conseguiu ir para os Estados Unidos, onde patenteou sua invenção em 1928 (US1661058). Em seguida, Theremin cedeu os direitos de produção à RCA.

Apesar do Thereminvox da RCA (lançado logo após a Grande Quebra de 1929) não ter sido um sucesso comercial, ele fascinou audiências dentro e fora da América. Clara Rockmore, uma famosa tereminista, fez um tour para divulgá-lo, executando um repertório clássico em concertos ao redor dos Estados Unidos. Em 1938, Theremin deixou os EUA, apesar das circunstâncias relativas à sua partida serem bastante discutidas. Várias pessoas afirmam que ele foi levado do seu apartamento em Nova Iorque por agentes da KGB, levado de volta para a União Soviética para trabalhar em um laboratório russo em Magadan, na Sibéria. Ele reapareceu 30 anos depois.

Após a excitação dos interesses na América que sucederam o fim da Segunda Guerra Mundial, o teremim logo caiu em desuso entre os músicos mais sérios, principalmente porque foram inventados novos instrumentos eletrônicos, mais fáceis de tocar. Entretanto, um nicho de interesse no teremim persistiu, na sua maioria entre os entusiastas por eletrônica e os hobbistas. Um desses entusiastas, Robert Moog, começou a construir teremins nos anos 50, enquanto estava no colegial. Em seguida, Moog publicou vários artigos sobre a construção dos teremins, e vendeu kits para a construção do instrumento.

Desde o lançamento do filme Theremin: An Electronic Odissey em 1994, o interesse pelo instrumento cresceu novamente, e tornou-se mais usado pelos músicos contemporâneos. Mesmo que os vários sons produzidos pelo teremim possam ser reproduzidos pelos diversos sintetizadores modernos, alguns músicos continuam apreciando a expressividade, novidade e unicidade que é o uso de um teremim de verdade. O próprio filme foi bem avaliado.

O teremim é raro entre os instrumentos musicais tocados sem contato físico. O músico se posiciona de frente ao instrumento e move suas mãos perto das antenas de metal. A distância entre uma das antenas determina a frequência (pitch), e entre a outra controla a amplitude (volume). Na maioria das vezes, a mão direita controla a frequência e a esquerda controla o volume, embora esta disposição seja invertida por alguns artistas. Alguns teremins de baixo custo utilizam um controle de volume simples, operado com um potenciômetro, e possuem apenas a antena de frequência. Diferente das antenas mais conhecidas, estas não são usadas para receber ou transmitir sinais de rádio, mas agem como as placas de um capacitor.

O teremim usa o princípio do heteródino para gerar um sinal de áudio. O circuito responsável pela frequência inclui dois osciladores de rádio. Um deles opera em uma frequência fixa, enquanto a frequência do outro é controlada pela distância da mão do músico em relação à antena de frequência. A mão funciona como uma placa aterrada (sendo o corpo do músico a conexão com a terra) de um capacitor variável em um circuito LC (indutor-capacitor), que é parte do oscilador e determina sua frequência. A diferença entre as frequências dos dois osciladores a cada momento permite a criação de diferentes tons na faixa de frequências audíveis, resultando em sinais de áudio que são amplificados e enviados para um alto-falante.


                                     Pato Fu usando o instrumento na canção "EU"

Para controlar o volume, a outra mão do músico age como a placa aterrada de outro capacitor variável. Nesse caso, o capacitor interfere em outro oscilador, que muda a atenuação no circuito amplificador. A distância entre a mão e a antena de controle do volume determina a capacitância, que por sua vez controla o volume do teremim. Projetos mais modernos simplificam este circuito e evitam a complexidade de dois osciladores heteródinos, usando um único oscilador de pitch, similar ao de controle de volume. Esta abordagem geralmente é menos estável e não consegue gerar frequências mais baixas como um oscilador heteródino.. Projetos melhores usam dois pares destes osciladores, para ambos volume e frequência.


UNIVERSO 25

 



    𝑨 𝒆𝒙𝒑𝒆𝒓𝒊ê𝒏𝒄𝒊𝒂 "𝑼𝒏𝒊𝒗𝒆𝒓𝒔𝒐 25" é 𝒖𝒎𝒂 𝒅𝒂𝒔  𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒕𝒆𝒓𝒓í𝒗𝒆𝒊𝒔 𝒅𝒂 𝒉𝒊𝒔𝒕ó𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒂 𝑪𝒊ê𝒏𝒄𝒊𝒂, 𝒒𝒖𝒆, 𝒑𝒐𝒓 𝒎𝒆𝒊𝒐 𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒐𝒓𝒕𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒄𝒐𝒍ô𝒏𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝒓𝒂𝒕𝒐𝒔, é 𝒖𝒎𝒂 𝒕𝒆𝒏𝒕𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂 𝒅𝒐𝒔 𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒊𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝒆𝒙𝒑𝒍𝒊𝒄𝒂𝒓 𝒂𝒔 𝒔𝒐𝒄𝒊𝒆𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔 𝒉𝒖𝒎𝒂𝒏𝒂𝒔.

     A ideia do "Universo 25" surgiu do cientista americano John Calhoun, que criou um "mundo ideal" no qual centenas de ratos viveriam e se reproduziriam. Mais especificamente, Calhoun construiu o chamado "Paraíso dos Ratos", um espaço especialmente projetado onde os roedores tinham Abundância de comida e água, bem como um amplo espaço para viver. No início, ele colocou quatro pares de camundongos que em pouco tempo começaram a se reproduzir, resultando em um rápido crescimento populacional. 

    Porém, após 315 dias sua reprodução começou a diminuir significativamente. Quando o número de roedores chegou a 600, formou-se uma hierarquia entre eles e surgiram os chamados "miseráveis". Os roedores maiores começaram a atacar o grupo, com o resultado que muitos machos começaram a "entrar em colapso" psicologicamente. 

    Como resultado, as fêmeas não se protegeram e, por sua vez, tornaram-se agressivas com seus filhotes. Com o passar do tempo, as fêmeas mostraram comportamentos cada vez mais agressivos, elementos de isolamento e falta de humor reprodutivo. Houve uma baixa taxa de natalidade e, ao mesmo tempo, um aumento da mortalidade em roedores mais jovens. Em seguida, surgiu uma nova classe de roedores machos, os chamados "ratos bonitos". Eles se recusaram a acasalar com as fêmeas ou a "lutar" por seu espaço. Tudo o que importava era comer e dormir.

    A certa altura, "belos machos" e "fêmeas isoladas" constituíam a maioria da população. Com o passar do tempo, a mortalidade juvenil atingiu 100% e a reprodução atingiu zero. Entre os camundongos ameaçados, a homossexualidade foi observada e, ao mesmo tempo, o canibalismo aumentou, apesar de haver fartura de comida. 

    Dois anos após o início do experimento, nasceu o último bebê da colônia. Em 1973, ele havia matado o último rato do Universo 25. John Calhoun repetiu o mesmo experimento mais 25 vezes, e a cada vez o resultado era o mesmo.

    O trabalho científico de Calhoun tem sido usado como um modelo para interpretar o colapso social, e sua pesquisa serve como um ponto focal para o estudo da sociologia urbana.

O TEMPO NÃO EXISTE

 


‘O tempo não existe’: a visão de Carlo Rovelli, físico tido como ‘novo Stephen Hawking’

O renomado físico teórico Carlo Rovelli, um dos fundadores da chamada gravidade quântica em loop, defende que devemos pensar em um mundo em que o tempo não é mais uma variável contínua.

"O tempo não existe. E eu tenho 15 minutos para convencê-los disso", diz Carlo Rovelli, após olhar seu relógio de pulso.

Assim começa uma palestra TEDx feita em 2012 pelo físico italiano, que não costuma aparecer na imprensa internacional.

Uma das vezes em que ele ganhou destaque foi na revista britânica New Statesman, numa reportagem assinada por George Eaton intitulada "O físico rockstar Carlo Rovelli explica por que o tempo é uma ilusão", em tradução livre.

"A determinação de Rovelli em tornar a física quântica acessível e suas prodigiosas vendas de livros o levaram a ser chamado de 'o novo Stephen Hawking'", destaca o artigo.

Em 2020, no evento "The Nature of Time" (A Natureza do Tempo), organizado pela revista New Scientist, o físico teórico pegou uma corda e a esticou de uma ponta a outra do palco. E pendurou uma caneta no meio da corda para marcar o presente.

Rovelli disse: "É aqui que estamos."

Ele então ergueu o braço direito e apontou para a direita: "Esse é o futuro." Na sequência, apontou para a esquerda: "E esse é o passado."

"Esse é o tempo do nosso dia a dia: uma longa fila, uma sequência de momentos que podemos ordenar, que tem uma direção preferida, que podemos medir com relógios", disse. "E todos nós concordamos com os intervalos de tempo entre dois momentos diferentes ao longo do caminho, ao longo desta linha."

Depois acrescentou: "Quase tudo o que eu disse está errado. Em termos factuais, isso está incorreto. É como se eu dissesse que a Terra é plana".

"O tempo não funciona assim, ele o faz de uma maneira diferente", emendou.

E esclareceu: "Essas não são ideias especulativas que aparecem em sonhos estranhos de físicos. São fatos que medimos em laboratório, com instrumentos, e que podem ser verificados".

'Pura rebelião'

Nascido em Verona, na Itália, em 1956, Rovelli confessa que sua adolescência foi "pura rebelião". O mundo em que ele vivia era diferente do que considerava "justo e belo" e, em meio a essa decepção, a ciência veio ao seu encontro.

No mundo acadêmico, o jovem pesquisador descobriu "um espaço de liberdade ilimitada", que ele relembra em um de seus livros.

"No momento em que meu sonho de construir um novo mundo colidiu com a realidade, me apaixonei pela ciência, que contém um número infinito de novos mundos", descreve.

"Enquanto eu escrevia um livro com meus amigos sobre a revolução estudantil (um livro que a polícia não gostou e me custou uma surra na delegacia de Verona: 'Diga-nos os nomes de seus amigos comunistas!'), mergulhei cada vez mais no estudo do espaço e do tempo, tentando entender os cenários que haviam sido propostos até então."

Gravidade quântica

Rovelli decidiu dedicar sua vida ao desafio de conciliar duas teorias: a mecânica quântica (que descreve o mundo microscópico) e a relatividade geral de Albert Einstein.

"Para chegar a uma nova teoria, devemos construir um esquema mental que não tenha a ver com nossa concepção usual de espaço e tempo", diz. "Você tem que pensar em um mundo em que o tempo não é mais uma variável contínua, mas uma outra coisa."

Ao buscar possíveis soluções para o problema da gravidade quântica, Rovelli foi um dos fundadores da teoria da gravidade quântica em loop, também conhecida como teoria do loop, que apresenta uma estrutura fina e granular do espaço.

Essa teoria tem aplicações em diferentes campos – por exemplo, o estudo do Big Bang ou as formas de abordar e entender os buracos negros.

Buraco negro recém-descoberto pode ter se formado antes das estrelas e das galáxias

O físico italiano tem uma carreira brilhante, que inclui inúmeros prêmios e livros. Uma dessas publicações, "Sete Breves Lições de Física" (Editora Objetiva), foi traduzida para 41 idiomas e vendeu mais de 1 milhão de cópias.

Ele também foi professor na Itália, nos Estados Unidos, no Reino Unido e atualmente é pesquisador do Centro de Física Teórica de Marselha, na França.

Rovelli respondeu por escrito a algumas perguntas da BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC. Confira a seguir os principais trechos da entrevista.

BBC Mundo - O que é o tempo? Ele realmente existe?

Carlo Rovelli - Sim, claro que o tempo existe. Do contrário, o que é que sempre nos falta? Mas a ideia comum que temos sobre o que é o tempo e como ele funciona não serve para entendermos átomos e galáxias. Nossa concepção usual de tempo funciona apenas em nossa escala e quando vamos medir as coisas com muita precisão.

Se quisermos aprender mais sobre o universo, temos que mudar a nossa visão do tempo. Porque o que costumamos chamar de "tempo", sem pensar muito sobre o que isso significa, é realmente um emaranhado de fenômenos diferentes. O tempo pode parecer simples, mas é realmente complexo: ele é feito de muitas camadas, algumas das quais são relevantes apenas para certos fenômenos, e não para outros.

BBC Mundo - O que o senhor descobriu quando se perguntou: por que só podemos conhecer o passado e não o futuro?

Rovelli - A razão de termos informações sobre o passado e não sobre o futuro é estatística. Tem a ver com o fato de não vermos os detalhes das coisas. Não vemos, por exemplo, as moléculas individuais que compõem o ar da sala em que estamos. Mas, no mundo microscópico, não há essa distinção entre o passado e o futuro.

BBC Mundo - O senhor falou sobre a elasticidade do tempo e sobre um dia em que "vivenciamos coisas diretamente, como encontrar nossos filhos mais velhos que nós mesmos no caminho de volta para casa". Como isso pode acontecer?

Rovelli - A pergunta correta é a oposta: por que quando nos separamos e nos encontramos novamente, o seu e o meu relógio medem o mesmo intervalo de tempo?

Não há razão para que devam medir esse mesmo tempo. A experiência nos diz isso apenas porque nossas medições não são precisas o suficiente. Se fossem, veríamos que o tempo corre em velocidades diferentes para pessoas diferentes, dependendo de onde estão e como se movem. Portanto, eu poderia me separar de meus filhos e reencontrá-los em um tempo que significa apenas um ano para mim, mas 50 anos para eles. Nesse cenário, eu ainda sou jovem e eles envelheceram. Isso certamente é possível. O motivo pelo qual normalmente não vivenciamos esse tipo de experiência é apenas que nossa vida na Terra se move numa velocidade lenta entre nós e, nesse caso, as diferenças de tempo são pequenas.

BBC Mundo - Algum dia poderemos viajar ao passado?

Rovelli - Considero extremamente improvável. Viajar para o futuro, por outro lado, é o que fazemos todos os dias.

BBC Mundo - O que o senhor quer dizer com isso?

Rovelli - Viajar ao passado é difícil. Mas viajar para o futuro é muito fácil. Faça o que fizer, você está viajando sempre para o futuro: o amanhã é o futuro do hoje.

BBC Mundo - Sabemos que o senhor gosta muito de gatos e prefere não se referir ao gato de Schrödinger e a discussão se ele está vivo ou morto (ou dormindo). O senhor poderia explicar por que, segundo esse famoso experimento, o animal pode estar vivo e morto ao mesmo tempo?

Rovelli - Acho que o gato não está realmente acordado e dormindo ao mesmo tempo. Considero que, com respeito a si mesmo, o gato está definitivamente acordado ou dormindo. Mas quando se trata de mim e de você, pode não haver nem um estado, nem outro. Porque eu acho que as propriedades das coisas (incluindo os átomos e os gatos) são relativas a outras coisas e só se tornam reais nas interações com elas. Se não houver interações, não há propriedades.

BBC Mundo - Como o senhor explicou, a discussão entre os físicos da mecânica quântica não é apenas sobre o gato estar vivo e morto ao mesmo tempo, mas também sobre o experimento com dois eventos, A e B, nos quais A vem antes de B, mas também B vem antes de A. Como isso pode ser possível?

Rovelli - Quando dizemos que um evento A é anterior a um evento B, o que queremos dizer é que pode haver um sinal indo de A para B. Por exemplo, sua pergunta é anterior à minha resposta, porque me chega antes que eu possa respondê-la.

No entanto, às vezes pode acontecer que seja realmente impossível enviar um sinal de A para B, mas também impossível enviar um sinal de B para A. Então, nenhum é anterior ao outro.

A razão de não estarmos acostumados com isso é porque a luz viaja muito rápido, então tendemos a pensar que podemos ver tudo "instantaneamente". Mas a verdade é que não podemos. Portanto, sempre existem eventos que não são ordenados de acordo com esse tempo.

BBC Mundo - O que o senhor quer dizer quando afirma que existem muitas versões diferentes da realidade, embora todas pareçam iguais em grande escala?

Rovelli - As propriedades de todas as coisas são relativas a outras coisas. As propriedades do mundo em relação a você não são necessariamente as mesmas em relação a mim. Normalmente, não vemos essas diferenças nas propriedades físicas porque os efeitos quânticos são muito pequenos. Mas, em princípio, podemos ver mundos ligeiramente diferentes.

BBC Mundo - O senhor disse que temos que reorganizar a forma como pensamos a realidade. Como podemos fazer isso? O que estamos perdendo se não tentarmos seguir por esse caminho?

Rovelli - Podemos continuar vivendo nossas vidas ignorando a física quântica, mas se estamos curiosos sobre como a realidade funciona, temos que encarar que as coisas são realmente estranhas.

BBC Mundo - A metáfora que o senhor faz sobre a mecânica quântica e sua interseção com a filosofia, como se essas duas áreas do conhecimento fossem um casal se reunindo, se separando, depois voltando e se separando novamente, é fascinante. A mecânica quântica e a filosofia precisam uma da outra?

Rovelli - Creio que sim. No passado, a física fundamental também avançou graças à inspiração da filosofia.

Todos os grandes cientistas do passado eram leitores ávidos de filosofia. Não há razão para que as coisas sejam diferentes hoje.

Na minha opinião, o inverso também é verdadeiro: os filósofos que ignoram o que aprendemos sobre o mundo com a ciência acabam sendo superficiais.

BBC Mundo - Para o senhor, o livro "A Ordem do Tempo" é muito especial porque "finge ser sobre física, mas secretamente é o meu livro sobre o significado e a finitude da vida". Qual é o sentido da vida para Carlo Rovelli?

Rovelli - O sentido da vida para Carlo Rovelli é o que penso ser o sentido da vida para todos nós: a rica combinação de necessidades, desejos, aspirações, ambições, ideais, paixões, amor e entusiasmo, que surgem em várias medidas e em diferentes versões naturalmente de dentro de nós. A vida é uma explosão de significado.

Alguns projetaram o significado da vida fora de si mesmos, enquanto alguns ficaram desapontados ao perceber que havia algo ilusório em esperar que o significado viesse de fora.

Uma das minhas respostas favoritas a essa pergunta foi atribuída a um antigo sioux [etnia indígena norte-americana]: o propósito da vida é abordar com uma canção qualquer coisa que encontrarmos pela frente.

BBC Mundo - O senhor assinalou que na ciência muitos erros são cometidos quando fingimos estarmos certos, quando na verdade muitas vezes não temos essa certeza toda. O novo coronavírus trouxe muitas incertezas para nossas vidas. Como o senhor lidou com isso?

Rovelli - Eu tenho me esforçado não apenas para minimizar o risco para mim e para as pessoas que amo, mas também para minimizar meu próprio papel na disseminação da infecção.

Mas sabendo bem que o risco foi e continua a ser real e que milhões de pessoas morreram e ainda estão morrendo, tenho em mente que isso ainda pode acontecer comigo e meus entes queridos.

Essa constatação não deve ser motivo para pânico, mas também não gosto de esconder a cabeça na areia.

BBC Mundo - Que reflexões o senhor fez nestes tempos desafiadores para milhões de pessoas ao redor do mundo?

Rovelli - O que fico pensando é simples: não seria o momento de a humanidade trabalhar em conjunto, em vez de continuarmos a ficar uns contra os outros? O Ocidente está construindo novos inimigos: China, Irã, Rússia...

Não podemos viver de forma respeitosa e colaborativa, sem a necessidade de subjugar uns aos outros, de prevalecer sobre os outros, de vencer, em vez de cooperar para o bem comum?

A humanidade está enfrentando uma pandemia, milhões de mortes, desastres ambientais e ainda não conseguimos aprender a nos vermos como membros de uma única família, que é o que realmente somos.

A mecânica quântica é a descoberta de que a realidade é tecida por relacionamentos, mas permanecemos cegos para o fato de que prosperamos em relação aos outros, não uns contra os outros. Posso ser ingênuo, mas é isso o que penso todos os dias quando vejo o noticiário.

BBC Mundo - O senhor disse que gostou de ler "O Amor em Tempos do Cólera", de Gabriel García Márquez, porque "nestes tempos sombrios, é bom ler sobre o amor verdadeiro". Você pode nos contar mais sobre o que gostou no livro?

Rovelli - É um livro cheio de graça e luz. Retrata as muitas formas de amar e partilhar, com um olhar que sorri diante de toda essa complexidade.

Uma forma de amor é a lealdade da personagem Fermina Daza ao marido. Outra é a intimidade e a amizade de Florentino Ariza com dezenas e dezenas de mulheres. Mas esse amor absoluto entre ele [Ariza] e ela [Daza] é uma bela forma de amor, que foi venerado e valorizado por décadas, até que conseguiu florescer de forma maravilhosa quando os dois já estavam mais velhos.

Fonte: Por Margarita Rodríguez, BBC/ Portal G1.globo.com.

quinta-feira

CIENTISTAS CONSEGUEM SUPERAR A VELOCIDADE DA LUZ

 

A luz tem um limite de velocidade estrito: 299.792.458 metros por segundo (m/s) no vácuo, normalmente arredondados para 300.000 km/s. 

Mas, sob certas condições, esse limite pode ser quebrado para pulsos de luz individuais. Vários experimentos já mostraram a luz viajando acima e abaixo do seu limite de velocidade em vários meios, de gases atômicos ultrafrios às comuns fibras ópticas - de fato, já se acredita ser possível transferir informações acima da velocidade da luz. 

Clément Goyon e colegas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos EUA, demonstraram agora como ajustar a velocidade da luz em um plasma, gerando uma larga mudança de velocidade da luz.. 

Eles afirmam que, longe de uma mera curiosidade, a técnica pode ajudar a melhorar o controle sobre os experimentos de fusão nuclear e permitir a construção de lasers de plasma de alta potência. 

Superando a velocidade da luz 

A velocidade na qual os pulsos de luz passam através de um material pode diferir muito da velocidade que a luz viaja no vácuo, o famoso valor "c" nas fórmulas de física. 

Essa velocidade, chamada de velocidade de grupo, pode ser maior ou menor do que c, e influencia como a forma de um pulso de luz se espalha e distorce conforme se move através de um material - os físicos também chamam essas manipulações dos fótons de "foco voador". 

Para sua demonstração, Goyon primeiro criou um plasma de hidrogênio e hélio ionizando um jato dos dois gases com um feixe de laser polarizado. Ele então dirigiu um segundo feixe de laser para o plasma. 

No ponto onde os caminhos dos dois feixes se cruzam, o componente horizontal do segundo laser desacelera em resposta a uma mudança no índice de refração do plasma. Essa desaceleração vem das interações entre os dois lasers e o plasma, do mesmo modo que a luz muda de velocidade ao sair do ar e entrar em um copo com água. 

Medindo o retardo entre os componentes horizontal e vertical do segundo pulso de laser, a equipe confirmou que eles tinham velocidades diferentes. 

O curioso, porém, foi que, ao justar a diferença de frequência entre os dois feixes, a equipe descobriu que pode ajustar a velocidade da luz.

Em seus experimentos, eles conseguiram fazer a velocidade da luz variar de 0,995c até entre 0,12c e -0,34c, indicando que o pico do pulso viajou mais rápido e mais lento do que c.

segunda-feira

A TRAJETÓRIA ACADÊMICA DE BRIAN MAY, O GUITARRISTA DO QUEEN


Brian May graduou-se bacharel em física pelo Imperial College London, com honras de ser o segunda classe. Entre 1970 e 1974, cursou doutorado no Imperial College London. 

Quando o Queen começou a ter sucesso internacional em 1974, ele abandonou seus estudos de doutorado, mas foi co-autor de duas pesquisa publicadas em periódicos científicos de grande respeito, a Nature e Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.[

Em outubro de 2006, May tornou a se matricular no Imperial College London para concluir o doutorado. Apresentou sua tese em agosto de 2007 (um ano antes do que ele estimava que levaria para concluir). Além de redigir o trabalho anterior que ele havia feito, May teve que revisar o trabalho sobre a poeira zodiacal nos últimos 33 anos. 

A tese revisada (intitulada "A Survey of Radial Velocities in the Zodiacal Dust Cloud") foi aprovada em setembro de 2007, cerca de 37 anos depois de ter sido iniciada. Seu doutorado investigou a velocidade radial através de espectroscopia de absorção e espectroscopia doppler de luz zodiacal por meio de interferômetro Fabry-Pérot. As observações foram realizadas no Observatório Teide, em Tenerife. Ele se formou em cerimônia no Imperial College London, realizada no Royal Albert Hall em 14 de maio de 2008.

Ele continua publicando, bem como atuou como pesquisador colaborador da NASA.

domingo

CECILIA PAYNE-GAPOSCHKIN, A MULHER QUE DESCOBRIU A COMPOSIÇÃO SOLAR

 


Se hoje olhamos para o céu e sabemos que as estrelas, entre elas o Sol, são compostas principalmente de hidrogênio e hélio, é graças à astrônoma Cecilia Payne-Gaposchkin. Nascida no interior da Inglaterra no dia 10 de maio de 1900, ela estabeleceu a carreira acadêmica na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, onde trabalhou até se aposentar, em 1966. Morreu 13 anos depois, aos 79, no dia 7 de dezembro de 1979.

Payne-Gaposchkin tinha 5 anos quando, durante um passeio com a mãe, viu uma estrela cadente. Apaixonada pelo universo desde então, passou a se dedicar inteiramente aos estudos. Em sua autobiografia, lembra que gostava mais de livros do que de garotos, e lia Platão por pura diversão.

Em 1919, ganhou uma bolsa para estudar no Newnham College, da Universidade de Cambridge. Aprofundou-se em botânica, física e química e, embora tenha completado a graduação, não recebeu diploma por ser mulher. Cambridge só começou a conceder diplomas para mulheres depois de 1948.

Frustrada com as opções de carreira no Reino Unido, muito limitantes para uma mulher, mudou-se para os Estados Unidos para fazer doutorado em Astronomia na Universidade Harvard. Conheceu mulheres que classificaram centenas de milhares de estrelas com base em suas temperaturas e composição.

A descoberta

Aplicando a equação de ionização criada pelo físico indiano Meghnad Saha e cruzando dados por dois anos, Cecilia finalmente descobriu do que as estrelas eram feitas: hidrogênio e hélio.

Mas seu orientador na época, o astrônomo Henry Norris Russell, achou que a conclusão da cientista estava errada, e ela seguiu o conselho dele de omitir a descoberta da tese. Quatro anos depois, Russell chegou ao mesmo resultado e publicou a conclusão, mencionando o trabalho de Payne-Gaposchkin brevemente. Como era de se esperar, ele recebeu o crédito pela descoberta.

As dificuldades

Apesar de ter tido a dissertação muito elogiada e recebido diferentes reconhecimentos, não era fácil ser mulher nos anos 1920. A cientista começou a lecionar em Harvard em 1925, mas o presidente da universidade deixou claro que jamais daria a ela o cargo oficial de professora — ela era listada como uma assistente técnica e recebia um salário muito baixo.

Em 1933, resolveu embarcar em uma viagem pelos observatórios europeus. O clima pré-Segunda Guerra Mundial, porém, aumentava a tensão no Velho Continente.

Em uma conferência na Alemanha, um tímido astrônomo russo chamado Sergei Gaposchkin deu a Cecilia um bilhete: exilado da União Soviética e assustado com a perseguição Nazista, ele pediu ajuda para fugir para os EUA. Ela não só conseguiu um visto, como também um trabalho em Harvard para ele.

Os dois se casaram e, em cinco anos trabalhando juntos, descobriram o que estimativas conservadoras de colegas em Harvard acreditam que teria levado 90 anos para serem desvendadas..

Reconhecimento tardio

Em 1956, Payne-Gaposchkin finalmente se tornou chefe do Departamento de Astronomia de Harvard e deixou um conselho para as jovens mulheres: “Não siga uma carreira científica por fama ou dinheiro… Siga a carreira científica só se nada mais trouxer satisfação, porque ‘nada mais’ é provavelmente o que você vai receber. Sua recompensa é a ampliação do horizonte na medida em que você escala. E, se você conseguir essa recompensa, não vai querer nenhuma outra.”

Fonte: https://revistagalileu.globo.com/

segunda-feira

A TÉCNICA FEYNMAN



A primeira vez que ouvi falar sobre Richard Feynman foi quando comecei a assistir a série “The Big Bang Theory”, já que ele era admirado pelos personagens e principalmente pelo Sheldon. Foram tantas citações e até aventuras relacionadas a ele que me interessei. Conhecia a biografia de outros físicos, mas, Feynman foi, realmente um presente da série.

Entre muitos fatos interessantes, palestras e estudos. Existe a “Técnica Feynman” de aprendizado. Vale a pena conferir e utilizar. É realmente muito simples:

1. Escolha um assunto (ou conceito)

A primeira etapa da Técnica Feynman é escrever o tópico escolhido no topo de uma página. Em seguida, anote tudo o que sabe sobre ele, e adicione sempre que aprender algo novo. A melhor forma de levar esse primeiro passo é escrever com termos simples. Pense que você está explicando o assunto para uma criança, por exemplo. Ou seja: utilize vocabulário básico e faça conexões simples de entender.

Jargões e termos complicados podem mascarar o seu nível de aprendizado – até para você mesmo. Escrevendo a ideia com linguagem clara, você se “força” a entender o bastante para conseguir simplificar as relações. Não tem problema se isso parece difícil. Tente identificar os pontos onde você falha na compreensão, isso enriquece o aprendizado.

2. Ensine – ou finja ensinar – para uma criança

Aqui a ideia é realmente ensinar – não importa se você tenha um público, ou não. O importante é explicar o tópico em termos de fácil compreensão. Assim, você consolida o que entendeu até então e visualiza com facilidade o que ainda não tem clareza.

Como parar de procrastinar definitivamente

3. Identifique os “buracos” na própria compreensão

A partir da sua tentativa de explicação para uma outra pessoa, você vai perceber os buracos no próprio aprendizado, segundo a Técnica Feynman. Revisite esses pontos e volte às suas fontes de informação até que consiga explicar o conceito completamente.

4. Revise, organize e simplifique

Revise seu trabalho até então enquanto simplifica ainda mais a linguagem (tenha certeza de estar utilizando suas próprias palavras e não jargões do material que estudou). Ilustre com exemplos e, se necessário, conecte conceitos e faça analogias para fortalecer sua compreensão. O objetivo é organizar todo o conteúdo em uma história simples que flui.

Por fim, leia em voz alta e, se ainda parece confuso, pode ser uma indicação de que seu entendimento ainda não é total. Se for o caso, estude novamente e volte a preencher os “buracos”.

 

"Se você se escutar dizendo: 'acho que entendi isso', significa que não entendeu."

Richard Feynman


domingo

EUROPA: VIDA EXTRATERRESTRE?

 


Estudo reforça hipótese de que oceano de lua de Júpiter pode ter vida.

Um novo modelo desenvolvido por cientistas da Nasa apoia a teoria de que o oceano interior de Europa, uma das luas de Júpiter, seria capaz de sustentar vida como a que conhecemos. Eles também calcularam que essa água, que se acredita ser um oceano sob a camada de gelo da superfície, poderia ter sido formada pela decomposição de minerais contendo água devido a forças das marés ou à deterioração radiativa..

Esse trabalho, ainda não revisado por pares, é apresentado pela primeira vez na conferência Goldschmidt e pode ter implicações para outros satélites naturais no Sistema Solar. Organizada pela Sociedade Geoquímica e pela Associação Europeia de Geoquímica, a conferência Goldschmidt é o principal evento de geoquímica do mundo e é realizada anualmente. Este ano, ela ocorr.e em formato virtual de 21 a 26 de junho.

Europa é uma das maiores luas do Sistema Solar. Com um diâmetro de 3.100 km, ela é um pouco menor que a nossa Lua. Europa orbita Júpiter a cerca de 780 milhões de quilômetros do Sol. A temperatura da sua superfície nunca sobe acima de 160 graus Celsius negativos. A temperatura do oceano ainda é desconhecida. Galileu Galilei descobriu Europa e as outras três luas maiores de Júpiter, em 8 de janeiro de 1610.

Desde os sobrevoos das naves espaciais Voyager e Galileo, os cientistas sustentam que a crosta da superfície de Europa flutua acima de um oceano subterrâneo. No entanto, as origens e composição desse oceano não são claras.

Modelos de composição e propriedades químicas

Os pesquisadores, baseados no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, na Califórnia, modelaram reservatórios geoquímicos no interior de Europa usando dados da missão Galileo. O pesquisador principal, Mohit Melwani Daswani, disse: “Conseguimos modelar a composição e as propriedades físicas do núcleo, da camada de silicato e do oceano. Descobrimos que diferentes minerais perdem água e elementos voláteis em diferentes profundidades e temperaturas. Adicionamos esses elementos voláteis que se estima terem sido perdidos e descobrimos que são consistentes com a massa prevista do oceano atual. Isso significa que eles provavelmente estão presentes no oceano.”

 

Os pesquisadores descobriram que mundos oceânicos como Europa podem ser formados por metamorfismo. Ou seja: o aquecimento e o aumento da pressão causados ​​por decaimento radiativo precoce ou movimento posterior das marés subterrâneas provocariam o colapso de minerais que contêm água e a liberação dessa água.

Eles também descobriram que esse oceano teria sido levemente ácido no início, com altas concentrações de dióxido de carbono, cálcio e sulfato. “De fato, pensava-se que esse oceano ainda pudesse ser bastante sulfúrico”, disse Daswani. “Mas nossas simulações, juntamente com dados do Telescópio Espacial Hubble, mostrando cloreto na superfície de Europa, sugerem que a água provavelmente se tornou rica em cloreto. Em outras palavras, sua composição se tornou mais parecida com os oceanos da Terra. Acreditamos que esse oceano possa ser bastante habitável.”

Processos semelhantes

Ele continuou: “Europa é uma das nossas melhores chances de encontrar vida no Sistema Solar. A missão Europa Clipper da Nasa será lançada nos próximos anos e, portanto, nosso trabalho visa preparar a missão, que investigará a habitabilidade de Europa. Nossos modelos nos leva a pensar que os oceanos de outros satélites, como Ganimedes, vizinho de Europa, e Titã, lua de Saturno, também podem ter se formado por processos semelhantes. Ainda precisamos entender vários pontos, como a forma como os fluidos migram pelo interior rochoso de Europa”.

Os pesquisadores agora se uniram a grupos em Nantes (França) e Praga (República Checa) para identificar se os vulcões do fundo do mar podem ter contribuído para a evolução da água rica em cloretos na Europa. A Nasa divulgou recentemente novas fotos de alta resolução de Europa, mostrando possíveis locais de exploração para testar essas descobertas.

Steve Mojzsis, professor de geologia da Universidade do Colorado (EUA) que não participou do estudo, comentou: “Uma questão de longa data sobre se um mundo de ‘oceano encoberto’ como Europa pode ser habitável se resume a se ele pode sustentar um fluxo de elétrons que pode fornecer energia para alimentar a vida. O que permanece incerto é se essas luas geladas poderiam gerar calor suficiente para derreter rochas. Certamente, uma química interessante ocorre dentro desses corpos, mas que fluxo confiável de elétrons poderia ser usado pela vida alienígena para se alimentar nas profundidades frias e escuras? Um aspecto essencial que torna um mundo ‘habitável’ é a capacidade intrínseca de manter esses desequilíbrios químicos. Indiscutivelmente, as luas geladas não possuem essa capacidade. Portanto, isso precisa ser testado em qualquer missão futura em Europa”.

Fonte: Planeta/terra.com.br

quinta-feira

SANTO SUDÁRIO: IMAGEM NO MANTO É DE UMA PESSOA VIVA SE LEVANTANDO!

 


 “Não é imagem de morto, mas de vivo se levantando”

"O Sudário de Turim mostra a imagem impressa de uma pessoa quando estava viva"

O Dr. Bernardo Hontanilla Calatayud, da Universidade de Navarra, na Espanha, publicou na revista Scientia et Fides um artigo inédito sobre a misteriosa figura que, de modo nunca explicado pela ciência, ficou estampada no Sudário de Turim. A tese do especialista é que a figura não corresponde à de uma pessoa inerte, como se pensava tradicionalmente, mas à de uma pessoa viva que está se levantando.

“Neste artigo são expostos vários sinais de vida que o Sudário de Turim representa. Com base no desenvolvimento da rigidez cadavérica, analisa-se a postura do corpo impressa no Sudário. A presença de sulcos faciais indica que a pessoa está viva. O Sudário de Turim mostra sinais de morte e vida de uma pessoa que deixou a sua imagem impressa num momento em que estava viva”.

Esta afirmação se encaixa de modo notável com a doutrina sobre a Ressurreição de Cristo e as proposições de outros especialistas sobre o momento em que a imagem teria ficado gravada no pano, como se correspondesse a uma radiação desconhecida, emitida pelo corpo que até então estava ali coberto.

“Ao longo deste artigo, vamos analisar uma série de sinais impressos na Síndone de Turim que poderiam justificar que essa pessoa envolta no sudário estava viva no momento de imprimir a sua imagem”.

Rigidez e postura da figura

A primeira característica estudada na análise é a presença ou não de “rigidez cadavérica ou rigor mortis“. Tal rigidez é constatada nos defuntos “inicialmente na mandíbula e na musculatura ocular; depois afetará o rosto e passará para o pescoço. Posteriormente, se estenderá ao tórax, aos braços, ao tronco e, por último, às pernas”, expôs o catedrático. Este efeito chega à máxima expressão após 24 horas da morte e começa a desaparecer paulatinamente, em ordem inversa, cerca de 36 horas após o falecimento, levando 12 horas para deixar de ser notável. A gravidade dos traumas padecidos pelo Homem do Sudário e a sua perda de sangue teriam provocado uma rigidez precoce, desde 25 minutos após a morte, e ela chegaria à máxima expressão entre três e seis horas. “No entanto, os aparentes sinais de rigidez que aparecem na imagem poderiam não corresponder aos sinais de rigidez post mortem classicamente atribuídos”.

 

O especialista registrou “semiflexão do pescoço e semiflexão assimétrica das articulações do quadril, dos joelhos e dos tornozelos”. As características da posição registrada no Sudário não correspondem à rigidez que o corpo deveria ter ao ser descido da cruz.

Posição de levantar-se

As análises envolveram testes com “homens entre 30 e 40 anos com fenótipo atlético, entre 1,70m e 1,80m de altura”. Solicitados a se levantarem de uma posição semelhante à do Homem do Sudário, eles mostraram “um deslocamento das mãos para os órgãos genitais ao flexionarem o tronco, uma elevação e semiflexão da cabeça e o apoio de uma planta do pé com menos flexão da perna e algum grau de rotação interna, como a observada no Sudário”.

Uma análise mais detalhada da posição evidencia que, na imagem, não haveria rigidez cadavérica nos membros superiores, o que é contraditório, já que os músculos dos braços suportaram mais pressão durante a crucificação.

“Uma postura rígida de um crucificado implicaria antebraços e articulações carpianas em semiflexão típica, como observado em muitos cadáveres”, recordou Hontanilla, detalhando ainda que a posição dos dedos não corresponde ao esperado de um cadáver. “É razoável que também a ausência dos polegares no Sudário possa ser atribuída a sinais de vida e não apenas à paralisia de um cadáver rígido”.

Rosto vivo

Uma evidência de vitalidade na imagem poderia ser percebida na face, com a “presença de sulcos nasogenianos e nasolabiais”, linhas de expressão causadas pela ação dos músculos e que desaparecem em pacientes com paralisia facial ou após a morte. “Num cadáver recente, a musculatura facial relaxa e os sulcos desaparecem e a boca se abre. Esse é o momento inicial da flacidez post mortem“, expôs o especialista, que conclui:

“A postura assimétrica de semiflexão observada nas pernas, a semiflexão da cabeça e, principalmente, a presença dos sulcos nasogenianos e a colocação das mãos na região genital poderiam indicar que estamos diante de uma pessoa iniciando um movimento de levantar-se”.

Uma análise dos textos evangélicos em coerência com as evidências do Sudário situaria o momento do registro da imagem “entre a primeira vigília do domingo (19 às 21 horas do sábado) e a segunda vigília (21 horas à meia-noite), ou, quando muito, no início da terceira vigília do domingo (meia-noite até 3 da madrugada) do terceiro dia da morte”.

Autenticidade do Sudário

Se o Sudário fosse falso, os sinais de sangue e as outras características nele verificáveis requereriam “uma verdadeira obra de arte realizada por alguém com minuciosos conhecimentos médicos, forenses e de processamento de imagens em tecidos antigos”, e que ainda fosse capaz de realizar uma falsificação perfeita com as técnicas disponíveis no século XIV.

“Uma segunda opção, levando em conta o relato evangélico, é que se trata de um pano que pertenceu a um rabino, que foi enterrado segundo a tradição judaica após ter sido crucificado e flagelado conforme a prática romana. E podemos acrescentar que a imagem foi registrada quando ele estava vivo, já que contém sinais estáticos próprios de uma pessoa morta, mas também sinais dinâmicos de vida em contradição com a sequência natural da aparição dos sinais de rigidez cadavérica”.

O especialista vê em tais sinais a aparente vontade de Cristo de registrar o milagre.

“Se o Sudário cobriu o corpo de Jesus, é razoável pensar que Ele estaria interessado não apenas em nos mostrar os sinais da morte, mas também os da ressurreição, no mesmo objeto. Analisando os tempos transcorridos desde a morte até a ressurreição, e seguindo o relato evangélico, parece que Jesus Cristo queria morrer naquele momento, coincidindo com o sacrifício dos cordeiros no povo judeu, calculando tempo suficiente para que seu cadáver suportasse a corrupção. Insistimos no verbo ‘queria’, pois o próprio Pilatos se surpreendeu por Ele ter morrido tão cedo”.

 

Fontes: Aleteia, Gaudium Press.