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Panacéia dos Amigos
quarta-feira
Os livros da Magia
terça-feira
Fé Bahá'í
O maior símbolo da Fé Bahá'í é a Estrela de Nove Pontas. Para os bahá'ís, o número 9 é sagrado, o número da perfeição, pois é o dígito máximo. Também é o valor numérico da palavra árabe Baha e o número de religiões divinamente reveladas (sabeísmo, hinduísmo, budismo, judaísmo, cristianismo, islamismo, zoroastrismo, fé babí e, finalmente, fé bahá'í). A forma da estrela pode variar, desde que contenha nove pontas. Ouros símbolos são o Máximo Nome, o Símbolo da Pedra e o Bahá'
sábado
Goober e os caçadores de fantasmas!
Mas, quando somos crianças tudo é diversão, certo? De qualquer forma um dos clones mais bem feitos de Scooby-Doo era Goober!
Pessoalmente, eu gostava mais de Goober do que de Scooby, afinal, ele tinha um jeito mais tresloucado, matreiro e ainda com um poder especial: Goober tem a capacidade de ficar invisível quando se apavora com os fantasmas e isso acontece com freqüência, pois ele é um covarde de mão cheia! Precisamente ele tinha dois elementos que o diferenciavam de Scooby e os outros, primeiro sua habilidade especial, segundo, bem, na maioria das vezes os fantasmas eram verdadeiros!
E exatamente era muito engraçado porque embora ficasse invisível sua indumentária, que consiste numa touca e na coleira não ficavam! Os fantasmas sempre sabiam onde ele estava para persegui-lo!
Era divertido acompanhar a turma de repórteres (eles caçavam matérias na verdade, eram papparazi de fantasmas!). Goober e os caçadores de fantasmas (Goober and the ghost chasers, no original (em inglês)) foi um desenho produzido pela Hanna-Barbera que foi ao ar pela primeira vez em 8 de setembro de 1973, nos EUA, na Rede ABC.
No total foram produzidos 16 episódios. No Brasil a série foi apresentada em meados da década de 1970 (Rede Globo) até final dos anos 80.
Além dos adolescentes que acompanham Goober e que fazem parte da revista "Caçadores de fantasmas", uma publicação que trata sobre assuntos sobrenaturais, aparecem como co-protagonistas da série os Partridge Kids (crianças da Família Dó-Ré-Mi, no Brasil, dos quais sinceramente, não guardo muita lembrança..
Os personagens eram: Gilly, Ted, Tina, Goober e os Partridge Kids (Família Dó-re-mi). Um dos episódios mais interessantes e divertidos de que me recordo foi o encontro da turma do Scooby-Doo e Goober. Sim, todos eles se encontraram e foram parceiros numa aventura. Quando somos crianças ver nossos personagens favoritos juntos é marcante. Hoje, os chamados "crossovers" de personagens é quase corriqueiro mas, no ínicio de 80 ainda nem tanto e era sempre estimulante!
Ficam as boas lembranças do tresloucado Goomer e os caçadores de fantasmas que trouxeram bons e divertidos momentos à infância de todos..
quarta-feira
Um escândalo na Boêmia e outras histórias - Sir Arthur Conan Doyle
O personagem em si é fascinante. Sherlock Holmes é um personagem de ficção da literatura britânica criado pelo médico e escritor Sir Arthur Conan Doyle. Holmes é um investigador do final do século XIX e início do século XX . O que tornou o personagem célebre foi sua habilidade peculiar de utilizar, na resolução dos seus mistérios, o método científico e a lógica dedutiva.
Segundo Conan Doyle, inventor do personagem, Sherlock Holmes viveu em Londres, num apartamento na 221B Baker Street, entre os anos 1881 e 1903, durante o último período da época Victoriana, onde passou muitos anos na companhia do seu amigo e colega, Dr. Watson. Durante algum tempo, muitos acreditaram que "alguém" que tivesse relação com o personagem de fato, vivesse lá e isso gerava muita visitação ao endereço, consequentemente este se tornou um museu dedicado a Sherlock Holmes.
Holmes demonstra, ao longo das suas histórias, extraordinária capacidade de dedução e senso de observação embasados por uma cultura geral extensa e variada (ele é capaz de identificar a marca de um tabaco somente pelo seu cheiro e pela cor de suas cinzas). Químico e físico, adora fumar cachimbo e usa frequentemente a cocaína para estimular as suas faculdades intelectuais ou matar o tédio entre um problema e outro (a cocaína só se tornará uma substância proibida em 1930), além de tocar esporadicamente violino. Quando envolvido com algum problema, pode passar noites sem dormir ou comer, o que inquieta o seu amigo Watson. Mestre na arte do disfarce, maneja com habilidade a espada e daria, segundo Watson, um bom pugilista.
terça-feira
CONTATO, O FILME
Depois de um ínicio visual empolgante com diversas imagens que lembram um pouco a série “Cosmos”, começamos a conhecer a história de Ellie Arroway, a menina que teve no pai, um grande incentivador em sua curiosidade natural sobre as estrelas. Fatos importantes acontecem na vida da pequena Ellie que transformam sua vocação, em uma quase obsessão: entrar em contato com alguma civilização extraterrestre.
Se tornando uma cientista do SETI, programa que busca vida inteligente extraterrestre, Ellie é uma radioastrônoma que consegue, depois de muita dedicação pessoal e anos de luta, descobrir um sinal extraterrestre transmitido a partir da estrela Vega. Este sinal contém um conjunto de informações entre as quais se destacam a primeira grande transmissão televisiva realizada na Terra (dos Jogos Olímpicos de Berlim, na qual Hitler aparece) assim como instruções para construção de uma máquina de transporte espacial. A máquina é construída e Ellie, apesar de todo o mérito que possa ter pela descoberta, deve lutar contra mais adversidades para que possa ser escolhida para realizar a viagem. No final do filme, Ellie tem ainda que provar perante todos que realmente realizou a viagem. A adaptação do livro foi relativamente fiel, no entanto os finais são relativamente diferentes.
Toda a trajetória desta cientista é um caminho é árduo e desacreditado. Embora seja reconhecida pelos seus pares como uma cientista notável e brilhante, sua escolha como campo de pesquisa “a busca por homenzinhos verdes” a torna constantemente alvo de grosserias e chacotas. Na verdade, para quem assistiu a série e conhece um pouco da vida de mestre Sagan é fácil perceber muito de sua visão e vivência nesta história. Afinal, ele mesmo muitas vezes foi ridicularizado porque tinha os mesmos objetivos de sua personagem.
Tudo reverbera diante da possibilidade de um contato com uma inteligência extraterrena. O filme, sempre dinâmico, nos mostra os interesses mesquinhos de empresas, governos, religiosos e mesmo entre os cientistas do projeto. O medo, a esperança das pessoas em relação a mensagem do espaço.
A direção é competente, a história é dinâmica e emocionante, os atores cumprem seu papel, menos Jodie Foster que simplesmente sobra na tela como a cientista Ellie Arroway. Na verdade, existe uma nota curiosa porque em um determinado momento do filme Ellie tem uma visão que deveria trazer uma emoção enorme, quase uma revelação. Mas, o efeito especial da cena já estava pronto e a interpretação dela, que não conhecia a imagem, foi filmada depois. Os técnicos de efeitos lamentaram este descompasso. Por quê? Porque a emoção transmitida por Jodie Foster foi muito, muito além da imagem que eles produziram. O talento de Jodie Foster foi muito além dos que os técnicos poderiam ter imaginado..
"Contato" é um verdadeiro filme de Ficção Científica, digo verdadeiro, porque para ser Ficção Científica não basta a história situar-se no espaço sideral, são necessários elementos como reflexão, investigação e ciência.
segunda-feira
Efeito Borboleta..
Estas questões são levantadas no extraordinário filme “Efeito Borboleta” (Butterfly Effect,2004), um filme norte-americano, lançado em 2004 de ficção científica/drama, com Ashton Kutcher, Melora Walters, Amy Smart, Eric Stoltz e outros atores da New Line Cinema. O filme foi dirigido e escrito por Eric Bress e J. Mackye Gruber.
Em um roteiro não menos do que brilhante somos levados a conhecer a história de Evan Treborn. Na verdade, o roteiro dinâmico nos lança diretamente a uma inquietante cena aonde o personagem desesperadamente em fuga refugia-se em um escritório e debaixo da mesa começa a ler uma folha de papel amassado como se isto pudesse evitar a chegada dos vigias. E no exato momento que estes arrombam a porta a imagem estremece e a realidade se altera... a intrigante história de Evan apenas começou.
Nesta trajetória conheceremos os melhores amigos, os inimigos, e a vida de Evan. No entanto, sua vida é conturbada com mistérios inexplicáveis. Estas situações vão perturbando Evan até que ele compreende que como seu pai, ele possui um dom inacreditável: O efeito borboleta!
Efeito borboleta é um termo que se refere às condições iniciais dentro da teoria do caos. Este efeito foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward Lorenz. Segundo a cultura popular, a teoria apresentada, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. Porém isso se mostra apenas como uma interpretação alegórica do fato. O que acontece é que quando movimentos caóticos são analisados através de gráficos, sua representação passa de aleatória para padronizada depois de uma série de marcações onde o gráfico depois de analisado passa a ter o formato de borboleta.
Compreender seu dom e as implicações dele é o desafio de Evan e o levará a uma encruzilhada torturante aonde ele deverá tomar uma decisão quase impossível!
Explicar mais seria desfazer todo o efeito que este roteiro genial tem a oferecer. Costumo ser um tanto quanto crítico em relação a filmes, primeiro porque adoro cinema, segundo porque já vi filmes bons demais para aceitar filmes medíocres, terceiro porque sigo o conselho do Marcelo Tas que nunca esqueci: “Não perca tempo vendo filmes ruins, não perca duas horas de sua vida vendo algo que não presta”!
Posto isto posso afirmar sem erro, que efeito borboleta é um dos melhores filmes que assisti. O roteiro é impecável, os atores não atrapalham (E olha que Ashton Kutcher não me convence, mas está bem neste filme), a direção é dinâmica e bem feita e até a trilha sonora com direito a música pop (O que eu geralmente DETESTO), caiu muito bem no filme. A canção no caso é “ Stop Crying Your Heart Out” do Oasis, que inclusive estou ouvindo enquanto escrevo este post.
Concluindo amigos e amigas visitantes da Panacéia Essencial o que você deve saber sobre este filme é que, se ainda não assistiu, pare tudo e corra para a locadora! Raramente um filme vale cada segundo e este é o caso de Efeito Borboleta!
A propósito, infelizmente, esta história gerou continuações cada vez piores, não perca tempo com elas. Efeito Borboleta é um “filme highlander” ou seja, só pode haver um..
sexta-feira
The Kinks
Durante os 3 anos seguintes a criatividade e inspiração de Ray Davies produziria pérolas como "Tired of Waiting for You", "Everybody's gonna be happy", "Set me free", "I need you", "See my friend" e "Till the end of the day" entre outras, sempre fugindo da mediocridade, através da introdução de coisas novas tanto na sonoridade como nos temas abordados. A postura "excêntrica" do grupo (justificando o seu nome), porém, trazia problemas para que fossem totalmente aceitos como um dos grandes grupos de rock da época.
Entre meados dos anos 60 e começo dos 70, o grupo lançou diversos singles e LPs bem-sucedidos comercialmente e aclamados pela crítica especializada, conquistando sua reputação por canções e álbuns conceituais que retratavam a cultura e o estilo de vida britânico, impulsionados pelo estilo observador das composições de Ray Davies.
quinta-feira
Anaximandro
quarta-feira
Plantas e sua função energética..
Alecrim - Ajuda a perdoar mágoas
Alfazema - Aumenta a autoconfiança
Anis-estrelado - Ajuda com os sentimentos e na liberação de emoções
Arnica - Promove a concentração de pensamentos
Artemísia - Estimula a ação e a manifestação das idéias
Arruda - Limpa a aura das sujeiras astrais
Babosa - Ajuda no desligamento mental
Camomila - Ajuda a cultivar a paciência e a confiança
Cânfora - Promove o desprendimento material
Capuchinha - Promove o sentimento de integridade e equilíbrio
Carqueja - Limpa o corpo das velhas emoções
Confrei - Estimula o sentimento de segurança pessoal
Dente-de-leão - Traz coragem para enfrentar os obstáculos
Erva-cidreira - Ajuda na tomada de decisões importantes da vida
Guiné - Limpa o corpo de energias negativas
Mil-folhas - Purifica o corpo de traumas e sentimentos negativos
Sabugueiro - Ajuda na tomada de rápidas decisões
Sálvia - Dá ânimo para colocar em movimento todas as energias do corpo
Tanchagem - Estimula a iniciativa..
terça-feira
Um pouco da história do piano..
A mais antiga referência que tenha algum relacionamento com o actual piano remonta ao ano de 2650 A.C.. O KE era um instrumento chinês de corda beliscada. Consistia num conjunto de cordas esticadas sobre uma caixa de ressonância em madeira com aproximadamente 170 cm de comprimento. Os primeiros "KE" tinham 50 cordas de seda, cada corda constituída por 81 fios entrelaçados. Mais tarde o numero de cordas foi reduzido para 25, organizadas em grupos de 5, cada grupo de cor diferente para melhor visualização e foi introduzido também o sistema de pestanas ( ou pontes ) móveis em todas as cordas para melhor afinação do som de cada uma separadamente.
Os chineses da época consideravam o KE um instrumento sofisticado capaz de proporcionar óptimas performances. É um instrumento que ainda se usa no folclore chinês.
Outra referência que tenha algum relacionamento com o actual piano remonta ao ano de 582 A. C. Nesse ano Pitágoras usa um pequeno instrumento de corda com o nome de MONOCÓRDIO. Essa utilização não tinha qualquer ambição artística, era apenas um banco de ensaio que o matemático usou para quantificar a altura do som.
O MONOCÓRDIO consistia numa caixa de madeira com apenas uma corda, presumivelmente feita de tripa de gato. Pressionando a corda em pontos diferentes e depois beliscando-a conseguia-se produzir sons de alturas diferentes.
O MONOCÓRDIO foi divulgado principalmente através dos gregos e, mais tarde, dos romanos que o usavam também como instrumento de apoio aos coros das igrejas, apenas para dar a nota inicial.
Apesar de haver algumas dúvidas, há historiadores que defendem ter sido um aluno de Pitágoras que conseguiu quantificar devidamente o fenómeno da altura do som e aperfeiçoar o temperamento de intervalos iguais. Chama-se temperamento à correcta diferença de altura entre os 13 sons de uma oitava.
O temperamento de intervalos iguais esteve no esquecimento até Bach escrever os 24 prelúdios de " O Cravo Bem Temperado", em 1722 . Essa obra foi a primeira a exigir de facto uma afinação desse tipo porque percorria todas as tonalidades em modo Maior e Menor. O sistema que prevalecia anteriormente era o temperamento de meios tons, que dava uma maior aproximação da afinação natural que o temperamento de intervalos iguais, para o tom de Dó Maior ( por exemplo ) e os outros tons relacionados de perto com ele, mas afastava-se de tal maneira dos tons afastados de Dó que se tornava praticamente impossível tocá-los visto que a sonoridade se tornava desagradável. Esse fenómeno obrigava a que para um espectáculo musical fosse quase obrigatório escolher repertório só de uma tonalidade: aquela para a qual a afinação estivesse prevista.
Curiosamente não se sabe o nome do tal aluno de Pitágoras .
Cerca do ano 1000 em Itália começaram as primeiras experiências de adaptação de teclas a vários instrumentos musicais de sopro. Dessas experiências nasceram os primeiros ÓRGÃOS. Um ORGÃO na sua versão "original" é um instrumento em que o ar comprimido por um sistema de foles passa através de tubos que irão produzir o som de cada nota. A função da tecla é simplesmente abrir a passagem de ar para o tubo que se pretende, tal como acontece, por exemplo no acordeão. Timbres diferentes são conseguidos usando bocais diferentes: com palheta livre (tipo acordeão ou harmónica), com diversos tipos de bisel, etc.
É claro que também foi adaptada uma tecla ao MONOCÓRDIO. Rapidamente o numero de cordas foi sendo aumentado e durante os séculos XII e XIII muitas experiências foram feitas no sentido de se construir um instrumento de cordas com teclado que pudesse produzir correctamente todas as notas de uma escala. Essas experiências conduziram ao CLAVICYTHERIUM. Este era um instrumento muito rudimentar onde as cordas estavam dispostas num chassis de forma triangular e de estrutura muito simples. As cordas eram de tripa de gato e em cada tecla havia um tangente metálico que tocava na corda produzindo o som.
Aqui há divergências de opinião, visto que para alguns historiadores o CLAVICYTHERIUM seria o nome que os ingleses davam a um instrumento de cordas do tipo do cravo, mas com as cordas na vertical, embora, para outros, esse instrumento seja o VIRGINAL .
Outros defendem que o CLAVICYTHERIUM terá sido inventado em Itália cerca do ano 1300 e que terá sido copiado e aperfeiçoado por alemães. Esse aperfeiçoamento terá conduzido ao CLAVICÓRDIO.
Por Manuel Chagas