Panacéia dos Amigos

quinta-feira

Entrevista com U2 Cover

Uma vez mais, voltamos com a Panacéia das Entrevistas e temos o prazer de trazer a vocês uma entrevista exclusiva com EVERSON e ADAM JR., vocalista e baixista, respectivamente, da banda U2 cover.O U2 cover percorre uma trajetória de mais de 20 anos realizando um trabalho elaborado, corajoso e com muito talento divulgando o trabalho do U2 e oferecendo ao som também sua própria personalidade e estilo sempre buscando trazer ao público nada menos que o melhor em cada apresentação.A Panacéia se orgulha de trazer aos seus visitantes entrevistas com bandas e cantores que realizam o trabalho de "cover", pois considera este essencial para alegria de fãs pelo país afora e sabe que é realizado por profissionais com enorme talento e dedicação que merecem ter sua trajetória divulgada.

Neste sentido, nada melhor que conversar com músicos com tanto tempo de estrada como o U2 cover. Acompanhem a entrevista e visitem o site da banda, vale a pena conferir o trabalho.

APE - Gostaria de iniciar esta entrevista com uma pergunta que costumo fazer aos que trabalham com cover. Visualizando U2 e U2 cover pergunto o que aproxima e o que distancia os músicos destas duas bandas? Aonde termina o U2 e aonde começa o seu próprio estilo musical na interpretação das músicas?

EVERSON: Acho que a melhor maneira de explicar essa diferença é assim: nós imaginamos o que o U2 faria em determinada situação, seja executando a música , seja nos improvisos. Como nosso equipamento é um pouco diferente do deles (algumas centenas de dólares, eu diria (risos..), cabe aos músicos e também à equipe técnica se aproximar o máximo possivel da "alma da banda pra então alcançar o improviso. Adam Jr. – Acredito que o que aproxima é o amor pela Música e o respeito pelo público, o que distancia é a infra-estrutura, e isso vai desde os equipamentos, até o numero de pessoas envolvidas com o trabalho da banda, sem falar na Mídia por trás de tudo. Na verdade , tentamos reproduzir tudo com a máxima fidelidade possível, no entanto no palco tentamos sempre colocar algumas pitadas do nosso estilo próprio, eu pessoalmente sou um pouco mais agitado que o Adam no palco, embora sempre faço um o outro trejeito que o lembre, sempre imponho minha característica pessoal. APE - Os músicos do U2 cover, além deste trabalho, tem uma carreira paralela como banda? Fale-nos um pouco sobre o trabalho de vocês e contem-nos como se iniciou o interesse de cada um dos membros pela música. EVERSON: Eu trabalho em rádio bem antes de começar com a U2Cover e olha que a U2Cover existe desde 1989... Adam Jr – Com exceção do Everson todos nós trabalhamos como Músicos, o Everson também trabalha com Música mesmo fora da banda, mas ele usa mais os conhecimentos musicais...risos...O Fabio (bateria) e o Marcelo (guitarra) são professores de Música além dos trabalhos com outras bandas, eu , no momento, deixei de dar aulas e tenho me dedicado exclusivamente a trabalhos com banda. Venho de uma família de músicos, meu bisavô e meu pai tocavam então o interesse surgiu desde criança.
APE - Além do U2 quais outras bandas ou movimentos musicais que formam o referencial musical de vocês? E em meio a tantas bandas e artistas referenciais na história da música que fatores levaram vocês a escolher o U2 como banda a ser trabalhada em cover, o que é, certamente, um tipo de homenagem.

EVERSON: A gente sempre brinca que foi o U2 que escolheu a gente... (risos). Engraçado que todos nós temos um gosto bem parecido.. os clássicos do rock.. anos 70..80.. Posso citar em nome de todos o Queen, Led Zeppelin, Deep Purple nos 70.. nos 80 Def Lepard, Whitesnake.. enfim.. hard rock.

Adam Jr. – A banda que me impressionou demais no meu inicio de carreira foi o Kiss, quando vi o Kiss pela TV a primeira vez decidi que era aquilo que eu queria pra minha vida. Basicamente eu sempre gostei de Rock, mas sempre fui pro lado mais pesado, bandas como Iron Maiden e Metallica sempre foram bandas de "cabeceira" pra mim. A escolha do U2 foi reversa, não fomos nós que escolhemos trabalhar com U2 e sim o U2 que nos escolheu, como o Éverson disse... o Everson sempre foi fã confesso de U2, o dia que decidiram fazer uma festa com U2 como trilha ele foi convidado pra cantar no evento e daí em diante não parou mais. Eu comecei a tocar baixo com músicas do U2, meus primeiros passos como baixista vieram com a ajuda, mesmo que indireta, de Adam Clayton, 22 anos depois acredito que não tenha nenhuma outra banda que eu conheça tanto e com a qual me identifique tanto.
APE - Contem-nos sobre a trajetória do grupo. A batalha destes anos todos com o U2 cover e a carreira musical. Certamente, além dos momentos compensadores, há os de desalento, desta forma o que os leva adiante? Qual é a filosofia do "espírito de sobrevivência" deste grupo que sabemos ser necessário a qualquer um que queira seguir o caminho da música, aliás, não somente este como qualquer segmento cultural num país aonde o apoio a cultura é ainda tão precário? Peço que nos transmitam sua experiência e comentem este cenário. Adam Jr. - A U2 Cover é uma banda que após 20 anos de carreira passou por muita coisa, muita gente entrou e deixou a banda, vimos casas fecharem, novas abrirem, o público mudar de gosto, estilo, no entanto acho que o que sempre nos moveu foi o amor pela Música e pela mensagem do U2, nunca pensamos em ficar ricos e famosos, nossa pretensão sempre foi a de fazer um trabalho memorável, algo que nos desse orgulho e alegria e poder levar esse trabalho a fãs e admiradores do U2. Infelizmente vivemos num país que embora tenha uma cultura musical muito rica é movido apenas por aquilo que a mídia massifica, no entanto ainda acredito que aqueles que fizerem um trabalho sério, como amor e respeito, terão reconhecimento.

EVERSON: De minha parte fico um pouco chateado com certas áreas da mídia, que vê o "cover" como um evento menor. A verdade é que a gente vai onde nenhuma foi, levando uma estrutura bacana, um show bacana... acho que para você fazer cover do quer que seja voce precisa ter talento sim, senão a banda não estaria na estrada por duas décadas inteiras, não apreceria em programas de TV de rede nacional, não seria matéria de revistas de grande circulação, etc. Acho que o desdém de alguns setores da mídia não condiz com a resposta do nosso público que é sempre tão empolgante...

APE – Como músicos, qual é a fase do trabalho do U2 que vocês menos apreciam? Por que é fato que eles viveram fases distintas em seu trabalho e existe uma certa divisão entre os fãs em relação a discos tão díspares entre si como, por exemplo, "Joshua Tree" e "Pop". Gostaria de saber a opinião de vocês que, afinal, executam estas músicas. Consideram alguma menos interessante de apresentar do que outras? EVERSON: Legal essa pergunta: Como acompanhamos a carreira do U2 tocando, pra gente é bem mais facil entender que caminhos levaram o U2 a fazer o som de albuns tão incompreendidos como o Pop, por exemplo.. não foi surpresa pra nós quando ele saiu, porque voce claramente percebe o que o U2 buscava naquele momento específico... Adam Jr. – Concordo...não diria que há uma fase que eu não gostamos, porque acho todas muito interessantes, mas acredito que a fase do Pop seja a menos apreciada pelo grande público o que eu acho uma pena porque eu adoro...risos
APE - Finalmente, gostaria de agradecer imensamente ao U2 cover pela participação na Panacéia das Entrevistas e parabenizá-los por este trabalho e gostaria de pedir que deixem uma mensagem aos visitantes da Panacéia Essencial. ÉVERSON: Bom, gostaria de dizer que antes de tudo somos fãs da banda... mas claro fazemos tudo com muito profissionalismo! E viva o Panacéia! Adam Jr. – Muito obrigado pela oportunidade, parabéns pelo Blog, eu particularmente adoro ler Blogs e o Panacéia já esta nos meus Favoritos. Como mensagem digo que todo trabalho feito com dedicação, amor e respeito pelas pessoas gera bons frutos. Um grande abraços à todos!

Site: http://u2cover.com/

quarta-feira

Sorria

Procure o que há de bom em tudo e em todos.

Não faça dos defeitos uma distância, e sim, uma aproximação.

Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.

Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.

Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...

Você já tornou alguém feliz hoje?

Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?

Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.

Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.

Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.

Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.

Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.

Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,

Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.

Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.

Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.

Ei! Você... não vá embora.

Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.

Charles Chaplin

segunda-feira

Mensagem de Madre Teresa de Calcutá

Senhor, quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida. Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água. Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor. Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo. Quando minha cruz parecer pesada, deixe-me compartilhar a cruz do outro. Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado.

Quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos. Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém. Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo. Quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha. Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender. Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa. Tornai-nos dignos, senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje.

Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.

quinta-feira

The Commitments

The Commitments, um filme genial dirigido por Alan Parker em 1991, que conta a história de um jovem que decide montar uma banda de Soul Music com músicos inexperientes em Dublin.

O jovem é Jimmy Rabbitte (Robert Arkins) que com 21 anos que quer tornar-se o empresário a levar a soul music para estourar na Irlanda. Após entrevistar dezenas de candidatos Jimmy seleciona as mais estranhas figuras e forma a banda "The Commitments", com músicos inexperientes e incertos de que realmente gostariam de fazer música.

Os primeiros ensaios são desastrosos, mas há um potencial e todos resolvem investir. Após muitas peripécias e sempre interpretando sucessos dos grandes astros da música, logo, começam a galgar os primeiros degraus do sucesso, no entanto, os desentendimentos não demoram a aparecer.

Os personagens são muito bem construídos em personalidades marcantes e contrastantes. Com o sucesso surgem conflitos de ego, inseguranças, desconfiança. A banda passa por seu teste e a sorte é lançada em um show que irá decidir o sucesso ou a dissolução.

Enfim, é um filme cativante com personagens carismáticos, bom roteiro e direção segura. Um grande destaque para a trilha sonora repleta de grandes canções!

Uma curiosidade é que Alan Parker, não utilizou atores no filme, e sim, entrevistou bandas em Dublin, para escolher quem iria constituir o elenco deste filme, atigindo uma maior naturalidade nas interpretações. E que figuras ele foi arrumar! Um filme muito divertido e bem-feito. Vale a pena conferir.

Trailer:http://www.youtube.com/watch?v=o_aO9pv0Y7I

Mustang Sally : http://www.youtube.com/watch?v=Sxc8Sm0nXpE&feature=related

Dark End of the Street: http://www.youtube.com/watch?v=65GfSt75MVc

Midnight Hour: http://www.youtube.com/watch?v=3Sdic9JQhMo&feature=related

terça-feira

THE BEATLES

Em outro post da Panacéia Essencial falamos sobre esta banda fundamental e atemporal, porém, é um texto que sempre me incomodou. A função dele era informar sobre os Beatles e o faz com eficiência, mas, sempre me deixou com a incômoda sensação de ser insuficiente. Afinal, é dos BEATLES que estamos falando! Assim, resolvi escrever este post para aprofundarmos mais sobre a importância dos fab four.

"E no ínicio não havia nada, então Deus criou os fab four e viu que era bom...".

Brincadeira à parte, uma vez li que a música pop/rock pode ser dividida em AB e DB, antes e depois dos Beatles e, realmente, os fatos concordam com esta afirmação. The Beatles influenciou musicalmente a tudo e a todos. De Frank Sinatra a Radiohead, de Tom Jobim a Skank.

Nada se equipara ao fenômeno Beatles na história da música. De "Please please me " até ''Abbey Road" a banda trilhou uma trajetória de brilhantismo e revolução musical até então nunca sonhados.

O ritmo vibrante, a ousadia de estilo com as letras diretas românticas e otimistas do ínicio de carreira que melhoravam a cada disco. De " Please please me" a "Help", as letras mais profundas e o uso da cítara indiana em "Rubber Soul", as inovações eletrônicas e utilização de intrumentos de música clássica a partir de "Revolver", a genialidade de "Sgt. Pepper Lonely Hearts Club Band" com diversas influências tais como Música clássica, psicodelismo, música indiana, e inovações eletrônicas inéditas com maior número de canais e efeitos, a capa referencial com inúmeras figuras importantes da cultura moderna, e o marco histórico deste disco de ser o primeiro da música a trazer as letras no encarte para que todos pudessem trilhar os caminhos psicodélicos das intrincadas composições. Muitos, como Phil Collins, concordam que Sgt. Foi o pontapé inicial do mais tarde chamado Rock progressivo.

Todos os avanços de Sgt. Aprofundam-se ainda mais em "Magical Mistery Tour" com canções fenomenais como "I am the Walrus " e "A Fool on the Hill". Chega a vez do "Álbum Branco", o disco duplo mais conhecido do mundo com suas mais de 30 canções que vão do rock básico ao psicodelismo, somente o Pink Floyd repetiria tal força com "Wall". Após o lançamento da trilha sonora de "Yellow Submarine", os Beatles retornam ao rock sem os efeitos do psicodelismo com "Let it Be", e então, com seu maior sucesso em que toda a sua trajetória parece ter sido resumida lançam o último disco intitulado "Abbey Road".

Além da música The Beatles foram referenciais sob vários aspectos. Foram os primeiros a ousar usar cabelos compridos, impulsionaram a calça jeans e foram os primeiros ídolos a venderem de tudo: camisetas, bonés, bonecos, perucas, bottoms, enfim inventaram o mercado pop que hoje existe.

Foram a primeira banda a se apresentar em grandes estádios, no que seriam copiados pelas bandas que viriam a seguir.

Foram os responsáveis pela criação dos primeiros videoclips a rodar pelo mundo, porque como não excursionariam mais a partir de 66 passaram a valorizar o uso da imagem.

Falando em imagem seus filmes são considerados cult, especialmente o primeiro A Hard Day´s Night e Yellow Submarine um desenho psicodélico que é um forte registro da época que o concebeu.

A primeira transmissão via satélite contou com os Beatles enviando para o mundo a mensagem pacifista de All You Need is Love.

The Beatles são uma influência e referência constante na música. Até mesmo dentro do heavy metal e hard rock, bandas como Black Sabbath, Judas Priest, Kiss e Queen não deixaram de proclamar sua admiração.

A banda foi a única a colocar 05 músicas simultaneamente no top 10 americano.

É a banda que mais vendeu discos em toda a história: 03 bilhões até aqui.

Definitivamente, The Beatles entrou para a história como uma banda que marcou profundamente a música e os costumes de uma época ou várias. Um fenômeno não repetido por nenhuma banda até hoje. Como disse Lennon uma vez todo o barco dos anos 60 estava indo na mesma direção, mas o Beatles ficavam no topo da vigia e eram os primeiros a gritar "Terra a vista"!

Enfim, meus caros, ao encerrar este texto, após todos estes fatos vamos repetir a matéria anterior, dizendo novamente: The Beatles é pura panaceia essencial!

segunda-feira

No Suprises - Radiohead

A heart that's full up like a landfill

Um coração que se encheu como um aterro

A job that slowly kills you

um trabalho que te mata lentamente,

Bruises that won't heal

feridas que não cicatrizam.

You look so tired and unhappy

Você aparenta estar tão cansado-infeliz,

Bring down the government

Derrube o governo,

They don't, they don't speak for us

eles não, eles não falam por nós.

I'll take a quiet life

Eu vou levar uma vida tranqüila,

A handshake of carbon monoxide

Um aperto de mão de monóxido de carbono,

No alarms and no surprises

Sem nenhum susto e nenhuma surpresa,

No alarms and no surprises

sem sustos e sem surpresas,

No alarms and no surprises

sem sustos e sem surpresas.

Silent, silent

Silêncio, silêncio.

This is my final fit, my final bellyache with

Este é meu ajuste final, minha dor de barriga final.

No alarms and no surprises

Sem nenhum susto e nenhuma surpresa,

No alarms and no surprises

sem sustos e sem surpresas,

No alarms and no surprises please

sem sustos e sem surpresas, por favor.

Such a pretty house, such a pretty garden

Uma casa tão bonita , e um jardim tão bonito.

No alarms and no surprises (let me out of here)

Sem nenhum susto e nenhuma surpresa (Tire-me daqui)

No alarms and no surprises (let me out of here)

Sem nenhum susto e nenhuma surpresa (Tire-me daqui)

No alarms and no surprises please (let me out of here)

sem sustos e sem surpresas, por favor. (Tire-me daqui)

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=qqsyXdj_p_I

High and Dry - Radiohead

High and Dry

Numa pior

Two jumps in a week, I bet you think that's pretty clever don't you boy? Dois saltos numa semana, eu aposto como acha que isso é engenhoso, não acha garoto?

Flying on your motorcycle, watching all the ground beneath you drop. Voando em sua moto , observando todo chão abaixo de você desabar

You'd kill yourself for recognition, kill yourself to never ever stop. Você se mataria por reconhecimento Se mataria para nunca, jamais parar

You broke another mirror, you're turning into something you are not. Você quebrou outro espelho. Você está se transformando em algo que não é

Don't leave me high, don't leave me dry Não me deixe mal. Não me deixe sozinho

Don't leave me high, don't leave me dry Não me deixe mal. Não me deixe sozinho

Drying up in conversation, you will be the one WHO cannot talk. Calando-se na conversa, você será o único que não pode falar

All your insides fall to pieces, you just sit there wishing you could still make love Todo seu interior cairá em pedaços, você apenas sentado aí desejando que ainda possa amar

They're the ones who'll hate you when you think you've got the world all sussed out Eles são os únicos que te odiariam, quando você achar que decifrou o mundo

They're the ones who'll spit at you. You will be the one screaming out.

Eles são os únicos que cuspirão em você, você será o único que estará gritando

It's the best thing that you've ever had, the best thing that you've ever, ever had.

Essa é a melhor coisa que você já teve. A melhor coisa que você sempre, sempre teve.

It's the best thing that you've ever had, the best thing you've had has gone away. Essa é a melhor coisa que você já teve. A melhor coisa que você já teve se foi.

Don't leave me high, don't leave me dry Não me deixe mal. Não me deixe sozinho

Don't leave me high, don't leave me dry Não me deixe mal. Não me deixe sozinho

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=NCPDiEz-GcE

sexta-feira

Síntese das Antíteses

"Só temos consciência do belo,

Quando conhecemos o feio.

Só temos consciência do bom,

Quando conhecemos o mau.

Porquanto, o Ser e o Existir,

Se engendram mutuamente. O fácil e o difícil se completam. O grande e o pequeno são complementares. O alto e o baixo formam um todo. O som e o silêncio formam a harmonia. O passado e o futuro geram o tempo. Eis porque sábio age Pelo não - agir. E ensina sem falar. Aceita tudo e não fica com nada. O sábio tudo realiza e nada considera seu. Tudo faz - e não se apega à sua obra. Não se prende aos frutos da sua atividade. Termina sua obra, E está sempre no princípio. E por isto a sua obra prospera." Lao – Tse

Belly

Belly é uma banda do ínicio dos anos 90, liderada pela cantora compositora e guitarrista Tanya Donnely, que marcou o cenário musical com seu pop lírico de melodias doces e assobiáveis.
A história do Belly se confunde com o The Breeders, que ficou conhecida por aqui com a música Cannonball. Quando deixou sua primeira banda, a Throwing Muses(após quase dez anos), Tanya Donelly formou o Breeders com sua amiga Kim Deal, que tinha se afastado dos Pixies. Mesmo ainda atuante no Breeders, Donelly resolveu formar o Belly.
Abandonando o antigo grupo lançou em 93 o primeiro álbum do Belly, "Star" que teve boa recepção da crítica. O disco trazia grandes canções como Someone to die for, Angel e seu maior sucesso Feed the tree (uma canção bem feminista). O nome Belly segundo sua líder seria na verdade "Both pretty and ugly".
Conheci o Belly na mesma época que o Cocteau Twins. Eram bandas que para mim se diferenciavam de tudo o que havia ouvido antes. Canções melodiosas, doces e agradáveis. Outras com pegada e energia. Todas bem compostas.Especialmente marcante na época (95?), foi a canção "Swett Ride" que se tornou um espécie de clássico entre os que conheciam a banda.
O trabalho seguinte "King" foi menosprezado pela crítica, o que não concordo. "King" possuía boas músicas mas, talvez, não fosse tão melodioso como seu antecessor, contrariando expectativas o que gerou descontentamento com o público.Seja como for, este trabalho marcou o fim de Belly. Sendo a compositora, cantora e guitarrista continou uma carreira solo que, a meu ver, não repetiu o brilho do tempo da banda.
Sweet Ride: http://www.youtube.com/watch?v=IuM6ByWEHkw&feature=PlayList&p=57C21F566D771728&playnext=1&playnext_from=PL&index=14
Gepetto:(Vejam na Panacéia dos Vídeos)

segunda-feira

Radiohead

Radiohead. A banda liderada por Thom Yorke é uma das principais bandas de rock do mundo. E, na minha opinião pessoal, a principal banda dos últimos tempos.
A razão para isto é que o Radiohead incorpora raros atributos ao seu trabalho. Qualidade musical, ousadia criativa, visão artística e critica do mundo e empatia. Seus discos são clássicos. Pablo Honey trazia a visceral "Creep", "Anyone can play guitar", "Pop is dead". Embora ainda cru, o som do Radiohead já apontava em 93 uma tendência que seria seguida anos mais tarde por bandas como Coldplay, Keane e influenciaria mesmo veteranos como o U2. Em 93, a música do Radiohead se elevava sobre o som simplório do grunge e se colocava à parte da ingenuidade do chamado "britpop" ainda por nascer. O ano de 95 trouxe "The Bends", a partir de então, para qualquer um mais atento, o Radiohead demonstrava um som muito mais elaborado do que seu próprio trabalho anterior e indo além da cena inglesa do momento (Oasis, Blur, Charlatans, Pulp e outros). Clássicos como "High and dry", "Just" e "Fake plastic trees" vieram a luz e acompanhados de videoclips muito bem elaborados e intrigantes (Uma marca registrada do Radiohead). Destaque para "Just" que conta uma história genial que nos prende em seu desenvolvimento tanto quanto a música. Os shows eram arrebatadores. O Radiohead não era apenas uma banda de estúdio, seus músicos eram excelentes e faziam um show do mesmo nível. O carisma, a voz e a empatia de Thom Yorke se mostravam, como é até hoje, formidáveis. O ano de 97 veio com a chegada de "OK, Computer!, considerado por muitos o mais importante disco de rock da década de 90. Elogiado pela crítica e público o disco trazia faixas como "Paranoid android", "No surprises" e "Karma Police". "OK, Computer" era um disco conceitual em que uma música se mesclava a outra criando uma atmosfera particular tão futurista quanto melancólica. Na época, apenas o "Spiritualized", se aproximava deste som, o que levou os apressados a criar um novo movimento o "Space Rock". Muitos caíram na tentação de compara-lo a outros discos históricos tais como "Ziggy Stardust and Diamond Dogs" e é claro "Sgt. Pepper and Lonely Hearts Club Band". Os membros da banda nunca esconderam que, entre outras diversas influências, o quarteto de Liverpool também foi referencial. Mas, eu particurlamente, não vejo tanto a influência musical e sim uma semelhança na atitude das duas bandas de jamais se entregar ao lugar comum e de buscar uma inovação real. Levando sua música a sério. Para os que gostam de coincidências uma interessante une os dois grupos. Os Beatles foram contratados pela Parlophone, uma subsidiária da EMI, ora , a mesma Parlophone contratou o Radiohead. Diante da veneração mundial, o Radiohead percebeu que o som que havia criado e marcado na história musical seria então, uma referência a ser copiada exaustivamente por várias outras bandas (o que de fato aconteceu), assim, a banda resolve mudar as regras do jogo. Chega então, o enigmático "Kid A". Foi um processo criativo tortuoso conduzido por Yorke que vivia um misto de inspiração e crise criativa num mesmo momento. Yorke batalhou para criar um novo caminho e isto o levou a diversos atritos com o restante da banda que não conseguia entender os rumos tomados por seu líder e isto quase resultou na dissolução do grupo. Mas, enfim, na montagem final, as coisas se tornaram mais claras e com a aprovação de todos o trabalho seguiu adiante. "Kid A" desconstrói o som do Radiohead, poucas guitarras, poucas palavras, influências de jazz e eletrônica. Basicamente, uma trilha sonora futurista, um som ambiente voltado à experimentação. A crítica e público se dividiram, mas, convergiram para a mesma opinião, o Radiohead não se renderia facilmente ao mesmismo do mainstream das grandes bandas. Sua ousadia criativa, quase uma rebeldia, continuaria. Na seqüência vieram "Ameniasic" e "Halt the thief". Neles a experimentação continua. Apesar disso a popularidade e as vendas do Radiohead sobem como nunca, apesar de seu som nem sempre ser bem compreendido. Enfim, seu mais recente lançamento foi "In Rainbows" que trouxe uma inovação em suas vendas. O CD foi disponibilizado na Internet faixa por faixa e cabe ao público pagar a banda o valor que quisesse. Um verdadeiro desafio a todo o sistema musical dominado pelas gravadoras e um ato de coragem e ousadia ao se expor ao julgamento público ou simplesmente de oferecer a todos sua música pelo preço que pudessem pagar. No trabalho do "In Rainbows", em si, o Radiohead concedeu um pequeno retorno às origens de seu som mais melodioso e menos experimental, mas se esta tendência irá continuar ou não somente a genial mente de Thom Yorke poderá responder.
E até lá, o pop e o rock aguardam os novos caminhos apontados por esta banda inventiva e sempre relevante.