Panacéia dos Amigos

quarta-feira

HERMES TRIMEGISTO E O CAIBALION

 


Hermes Trimegisto, o Três Vezes Grande, era considerado pelos Egípcios o Mensageiro dos Deuses, por ter transmitido os ensinamentos a este grande povo da antiguidade e ter implantado a tradição sagrada, os rituais sagrados, e os ensinamentos das artes e ciências em suas Escolas da Sabedoria. 

A medicina, a astronomia, a astrologia, a botânica, a agricultura, a geologia, as matemáticas, a música, a arquitetura, a ciência política, tudo isso era ensinado em suas Escolas e em seus livros, que segundo os gregos somavam 42. Entre eles se encontra "O Livro dos Mortos" ou também chamado "O Livro da Saída da Luz".

A Ciência Hermética é baseada em seus ensinamentos e comprova com seus preceitos, que o Grande Hermes veio transmitir para a humanidade uma Sabedoria Divina, até hoje mal compreendida apesar de amplamente comprovada.

A Filosofia Hermética se baseia nos Princípios Herméticos incluídos no livro "O Caibalion" e parece destinada a plantar uma semente de Verdade no coração dos sábios, que perpetuam e transmitem os seus ensinamentos. Em todas as civilizações sempre existiram ouvidos atentos a estes ensinamentos. Como diz o próprio Caibalion:

  

“Em qualquer lugar que se achem os vestígios do Mestre,

Os ouvidos daqueles que estiverem preparados para receber

O seu Ensinamento, se abrirão completamente.

Quando os ouvidos do discípulo estão preparados para ouvir,

Então vêm os lábios para enchê-los de sabedoria".

 

 Porém o Caibalion nos ensina também que:

 

"Os lábios da Sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do Entendimento".

 

O Caibalion nos foi transmitido pela Tradição Hermética e reúne os ensinamentos básicos da Lei que rege todas as coisas manifestadas.

A palavra Caibalion, na língua hebraica significa tradição ou preceito manifestado por um ente de cima. Esta palavra tem a mesma raiz da palavra Qabala, ou Qibul, ou Qibal, que significa tradição.

No antigo Egito foi estabelecida a maior das Lojas dos Místicos e pelas portas de seus Templos entraram os Neófitos que, mais tarde, como Hierofantes, Adeptos e Mestres, se espalharam por todas as partes da terra, levando consigo o precioso conhecimento que possuíam para ensiná-los àqueles que estivessem preparados para compreendê-lo.

Em nossos dias o termo ‘hermético’ significa secreto, fechado de tal maneira que nada escapa, significando que os discípulos de Hermes sempre observavam o princípio do segredo nos seus preceitos. Os antigos instrutores pediam este segredo mas nunca desejaram que os preceitos não fossem transmitidos.

Não instituíram uma religião, de forma que estes princípios pudessem ser aproveitados por todas mas não pertencessem a nenhum credo. De fato, os ‘Princípios Herméticos’ são baseados nas Leis da Natureza, e como tais pertencem somente à Ordem Divina..

‘As doutrinas sempre foram transmitidas de ‘Mestre à Discípulo’, de Iniciado à Hierofante, dos lábios aos ouvidos. Ainda que esteja escrita em toda parte, foi propositalmente velada com termos de alquimia e astrologia, de modo que só os que possuem a chave podem-na ler bem.’ (O Caibálion).

segunda-feira

ARTISTA OU GÊNIO: UMA QUESTÃO DE INADEQUADA SATISFAÇÃO


Seria uma espécie de ‘insatisfação’ o que leva alguém a não se deixar levar por moldes propostos sejam eles filosóficos ou artísticos? Certamente. No entanto, é uma definição tão adequadamente inadequada quanto qualquer outra. Aliás, ‘inadequação’ do artista também seria válida. Mas, nem todo artista criador é um gênio, é apenas ‘inadequado’, o que pode levar a ‘insatisfação’ e, com sorte, se houver determinação o suficiente, a ‘genialidade artística’. Esta evolução é, todavia, um processo para poucos.

 

No entanto, devemos compreender claramente que a característica chamada ‘criação’, é de fato, algo que está inerente ao espírito humano. Somos todos agentes de criação. Nas diversas formas que assume a nossa realidade cotidiana o ser humano está em constante criação. Basta estar ‘inadequado’ e ‘insatisfeito’ e o novo irá surgir. Esta característica trouxe o homem até os dias atuais sempre renovando a realidade. Desde a mais insignificante mudança que façamos numa receita culinária (sempre mudamos alguma coisa) ou uma decoração insignificante que mudamos de lugar até o Acelerador de Partículas Hádrons, a criação e a criatividade humana não cessam.

 

Mas, especificando sobre a arte. Alguns artistas são criadores, e outros não. A questão está intrinsecamente ligada ao fato de que alguns artistas estão mais ‘inadequados’ e ‘insatisfeitos’ com a realidade e outros encontram satisfação seja com a sociedade, com si mesmo ou com sua arte. Não significa falta de talento, mas possuem uma inadequada satisfação. Sem fome, não há caça. Não se aventura pelas selvas da imaginação em busca do alimento. Não se vive aventuras ou encontra o desconhecido. Nada de mal com isso, mas há diferença. Não se posiciona artistas de entretenimento com criadores. A idiossincrasia se faz assim:

 

Talento + satisfação= artista

Talento + insatisfação= artista criador mediano

Talento + instatisfação + auto-crítica = artista criador notável

Talento + insatisfação + auto-crítica + determinação = gênio

 

 ‘Insatisfação’ é a necessidade primária e como diz o adágio popular: ‘A necessidade é a mãe da invenção!’ E, no mais, com desejo de pensar, repensar, avaliar, reavaliar fica aqui sem desejo de ferir mas, como cantaria a genial Rita Lee "Os acomodados que se incomodem!"..

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


sábado

THE ARIADNE THREAD

 



 The secret path .

The hero's challenge.

The heart is awake,

but, it´s the aftermath!

 

In the center of the maze of tears,

in the darkness in the enclosure,

awaits the beast.

A look that inspires fear.

 

This is the way of the hero!

Always finding yourself confusion.

There is no one dying,

except, the illusion.

 

The hero's face,

insinuates beast traces

and except the heart,

it can almost be the same.

 

 

Time seems infinite but,

infinite is fearing

The minotaur waits in the maze.

Ariadne's thread slips between her fingers..!


by Oto Sales

 


quinta-feira

EPIC CHRISIS



 

Hear the scream from the alley that defines a strange time.

What will be made of the raw material 

that I do not know  in a TV commercial?

There is nothing new, not even a rough feeling, nothing right!

 

 

The flight is of high risk, I feel aloof, our pilot is without a license.

Look at the fleeting enormity, oh, my lord, who falls as innocence 

about a people who, oh, my lord, never take a step further!

I identify the identity, without memory, falsehood remains.

 

 

A single face of the screen emanates with inhuman applicability.

The kids at school don't fail and don't know their time does´nt last ever!

What is known, is not known in its entirety and the whole is not even true, whatever!

 

 

And me with this nastiness, my lord? That's right, I swear!

Nobody wants to know about something that doesn't appear, but it is!

Get rid  of it, my lord! Who can you support this,  anymore?

Know that from the windows, no more confetti is thrown ... it is.

Dogs bark in the street, but now they bite more!

 

 

Dog bites dog, everyone is crazy, but the thief is doing well!

See the scathing wit, my father, about these voracious people

who devours himself, my father, and vomits in peace! 

Gagged, moaning, prisoner of myself in the very sacrificial refractory sacrilege of the last refuge better than hell!

 

 

We have no way out, who's going, and who's left a miss?

Ignorance is a  rifle, a war has been declared, 

maybe we never understand!

See loquacious tragicity, my lord, in a minion people

that will suffer without further ado, my father,  all them have bodys without hands!

 

 

But now ,  you, won't get away from me anymore! 

Think about this epic chrisis, perhaps, without end!

The tear is bitter, it is sweet, cloudy and red, yes, for the death without a corpse and the victory of the same subject, so fast!

See the tenacious unhappiness, my lord, of this ineffective people that no respect is ever given, my lord, only accepts everything that is done at last!



by Oto Sales


terça-feira

LISTEN, COME DOWN TO THE WORLD (AND SCREAMING)!



Listen, 

Listen,


Come to the inside of the cave of time

Come down, slipping in the stones

Hey you know, somehow all fall come from sky

Falling to the world, a angel cry for someone


Listen, come down...

Listen, come down...


City is screaming, great scape isn't good plan

Peoples alive, almost dying, nothing to say

Thoughts bleeding, wound of mind, nothing to change

Darkness on the street in a eternal night, eternal way..


(to me!)


Listen, come down to the world!

(And screaming!)

(And screaming!)

(And screaming!)


by Oto Sales

domingo

LOVING ALL




Come to ground, you now it´s like me, on my own pride

kiss your faults receive it all

and forget all your live now


Come to thorn, you will come down with me

Come down , strange scream, you will be free

Loving all


A flower, free in the wind

A face, a brave, as you are

A only chance, a one fight, and you'll believe


by Oto Sales

quinta-feira

LEIBINIZ E O MELHOR DOS MUNDOS POSSÍVEIS

 



Leibniz é mais conhecido por seu otimismo, por sua conclusão de que nosso universo é, num sentido restrito, o melhor de todos os mundos possíveis que Deus poderia ter criado. Essa ideia muitas vezes foi satirizada por outros filósofos, como Voltaire. Leibniz, juntamente com René Descartes e Baruch Spinoza, foi um dos três grandes defensores do racionalismo no século XVII. O trabalho de Leibniz antecipou a lógica moderna e a filosofia analítica, mas sua filosofia também remete à tradição escolástica, na qual as conclusões são produzidas aplicando-se a razão aos primeiros princípios ou definições anteriores, e não à evidências empíricas..

Leibniz admitia uma série de "causas eficientes" a determinar o agir humano dentro da cadeia causal do mundo natural. Essa série de causas eficientes dizem respeito ao corpo e seus atos. Contudo, paralela a essa série de causas eficientes, há uma segunda série, a das causas finais. As causas finais poderiam ser consideradas como uma infinidade de pequenas inclinações e disposições da alma, presentes e passadas, que conduzem o agir presente. Há, como em Nietzsche, uma infinidade imensurável de motivos para explicar um desejo singular. Nesse sentido, todas as escolhas feitas tornam-se determinantes da ação. Cai por terra a noção de arbitrariedade ou de ação isolada do contexto. Parece também cair por terra a noção de ação livre, mas não é o que ocorre. Leibniz acredita na ação livre, se ela for ao mesmo tempo "contingente, espontânea e refletida".

A contingência: a contingência opõe-se à noção de necessidade, não à de determinação. A ação é sempre contingente, porque seu oposto é sempre possível.

A espontaneidade: e ação é espontânea, quando o princípio de determinação está no agente, não no exterior deste. Toda ação é espontânea e tudo o que o indivíduo faz depende, em última instância, dele próprio.

A reflexão: qualquer animal pode agir de forma contingente e espontânea. O que diferencia o animal humano dos demais é a capacidade de reflexão que, quando operada, caracteriza uma ação como livre. Os homens têm a capacidade de pensar a ação e saber por que agem. 

As mônadas: a contribuição mais importante de Leibniz para a metafísica é a sua teoria sobre as mônadas, expostas em sua obra Monadologia. As mônadas equivalem para a realidade metafísica, o que os átomos equivalem para os fenômenos físicos. As mônadas são os elementos máximos do universo. As mônadas são "formas substanciais do ser com as seguintes propriedades: elas são eternas, incompostas, individuais, sujeita às suas próprias leis, sem interação mútua, e cada uma refletindo o próprio universo dentro de uma harmonia preestabelecida (historicamente um exemplo importante de pampsiquismo). Mônadas são centros de forças; substância é força, enquanto o espaço, extensão e movimento são meros fenômenos.

A essência ontológica das mônadas é sua simplicidade irredutível. Assim como os átomos, as mônadas não possuem nenhuma matéria ou caráter espacial. Elas ainda se diferenciam dos átomos por sua completa mútua independência, assim as interações entre as mônadas são só aparentes. Em vez disso por força do principio da harmonia preestabelecida, cada mônada, segue uma instrução pré-programada, peculiar para si, assim uma mônada sabe o que fazer em cada situação. Essas "instruções" podem ser análogas às leis científicas que governam as partículas subatômicas. Pelo princípio dessas instruções intrínsecas, cada mônada é como um pequeno espelho do universo. Mônadas não são necessariamente "diminutas": o ser humano, por exemplo, é constituído por uma mônada, na qual o tema do livre-arbítrio é problematizado. Deus, também, é uma mônada, e a existência de Deus pode ser inferida através da harmonia que se prevalece diante de todas as mônadas; Deus através de sua razão e vontade se afigura o universo através da harmonia preestabelecida.



Fonte: Wikipédia