“Paulo, você joga RPG?” Sem mais,
nem menos, um amigo absolutamente nerd-geek
me questionou sobre o meu passado “sombrio”... e do qual não há
escapatória...concordei e então, ele me disse: “Estou assistindo uma série que
os personagens jogam, venha vou mostrar para você o capítulo que está no meu
computador!”
E foi assim que fui apresentado ao seriado The Big Bang Theory. A cena em questão é quando o grupo de nerd-geeks resolve deixar de lado suas namoradas para uma bela sessão de jogo. Me diverti com a cena, mas não pude entender os personagens, porque realmente foi um breve momento (estava com pressa), mas registrei como algo que gostaria de assistir.
Levei ainda algum tempo para começar, mas mantive
a dica na cabeça. Finalmente me emprestaram o primeiro ano da série e foi assim... uma
paixão imediata que se tornou com o tempo em um amor eterno (um comentário
brega, eu sei, mas dane-se)! A identificação com os personagens foi instantânea porque
já vivi ou me senti como eles diversas vezes e foi muito saudável, de certa
forma, rir de mim mesmo assistindo os capítulos. Viciantes, aliás, e dos quais
não me canso de ver.
Como é de meu costume corri para
descobrir tudo sobre a série. Para você que não é nerd e desconhece ela
descreve em tom de humor a vida dos cinco personagens que vivem em Pasadena: O
físico teórico Sheldon Cooper e o físico experimental Leonard Hofstadter, colegas
de apartamento que trabalham no
Instituto de Tecnologia da Califórnia - Caltech; Penny, uma garçonete e
aspirante a atriz que mais tarde se torna uma representante farmacêutica, e que
vive como vizinha de ambos; o engenheiro aeroespacial Howard Wolowitz e o
astrofísico Rajesh Koothrappali, amigos e colegas de trabalho nerds-geeks
semelhantes e socialmente desajeitados de Leonard e Sheldon. Os hábitos geeks e
o intelecto dos quatro rapazes entra em contraste em relação ao efeito cômico
com habilidades sociais e senso comum de Penny.
Esta sensacional sitcom ganhou o
prêmio TCA de "melhor série comédia" e Jim Parsons (Sheldon) ganhou o
prêmio por seu desempenho individual na comédia. Parsons também conquistou
quatro Emmy Awards de melhor ator em
série de comédia e um Globo de Ouro.
Quando a terceira temporada estreou em 21 de setembro de 2009, ela alcançou o
patamar de programa de maior audiência da CBS.
E todos estes prêmios e outros mais são perfeitamente justos. Fico abismado com a quantidade de boas e divertidas histórias baseadas em quatro nerds e suas namoradas que, no geral, são mais maduras do que eles. Sheldon é o maior gênio e o mais infantil-neurótico, Leonard é o amigão de todos e um pouco trouxa, Howard é o sem-noção-nenhuma-neurótico, e Rajesh é o complemento de todos já que é o infantil-trouxa-neurótico da turma, mas o especialista em sarcasmo.
Personagens coadjuvantes vão
sendo inseridos como colegas de trabalho, os pais dos personagens, irmãos,
namoradas e alguns ídolos nerd-geeks como Leonard Nimoy, Sthephen Hawking, James Earl Jones e Carrie Fisher.
Tudo sempre muito divertido com piadas destes nerds lidando com dilemas do dia a dia
de qualquer um.
O SBT transmite a série com idas
e vindas, como de costume, as TVs brasileiras ainda não aprenderam a utilizar a
séries com inteligência e respeito pelos fãs. Mas o que fazer? A que melhor se
comportou foi a Record com Arquivo X, mas foi uma luta com muita pressão dos
fanáticos. Seja como for, recomendo e muito
esta série! Se você quer rir desses caras estranhos que adoram gibis, discutem
seriamente personagens de filme, jogam RPG, desenhos japoneses e se encantam
com bonequinhos de super-heróis... divirta-se!
Ou, se você for um desses “estranhos
seres” (como eu!) e concorda com o adágio que diz “O sábio sabe rir de si mesmo”,
prepare-se meu amigo(a) serão toneladas de “sábias gargalhadas”!
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