Décadas atrás, uma inglesa. Lady R. acreditava firmemente nas panspermia e na coexistência cósmica e testou todas as suas adeptas com suas teorias.
Tratava-se de fecundar algumas jovens com sementes de seres do cosmos transportadas sobres ondas-luz. Lady R. tentara ela mesma a experiência, mas não obteve êxito. Concluiu que sua idade – cerca de sessenta anos – se prestava mal para a tentativa.
A experiência continuou com belas e jovens virgens que, deitadas nuas numa propriedade privada, procuravam aventuras com as estrelas. Algumas telas judiciosamente colocadas faziam convergir uma luz densa, mas atenuada, para evitar queimaduras. Dessa forma, julgavam aumentar as probabilidades de inseminação.
As virgens que Lady R. destinava a serem mães de uma nova humanidade eram, devido ao papel eminente que lhes poderia caber, alimentadas segundo o método vegetariano, mantidas fora do contato humano, como as vestais, só tinham o direito de ler a Bíblia.
Elas formavam dois clãs: um submisso a panspermia das estrelas, era composto por jovens que deviam viver completamente nuas desde o pôr do sol até o amanhecer; o outro – menos numeroso – era consagrado à fecundação solar, e as garotas, deitadas sobre leitos portáteis orientáveis segundo a deslocação do astro, oficiavam desde a aurora até o crespúsculo.
De ínicio, os resultados não foram nada encorajadores. Lady R. começava a duvidar da sua teoria quando uma das jovens começou a apresentar os sintomas de uma maternidade que o médico confirmou. Alguns meses mais tarde, teve um aborto.
Lady R., que sempre tivera um grande cuidado em afastar o "sexo forte" de seus assuntos, proclamou que a "coisa" e o filho de um homem do espaço. A imprensa zombou do caso e ninguém acreditou na jovem mãe – ela afirmava ser virgem –, nem na velha senhora , que morreu entre os seus fantasmas...
Fonte:História desconhecida dos homens-Robert Charroux
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