Panacéia dos Amigos

quarta-feira

O FULLONICHE: LAVANDERIA ROMANA

 


O fullo era quem lavava os tecidos e a fullonica era a lavanderia romana, uma atividade comercial muito lucrativa.

O átrio foi dominado pelo implúvio central transformado em cuba de lavagem, com o acréscimo de uma moldura elevada. Esta banheira provavelmente era usada para tecidos mais delicados ou com pouca cor. Já as roupas com manchas mais resistentes eram literalmente “pisoteadas” pelos trabalhadores, em banheiras nos fundos das instalações. 

Fullonica pode ser comparada a uma verdadeira indústria moderna: havia também uma cantina onde os trabalhadores podiam ficar e comer durante o expediente. 

Os fullonics eram usados ​​tanto para o acabamento dos tecidos que precisavam ser desengraxados após a fiação e a tecelagem, quanto para a limpeza simples dos tecidos usados. Além do implúvio, onde a maior parte da água para a lavagem era recolhida, existiam outros tanques e bacias comunicantes que serviam para enxaguar a roupa ou qualquer corante.


 

Pulpers "amassava" os tecidos com água, soda (o sabonete importado da Gália era praticamente desconhecido em Pompéia) e urina, animal e humana - havia banhos públicos específicos usados ​​como "coletores de urina", os Vespasianos, que levam o nome dos Imperador que emitiu o decreto-. A urina era usada em abundância graças ao amoníaco que contém, para desengordurar e limpar os tecidos.. 

Depois de tratados, os tecidos eram lavados com argila fullonic ou terra umbric, batidos e cardados. Roupas brancas ou tingidas precisavam ser enxofre para adquirir brilho. A fase final foi a passagem a ferro, realizada graças às prensas de pedra. Alguns fullonics também foram equipados, no piso superior, com um terraço, onde as roupas eram colocadas para secar. 



Nas imagens, nos quartos e nos afrescos da Fullonica Stephani em Pompéia. 

Fonte: Nogueira Almeida, arqueólogo; Odi Profanum Vulgus

domingo

EUROPA: VIDA EXTRATERRESTRE?

 


Estudo reforça hipótese de que oceano de lua de Júpiter pode ter vida.

Um novo modelo desenvolvido por cientistas da Nasa apoia a teoria de que o oceano interior de Europa, uma das luas de Júpiter, seria capaz de sustentar vida como a que conhecemos. Eles também calcularam que essa água, que se acredita ser um oceano sob a camada de gelo da superfície, poderia ter sido formada pela decomposição de minerais contendo água devido a forças das marés ou à deterioração radiativa..

Esse trabalho, ainda não revisado por pares, é apresentado pela primeira vez na conferência Goldschmidt e pode ter implicações para outros satélites naturais no Sistema Solar. Organizada pela Sociedade Geoquímica e pela Associação Europeia de Geoquímica, a conferência Goldschmidt é o principal evento de geoquímica do mundo e é realizada anualmente. Este ano, ela ocorr.e em formato virtual de 21 a 26 de junho.

Europa é uma das maiores luas do Sistema Solar. Com um diâmetro de 3.100 km, ela é um pouco menor que a nossa Lua. Europa orbita Júpiter a cerca de 780 milhões de quilômetros do Sol. A temperatura da sua superfície nunca sobe acima de 160 graus Celsius negativos. A temperatura do oceano ainda é desconhecida. Galileu Galilei descobriu Europa e as outras três luas maiores de Júpiter, em 8 de janeiro de 1610.

Desde os sobrevoos das naves espaciais Voyager e Galileo, os cientistas sustentam que a crosta da superfície de Europa flutua acima de um oceano subterrâneo. No entanto, as origens e composição desse oceano não são claras.

Modelos de composição e propriedades químicas

Os pesquisadores, baseados no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, na Califórnia, modelaram reservatórios geoquímicos no interior de Europa usando dados da missão Galileo. O pesquisador principal, Mohit Melwani Daswani, disse: “Conseguimos modelar a composição e as propriedades físicas do núcleo, da camada de silicato e do oceano. Descobrimos que diferentes minerais perdem água e elementos voláteis em diferentes profundidades e temperaturas. Adicionamos esses elementos voláteis que se estima terem sido perdidos e descobrimos que são consistentes com a massa prevista do oceano atual. Isso significa que eles provavelmente estão presentes no oceano.”

 

Os pesquisadores descobriram que mundos oceânicos como Europa podem ser formados por metamorfismo. Ou seja: o aquecimento e o aumento da pressão causados ​​por decaimento radiativo precoce ou movimento posterior das marés subterrâneas provocariam o colapso de minerais que contêm água e a liberação dessa água.

Eles também descobriram que esse oceano teria sido levemente ácido no início, com altas concentrações de dióxido de carbono, cálcio e sulfato. “De fato, pensava-se que esse oceano ainda pudesse ser bastante sulfúrico”, disse Daswani. “Mas nossas simulações, juntamente com dados do Telescópio Espacial Hubble, mostrando cloreto na superfície de Europa, sugerem que a água provavelmente se tornou rica em cloreto. Em outras palavras, sua composição se tornou mais parecida com os oceanos da Terra. Acreditamos que esse oceano possa ser bastante habitável.”

Processos semelhantes

Ele continuou: “Europa é uma das nossas melhores chances de encontrar vida no Sistema Solar. A missão Europa Clipper da Nasa será lançada nos próximos anos e, portanto, nosso trabalho visa preparar a missão, que investigará a habitabilidade de Europa. Nossos modelos nos leva a pensar que os oceanos de outros satélites, como Ganimedes, vizinho de Europa, e Titã, lua de Saturno, também podem ter se formado por processos semelhantes. Ainda precisamos entender vários pontos, como a forma como os fluidos migram pelo interior rochoso de Europa”.

Os pesquisadores agora se uniram a grupos em Nantes (França) e Praga (República Checa) para identificar se os vulcões do fundo do mar podem ter contribuído para a evolução da água rica em cloretos na Europa. A Nasa divulgou recentemente novas fotos de alta resolução de Europa, mostrando possíveis locais de exploração para testar essas descobertas.

Steve Mojzsis, professor de geologia da Universidade do Colorado (EUA) que não participou do estudo, comentou: “Uma questão de longa data sobre se um mundo de ‘oceano encoberto’ como Europa pode ser habitável se resume a se ele pode sustentar um fluxo de elétrons que pode fornecer energia para alimentar a vida. O que permanece incerto é se essas luas geladas poderiam gerar calor suficiente para derreter rochas. Certamente, uma química interessante ocorre dentro desses corpos, mas que fluxo confiável de elétrons poderia ser usado pela vida alienígena para se alimentar nas profundidades frias e escuras? Um aspecto essencial que torna um mundo ‘habitável’ é a capacidade intrínseca de manter esses desequilíbrios químicos. Indiscutivelmente, as luas geladas não possuem essa capacidade. Portanto, isso precisa ser testado em qualquer missão futura em Europa”.

Fonte: Planeta/terra.com.br

quinta-feira

SANTO SUDÁRIO: IMAGEM NO MANTO É DE UMA PESSOA VIVA SE LEVANTANDO!

 


 “Não é imagem de morto, mas de vivo se levantando”

"O Sudário de Turim mostra a imagem impressa de uma pessoa quando estava viva"

O Dr. Bernardo Hontanilla Calatayud, da Universidade de Navarra, na Espanha, publicou na revista Scientia et Fides um artigo inédito sobre a misteriosa figura que, de modo nunca explicado pela ciência, ficou estampada no Sudário de Turim. A tese do especialista é que a figura não corresponde à de uma pessoa inerte, como se pensava tradicionalmente, mas à de uma pessoa viva que está se levantando.

“Neste artigo são expostos vários sinais de vida que o Sudário de Turim representa. Com base no desenvolvimento da rigidez cadavérica, analisa-se a postura do corpo impressa no Sudário. A presença de sulcos faciais indica que a pessoa está viva. O Sudário de Turim mostra sinais de morte e vida de uma pessoa que deixou a sua imagem impressa num momento em que estava viva”.

Esta afirmação se encaixa de modo notável com a doutrina sobre a Ressurreição de Cristo e as proposições de outros especialistas sobre o momento em que a imagem teria ficado gravada no pano, como se correspondesse a uma radiação desconhecida, emitida pelo corpo que até então estava ali coberto.

“Ao longo deste artigo, vamos analisar uma série de sinais impressos na Síndone de Turim que poderiam justificar que essa pessoa envolta no sudário estava viva no momento de imprimir a sua imagem”.

Rigidez e postura da figura

A primeira característica estudada na análise é a presença ou não de “rigidez cadavérica ou rigor mortis“. Tal rigidez é constatada nos defuntos “inicialmente na mandíbula e na musculatura ocular; depois afetará o rosto e passará para o pescoço. Posteriormente, se estenderá ao tórax, aos braços, ao tronco e, por último, às pernas”, expôs o catedrático. Este efeito chega à máxima expressão após 24 horas da morte e começa a desaparecer paulatinamente, em ordem inversa, cerca de 36 horas após o falecimento, levando 12 horas para deixar de ser notável. A gravidade dos traumas padecidos pelo Homem do Sudário e a sua perda de sangue teriam provocado uma rigidez precoce, desde 25 minutos após a morte, e ela chegaria à máxima expressão entre três e seis horas. “No entanto, os aparentes sinais de rigidez que aparecem na imagem poderiam não corresponder aos sinais de rigidez post mortem classicamente atribuídos”.

 

O especialista registrou “semiflexão do pescoço e semiflexão assimétrica das articulações do quadril, dos joelhos e dos tornozelos”. As características da posição registrada no Sudário não correspondem à rigidez que o corpo deveria ter ao ser descido da cruz.

Posição de levantar-se

As análises envolveram testes com “homens entre 30 e 40 anos com fenótipo atlético, entre 1,70m e 1,80m de altura”. Solicitados a se levantarem de uma posição semelhante à do Homem do Sudário, eles mostraram “um deslocamento das mãos para os órgãos genitais ao flexionarem o tronco, uma elevação e semiflexão da cabeça e o apoio de uma planta do pé com menos flexão da perna e algum grau de rotação interna, como a observada no Sudário”.

Uma análise mais detalhada da posição evidencia que, na imagem, não haveria rigidez cadavérica nos membros superiores, o que é contraditório, já que os músculos dos braços suportaram mais pressão durante a crucificação.

“Uma postura rígida de um crucificado implicaria antebraços e articulações carpianas em semiflexão típica, como observado em muitos cadáveres”, recordou Hontanilla, detalhando ainda que a posição dos dedos não corresponde ao esperado de um cadáver. “É razoável que também a ausência dos polegares no Sudário possa ser atribuída a sinais de vida e não apenas à paralisia de um cadáver rígido”.

Rosto vivo

Uma evidência de vitalidade na imagem poderia ser percebida na face, com a “presença de sulcos nasogenianos e nasolabiais”, linhas de expressão causadas pela ação dos músculos e que desaparecem em pacientes com paralisia facial ou após a morte. “Num cadáver recente, a musculatura facial relaxa e os sulcos desaparecem e a boca se abre. Esse é o momento inicial da flacidez post mortem“, expôs o especialista, que conclui:

“A postura assimétrica de semiflexão observada nas pernas, a semiflexão da cabeça e, principalmente, a presença dos sulcos nasogenianos e a colocação das mãos na região genital poderiam indicar que estamos diante de uma pessoa iniciando um movimento de levantar-se”.

Uma análise dos textos evangélicos em coerência com as evidências do Sudário situaria o momento do registro da imagem “entre a primeira vigília do domingo (19 às 21 horas do sábado) e a segunda vigília (21 horas à meia-noite), ou, quando muito, no início da terceira vigília do domingo (meia-noite até 3 da madrugada) do terceiro dia da morte”.

Autenticidade do Sudário

Se o Sudário fosse falso, os sinais de sangue e as outras características nele verificáveis requereriam “uma verdadeira obra de arte realizada por alguém com minuciosos conhecimentos médicos, forenses e de processamento de imagens em tecidos antigos”, e que ainda fosse capaz de realizar uma falsificação perfeita com as técnicas disponíveis no século XIV.

“Uma segunda opção, levando em conta o relato evangélico, é que se trata de um pano que pertenceu a um rabino, que foi enterrado segundo a tradição judaica após ter sido crucificado e flagelado conforme a prática romana. E podemos acrescentar que a imagem foi registrada quando ele estava vivo, já que contém sinais estáticos próprios de uma pessoa morta, mas também sinais dinâmicos de vida em contradição com a sequência natural da aparição dos sinais de rigidez cadavérica”.

O especialista vê em tais sinais a aparente vontade de Cristo de registrar o milagre.

“Se o Sudário cobriu o corpo de Jesus, é razoável pensar que Ele estaria interessado não apenas em nos mostrar os sinais da morte, mas também os da ressurreição, no mesmo objeto. Analisando os tempos transcorridos desde a morte até a ressurreição, e seguindo o relato evangélico, parece que Jesus Cristo queria morrer naquele momento, coincidindo com o sacrifício dos cordeiros no povo judeu, calculando tempo suficiente para que seu cadáver suportasse a corrupção. Insistimos no verbo ‘queria’, pois o próprio Pilatos se surpreendeu por Ele ter morrido tão cedo”.

 

Fontes: Aleteia, Gaudium Press.

terça-feira

FURACÃO ESPACIAL: EXISTÊNCIA COMPROVADA

 


Cientistas observaram um redemoinho de cerca de 1.000 km de largura a uma altura de centenas de quilômetros. Cientistas nunca viram um furacão como este. Furacões ocorrem nas camadas mais baixas da atmosfera, mas nunca haviam sido detectados na alta atmosfera.

Uma equipe internacional de cientistas liderada pelo professor Qing-He Zhang, da Universidade Shandong, no leste da China, fez a primeira observação desse fenômeno. "Estamos observando um fenômeno com características de furacão na atmosfera superior sobre o pólo norte magnético, que chamamos de furacão espacial", disse o professor Zhang à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC. Embora tenha havido teorias sobre a existência desses furacões nas camadas superiores da atmosfera terrestre, é a primeira vez que sua existência foi confirmada. 

O estudo sobre a descoberta foi publicado na revista Nature Communications. Elétrons em vez de água Os cientistas descreveram o furacão como um redemoinho de plasma com cerca de mil quilômetros de largura e localizado a centenas de quilômetros de altura. As observações de plasma foram feitas a cerca de 860 km da superfície da Terra.

"Até agora, não havia certeza da existência de furacões de plasma, então ser capaz de provar que eles existem com esta observação é incrível", disse Mike Lockwood, cientista espacial da Universidade de Reading, na Inglaterra, que também esteve envolvido no estudo. O plasma é um gás no qual, devido a fortes colisões em alta temperatura, os átomos se separaram e os elétrons negativos e os íons positivos se movem livremente.

 "O furacão espacial é caracterizado por uma estrutura espiral com múltiplos braços porque precipita elétrons em vez de água, uma forte circulação de plasma com fluxo horizontal zero no centro (o olho do furacão) e um enorme fluxo e deposição de energia e velocidade em direção à ionosfera polar." A ionosfera é uma parte muito ativa da atmosfera que se sobrepõe às camadas da atmosfera chamadas mesosfera, termosfera e exosfera. A ionosfera cresce e encolhe dependendo da energia que absorve do sol. Seu nome se deve ao fato de que os gases são agitados pela radiação solar e formam íons ou átomos eletricamente carregados. Partes da ionosfera se sobrepõem à magnetosfera da Terra, que é a área ao redor de nosso planeta na qual partículas carregadas experimentam o campo magnético da Terra..

Oito horas

O furacão espacial observado pela equipe durou cerca de oito horas. "Neste estudo, apresentamos a observação de um furacão espacial de longa duração, enorme e energético na ionosfera sobre o polo norte magnético, que depositou energia do vento solar e da magnetosfera na ionosfera ao longo de um período de várias horas", o estudo registra. O vento solar é a corrente de partículas carregadas liberadas da parte superior da atmosfera do Sol, chamada de coroa solar.

O estudo do furacão espacial ajudará a entender melhor as interações entre o vento solar, a magnetosfera e a ionosfera em condições de baixa atividade geomagnética, explicou o professor Zhang. "Geralmente, acredita-se que a transferência de energia do vento solar e plasma para a ionosfera é muito fraca quando a atividade geomagnética é baixa. Este estudo indica que mesmo em condições geomagnéticas extremamente calmas há deposição de energia comparável àquela que ocorre em super tempestades."

"Isso sugere que os indicadores de atividade geomagnética não representam adequadamente a atividade dramática dentro dos furacões espaciais, que estão mais ao norte do que os observatórios do índice geomagnético." Um melhor entendimento de furacões como o observado também é fundamental por seus efeitos nas comunicações de rádio de alta frequência, causando distúrbios nessa modalidade, e por conta de erros na navegação por satélite e nos sistemas de comunicação que também acarretam, disse o professor Zhang.

Fonte: www.uol.com.br/tilt/noticias/bbc

domingo

BURACOS NEGROS E VARIANTES: ATALHOS NO ESPAÇO TEMPO?


 


É muito frequente os escritores de ficção científica utilizarem buracos negros para viagens interstelares rápidas. Imagine-se um viajante intrépido a lançar-se num buraco negro e, subitamente, a encontrar-se numa região distante do universo. Normalmente recorre-se a soluções esfericamente simétricas das equações de Einstein para ilustrar tais buracos, por serem as mais fáceis de tratar. No entanto, podem fazer-se objecções muito sérias às viagens interstelares utilizando buracos negros esfericamente simétricos.

Em primeiro lugar, no caso mais simples, conhecido por buraco negro de Schwarzschild, as forças de maré na vizinhança do buraco podem produzir acelerações tão grandes que esmagariam qualquer viajante comprimindo-o transversalmente e esticando-o na direcção longitudinal. Em segundo lugar, a fronteira do buraco, conhecida por horizonte de acontecimentos, pode ser considerada como uma "membrana" com um só sentido através da qual os objectos entram, mas estão impossibilitados de sair. Logo, uma viagem nos dois sentidos é estritamente proibida a não ser que o buraco negro tenha carga eléctrica, sendo a sua geometria dada pela solução de Reissner-Nordstrom, e o objecto de saída seja um buraco branco. Os buracos brancos possuem anti-horizontes, que são superfícies instáveis face a pequenas perturbações e das quais apenas podem emergir objectos ou a luz, mas nada pode entrar. Como resultado dessa instabilidade o anti-horizonte pode converter-se num horizonte, num intervalo de tempo extremamente pequeno. Esta conversão, que ocorre pouco depois da criação do anti-horizonte, impede na prática uma travessia nos dois sentidos.

Uma outra solução das equações de Einstein, sem simetria esférica mas com simetria em torno de um eixo, é a solução de Kerr, que descreve buracos negros em rotação. Esta solução possui no seu interior túneis que ligam regiões assimptoticamente planas do espaço-tempo. Se aceitarmos a formação dos túneis de Kerr, estes não existiriam por muito tempo devido à presença de horizontes de Cauchy: superfícies nulas (i.e., luminosas) para além das quais a previsibilidade é quebrada. Estes horizontes de Cauchy também são instáveis relativamente a pequenas perturbações. Um pacote de ondas luminosas incidente sofreria um desvio para o azul, com um aumento exponencial da energia ao aproximar-se do horizonte de Cauchy, dando origem a campos gravitacionais intensos que fechariam os túneis, possivelmente convertendo-os em singularidades físicas. Logo, o interior de um buraco negro de Kerr possivelmente não possui túneis a ligarem outras regiões do espaço-tempo, mas singularidades que também esmagariam qualquer viajante.

Se fosse possível a formação e a estabilização dos túneis de Kerr, estes possuiriam singularidades em forma de anel. Se a física fosse puramente clássica e o buraco negro suficientemente grande e com uma rotação elevada, um viajante facilmente atravessaria a singularidade. No entanto, a teoria quântica de campo prevê que as singularidades quebram o estado de vácuo (quântico), irradiando um fluxo intenso de partículas de altas energias que certamente mataria qualquer viajante.

Os wormholes oferecem um mecanismo menos problemático para viagens interestelares rápidas. Um wormhole pode ligar dois universos diferentes ou então duas regiões distantes do mesmo universo. Ambos os tipos de wormholes são descritos pela mesma solução das equações de campo de Einstein, mas diferem nas suas topologias. É importante salientar que as equações de campo não impõem restrições à topologia das soluções. O modelo mais simples de um wormhole é o de Schwarzschild. Mas também existe uma série de objecções às viagens interestelares utilizando os wormholes de Schwarzschild. As forças de maré de origem gravitacional na garganta destes wormholes têm a mesma ordem de grandeza das do horizonte do buraco negro de Schwarzschild.

Um wormhole de Schwarzschild é dinâmico. Expande-se ao longo do tempo a partir de uma circunferência nula (dois universos desligados) até um valor máximo na garganta, depois contrai-se novamente para um valor nulo. Este processo de expansão e contracção é tão rápido que é impossível efectuar uma viagem sem ser esmagado pela contracção. Tal como o buraco branco, o wormhole de Schwarzschild também possui um anti-horizonte e é altamente instável relativamente a pequenas perturbações.

Em 1986 foi descoberta uma solução das equações de campo de Einstein, por Kip Thorne e Michael Morris, que descreve um wormhole transitável no espaço-tempo. É uma solução relativamente simples, inspirada em parte por um desafio lançado por Carl Sagan sobre a possibilidade real de viagens interestelares rápidas, ideia que é utilizada no seu livro Contacto e que deu origem ao filme com o mesmo nome.

As propriedades de um wormhole transitável são:

1.     A solução é esfericamente simétrica e estática, uma condição imposta para simplificar os cálculos, e deve obedecer às equações de campo de Einstein.

2.     Para ser um wormhole, a solução deve conter uma garganta (um estreito fragmento do espaço-tempo, extremamente curvo) que liga duas regiões assimptoticamente planas de espaço-tempo.

3.     A ausência de horizontes permite a viagem nos dois sentidos, e as forças de maré sentidas por um viajante devem ser pequenas.

4.     Um viajante deve atravessar o wormhole num tempo próprio razoável, tal como o tempo medido por um observador colocado numa região plana do espaço-tempo, ou seja, muito afastado do campo gravítico.

5.     A solução deve ser estável para pequenas perturbações durante a passagem do viajante.

6.     Deve ser possível construir um wormhole com uma quantidade de matéria finita num intervalo de tempo finito.


Fontes: http://www.portaldoastronomo.org/tema61.php#sthash.arcI2NZT.dpuf

http://hypescience.com/viajantes-do-tempo/


NIKOLA TESLA e MARIA ORSIC: A ORIGEM DOS DISCOS VOADORES TERRENOS

 


Dois Iugoslavos, nos dois lados do grande oceano atlântico, mantinham uma numerosa correspondência, confiscada a posterior, sobre a construção de uma nave anti-gravitacional.
Nikola Tesla trabalhava em Nova York como um pesquisador e inventor, um homem de uma capacidade científica fora de seu tempo. Maria Orsic era uma jovem médium vinda da Sapiens Dominabitur Astris, ou Golden Dawn Original, para a Sociedade Vril, na Alemanha do Terceiro Reich. Tesla faleceu em 1943 e Maria Orsic desapareceu, sem deixar vestígios, em 1945.
Ambos eram de procedência iugoslava, adoravam os animais, eram vegetarianos, não terminaram os estudos universitários, solteiros, sem filhos ou relacionamentos conhecidos. Outro ponto curioso a ser observado era a mediunidade. Maria Orsic explorava os estados expandidos de consciência, para os quais, entrava em estado mediúnico, com ausência de consciência. Já Tesla, com total consciência, via os projetos na sua frente como se estivessem desenhados em papel. Isso explica a falta de projetos documentados, o que dificultava a equipe que, por vezes o auxiliava. Ele dizia que não precisava do projeto, pois tudo estava gravado em sua mente.
Maria era uma professora de idiomas e ballet em Berlin. No dia 10 de Janeiro de 1917, caiu em transe, uma espécie de estado alterado de consciência, mais corretamente descrito, como estado expandido de consciência, assim ficando por várias horas. Desta forma, recebeu instruções para nada revelar, a não ser a outras igualmente médiuns chamadas Traute, Gudrum, Sigrun e Heike.
Oito dias depois, ela voltou a receber comunicações e diversas revelações de natureza metafísica sobre o universo, a origem da raça humana, Atlantis, Lemúria e outros mundos, destacando-se um grande volume de dados técnicos detalhados. O pai de Maria procurou a ajuda do Dr. Winfried Otto Schumann, ao qual mostrou os desenhos, gráficos, fórmulas e textos feitos pela filha, deixando o Dr. Schumann extasiado pela complexa tecnologia que tinha a sua frente.
Além destes pontos em comum, ambos foram constantemente e estreitamente vigiados por agências militares e de inteligência. Se estas agências de segurança tratavam com imenso sigilo as descobertas no campo eletromagnético que Tesla e Maria faziam, cada qual em seu país sede, o tratamento sigiloso de suas correspondências era ainda maior. Eles trocavam informações quanto ao uso de seu conhecimento e descobertas no campo do eletromagnetismo, em prol da construção de uma nave voadora antigravidade. Estes eram os assuntos discutidos entre estas duas grandes mentes. Fruto desta ampla correspondência, Tesla e Orsic desenvolveram suas teorias de controle da gravidade, chegando a um consenso quanto a ela.
Embora muitas destas discussões, invenções, projetos e patentes, tenham sido destruídos, ou talvez, ainda estão trancadas em um bunker militar, é amplamente conhecido que Tesla tinha pesquisas sobre o controle da gravidade. Tal e qual Maria Orsic, Nikola Tesla tinha o projeto de usar a propulsão antigravidade em uma nave. Ele ficou intrigado com estes fenômenos, e sendo o verdadeiro cientista que era, investigou e escreveu sobre sua própria teoria da gravidade. Ele refutou a teoria de Einstein sobre a curvatura do espaço-tempo e reconhecia apenas a existência de um campo de força (Vril) o qual pode explicar os movimentos dos corpos, como observado, assim, novamente concordando com os dados canalizados por Maria Orsic. Ao longo dos anos 60 e a posterior, através do trabalho dos principais pesquisadores de anti-gravidade, como o professor John Searl , e John Hutchinson, agora sabemos que o que Tesla e Maria Orsic estavam dizendo, há quase 100 anos, sobre o éter (Vril) e a natureza da gravidade, é verdade.
Na Alemanha nazista houveram duas linhas diferenciadas na construção de naves voadoras antigravidade. A primeira era liderada por cientistas alemães e austríacos que trabalhavam em sistemas de propulsão baseados em dados científicos que rapidamente passaram ao domínio da SS. O segundo projeto era especialmente liderado por Maria Orsic e Dr. Otto Schumann, baseados nos dados canalizados pelas médiuns da Sociedade Vril, as quais declaravam pertencer a uma civilização que habitava um planeta chamado Ashtari, da órbita da estrela alfa da Constelação do Touro, Aldebarã. Ela recebia os dados em uma língua muito antiga, anterior a Suméria, mais próxima a acadiana.
O grupo central da Sociedade Vril e seus integrantes, trabalhava exclusivamente com foco de transformar as mensagens mediúnicas em ciência aplicável, empregando as informações assim obtidas, de forma a desenvolver e gerar grandes avanços tecnológicos, incluindo a manipulação da energia Vril, utilizada para propulsão das naves Haunebus, obtida através do vórtice eletromagnético gerado pelo plasma energético proveniente da ionização de mercúrio. Esta tecnologia foi ampliada em projetos como as naves Haunebus, Haunebu-Vril e o Top Secret projeto Sino ou Die Glocke, em alemão. Em contrapartida, Nikola Tesla fazia anotações, em Sânscrito, dos dados recebidos de civilizações extraterrestres que estavam em guerra e por conta disso, recebeu a inspiração para a construção do projeto intitulado “raio da morte” ou como é mais conhecido, o “Tesla Death Ray”, o qual teria poder suficiente para destruir naves extraterrestres. É deste conhecimento que o governo secreto da Terra, fazendo alterações no projeto, desenvolveu o perigoso HAARP (High Frequence Active Auroral Research Program) uma arma para o controle das condições climáticas, incluso tendo o poder de gerar terremotos e furacões, além de alterar a mente dos seres humanos e dos animais.O que havia sido pensado para nossa proteção, foi transformado em uma arma contra a humanidade.
Quando Nikola Tesla morreu em Nova York, seu sobrinho Sava Kosanovic estava na cidade. Sava era um oficial iugoslavo, vigiado pelo FBI por suspeita de ter conexões com os comunistas russos (pelo menos essa era a alegação para poder segui-lo, o que por conseguinte, tinham Tesla amplamente vigiado). Ao chegar ao quarto onde estava o seu tio falecido, no Hotel New Yorker, Sava já não encontrou os arquivos de seu tio, havendo sido, por completo, removidos dos dois quartos que ocupava. Segundo versões, uma luta entre espiões da KGB e do FBI ocorreu, na tentativa de possessão destes arquivos, os quais desapareceram por completo. Pressionados pelo governo, o FBI foi obrigado a retirar todas as menções a Maria Orsic, as naves espaciais e a teoria anti-gravitacional, sendo este o motivo pelo qual Tesla tornou-se conhecido, apenas por uma parte de suas descobertas.
A construção das naves Vril: Arrecadando fundos obtidos por financiadores ricos alemães, em março de 1922, o primeiro protótipo de uma máquina voadora foi finalizado. Entretanto, uma parte da nave se desintegrou e outra parte explodiu. Três dias depois, Maria Orsic recebeu nova informação, transmitida pelos seus mensageiros de Aldebarã, entregando os novos dados ao Prof. Schumann. Este protótipo de nave, deveria ser pilotada mentalmente da terra, por Maria, utilizando-se uma fita magnética presa a cabeça. Vale ressaltar que, aparentemente, este mesmo tipo de fita magnética foi encontrada nos destroços da nave, referida ao acidente de Rosswell, em 1947. Em 1923 um novo modelo foi testado com sucesso. A nave voou por 55 minutos, entretanto, ao regressar, parecia ter envelhecido 100 anos. Maria esclareceu que, quando um objeto entra em uma dimensão diferente, suas propriedades são completamente modificadas.
Maria Orsic e seu grupo de médiuns formaram o coração da Sociedade Vril, fornecendo todos os dados científicos para um grande grupo de pesquisadores e cientistas que deveriam traduzir, tanto linguisticamente, quanto cientificamente, levando dos protótipos a prática da mais avançada engenharia. Desta forma surgiram os Haunebus e Naves Vril, possíveis de serem pilotadas por pessoas.
Entre 1942-1943, devido ao andamento da guerra, chegou a solicitação de construírem versões equipadas com canhões, incluso com o raio da morte de Tesla, projeto para o qual Maria Orsic se negou. Entretanto, uma equipe de engenheiros fez as alterações necessárias para que os modelos fossem usados para tal finalidade. Segundo informações, com a derrota nazista eminente, em 18 de março de 1945, Maria Orsic e suas médiuns embarcaram em uma destas naves, localizada em Munich, com destino desconhecido. Entretanto, é possível que tenham se dirigido a uma base secreta na América do Sul ou até a New Swabia, base alemã construída dentro das montanhas da região das Terras da rainha Maud, na Antarctica.
A importância primordial da visão de Maria Orsic e suas mensagens, não unicamente reside na construção de naves voadoras, os Haunebus, mas sim na revelação e comprovação da existência de inteligências superiores(extraterrestres) que nos criaram e modificaram geneticamente, os quais, nos primórdios de nossa história, viveram conosco, sendo os deuses míticos que assim consideramos. As revelações físicas e metafísicas feitas por ela e seu grupo de médiuns, são mais importantes e grandiosas do que os arquivos sobre as tecnologias que proveram, os quais ficaram arquivados e mantidos a sete chaves pelas forças-aliadas, após a invasão de Berlim, devido a conterem dados que gerariam avançados indesejados, como o da energia livre de ponto zero, substituindo o petróleo quase que de imediato.
FONTE: Maximillien de Lafayette , “New, Maria Orsic, Nikola Tesla Their Extraterrestrial Messages, The Occult and UFOS”, Vol. 1 e Vol 2. Joseph P. Farrell, “The SS Brotherhood of The Bell”.

quinta-feira

PASSADO,PRESENTE E FUTURO AO MESMO TEMPO

 



A Caixa, é uma teoria do universo que descreve o “agora” como um lugar arbitrário no tempo e afirma que o passado, o futuro e o presente existem todos simultaneamente.

O Dr. Bradford Skow, professor de filosofia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, sugere que se “olhávamos para o universo” como se estivéssemos olhando para uma folha de papel, veríamos o tempo em todas as direções, exatamente da mesma maneira que vemos o espaço em algum momento.

Então, o que isso realmente significa? Bem, isso sugere que o tempo como o conhecemos está incorreto, em outras palavras, não é linear como sempre pensamos. De fato, tudo ao nosso redor está sempre presente.

Dr. Skow não é o primeiro cientista a questionar a maneira como todos percebemos o tempo.

Em 1915, Einstein introduziu uma teoria do espaço e tempo unificados. Em sua teoria geral da relatividade, ele propõe que o espaço-tempo toma forma de maneira múltipla ou contínua. E que, se visualizado, você verá os dois como um espaço vetorial quadridimensional. E esse vetor é conhecido como “teoria dos blocos”.

“A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente.”

O autor argumenta que ele “não gostaria de acreditar nisso, a menos que eu visse bons argumentos a favor”.

“Eu estava interessado em ver que tipo de visão do universo você teria se levasse essas metáforas sobre a passagem do tempo muito, muito a sério”, diz Skow.

Dr. Skow dá mais detalhes:

“A teoria do universo de blocos diz que você se espalhou no tempo, algo como a maneira como se espalha no espaço. Não estamos localizados de uma só vez. “

O Dr. Skow concorda que, enquanto as coisas mudam e vemos o tempo como se estivesse passando, estamos em ‘condições dispersas’ e que diferentes partes do tempo podem estar espalhadas pelo universo infinito.

Viagem no tempo

Depois de tentar entender essa teoria, você começará a perceber que ela também pode mudar a maneira como pensamos na viagem no tempo.

Se essa teoria for real, não podemos simplesmente viajar no tempo e alterá-lo. Se tudo estiver acontecendo simultaneamente – seu passado, presente, futuro disposto no espaço -, seria impossível criar “paradoxos do avô”.

Em vez disso, você apenas viajará no tempo e experimentará como é e como sempre seria.

A Dra. Kristie Miller, diretora conjunta do Center for Time da Universidade de Sydney, explicou a teoria em um artigo publicado pela ABC Science. Miller descreveu como todos os momentos que existem são relativos entre si em três dimensões espaciais e em uma única dimensão temporal.

A teoria do universo de blocos também é conhecida em alguns círculos científicos como Eternalismo, em que o passado, o presente e o futuro coexistem ‘agora’. Isso se opõe ao presentismo, que afirma que o passado não existe mais e está desaparecendo constantemente graças a essa noção traquina de tempo ‘presente’.