Panacéia dos Amigos

terça-feira

COMBUSTÍVEL TÉRMICO - SOLAR




"Cada 1kg do combustível pode armazenar 250 watts, o dobro do que uma bateria Tesla Powerwall

"O sol dá vida às plantas e microrganismos, fornece calor e luz do dia e é uma fonte inesgotável de energia renovável. Por todas as contas, a energia solar deve ser a nossa primeira escolha para aquecer nossa água e casas e abastecer nossos carros, mas há apenas um problema que atrapalha a indústria solar há algum tempo – a questão do armazenamento. Os cientistas têm se esforçado para encontrar uma maneira barata e eficiente de armazenar a energia gerada pela energia solar a longo prazo.

Isto é, até agora. Uma equipe da Universidade de Tecnologia de Chalmers, na Suécia, desenvolveu um combustível solar térmico especializado que pode armazenar energia do sol por até dezoito anos

Moléculas liquefeitas
Esse combustível térmico é na verdade uma molécula, chamada norbornadieno na forma líquida, e a equipe da Chalmers trabalha para melhorá-lo desde 2018

Até agora, o melhor método que encontramos para armazenar energia solar está na forma de uma bateria. A Tesla lidera a tarefa de desenvolver essa tecnologia e, embora seja muito eficaz, é cara. Para instalar o novo sistema Powerwall da empresa em sua casa, custaria aproximadamente 20 mil dólares. Não é de surpreender que esse custo seja proibitivo para a maioria das pessoas que desejam alimentar suas casas com energia renovável.

A equipe da Suécia espera que essa nova tecnologia dê a mais pessoas a oportunidade de alimentar suas casas com a luz solar . ”Um combustível solar térmico é como uma bateria recarregável, mas, em vez de eletricidade, você coloca a luz do sol e retira o calor, acionada demanda ”, diz Jeffrey Grossman, que lidera um laboratório do MIT que trabalha com esses materiais

Interruptor fotoelétrico para armazenamento de energia solar
Essa nova tecnologia usa um processo chamado fotoisomerização para converter norbornadieno (NBD) em seu isômero, quadriciclano (QC)

Antes de prosseguir, vamos esclarecer algumas coisas:

Isômeros são duas moléculas que são compostas dos mesmos átomos (digamos, eles têm os mesmos “ingredientes”), mas esses átomos são organizados de maneira diferente no espaço. Pense nos isômeros como um par de luvas: ambas as luvas têm quatro dedos e um polegar, mas uma luva da mão direita serve apenas para a mão direita e uma luva da mão esquerda apenas para a mão esquerda. Nesse caso, nossos dois isômeros são norbornadieno (NBD) e quadriciclano (QC), ambos compostos de hidrogênio, carbono e nitrogênio, mas esses átomos estão em diferentes seqüências

A fotoisomerização ocorre quando as moléculas de um isômero (NBD) absorvem a luz solar e ficam excitadas. Isso faz com que elas se reorganizem para se tornarem um novo isômero, neste caso QC. Quando o NBD é convertido em seu isômero QC, a energia fica presa na molécula. Essa nova molécula energizada é estável e possui fortes ligações químicas, razão pela qual pode armazenar essa energia por um período tão longo. O aspecto importante desse processo é que ele pode ser revertido.

Liberando a energia
A capacidade de armazenar essa energia é incrivelmente importante, mas uma vez armazenada, qual é o sentido de tê-la se você não conseguir recuperá-la? É como trancar algo em um cofre e depois perder a chave.

Para obter a energia que ficou presa na molécula de CQ, você deve convertê-la novamente em NBD. Para fazer isso, a equipe de Chalmers passou a molécula de CQ através de um catalisador para reorganizar as moléculas de volta ao seu estado original

Esse processo faz com que a molécula libere energia na forma de calor. Os cientistas que trabalham no projeto descobriram que, quando a molécula era passada através de um catalisador, aquecia o combustível em 63 graus Celsius ou 113 graus Fahrenheit.

Esse calor líquido pode ser usado para aquecer residências, escritórios, espaços públicos e muito mais.

Energia renovável e econômica
Esse combustível solar pode ser armazenado em tanques não isolados dentro de casas ou fábricas, ou pode até ser transportado por caminhão ou canalizado entre cidades e fazendas solares. Kasper Moth-Poulson, um dos membros da equipe que trabalha no projeto, explica que o combustível e o catalisador sofrem muito pouco dano durante o processo, o que lhes permite executar o sistema em um circuito fechado, captando a luz do sol e diminuindo o calor repetidamente.

“Nós rodamos em 125 ciclos sem nenhuma degradação significativa”, diz Moth-Poulsen.

Por quilograma, esse combustível pode armazenar até 250 watts / hora de energia, que é o dobro da capacidade da bateria Tesla Powerwall

O futuro da energia solar
Embora este trabalho seja muito empolgante, ainda não está pronto para ser comercializado.

“Fizemos muito progresso”, diz Moth-Poulsen, “mas ainda há muito a descobrir.”

Até agora, a equipe desenvolveu várias variantes de combustível; portanto, o próximo passo é criar um único combustível que tenha uma vida útil longa, alta densidade de energia e boa capacidade de reciclagem

No momento, a eficiência do combustível é bastante baixa, pois responde apenas aos comprimentos de onda mais curtos (ultravioleta e azul) do sol, que representam apenas cinco por cento da energia solar disponível para nós. A equipe está trabalhando para aumentar a sensibilidade do combustível para responder a uma ampla gama de comprimentos de onda

Quando se trata de produção de eletricidade, mais quente é sempre melhor, e Moth-Poulson pretende aumentar seu nível de temperatura para 80 graus Celsius (176 graus Fahrenheit) ou mais

A esperança é que essa nova tecnologia esteja disponível nos próximos dez anos [1].

“Quando comecei, havia realmente apenas um grupo de pesquisa trabalhando nesses tipos de sistemas”, lembra Moth-Poulsen. Mas o progresso atraiu outros para o desafio. “Agora existem equipes nos EUA, na China, na Alemanha – cerca de 15 em todo o mundo”, diz ele

Com tantos grupos trabalhando no projeto, podemos estar aquecendo nossas casas com luz solar até 2030.

Fonte: theheartysoul.com

sexta-feira

A TRAGÉDIA NA DESTRUIÇÃO DA BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA



    Por causa do incêndio que a destruiu, é difícil estimar a quantidade de livros que existiram na biblioteca. Porém, acredita-se que entre 500 a 700 mil rolos de papiros já fizeram parte do acervo da Biblioteca de Alexandria. Para isso, cerca de 100 funcionários trabalhavam em seu funcionamento.

    Após a destruição, apenas alguns fragmentos conseguiram ser recuperados. Esses trechos nos fazem ter uma noção de quanto conhecimento foi perdido para sempre e do que as gerações seguintes, incluindo a nossa, foram privados.

    Por exemplo, existem resquícios de que Aristarco de Samos havia escrito ainda no século III a.C que era a Terra que orbitava em volta do Sol, assim como outros planetas. Foi preciso cerca de dois mil anos para que Nicolau Copérnico redescobrisse o heliocentrismo, apresentando sua ideia em 1530.

    Outro exemplo seria a pesquisa de Heron de Alexandria, que criou um primeiro modelo de motor a vapor cerca de dois mil anos antes de James Watt.

    Podemos citar o caso de Euclides como exemplo, visto que atualmente só temos acesso a cerca de 50% do seu trabalho. Apesar disso, o pouco do que nos sobrou da Biblioteca de Alexandria foi essencial para o desenvolvimento futuro das mais diversas áreas do conhecimento.

    Mistérios do passado, descobertas científicas e o processo como esses estudiosos chegaram às suas conclusões se perderam para sempre com o incêndio. E além das descobertas sobre astronomia, matemática e registros históricos, também havia técnicas de medicina que, se não tivessem sido perdidas, teriam sido muito úteis no desenvolvimento dessa ciência.

Grandes nomes da Biblioteca de Alexandria
Como vimos, além do grande acervo de livros com conhecimentos de todo o mundo, em seus centros de pesquisa estiveram grandes nomes da astronomia, matemática e outras áreas do saber.
Entre eles, podemos destacar:

     Eratóstenes: bibliotecário-chefe de Alexandria, foi o primeiro a medir a circunferência da Terra.

   Hiparco: Considerado pai da astronomia, foi quem mapeou as constelações e mensurou a magnitude das estrelas.

     Euclides: Considerado o pai da geometria.

     Ptolomeu: um dos maiores astrônomos de sua época, foi quem criou uma base para o que conhecemos hoje como astrologia.

  Herófilo: Pai da anatomia e fundador da escola de medicina, identificou que o cérebro era responsável pela inteligência, e não o coração.

    Dionísio da Trácia: Foi quem organizou o esquema de oração que utilizamos hoje, com verbos, pronomes, substantivos etc.

    Hipácia: Astrônoma e matemática, foi chefe da escola platônica de Alexandria.

    Muitos destes tiveram grande parte de seu conhecimento e pesquisas perdidas para sempre.

    

     

por Thaís Stein

segunda-feira

ROMA X CRISTIANISMO



Texto  interessante que encontrei e copiei:

O Cristianismo não foi criado pelo Império Romano, muito menos pelo Concílio de Niceia.

No início Roma não queria que ninguém virasse Cristão. O Cristianismo tornou-se Religião Oficial do Império Romano no ano 380 d.C por ordem do imperador Teodósio I. Note que o Cristianismo foi legalizado 294 anos depois de seu início e durante esse período maior parte dele foi marcado por grandes perseguições e Martírio Cristão.

Constantino apenas legalizou o Cristianismo. O Cristianismo nunca foi imposto por Constantino, foi apenas legalizado. Após a legalização Romanos poderiam seguir suas religiões pagãs sem nenhum problema.

Dentro do Império Romano vivia uma sociedade cosmopolita e heterotópica, com intenso fluxo de ideias, filosofias e pessoas, cada cidadão poderia aderir àquilo que mais lhe servisse. O contexto da Pax Romana favoreceu o alargamento das fronteiras das religiões estrangeiras. De um modo geral, é fato que o cristianismo foi favorecido pela facilidade de contato entre as províncias romanas e difundiu-se em meio ao livre trânsito de pessoas pelo Império. Este foi um dos fatores naturais que ajudaram o cristianismo desenvolver-se.

A princípio, o Império Romano não se mostrou interessado nos cristãos, até porque, politicamente, além da baixa capacidade de resistência dessa religião ao poder de Roma, não se tem notícia de qualquer “ideologia” de inspiração cristã que tenha estimulado algum tipo de ação subversiva contra o governo imperial (SILVA, GUTEMBERG;)

O governo de Roma considerava os seguidores de Cristo pertencentes a uma das muitas correntes religiosas judaicas palestinas (CHEVITARESE,2006). Até o governo de Nero (54-68) Romanos achavam que Cristãos eram Judeus era a mesma coisa.

Roma via o cristianismo sem muita expressão política. Entretanto, essa “despreocupação” não garantiu a aceitação do movimento. Ao longo do século II, o poder eclesiástico foi grandemente perseguido e muitos mártires foram feitos. Em certo momento da história é explícito que Roma estava contra o cristianismo, se como muitos alegam, tivesse sido criado por Roma, desde o início Roma teria apoiado para o crescimento ainda maior, já que por essência o cristianismo teve sua propagação proselitista. Seria até mesmo mais fácil para Roma, antes de dominar um país torná-lo Cristão, pois por volta do ano 57 d.C o Apóstolo Paulo, em sua carta para a comunidade de Roma já revelava seu anseio de que os cristãos não se rebelassem contra as autoridades instituídas.

Nos primeiros 200 anos, o cristianismo expandiu-se gradativamente, favorecido pela clemência imperial (SILVA, GUTEMBERG;) de poderem transitar. Entretanto, algumas mudanças ocorreram no Império ao longo do século III. A anarquia militar (235-284) foi instaurada, fruto de uma grande instabilidade, desencadeando uma série de perseguições aos cristãos.

Antes deste contexto de perseguição a maior hostilidade nos primeiros séculos provinha,em grande parte, não das autoridades romanas, mas da população local.

O cristianismo era visto como uma religião exótica pelos adeptos das outras religiões do Império. Isto se deu tanto por seu monoteísmo inflexível quanto pelo fato de as reuniões terem um caráter secreto, o que fazia a população em geral conjeturar que ocorressem atos como canibalismo, relações promíscuas, práticas necromânticas e a invocação do espírito de um criminoso supliciado (SILVA, GUTEMBERG;).

Da ascensão de Décio ao poder, no início do século III, até o início do século IV, quando o Império esteve sob o comando de Diocleciano, com exceção do período chamado de “Pequena Paz da Igreja” (260-303), qualquer ameaça à ordem imperial passou a ser combatida vigorosamente, inclusive o cristianismo. Como uma religião apoiada e criada por Roma seria perseguida como grupo de desordem social?

No século III, com a promulgação do Edito de Caracala, a vida dos cristãos sofreu um impacto tangível e duradouro, mudando drasticamente. A partir desse decreto, os cristãos tornaram-se muito mais livres para transitar pelo Império. No entanto, foram muito mais perseguidos, pois, como cidadãos de Roma, não podiam mais apelar aos tribunais do Império como humiliores (não cidadãos) e, por isso, integrantes de uma religião estrangeira, nem mesmo como a antítese de honestiores (cidadãos) dignos de privilégios. (KERESZTES, 1970). Isso significa que ainda no século III mesmo com a liberdade de transitar eles ainda eram perseguidos e não tinham nem direito de recorrer ao tribunal. Com o passar do tempo, Roma tornou-se inimiga do Cristianismo, como teria ela dado origem a “mitologia de Jesus” como muito erroneamente afirmam?

Ainda há quem diga que o Cristianismo foi criado no Concílio de Niceia (324 d.C). Nesse período o Cristianismo já estava bem formulado em sua teologia e filosofia, contestavam até os Greco-Romanos utilizando de Platão e Sócrates para explicar contextos Divinos.
O Cristianismo ainda não era Religião Oficial do Império Romano, era apenas legalizado.

Antes do Concílio de Nicéia já haviam grandes Teólogos que massivamente estudavam a Bíblia, mandavam cartas para Igrejas e praticavam o proselitismo.

Inácio de Antioquia (Nascido em 35 d.C e morto em 108 d.C de acordo com Eusébio de Cesaréia) Grande Teólogo no início da Igreja, que propagava o Evangelho enviando cartas para Igrejas. Inácio Foi preso por ordem do imperador Trajano e transportado para Roma, onde foi condenado à morte no Coliseu, martirizado por leões.

Tertuliano (155-240 d.C) Romano de uma província da África. Antes do Concílio de Nicéia, Tertuliano já participava do movimento teológico Trinitarismo. Já no segundo Século ele diz: “Não há nenhuma cidade no Império em que não há várias comunidades Cristãs” Obviamente isso é uma hipérbole pois ele era retórico. A frase remete que já no segundo século existiam muitas comunidades Cristãs.

Justino Mártir (100-165 d.C) Filósofo, Cristão Apologeta que usava de Socrates e Platão para explicar o Conceito filosófico de Logos e encarnação de Cristo em homem, sendo o Logos Primordial.

Ireneu de Lyon (130-202 d.C) Teólogo e Escritor. Defendia a Trindade e lutava com todas a forças contra as Heresias e deturpações do Cristianismo, Para lutar contra seitas cristãs Gnosticistas e Místicas por perderem a essência do Cristianismo escreveu o livro Contra Heresias – Ireneu de Lyon.

Há muitos outros. A personalidade e filosofia dos que eu citei são facilmente encontradas em sites.
Todos os citados são antes do Concílio de Niceia que mesmo em meio a perseguição estavam dando origem á uma formulada teologia bíblica sem a influência do império romano sendo até mesmo muitos deles mortos pelo próprio Império Romano.
Antes da legalização com Constantino, Oficialização com Teodósio e Concílio de Nicéia em 324 d.C, houveram significativas expansões e propagações Teológicas do Cristianismo sem o controle do Império Romano.
Enquanto o Cristianismo estava desenvolvendo sua teologia e propagando as Fé Cristã, o Romanos estavam aniquilando-os, Impedindo de propagar a Fé e desenvolver sua Filosofia. Não há nem mesmo bases lógicas para fazer uma afirmação dessa.

Como muitas das afirmações têm como parâmetro a data dos acontecimento e os fatos, elas podem passar pela pesquisa de maneira fácil e rápida utilizando das palavras-chave.

Muitas informações foram retiradas de artigos científicos da Dra. Ludmila Caliman Campos.

“Dra. Ludimila Caliman Campos é professora e pesquisadora nas áreas de História, Arqueologia, Antropologia e Educação, com ênfase em História Antiga e Medieval, História e Etno-história Indígena e Afrobrasileira, Arqueologia Pública, Educação Patrimonial e Antropologia Cultural.”

Dra. Ludimila Caliman Campos é pesquisadora Secular e afirma que o culto à Maria Mãe de Jesus é feito em substituição do Panteão de Deusas Femininas pagãs como Afrodite/Vênus Greco-Romana, Inana e Ishtar dos Sumérios entre outras, no qual aconteceram quando Roma substituiu o Paganismo pelo Cristianismo, com o desejo de preencher lacunas de adoração feminina deram origem a tais adorações.

Além de substituir festas pagãs pelo Natal Cristão (Isso é um fato histórico e sou eu quem digo de acordo com meus estudos).

Apresento tais afirmações para não dizerem que a Dra. Ludimila Caliman Campos é Cristã e tendenciosa.

(Não tem como negar que no fim da Igreja Primitiva, Roma tomou conta do Cristianismo de maneira que deturpou a doutrina teológico, impediu a sociedade de ter acesso e leitura das escrituras, implementou adoração a Santos e a Maria.
O Cristianismo como é exposto na Bíblia nunca teve por objetivo ser uma religião de controle Estatal e Eclesiástico, era simplesmente cada um aprender e propagar ao próximo, não havia a necessidade de tornar-se uma Instituição Romana, Roma que decidiu ter o controle.)

Fonte: Internet

quarta-feira

CIENTISTAS CRIAM A "BATERIA QUÂNTICA"



A bateria seria preparada dentro de um "estado escuro", onde não é possível trocar energia com o ambiente.

Uma equipe de cientistas das universidades de Alberta e Toronto esboçaram uma "bateria quântica" que jamais perderia sua carga. A tecnologia ainda não foi produzida, mas caso eles consigam montar a teoria na prática, seria uma inovação revolucionária no armazenamento de energia.

"As baterias com as quais estamos familiarizados - como a bateria de íons de lítio que alimenta seu smartphone - baseiam-se em princípios eletroquímicos clássicos, enquanto as baterias quânticas dependem apenas da mecânica quântica", disse Gabriel Hanna, químico da Universidade de Alberta.

Um artigo sobre a pesquisa foi publicado no Journal of Physical Chemistry C. em julho deste ano. Ele explica que a bateria funciona aproveitando o poder da "energia excitônica", que é o estado em que um elétron absorve fótons suficientemente carregados.

Os pesquisadores, então, descobriram que o modelo de bateria resultante deve ser "altamente robusto às perdas de energia", graças ao fato da bateria ser preparada dentro de um chamado "estado escuro", no qual não é possível trocar energia com o ambiente, seja absorvendo ou liberando fótons.

Ao quebrar a rede quântica do estado escuro, os pesquisadores afirmaram que a bateria poderia descarregar e liberar energia no processo. No entanto, a equipe ainda não encontrou soluções viáveis para tornar isso possível. Eles também estão tentando descobrir uma maneira de escalar a tecnologia para aplicativos do mundo real..


Fonte: Olhar digital

segunda-feira

GOOGLE E O COMPUTADOR QUÂNTICO



Empresa anuncia oficialmente ter atingido a supremacia quântica; entenda o que significa a conquista.

Conforme antecipamos no fim do mês passado, o Google agora anuncia oficialmente ter atingido a chamada supremacia quântica. O anúncio marca um novo capítulo na história da computação.

O Google conseguiu fazer um de seus computadores quânticos realizar, em alguns segundos, algo que o mais potente computador do mundo demoraria cerca de 10 mil anos para fazer. O chip quântico da empresa, chamado de Sycamore, conseguiu desvendar em 200 segundos o segredo por trás de um gerador de números aleatórios, algo que o Summit - supercomputador da IBM - levaria milhares de anos para fazer.

Os detalhes da pesquisa, publicados na renomada revista científica 'Nature', serão anunciados hoje (23) pelo Google em Santa Bárbara, na Califórnia, EUA.

O feito da empresa abre portas para revolucionar como os computadores operam e amplia as possibilidades na criação de novos materiais, desenvolvimento de medicamentos e até a expansão da inteligência artificial.

Na computação tradicional, usada por PCs e celulares na atualidade, toda e qualquer informação é armazenada ou processada na forma de bits, que sempre serão representados por 0 ou 1. Já na computação quântica, os chamados qubits - bits quânticos - podem assumir inúmeros estados, num fenômeno conhecido como superposição. Isso aumenta drasticamente a quantidade de informações que pode ser processada ao mesmo tempo, superando, por muito, o funcionamento de computadores tradicionais, mesmo os mais potentes.

No passo em que um par de bits tradicionais expressa um tipo de informação de cada vez, dois bits quânticos podem expressar quatro 'estados' ao mesmo tempo. Estima-se que 300 qubits expressem um número de estados maior do que o número de átomos no universo. O chip Sycamore possui 53 qubits. A IBM, principal concorrente na busca pelo computador quântico, já havia anunciado chips com a mesma capacidade, mas ainda não havia apresentado resultados de sua utilização em operações complexas, como fez o Google.

A novidade foi reconhecida, porém, relativizada pela IBM, que publicou um artigo sobre o marco atingido pelo Google: "O experimento do Google é uma excelente demonstração do progresso da computação quântica baseada em supercondutores, mostrando a fidelidade de uma porta de última geração em um dispositivo de 53 qubit, mas não deve ser visto como prova de que os computadores quânticos são 'supremos' em relação aos computadores clássicos".

Eles ainda pedem que a comunidade científica receba com "boa dose de ceticismo" a alegação de que um computador quântico fez algo que um computador clássico não pode.

Apesar de extremamente poderoso, o computador quântico também pode ser estável. A alta quantidade de qubits contidos em um chip quântico como o do Google, pode fazer com que essas partículas muito pequenas gerem uma perturbação capaz de desalinhar o sistema e torná-lo inútil.

Para superar esse possível problema, computadores quânticos desenvolvidos pela IBM e pelo próprio Google, usam supercondutores que operam a baixíssimas temperaturas, perto de -273ºC. Para diminuir consideravelmente a possibilidade de erros, o Google adicionou ao Sycamore, um design diferenciado, como explicam John Martinis, cientista-chefe da divisão de hardware do Google Al Quantum, e Sergio Boixo, cientista-chefe de computação teórica quântica, em nota conjunta:

"Nós atingimos essa perfomance usando um novo tipo de botão de controle que pode desligar as interações entre qubits vizinhos. Com a primeira computação quântica que não pode ser emulada razoavelmente em um computador clássico, nós abrimos um novo domínio da computação a ser explorado".

Além dos pesquisadores da Google AI Quantum, diversos acadêmicos da Universidade da Califórnia participaram do estudo. O artigo descrevendo a experiência chegou a ser publicado no site da Nasa, mas foi removido rapidamente porque a empresa queria enviá-lo a uma revista científica para ser revisado.

A marca atingida pelo Google vai muito além da área de computação. A esperança, e até expectativa de muitos, é que os qubits possam ajudar a ciência a avançar em áreas ainda nebulosas, além de desenvolver inteligências artificiais bem mais precisas..

Fonte: Olhar digital

terça-feira

PQP..! O PORTUGUÊS QUE NOS PARIU – LIVRO



     Como diz o ditado popular “Quem ri de si mesmo é sábio”. Se assim for uma revisão de nossa história sob uma perspectiva bem humorada só pode ser uma leitura proveitosa. E de fato é. Para além de algumas risadas com as tiradas certeiras (outras nem tanto) e sarcásticas da autora Ângela Dutra de Menezes obtemos ainda informações muito interessantes sobre nossos antepassados portugueses e sobre o descobrimento do Brasil que são mais profundas e desmistificadoras do que aprendemos mormente em salas de aula.

   A autora é escritora e jornalista. Nasceu no Rio de Janeiro, onde mora. Enquanto exerceu a profissão de jornalista, trabalhou no jornal O Globo e foi editora da revista Veja. Abandonou as redações para se dedicar a sua verdadeira paixão: a literatura. Em 1995 recebeu o prémio de revelação na Bienal do Livro, com Mil anos menos cinquenta, considerado pelo jornal madrileno La Cultura como um dos quatro melhores lançamentos de 1997, ano da sua publicação na Europa. A pesquisa histórica e o humor são marcas registadas da autora, que também publicou Santa Sofia e O avesso do retrato, Livro do apocalipse segundo uma testemunha e Todos os dias da semana.

   Em capítulos tão interessantes quanto divertidos aprendemos que temos muito em comum com nossos antepassados portugueses (incluso alguns defeitos, ora, pois!) e a influência dos cristãos novos e da cultura árabe que fundamental na cultura portuguesa não poderia deixar de nos influenciar. Entre outras curiosidades, descobrimos que as cores da bandeira nacional não o são exatamente o quê nos explicaram, algumas expressões corriqueiras partem de princípios religiosos e que muitas futricas de família causam confusões monumentais quando os familiares usam coroas ou querem usá-las..!

    E lembrem-se: Quem lê um livro comunga com a alma deste e desta comunhão renova a sua própria!