Panacéia dos Amigos

terça-feira

Fitoterapia - Introdução básica


Fitoterapia é o recurso de prevenção e tratamento de doenças através das plantas medicinais, e a forma mais antiga e fundamental de medicina da Terra.
Desde o surgimento dos animais na Terra, estes usam instintivamente determinadas plantas como alimento, cura ou mesmo para estimular o vômito e eliminação de substâncias nocivas.

Há mais de 6000 anos, o homem vem testando e escolhendo instintivamente as melhores plantas medicinais para curar suas doenças. No último século, a medicina disseminou o emprego de antibióticos e remédios alopáticos, e a nossa medicina natural passada de geração em geração ficou esquecida.

Porém, a cada dia, as plantas ganham seu espaço como aliadas no reequilíbrio físico do ser humano: o predomínio da cor verde se relaciona à saúde e equilíbrio, chaves para o homem saudável; as diversas nuances das flores complementam esta missão, trazendo alegria e otimismo (amarelo e vermelho), paz (branco), amor e fraternidade (rosa), espiritualidade (violeta) e harmonia (azul).
A fitoterapia é uma terapia com a propriedade de auxiliar na cura de males profunda e integralmente, de forma barata (os preços dos remédios estão "na lua" ) e não-agressiva, pois estimula as defesas naturais do organismo e reintegra o ser humano às suas raízes terrestres. Atualmente, diversos centros de pesquisa nacionais e estrangeiros se dedicam ao estudo das substâncias presentes nas plantas medicinais. 
A ciência começa então a se render à força da natureza. Natureza presente junto a nós em todo pedaçinho de chão com terra, luz, ar e água.

segunda-feira

Lendas Urbanas - A brincadeira do copo


Além da Loira do Banheiro, esta brincadeira está entre as mais famosas e na verdade mais palpável  das lendas porque muitos já experimentaram "brincar" com os espíritos através do copo.

Eu mesmo, não participei. Amigos meus, sim. Não que eu não acredite, apenas por imaginar que alguém que se utiliza de uma brincadeira, para se comunicar é porque deseja brincar. E as vezes, a brincadeira podem passar dos limites do bom senso, o que acontece muitas vezes. Tirem suas conclusões!

De qualquer forma, por ser uma "brincadeira" muito popular, ela gerou histórias de diversão e medo, e claro, lendas urbanas. Uma das mais conhecidas é a de um grupo de amigos que resolveu fazer a brincadeira durante uma festa, um deles era descrente e só de sacanagem resolveu perguntar se alguém naquela mesa iria morrer recentemente, a resposta foi sim e logo em seguida o copo  se estilhaça na frente de todos. Algum tempo depois, eles ficam sabendo que o rapaz cético que não "respeitou” o espírito havia morrido num acidente de carro.





Verdade ou mentira...o fato é que há mais entre o céu e a terra do que sabemos. Os contatos são possíveis, mas o tipo de contato é que deve ser previsto. Que tipo de companhia você procura? Como eu coloquei antes, brincalhões fazem apenas brincadeiras, mas alguns como sabemos em nossa realidade, não sabem brincar e o que era riso, pode terminar em lágrimas..

quarta-feira

Bicudo, o Lobisomen!


 
Vou contar uma coisa para todos os amigos visitantes. Eu DETESTO histórias com lobisomens. São personagens que não me agradam nem um pouco. Isto acontece desde criança. Não gostava das histórias de assombrar com eles, os filmes, revistas e tudo o mais!

Mas...como toda a regra tem sua exceção...a minha acabou sendo esta: Bicudo, o Lobisomen!

Bem, seria o fim da picada se um personagem de humor como este nos moldes de Scobby-Doo pudesse me desagradar enquanto criança. Eu assistia todos os desenhos na década de 80 e este foi um dos que não saíram da minha memória. O desenho foi produzido em 1978 pela Ruby-Spears Productions e conta com quatro adolescentes: Kim, Bill (ou Biff, na versão original), Gordinho (Puggsy no original) e Bicudo (Sherman "Fangs" Fangsworth) que se transforma num lobisomem toda vez que vê a lua ou uma imagem da lua - e que consegue resolver mistérios envolvendo assombrações. 


Na verdade, este absurdo era muito divertido. Imaginem qualquer imagem, qualquer fosse do sol ou a lua trazia a transformação. É possível imaginar o número de vezes que este artifício foi usado.

Bicudo, logo que se transforma, costuma atacar Gordinho, antes de reconhecer seu amigo (ele não é muito inteligente, estando normal ou como lobisomem). Sempre que ouve alguma palavra que lembre comida, ele tenta comer o Gordinho. O que deixava o personagem com grandes restrições em transformar o amigo, já que para seu alter ego lobisomen ele era uma espécie de iguaria apetitosa. Bicudo ao se transformar tinha sempre um grito de guerra: “Gordinho! Gordinho!”

Quando isso acontece, Bill e/ou Kim o acalmam. Também, quando acontece de Bicudo ver sua imagem num espelho, ele enlouquece, correndo em círculos pelo chão. Quando vê o sol, ou uma imagem do sol, Bicudo se transforma novamente e volta ao normal. Apesar dos apuros temporários que Gordinho passa quando Bicudo se transforma, a turma nunca hesita em fazê-lo se transformar para tirar vantagem do poder do lobisomem em conter algum perigo. Na verdade, eles sempre se referem a Bicudo, transformado em lobisomem, como sua "arma secreta".


Bicudo não tem consciência da sua forma de lobisomem, mas ao se transformar já toma conhecimento imediato do que se passa. Por isso ele nunca parece ter dúvida de como ele pode estar sempre num lugar diferente, enquanto ao voltar ao normal, ele sempre se sente desconcentrado.

A história a série é que “Bicudo, o Lobisomem” teve apenas uma temporada em 1978. Em 1979 foi criada uma continuação intitulada Bicudo e Bicudinho, (Fangface and Fangpuss no original), e apresentou um novo personagem: Bicudinho, um primo bebê de Bicudo, que também se transforma num bebê-lobisomem (o que contradizia a abertura do desenho original, que dizia que apenas um lobisomem nascia na família a cada 400 anos). Este segmento tornou-se um novo seriado em 1981, e assim como o original, teve apenas uma temporada. Depois disso, Bicudo o Lobisomem caiu no esquecimento, até ser novamente apresentado no Cartoon Network e mais tarde no Boomerang.

Devo admitir que me diverti tanto com uma série como a outra. E Gordinho teve uma dupla complicação: dois lobisomens com o mesmo gosto gastronômico-Ele!


Apear de podermos falar de um grande número de defeitos, apesar da diversão, o que mais me incomodava eram os personagens Kim e Bill, ao contrário de outras turmas como as de Boomer ou mesmo o Scooby-Doo, eles eram realmente coadjuvantes demais, fracos demais sem um mínimo de construção. Bicudo e Gordinho mereciam parceiros mais bem criados. Eu, sinceramente, não me lembrava, mas o desenho foi apresentado pela Rede Globo nos anos 80, dentro do programa Balão Mágico. Eu tinha quase a certeza de que assistia em outra emissora.Foi reprisado pela CNT nos anos 90, por volta de 2000 no Boomerang e pelo SBT em 2007.

Mais uma nostálgica lembrança da minha infância repleta de desenhos marcantes que vez ou outra saem do baú direto para a Panacéia Essencial..

quinta-feira

Lendas Urbanas - Xuxa e suas músicas demoníacas!

 

Ouvi muitas e muitas histórias sobre as mensagens subliminares em músicas para crianças e jovens. Todos já ouvimos falar sobre a "missa negra" em Stairway to Heaven" do Led Zeppelin. Também suspeitas semelhantes foram lançadas em outras bandas.

No Brasil, o caso de maior notoriedade foram os discos da Xuxa. Segundo esta lenda urbana Algumas pessoas afirmavam categoricamente que se você ouvisse determinadas faixas do LP da Xuxa ao contrário mensagens ao diabo poderiam ser ouvidas.

Infalivelmente muitos detonaram suas agulhas nos toca-discos  girando o prato ao contrário para ouvir alguma coisa. Alguns juravam que ouviam.

Consta no relato de Xand, ex-paquito, que vários rituais macabros eram realizados “em favor” de Xuxa, alguns inclusive com a presença da apresentadora. Aliás, devo admitir nunca entendi como surgiu este nome, no mínimo excêntrico, afinal o que é "Xuxa"? De acordo com o testemunho, o nome Xuxa é a união de outros dois nomes: “exu-mirim” e “xangô” (eXU + XAngô). Neste nome estão depositado todos os trabalhos feitos para Xuxa, que fez questão de inserir o apelido em todos os seus documentos oficiais.

Seria a cruz ao contrário no pescoço de Xuxa?

Vejam mais deste relato curioso, em seguida explica-se tais seres e sua conexão com Xuxa:

Exu: Escravo de Omulu. Seus fetiches são um crânio com duas tíbias cruzadas (símbolo encontrado em muitos lugares, como bandeiras de navios piratas nos filmes), um tridente e um bastão de ferro ou de aço; o seu dia é segunda-feira; suas cores são o preto e o vermelho; considerado um orixá defensor do bem e do mal.

Exu-mirim: Entidade representante negativo na linha de Oxóssi. Cores: preto e vermelho. Este Exu possui grande influência sobre as mulheres e crianças, sendo preferido pelas Mãe de Santo, para os trabalhos de amarração. Apresenta-se com roupagem de criança.

Xangô: Orixá que na Umbanda representa a justiça. Elemento e força da natureza: as pedras. Cor: marrom.

Em função destes fatores é que  este disco se chama "Luz No Meu Caminho", e tem as cores de Exu e Xangô, os dois nomes que supostamente formam o nome de Xuxa segundo Xand, seu ex-paquito. Veja a foto do disco (à esquerda):


Para se ter noção, esse é o motivo pelo qual Xuxa não pode se quer pronunciar o nome de Jesus, tragicamente, referindo-se ao Rei dos reis somente como "o cara lá de cima".

Enquanto que na canção “Marquei um X”, observaram que ela fala três vezes o X (Xis), ou seja, Xis, Xis e Xis, considerando que Xis invertido é Six (Seis em inglês), teremos Six, Six e Six. Esta mesma música quando executado ao contrário, ouve-se a seguinte mensagem: “Jesus é exu, exu é rei”.

Na música “Doce Mel”, quando executada ao contrário, ouve-se a seguinte mensagem: “Adore Hare Krishna (deus hindú), afronte Javé”.

Na música "Meu Cãozinho Xuxo", quando executada ao contrário, ouve-se a seguinte mensagem: "Meu anjo é o diabo... esse seu amor que recebo".

Acrescenta-se a lenda ainda que o disco "Xuxa só para baixinhos 5" tem uma música cujo refrão é: “tXu tXu tXu/ tXu tXu tXu/ tXu tXu tXucãããão”, ou seja, com três seqüências de “xis”, q ao contrário é “six”, então: três seqüencias 666, o número da besta. Somando as seqüências (666+666+666) encontra-se o número 1998. E qm nasceu em 1998? A SASHA!

Por meu turno, tenho a seguinte história para contar: muito tempo atrás,  nos idos de 90, assisti um programa que se fixava neste assunto o "Comando da Madrugada" com Goulart de Andrade, eu perdia poucos na época, porque achava o repórter e seu fiel câmera "Capeta", hilários e loucos. Muito interessante.

Bem, eles pegaram alguns discos e foram conversar com adeptos deste tipo de lenda e especialistas. Tocaram alguns discos, lembro-me que Alçeu Valença e Roberto Carlos. E de fato, foi possível ouvir sons estranhos, frases  que pareciam evocações sombrias. Fiquei impressionado na época.

Interessante foi a explicação de um deles. Seria assim: Não é que o artista intencionalmente quisesse fazer tais coisas, mas que, durante a gravação das músicas, na gravação das "fitas master" que geram discos e cd's, supostamente "agentes do sobrenatural" se dispusessem a impor sua presença e gravassem sua mensagem aproveitando vozes e a própria gravação. Seria mais ou menos como as assombrações que aproveitam  a oportunidade de aparecer em fotos. Não é culpa dos fotógrafos, mas acontece.

Verdade ou mentira? Nem uma tampouco a outra. Lenda Urbana. Acredite se quiser, como diria Jack Palance.

Se me permitem, não creio que a Xuxa seja Satanista ou algo do gênero. É típico e notório que basta alguém atingir o sucesso para várias teorias surgirem para explicar o fenômeno, tudo menos dedicação e trabalho. Por outro lado, não posso dizer simplesmente que não há algo de podre no reino da Dinamarca, porque Xuxa é um produto de muitos criadores, tanto de marketing quanto musicais, e eu não  posso dizer o que se passa pela cabeça deles!


Que me perdoem os fãs mas, de fato, os discos devem ter sido prensados no inferno de tão ruins! Assim como os filmes e programas. Mas esta maldição é fácil de se livrar é só não comprar!

sábado

Batman, o seriado!

 

Antes de mais nada, assistam o vídeo abaixo!

Hahaha! Quem não foi criança que atire a primeira pedra! Quem não vibrou com este - “Durûruru...Durûrurururu...BAAAATMMMAANNN! - Esta marcante criação de Neal Hefti, não teve infância, lamento! Mas, é claro que quando criança nem me passou pela cabeça, embora eu risse algumas vezes de que não se tratavam de aventuras sérias, eram muitas sérias! O suspense entre um bloco ou capítulo e outro para saber o que aconteceria com a dupla dinâmica era enorme.

De qualquer forma, o que provavelmente me fez comprar a primeira revista do Batman foi este seriado. Eu fui um garoto TV, conhecia a programação toda para crianças, vi todos os desenhos e seriados possíveis até as 21 horas! Então, conheci o Hulk, Superman , Batman primeiro pela televisão.

Sei hoje que o diretor não gostava de HQs e devia estar um tanto quanto disposto a ridicularizar o que ele já considerava ridículo. Ou talvez, quisesse transformar logo aquilo num fracasso terrível e fazer outra coisa o quanto antes. Mal sabia ele o quanto seria tudo ao contrário de seus desejos... O que na verdade aconteceu é que o seriado acabou por detonar a primeira febre de “Batmania” pelo mundo e colocou Batman de igual para igual com o Super-Homen na briga  pelo título de maior dos super-heróis.


O fato é que Batman, por mais que tentemos destruí-lo é um personagem poderoso e a possibilidade de vê-lo em ação na tela atraiu a todos na época e depois também, até o advento dos filmes e da redenção do personagem pelas mãos de Mestre Miller. Embora verdade seja dita “Batman e Robin” o malfadado filme com George Clonney, este sim, muito mais do que o seriado jamais fez quase matou o personagem, foi por um triz!

A série foi  exibida entre 1967 e 1969, tendo ao todo 120 episódios. O programa é baseado no personagem homônimo e sua luta contra o crime do herói (cujo nome verdadeiro é Bruce Wayne), sempre acompanhado pelo parceiro Robin (alter-ego: Dick Grayson) e auxiliado pelo mordomo Alfred, pelo comissário de polícia James Gordon e pelo chefe de polícia O'Hara.


 A tentativas de rir do personagem são consideradas uma "sátira consentida", pelos aspectos deletérios ao "mito" do personagem. O primeiro deles, segundo a crítica, estava no protagonista: Batman/Bruce Wayne era vivido pelo ator Adam West, visivelmente fora de forma para o papel, em uma fantasia que deixava evidente tal falta de forma. 


O papel de Robin/Dick Grayson era de Burt Ward, cuja principal marca era iniciar boa parte de suas frases com a expressão "Santo (ou Santa) alguma coisa!" Estas frases foram reaproveitadas nas duas séries animadas produzidas pela norte-americana Filmation na década de 70, e no desenho "Superamigos", da Hanna-Barbera. 


A tele-série foi exibida nos anos 60 (e mais tarde re-exibida na TV brasileira, pelo canal SBT e depois pelos canais a cabo Fox,FX e mais recentemente pelo TCM(Turner Classic Movies). Nos Estados Unidos o seriado estreou em 12 de janeiro de 1966. O com o episódio “ Hey Diddle Riddle”,  com  um dos mais conhecidos inimigos do Morcego: o Charada. Um sucesso imediato. Ninguém tinha visto nada parecido na TV. Aqueles uniformes espalhafatosos, os ousados ângulos de câmara, a trilha sonora com melodias dançantes, as onomatopéias psicodéicas a cada golpe, a indecisão dos produtores em dirigir a série para os adultos ou as crianças, As lendárias cenas na janelas dos prédios onde sempre algum personagem aparecia para interromper a escalada dos personagens e bater um papo...até o papai noel deu canja, personagens ridículos que se levavam tão a sério, as armadilhas inverossímeis no fim dos episódios para garantir o suspense... tudo isto acabou transformando a série num estrondoso sucesso de público no mundo inteiro!


Um fato curioso é que o ator que interpretava o vilão Pinguim era Burgess Meredith, que anos mais tarde se tornaria mundialmente conhecido ao interpretar Mickey Goldmill, o treinador de Rocky Balboa, nos filmes da série Rocky.


Na época em que eu assistia, no ínicio dos anos 80, outra série me fascinava as aventuras do Besouro Verde e seu ajudante Kato (Bruce Lee!). E, os que são da minha geração já devem saber onde quero chegar, qual não foi a minha surpresa ao assistir um crossover entre as duas séries! Batman e Besouro Verde juntos! Tão bom quanto isto só mesmo ver os dois Ultramans com Ultraseven nas aventuras de Ultraman Jack! Eu adorava estes encontros!


Aliás, as aventuras do Besouro Verde vem pedindo um post já há algum tempo, e não deve demorar muito mais. Aguardem!

Bem, muitos da minha geração foram apresentados a uma galeria de personagens inesquecível: O temível (na verdade patético, mas até hoje, acho a expressão de George Romero, bastante alucinada e portanto bacana) Coringa! Pingüim! Charada! Mulher Gato! Comissário Gordon! Batgirl e tantos outros...


  





A série do Batman são como as boas lembranças da infância, sabemos que era tolice, mas que divertia, isto sim, e ainda hoje nos faz sorrir felizes como crianças. Bons tempos..

quarta-feira

Lendas Urbanas - O cádaver nas garrafas de Coca-Cola

Esta lenda relata que um funcionário da Coca-Cola teria sofrido um infarto enquanto operava um dos tanques de refrigerante, seu corpo teria caído dentro do tanque, que, de tão fundo, ninguém via o corpo mergulhado na Coca-Cola.

Supostamente ele teria ficado lá por dias se decompondo e sendo engarrafado. Essa lenda foi tão forte que em seu ápice ela chegou a diminuir as vendas da Coca-Cola em todo território tupiniquim.

Numa outra versão relata-se que o fato aconteceu na maior caixa-d’água de uma cidade pequena, água essa que supria a cidade inteira.

Eu inclusive cheguei a ler uma matéria de jornal a respeito sobre dois jovens que foram nadar na caixa d'água e um deles foi tragado até os encanamentos. Esta matéria estava no material de um vendedor de filtros magnéticos de água, mas, como a empresa demonstrou ser fajuta talvez este material também fosse ou não..

domingo

ROM, o cavaleiro do espaço

ROM, o cavaleiro do espaço foi um dos maiores heróis da minha infância eu adorava ler suas aventuras. Na época, suas histórias saiam na revista do Hulk pela editora abril. No ano de 1983 eu comecei a colecionar. Comecei pelo nº 03, antes eu lia apenas aventuras Disney compradas pelos meus pais. Neste ano, então com 07, eu já era fã do Hulk do seriado e optei por abandonar a velhas revistas pelas aventuras do gigante esmeralda. E nelas encontrei também as aventuras do cavaleiro do espaço.

Creio que foi na edição nº 07, não sei direito, mas fiquei fascinado com a aventura do cavaleiro, apenas me lembro que no fim ele foi capturado! O que me deixou aflito e como é prevísivel, ansioso pela edição seguinte (edição nº 08) quando ele está preso em uma base governamental com seus inimigos, os alienígenas conhecidos como espectros, que se transformavam em humanos, que queriam desvendar os segredos de sua armadura e a de um outro cavaleiro do espaço como ROM. ROM, era o herói, mas os humanos não acreditavam nele e o atacavam, mesmo um herói o Valete de Copas o enfrentou (edição nº 09) . Enquanto que os espectros aproveitando-se de sua habilidade de se transformar em humanos tentavam manipular sociedade, imprensa e governo para destruir seu arqui-inimigo!

Definitivamente, eu estava conquistado pela trama! Depois às vezes em sequência ,outras não, porque eu morava no interior e era difícil conseguir as revistas todo mês, eu acompanhei a saga de ROM.

A história é esta: Rom nasceu há cerca de 200 anos terrestres no planeta Gálador, lar de uma pacífica civilização no auge de sua prosperidade. Sendo a guerra, a pobreza e a doença algo praticamente esquecido os galadorianos decidiram enviar uma frota de naves para percorrer toda a galáxia, partilhando sua tecnologia e princípios de vida com outras civilizações.

Os galadorianos foram bem recebidos em todos os mundos que chegaram, mas ao penetrarem na misteriosa Nebulosa Negra pela primeira vez foram emboscados uma armada de naves guerreiras. Essas naves pertenciam ao Espectros (dire wraiths), uma civilização hostil de seres metamorfos, que combinavam alta tecnologia e magia negra e pretendiam conquistar toda a galáxia. Após uma feroz batalha, os Espectros destruíram toda a frota galadoriana invocando um gigantesco demônio espacial chamado Asa da Morte (deathwing). Antes de morrer o comandante da frota conseguiu enviar uma mensagem para Gálador alertando do perigo que os Espectros representavam.

O Conselho de Gálador, tomando conhecimento da tragédia, iniciou medidas para se defender e livrar a galáxia da sombra conquistadora dos espectros. Desenvolveram armas de defesa avançadíssimas, sendo as principais o Projetor do Limbo, uma devastadora porém não letal arma que bania os atingidos por seus raios para a dimensão etéra do Limbo, onde ficariam presos por toda a eternidade. Além dele, criaram poderosas armaduras capazes de dotar seus usuários de incríveis poderes, mas que custavam a eles sua humanidade, ao torna-los mais máquinas do que homens. A cirurgia para ligar alguém a essas armaduras era irreversível e o sacrifício exigido dos seus usuários era enorme. Por isso, o Conselho pediu voluntários incapaz de forçar alguém a tal ato de despreendimento heróico.

Rom foi o primeiro cidadão de Gálador a se oferecer para a transformação. Com seu exemplo, milhares o seguiram. Eles se tornaram os Cavaleiros Espaciais de Gálador. Cada um recebeu uma armadura diferente, dotada de poderes especiais para cada galadoriano. Sem perda de tempo os Cavaleiros partiram para a Nebulosa Negra. A guerra foi violenta e terrível. Centenas de cavaleiros pereceram. Mas com determinação e coragem destruíram a maior parte das naves dos Espectros e suas bases nos mundos da Nebulosa. Na batalha final, Rom, que havia se destacado como grande líder e herói dos cavaleiros espaciais, conseguiu destruir Asas da Morte.

Um grande número de espectros, porém, haviam fugido da derrota na Nebulosa Negra e se espalhado por milhares de mundos,usando seus poderes metamórficos para conquistar e usar esses mundos como armas em uma guerra de vingança contra Gálador. Rom e os demais cavaleiros, então, partiram em uma busca centenária por toda a galáxia, encontrando e banindo os malignos espectros antes que pudessem realizar seus planos.

Dois séculos de lutas depois, o Sensor de Rom localizou uma grande colônia de Espectros na Terra, onde as criaturas haviam assumido a forma de humanos e se infiltrados em postos-chave por todo o planeta. Chegando a Terra, Rom passou a eliminar sistematicamente os malignos feiticeiros espaciais. Porém, seus atos foram durante muitos anos confundios com assassinato de pessoas inocentes, e sua aparência robótica provocava medo e desconfiança. Por isso, era constantemente perseguido pelas autoridades terrestres e os super-heróis, que o consideravam um "invasor alienígena". Durante muito tempo, seus únicos aliados foram os jovens Steve Jackson e Brandy Clarck, que acabou se apaixonando pelo nobre Cavaleiro Espacial, embora seu amor nunca pudesse voltar a ser um homem real.

Finalmente, Rom convenceu os heróis da Terra da ameaça representada pelos invasores espectros, e, em uma grande batalha final, baniu os últimos transmorfos para o Limbo, retornando em seguida para Gálador na esperança de ter sua forma humana restaurada.

Armas e habilidades

* Armadura galadoriana – pressurizada, pode manter o usuário em situação agradável no espaço, no fundo do mar ou no centro de um vulcão ativo. É feita de aço galadoriano que nem o adamantium se provou capaz de causar grandes danos, isso fornece uma grande proteção ao usuário. O elmo da mesma fornece visão infravermelha. Exoesqueleto que aumenta a força.

* Neutralizador – a arma principal de Rom, possui três formas distintas evocadas pelo usuário quando necessário. Nesta forma dispara rajadas escarlates em cone ou raio que neutralizam qualquer forma de radiação(permanente), habilidade mutante(temporariamente), doenças(permanente), magias(as dissipa, mas não impede que sejam relançadas).

* Analisador – a segunda forma de sua arma - um feixe de luz escarlate em forma de cone analisa o alvo completamente descobrindo sua verdadeira forma caso esteja transformado em outra coisa, detecta doenças, radiação, magia.

* Erradicador – a terceira forma de sua arma - um feixe de luz escarlate em forma de raio ou cone chato que pode banir para o limbo ou desintegrar o alvo, a escolha do usuário.

* Voo – jatos fundidos as costas da armadura

O que eu não sabia e descobri tempos depois é que ROM era adaptação de um brinquedo! Não havia história alguma só o robô, e o argumentista encarregado Bill Mantlo criou toda a trama que conhecemos. Um parênteses aqui é falar sobre Bill e seu parceiro Sal Buscema eles me transportaram para o mundo das HQs através das aventuras de Hulk e ROM. Sal acabou sendo uma referência e tanto para minha infância pois desde criança adorava desenhar. Conhecendo o trabalho de outros escritores e artistas, sei que não eram exatamente os mais brilhantes de sua geração mais deixaram uma marca indelével nestes dois títulos e muitas boas recordações para mim. O que lamento, e não imagino quais motivos, foi Sal ter abandonado ROM nas aventuras finais e Bill perdeu um pouco o controle da trama. Chamarem Steve Ditko foi um desastre. O traço dele não ajudou e na verdade piorou muito e as tramas de Bill principalmente na última história, logo a última foi realmente sofrível! Mas, isto não diminui toda a trama interessante que ele criou para ROM, muito menos a importância do personagem na infãncia de muitos da minha geração. Aliás, está aí uma ótima opção para um bom filme. Quem sabe..