Panacéia dos Amigos

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quarta-feira

Os Herculóides (the Herculoids)

 

Nos idos dos anos 80, eu era de fato, um garoTVo! Assistia muita televisão, portanto vi quase todos os seriados, programas e desenhos. Para relembrar algumas coisas é que tenho a Panacéia da TV e trago agora um dos meus desenhos favoritos os HERCULÓIDES!

The Herculoids (br: Os Herculóides) foi uma série animada de ficção científica, produzida pela Hanna-Barbera Productions. Foram criados por o desenhista Alex Toth. Estreou na televisão norte-americana no dia 9 de setembro de 1967, no canal CBS, sendo exibida até 1969. No Brasil, esta série estreou no ano 1968, pela TV Globo. Teve 11 novos episódios produzidos no biênio 1981-1982, porém sem o mesmo sucesso, como parte do programa Space Stars, que também exibiu novas aventuras do herói Space Ghost.

 

Uma coisa interessante dos Herculóides é que eles formavam um grupo de combate. Não eram como parecia a princípio uma família de heróis e suas criaturas domesticadas, eram na verdade mais como aliados na defesa do planeta Quasar. Os Herculóides eram formados por Zandor, o rei, armado com um escudo e uma arma semelhante a um estilingue, mas que disparava pedras energizadas. Ele era freqüentemente auxiliado por sua esposa, a princesa Tara e seu filho Dorno.


Sempre cavalgava sobre Zok, um dragão voador capaz de emitir raios laser pelos olhos e pela cauda. E através dele se davam os ataques pelo ar. A grande força física, resistência e ataque se personificavam em Igoo, um tipo de gorila gigante de pedra possuidor de formidável força bruta e Tundro, um rinoceronte enorme com um chifre que dispara repetidos projéteis como se fosse um canhão. Gloop e Gleep dois seres parecidos com fantasmas que assumem formas diversas podendo se unir, dividir-se em partes ou ficar de vários tamanhos, suas habilidades davam enorme capacidade de improvisação e muitas vezes eram utilizadas na parte defensiva das estratégias.


Era o momento mais empolgante para quem assistia. A combinação de habilidades dos Herculóides lutando em grupo cada qual com sua habilidade.

Zok com o ataque aéreo, disparando seus raios. Tundro disparando seus projéteis em ataque de longo alcance e também com aproximação de impacto, enquanto que Igoo, o gigante jogava pedras e dispunha de enorme força, os Gloop e Gleep utilizavam-se de seu poder servindo às vezes como pára-quedas para proteger seus aliados ou formando um elástico gigante para devolver projéteis lançados pelos inimigos entre outras ações.


Certamente que as histórias vistas hoje, soam ingênuas demais, afinal são frutos de sua época, e foram feitas para um público infanto-juvenil bastante diverso de hoje em dia, em que a fantasia e encantamento foram de certas formas alteradas, já que as crianças não estão mais tão crianças e seus heróis atuais não são mais tão heróis assim.


Seja como for Os Herculóides eram personagens interessantes e divertidos que marcaram a infância de muita gente. Inclusive a minha..

segunda-feira

Hong Kong Fú! IÁÁÁÁÁÁÁHHH!!!!



"Quem é o super-herói? O Sargento?...Não. Rosemary a telefonista?...Não. Penry o humilde faxineiro?...Pode ser..."

Imediatamente, ouvimos a música tema de Hong Kong Fú (Phooey)! A introdução já é uma piada, é evidente que o herói é o “humilde faxineiro”, só falta uma máscara! Este desenho me divertia muito. E, como para muitos foi um primeiro contato, totalmente atrapalhado com a mítica oriental e de artes marciais já que o desenho em si era mesmo uma sátira a este tipo de filme. Então, digamos assim, Hong Kong Fú foi o nosso “Jackie Chan Canino”, já que seguia a linha de humor que foi consagrada pelo grande mestre Chan.

 Abertura clássica do desenho!

E como os personagens de Jackie Chan, Hong Kong Fú e seu alter ego Penry eram muito carismáticos. Aliás, todos os coadjuvantes também o eram. Vejam só:


  • Penry: O faxineiro da delegacia, sempre calmo, desastrado e um pouco "desligado" (porém muito cativante!), tenta fazer um ótimo trabalho na limpeza da delegacia, ao mesmo tempo em que oculta sua identidade de Hong Kong Fu. Em um dos episódios trabalha com pintura.

  • Hong Kong Fu: O Poderoso defensor da justiça da cidade, alter ego de Penry, tem muita boa vontade, e é bem atrapalhado em seus salvamentos. Se transforma em Hong Kong Fu, quando entra na gaveta de baixo de um arquivo, e sai na de cima (que por sinal, sempre emperra). Ele anda no seu Fu Móvel (Phooey Mobile), um carro que parece uma quitanda chinesa, e toma a forma de qualquer veículo ao ser tocado um gongo, de bicicleta a helicóptero

  • China (Spot): é o fiel companheiro de Hong Kong Fu, é um gato listrado, que sempre acaba por tirar o herói de suas enrascadas contra os vilões, enquanto ele está a procura do golpe certo no seu livro de Hong Kong Fu (livro que o herói consulta sobre seus golpes), sem ele mesmo ver, dando a ele a sensação de ter sido o herói. China não é uma gata é sim um gato macho

  • Sargento Flint (Sergeant Flint): É o sargento da delegacia de polícia onde Penry trabalha sempre tenta cumprir seus deveres como policial a tempo, mas quando chega aos locais, Hong Kong Fu, já fez o serviço. Ironicamente o Sargento Flint tem certo menosprezo por Penry, mas um grande respeito por Hong Kong Fu.

  • Rosemary: É a telefonista da delegacia de polícia que nutre um "amor" por Hong Kong Fu, é atenciosa com todos, e uma vez ou outra ajuda o Sargento Flint em suas missões.

O desenho, em si, retrata um jovem faxineiro que trabalha na delegacia de polícia, Penry, que sempre ao ouvir os relatos de Rosemary ao Sargento Flint sobre os vários pedidos de socorro na cidade, discretamente, sai de vista e se transforma no "super-magnífico lutador contra o crime", Hong Kong Fu, um especialista de artes marciais, usando um Kimono vermelho e uma máscara sobre os olhos para manter sua identidade secreta, sai a procura dos bandidos e "super-vilões" da cidade, derrotando-os nas mais variadas trapalhadas possíveis.


O que eu nem desconfiava é que a série só teve 16 episódios, mas, como atingiu em cheio o coração do público é constantemente reprisado a décadas o que faz com que muitos, inclusive eu, acreditassem que o seriado possui mais episódios.

Mais uma curiosa informação: Em 2001, foi produzido para o site do Cartoon Network, mais um episódio de Hong Kong Fu (em Flash), Penry estava do mesmo jeito, porém ao se tranformar em Hong Kong Fu, ganhava poderes especiais, e era muito forte, o episódio se chamou "Hong Kong Phooey 2001".


Hong Kong Fú foi um seriado despretensioso e divertido, uma sátira sem ofensa agregando mais fãs ao universo de aventuras com artes marciais. Vale a pena conhecer ou rever..

Fonte de pesquisa: Wikipédia

quarta-feira

Bicudo, o Lobisomen!


 
Vou contar uma coisa para todos os amigos visitantes. Eu DETESTO histórias com lobisomens. São personagens que não me agradam nem um pouco. Isto acontece desde criança. Não gostava das histórias de assombrar com eles, os filmes, revistas e tudo o mais!

Mas...como toda a regra tem sua exceção...a minha acabou sendo esta: Bicudo, o Lobisomen!

Bem, seria o fim da picada se um personagem de humor como este nos moldes de Scobby-Doo pudesse me desagradar enquanto criança. Eu assistia todos os desenhos na década de 80 e este foi um dos que não saíram da minha memória. O desenho foi produzido em 1978 pela Ruby-Spears Productions e conta com quatro adolescentes: Kim, Bill (ou Biff, na versão original), Gordinho (Puggsy no original) e Bicudo (Sherman "Fangs" Fangsworth) que se transforma num lobisomem toda vez que vê a lua ou uma imagem da lua - e que consegue resolver mistérios envolvendo assombrações. 


Na verdade, este absurdo era muito divertido. Imaginem qualquer imagem, qualquer fosse do sol ou a lua trazia a transformação. É possível imaginar o número de vezes que este artifício foi usado.

Bicudo, logo que se transforma, costuma atacar Gordinho, antes de reconhecer seu amigo (ele não é muito inteligente, estando normal ou como lobisomem). Sempre que ouve alguma palavra que lembre comida, ele tenta comer o Gordinho. O que deixava o personagem com grandes restrições em transformar o amigo, já que para seu alter ego lobisomen ele era uma espécie de iguaria apetitosa. Bicudo ao se transformar tinha sempre um grito de guerra: “Gordinho! Gordinho!”

Quando isso acontece, Bill e/ou Kim o acalmam. Também, quando acontece de Bicudo ver sua imagem num espelho, ele enlouquece, correndo em círculos pelo chão. Quando vê o sol, ou uma imagem do sol, Bicudo se transforma novamente e volta ao normal. Apesar dos apuros temporários que Gordinho passa quando Bicudo se transforma, a turma nunca hesita em fazê-lo se transformar para tirar vantagem do poder do lobisomem em conter algum perigo. Na verdade, eles sempre se referem a Bicudo, transformado em lobisomem, como sua "arma secreta".


Bicudo não tem consciência da sua forma de lobisomem, mas ao se transformar já toma conhecimento imediato do que se passa. Por isso ele nunca parece ter dúvida de como ele pode estar sempre num lugar diferente, enquanto ao voltar ao normal, ele sempre se sente desconcentrado.

A história a série é que “Bicudo, o Lobisomem” teve apenas uma temporada em 1978. Em 1979 foi criada uma continuação intitulada Bicudo e Bicudinho, (Fangface and Fangpuss no original), e apresentou um novo personagem: Bicudinho, um primo bebê de Bicudo, que também se transforma num bebê-lobisomem (o que contradizia a abertura do desenho original, que dizia que apenas um lobisomem nascia na família a cada 400 anos). Este segmento tornou-se um novo seriado em 1981, e assim como o original, teve apenas uma temporada. Depois disso, Bicudo o Lobisomem caiu no esquecimento, até ser novamente apresentado no Cartoon Network e mais tarde no Boomerang.

Devo admitir que me diverti tanto com uma série como a outra. E Gordinho teve uma dupla complicação: dois lobisomens com o mesmo gosto gastronômico-Ele!


Apear de podermos falar de um grande número de defeitos, apesar da diversão, o que mais me incomodava eram os personagens Kim e Bill, ao contrário de outras turmas como as de Boomer ou mesmo o Scooby-Doo, eles eram realmente coadjuvantes demais, fracos demais sem um mínimo de construção. Bicudo e Gordinho mereciam parceiros mais bem criados. Eu, sinceramente, não me lembrava, mas o desenho foi apresentado pela Rede Globo nos anos 80, dentro do programa Balão Mágico. Eu tinha quase a certeza de que assistia em outra emissora.Foi reprisado pela CNT nos anos 90, por volta de 2000 no Boomerang e pelo SBT em 2007.

Mais uma nostálgica lembrança da minha infância repleta de desenhos marcantes que vez ou outra saem do baú direto para a Panacéia Essencial..

sábado

Batman, o seriado!

 

Antes de mais nada, assistam o vídeo abaixo!

Hahaha! Quem não foi criança que atire a primeira pedra! Quem não vibrou com este - “Durûruru...Durûrurururu...BAAAATMMMAANNN! - Esta marcante criação de Neal Hefti, não teve infância, lamento! Mas, é claro que quando criança nem me passou pela cabeça, embora eu risse algumas vezes de que não se tratavam de aventuras sérias, eram muitas sérias! O suspense entre um bloco ou capítulo e outro para saber o que aconteceria com a dupla dinâmica era enorme.

De qualquer forma, o que provavelmente me fez comprar a primeira revista do Batman foi este seriado. Eu fui um garoto TV, conhecia a programação toda para crianças, vi todos os desenhos e seriados possíveis até as 21 horas! Então, conheci o Hulk, Superman , Batman primeiro pela televisão.

Sei hoje que o diretor não gostava de HQs e devia estar um tanto quanto disposto a ridicularizar o que ele já considerava ridículo. Ou talvez, quisesse transformar logo aquilo num fracasso terrível e fazer outra coisa o quanto antes. Mal sabia ele o quanto seria tudo ao contrário de seus desejos... O que na verdade aconteceu é que o seriado acabou por detonar a primeira febre de “Batmania” pelo mundo e colocou Batman de igual para igual com o Super-Homen na briga  pelo título de maior dos super-heróis.


O fato é que Batman, por mais que tentemos destruí-lo é um personagem poderoso e a possibilidade de vê-lo em ação na tela atraiu a todos na época e depois também, até o advento dos filmes e da redenção do personagem pelas mãos de Mestre Miller. Embora verdade seja dita “Batman e Robin” o malfadado filme com George Clonney, este sim, muito mais do que o seriado jamais fez quase matou o personagem, foi por um triz!

A série foi  exibida entre 1967 e 1969, tendo ao todo 120 episódios. O programa é baseado no personagem homônimo e sua luta contra o crime do herói (cujo nome verdadeiro é Bruce Wayne), sempre acompanhado pelo parceiro Robin (alter-ego: Dick Grayson) e auxiliado pelo mordomo Alfred, pelo comissário de polícia James Gordon e pelo chefe de polícia O'Hara.


 A tentativas de rir do personagem são consideradas uma "sátira consentida", pelos aspectos deletérios ao "mito" do personagem. O primeiro deles, segundo a crítica, estava no protagonista: Batman/Bruce Wayne era vivido pelo ator Adam West, visivelmente fora de forma para o papel, em uma fantasia que deixava evidente tal falta de forma. 


O papel de Robin/Dick Grayson era de Burt Ward, cuja principal marca era iniciar boa parte de suas frases com a expressão "Santo (ou Santa) alguma coisa!" Estas frases foram reaproveitadas nas duas séries animadas produzidas pela norte-americana Filmation na década de 70, e no desenho "Superamigos", da Hanna-Barbera. 


A tele-série foi exibida nos anos 60 (e mais tarde re-exibida na TV brasileira, pelo canal SBT e depois pelos canais a cabo Fox,FX e mais recentemente pelo TCM(Turner Classic Movies). Nos Estados Unidos o seriado estreou em 12 de janeiro de 1966. O com o episódio “ Hey Diddle Riddle”,  com  um dos mais conhecidos inimigos do Morcego: o Charada. Um sucesso imediato. Ninguém tinha visto nada parecido na TV. Aqueles uniformes espalhafatosos, os ousados ângulos de câmara, a trilha sonora com melodias dançantes, as onomatopéias psicodéicas a cada golpe, a indecisão dos produtores em dirigir a série para os adultos ou as crianças, As lendárias cenas na janelas dos prédios onde sempre algum personagem aparecia para interromper a escalada dos personagens e bater um papo...até o papai noel deu canja, personagens ridículos que se levavam tão a sério, as armadilhas inverossímeis no fim dos episódios para garantir o suspense... tudo isto acabou transformando a série num estrondoso sucesso de público no mundo inteiro!


Um fato curioso é que o ator que interpretava o vilão Pinguim era Burgess Meredith, que anos mais tarde se tornaria mundialmente conhecido ao interpretar Mickey Goldmill, o treinador de Rocky Balboa, nos filmes da série Rocky.


Na época em que eu assistia, no ínicio dos anos 80, outra série me fascinava as aventuras do Besouro Verde e seu ajudante Kato (Bruce Lee!). E, os que são da minha geração já devem saber onde quero chegar, qual não foi a minha surpresa ao assistir um crossover entre as duas séries! Batman e Besouro Verde juntos! Tão bom quanto isto só mesmo ver os dois Ultramans com Ultraseven nas aventuras de Ultraman Jack! Eu adorava estes encontros!


Aliás, as aventuras do Besouro Verde vem pedindo um post já há algum tempo, e não deve demorar muito mais. Aguardem!

Bem, muitos da minha geração foram apresentados a uma galeria de personagens inesquecível: O temível (na verdade patético, mas até hoje, acho a expressão de George Romero, bastante alucinada e portanto bacana) Coringa! Pingüim! Charada! Mulher Gato! Comissário Gordon! Batgirl e tantos outros...


  





A série do Batman são como as boas lembranças da infância, sabemos que era tolice, mas que divertia, isto sim, e ainda hoje nos faz sorrir felizes como crianças. Bons tempos..

Goober e os caçadores de fantasmas!

O que seria da minha infância sem a dupla Hanna-Barbera? E a de muita gente? Este desenho foi um dos meus preferidos. Na verdade, havia muitos desenhos similares com algumas singularidades. Depois do sucesso de Scooby-Doo, a própria Hanna-Barbera nos preparou alguns clones então, na época tínhamos fórmulas parecidas: grupo de jovens amigos investigando mistérios fajutos com ajuda de um animal falante(!), ou um fantasminha camarada(!), ou um lobisomen(!!!), e por aí vai..

Mas, quando somos crianças tudo é diversão, certo? De qualquer forma um dos clones mais bem feitos de Scooby-Doo era Goober!

Pessoalmente, eu gostava mais de Goober do que de Scooby, afinal, ele tinha um jeito mais tresloucado, matreiro e ainda com um poder especial: Goober tem a capacidade de ficar invisível quando se apavora com os fantasmas e isso acontece com freqüência, pois ele é um covarde de mão cheia! Precisamente ele tinha dois elementos que o diferenciavam de Scooby e os outros, primeiro sua habilidade especial, segundo, bem, na maioria das vezes os fantasmas eram verdadeiros!

E exatamente era muito engraçado porque embora ficasse invisível sua indumentária, que consiste numa touca e na coleira não ficavam! Os fantasmas sempre sabiam onde ele estava para persegui-lo!

Era divertido acompanhar a turma de repórteres (eles caçavam matérias na verdade, eram papparazi de fantasmas!). Goober e os caçadores de fantasmas (Goober and the ghost chasers, no original (em inglês)) foi um desenho produzido pela Hanna-Barbera que foi ao ar pela primeira vez em 8 de setembro de 1973, nos EUA, na Rede ABC.

No total foram produzidos 16 episódios. No Brasil a série foi apresentada em meados da década de 1970 (Rede Globo) até final dos anos 80.

Além dos adolescentes que acompanham Goober e que fazem parte da revista "Caçadores de fantasmas", uma publicação que trata sobre assuntos sobrenaturais, aparecem como co-protagonistas da série os Partridge Kids (crianças da Família Dó-Ré-Mi, no Brasil, dos quais sinceramente, não guardo muita lembrança..

Os personagens eram: Gilly, Ted, Tina, Goober e os Partridge Kids (Família Dó-re-mi). Um dos episódios mais interessantes e divertidos de que me recordo foi o encontro da turma do Scooby-Doo e Goober. Sim, todos eles se encontraram e foram parceiros numa aventura. Quando somos crianças ver nossos personagens favoritos juntos é marcante. Hoje, os chamados "crossovers" de personagens é quase corriqueiro mas, no ínicio de 80 ainda nem tanto e era sempre estimulante!

Ficam as boas lembranças do tresloucado Goomer e os caçadores de fantasmas que trouxeram bons e divertidos momentos à infância de todos..

sexta-feira

Acredite se quiser

"Acredite...(pausa dramática aliada a sorriso irônico de Jack Palance)...se quiser!"

Esta é uma memória bastante nítida da infância, o programa de TV "Acredite se quiser". Era um desafio para minha coragem e curiosidade infantil assistir o programa. Afinal, suas histórias bizarras poderiam fornecer pesadelos e temores por toda uma noite de sono (adicione isto, a viver numa área rural, aonde não havia iluminação externa e falta de luz era uma constante e, então, temos um desafio de envergadura assombrosa).

Mas, era um desafio fascinante, e hoje, lembro com saudades dos sustos e descobertas do quanto o mundo era estranho. Quantas histórias surpreendentes e estranhas haviam para ser contadas naquelas tardes de domingo na saudosa TV Manchete.

O nome original é Ripley's Believe It or Not! que era, originalmente, uma coluna publicada em centenas de jornais em todo o mundo, apresentando fatos inusitados e inacreditáveis, no entanto, apontados como histórias reais.

Tempos depois, foi criado o programa de televisão, produzido pela rede americana ABC de 1982 a 1986, e exibida pouco depois no Brasil pela Rede Manchete. Era apresentada pelo ator Jack palance, acompanhado de sua filha Holly Palance, a atriz Catheryn Sherriff e a cantora Marie Osmond.

Tal como a coluna, o programa de TV se tornou um sucesso mundial exibindo casos incríveis. Rituais de acasalamento de tribos zulus, animais de três cabeças e outras histórias bizarras e misteriosas eram mostradas em blocos, e sempre finalizados com a presença de Jack Palance oferecendo o desafio: "Acredite...se quiser."

A franquia abriu uma nova série, mas apresentada por Dean Cain (o superman da série "Louis e Clark"), e não pude assistir ainda, mas guardo reservas considerando o apresentador. Afinal, a expressão divertida e quase demoníaca de Jack ao lançar o desafio era uma marca difícil de ser reproduzida.

De qualquer forma, fica a lembrança divertida deste programa que foi uma espécie de "pai" da curiosidade pelo insólito e misterioso em mim durante minha infância (hmm...será que a "mãe" foi o "Isto é incrível" do show de calouros do SS?) e por que não? "pai" da "Panacéia dos mistérios", presente neste blog.

"Há mais mistérios entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia" ( William Sheakespeare, em Hamlet)

Vídeos:

Abertura - http://www.youtube.com/watch?v=3xd1_3W24Hc

Comercial - http://www.youtube.com/watch?v=j5iQjxtC2OI&feature=related

segunda-feira

Spectreman

"Planeta: Terra.

Cidade: Tóquio.

Como em todas as metrópoles deste planeta, Tóquio se acha hoje em desvantagem em sua luta contra o maior inimigo do homem: a poluição.

E, apesar dos esforços das autoridades de todo o mundo, pode chegar um dia em que a terra, o ar e as águas venham a se tornar letais para toda e qualquer forma de vida. Quem poderá intervir?

Spectreman!!!".

Spectreman! Santo Deus! Falar deste seriado Live Action japonês é realmente rememorar os bons tempos da infância.

"Eu quero ser o superman"!

"Ah, é! Tudo bem, eu sou Spectreman!"

-Silêncio profundo-

Esta cena cômica foi a primeira "vitória" que o herói ciborgue da Nebulosa 71 me daria contra meus colegas de infância! Eu havia descoberto o herói que todos viriam a gostar primeiro do que eles! Eu era o Spectreman! Não faltaram muitas aventuras depois, e creio, fui um Spectreman tão bom quanto o original no lançamento do terrível Spectroflash (era esse mesmo o nome?). E a trilha sonora? Atire a primeira pedra aquele, da minha geração, que não cantalorou ao menos uma vez a música tema de Spectreman!

Mas, deixemos as reminiscências de lado e vamos aos fatos: Spectreman (Supekutoruman) é uma série de TV japonesa, criada por Tomio Sagisu e produzida pela P-Productions (a mesma produtora do terrível e famigerado Lion Man, que me perdoem os fãs!) e exibida em seu país originalmente na TV Fuji entre 2 de janeiro de 1971 a 25 de março de 1972, totalizando 63 episódios.

Foi um grande sucesso na época, dando mais impulso ao gênero tokusatsu, que compreende os filmes e seriados com efeitos especiais japoneses. A série foi exibida no Brasil inicialmente pela Rede Record no final da década de 1970 e depois, durante a década de 1980, pelo SBT.

A história tem ínicio no planeta Épsilon, situado na constelação de Sagitário, aproximadamente 40 mil anos-luz do sistema solar, vive uma civilização de simióides (Homens-macaco!), pacíficos e civilizados, muito avançada, com tecnologia muito superior à da Terra e sempre visada para o bem comum.

Até que um dia foi escolhido como o líder o genial cientista Dr. Gori. Detentor de um intelecto muito acima de qualquer ser humano, Gori na verdade era um mutante. Ao assumir o poder, Gori pretendia construir armas mortíferas para derrubar o governo central de Épsilon e conquistar planetas pelo universo. Gori achava que a tecnologia de sua civilização fora desperdiçada em projetos pacíficos.

Porém seu plano foi logo descoberto e Gori considerado culpado. Como na sociedade de Épsilon não havia pena de morte, a mente do cientista seria alterada de forma que sua maldade fosse eliminada. Porém antes que isso acontecesse, um oficial do exército chamado General Karas libertou Dr. Gori e ambos fugiram em uma nave. Vagando pelo espaço, a dupla chegou à Terra graças a uma tempestade eletromagnética. Gori ficou encantado ao ver a Terra, e analisando o planeta descobriu que os seres humanos estavam destruindo seu próprio planeta com a poluição. Indignado com isso, Gori passa a criar monstros a partir da própria poluição e com isso conquistar a Terra, transformando-a em seu paraíso particular.

Uma raça de vigilantes espaciais, os Dominantes do planeta Nebulosa 71, sabendo da chegada de Dr. Gori à Terra, envia o ciborgue Spectreman para proteger o planeta. Spectreman adota o nome de Kenji e se emprega na Divisão de Pesquisa e Controle de Poluição, chefiado pelo Chefe Kurata, e com este grupo investiga e combate as maquinações do Dr. Gori.

Curiosamente, a série teve 03 títulos:

1º - Macaco do Espaço Gori - nos episódios de 01 a 20 2º - Macaco do Espaço Gori versus Spectreman – nos episódios 21 a 39) 3º - Spectreman – nos episódios 40 a 63)

Fatos curiosos e interessantes da série é que os episódios 5 e 6 - O exílio de Spectreman, foram escritos por Kazuo Koike, conhecido no Brasil pelo seu trabalho com o famoso mangá Lobo Solitário. Nesse episódio, o herói desafia as ordens dos Dominantes, se recusando a matar uma família (que havia sido abduzida pelo Dr Gori e estava contaminada por poluentes mortais, com risco de contaminar toda a população), e por esse motivo é exilado.

Também interessante saber que o ator e modelo Jiro Dan estava inicialmente cotado para estrelar a série Spectreman, chegando inclusive a gravar um episódio piloto de oito minutos de duração, em que o herói tinha um visual bem diferente do que nós conhecemos. Após a gravação deste episódio, Jiro Dan não topou continuar no projeto final, optando por interpretar o herói Hideki Goh, da série "O Regresso de Ultraman".

Diga-se de passagem uma série excelente especialmente o encontro com o Ultraseven, mas isto é assunto para outra matéria.

O seriado do Spectreman, hoje, é motivo de todo o tipo de piada e acusações especialmente de ter sido uma espécie de "plágio" fazendo um encontro curioso entre a Família Ultra e Planeta dos Macacos. Os efeitos especiais são risíveis, especialmente as máscaras dos vilões símios (Gori e Karas), com agravante dos cabelos loiros lisos do Dr. Gori e (o que acho fantástico) os "lasers" das armas que eram desenhados e emitidos com uma "animação" constrangedora.

Tudo bem. Embora seja um fã confesso do seriado que não fecha os olhos aos defeitos que o tempo torna mais nítidos devo, porém, tentar defender o ciborgue da Nebulosa 71.

Embora as "influências" devam ser verdade (Homens -macacos estavam em moda na década de 70, pelo sucesso do filme), e os efeitos não sirvam para nada além de claro fazer rir e constranger até o Ed Wood no túmulo, o seriado é atacado e desvalorizado demais.

A qualquer um com um pouco de boa-vontade poderá ver que capítulos como "Um cérebro para medusóide", "A pedra Lunar", aonde ocorre a morte de Spectreman (tudo bem, ele retorna no capítulo seguinte, mas é um impacto), "Um amigo para Giro" (emocionante e trágico), "Vampiro do Espaço", O solitário cavaleiro do espaço (Foi a melhor seqüência, na minha opinião), e a "A maldição da feiticeira" (Sombrio com toque de terror) foram bem escritos.

Outros também poderiam ser citados como o do garoto que com o poder da mente da vida a um de seus brinquedos para se vingar e acaba criando uma séria ameaça.

Estes capítulos uniram ficção científica e terror e drama que, se não era uma mistura original (Ultraseven e família Ultra fizeram o mesmo), ao menos não eram histórias ruins e marcaram gerações.

Vale comentar um pouco sobre o Dr. Gori que apesar de ser um símio de cabelo loiro liso, tem um fator interessante: Era um vilão dúbio.

Ora, podemos considerar como vilão um cientista que chegou a conclusão de que os humanos estão destruindo o planeta? Era um criador de monstros politicamente correto, suas criaturas se originavam da própria poluição criada pelos seres humanos. Era um extremista, claro, mas amava e se fascinava tanto por nosso planeta que queria salva-lo a todo o custo e transforma-lo num paraíso. Se pelo menos, não quisesse exterminar a raça humana poderia ter sido um ecologista, filiar-se no greenpeace!

Brincadeiras a parte e seja como for, Spectreman entra definitivamente e inegavelmente para história dos clássicos live-actions japoneses, seja pelo sucesso estrondoso de sua época, ou mesmo pela diversão que causa ao ser assistido hoje com todas as limitações de estilo datadas que fazem parte de sua história

Personagens:

Kenji (Joji Gamu no original) Chefe Kurata Ota Kato Wada Minnie Chieko Yumi Kimie Doutor Gori General Karas

Confronto final com Dr. Gori:

terça-feira

A CAVERNA DO DRAGÃO


Caverna do Dragão! Não houve capítulo que eu tivesse perdido (apesar de que, com o número de reprises posteriores, não há grande mérito nisso) e acredito, meu entusiasmo por jogar RPG medieval que aconteceria no futuro, teve seu ínicio com este clássico. desenho animado Caverna do Dragão, ou Dungeons and Dragons, foi criado em 1983, nos Estados Unidos, baseado no RPG de mesmo nome que, na época, fazia grande sucesso e foi o precursor de toda a mania que se alastrou pelo mundo nos anos seguintes.

O sucesso foi estrondoso nos Estados Unidos e nada diferente aconteceu quando foi trazido ao Brasil pela Rede Globo. Ainda hoje, suas reprises são recompensadas com boas audiências. Cada nova geração parece se envolver com as aventuras dos personagens, é um desenho animado que sempre renova o seu público.

A história dos personagens começa quando os amigos Hank, Eric, Sheila, Bobby, Diana e Presto resolvem dar um passeio no novo parque de diversões da cidade e entram em um novo brinquedo chamado Caverna do Dragão (Dungeons and Dragons), um tipo de trem fantasma.

O problema é que o brinquedo é na verdade uma passagem interdimensional que leva os garotos a um mundo onde existem guerreiros, dragões, magos, etc. Chegando lá eles são recepcionados pelo Mestre dos Magos (Dungeon Master) que os ajuda, entregando armas mágicas para que eles se defendessem dos muitos perigos do local, como o Vingador e Tiamat.

A série gira em torno da busca do "caminho para casa" pelos heróis. Ai existem dois problemas: eles teriam que deixar Uni, a unicórnio de Bobby, e todas as armas mágicas para trás. Não poderiam levá-los para a Terra.

 

O GRUPO:

Hank-Ranger: Graças ao seu raciocínio rápido, carisma e habilidade com o arco, Hank é o líder indiscutível do grupo. Sua arma mágica é o arco, que pode atirar flechas de energia que fazem de tudo - menos matar o oponente. Cabem a ele ainda, qualidades típicas de ranger como coragem e nobreza.

Eric-Cavaleiro: Eric é um riquinho e esnobe garoto, só que com boas intenções (Uma descrição que o coloca, para mim, como o candidato a elfo do grupo). Sarcástico, diverte-se provocando a todos e tentando prova a sua superioridade em relação aos demais. Sua arma mágica é um escudo mágico, capaz de refletir qualquer coisa, incluindo raios do Vingador e baforadas de Tiamat.

Sheila-Ladra: Pode ser considerada aquela que está sempre lá quando alguém está machucado ou depressivo. É bondosa e conselheira, eu, honestamente, sempre a considerei uma espécie de "clériga" do grupo.

Bobby - Bárbaro: É o irmão mais novo se Sheila. Sua arma é um porrete mágico que pode derrubar quase tudo, como portas, paredes, torres... Ele também pode criar terremotos. As atitudes de Bobby, turrão e enfezado, e sua grande inimizade com Eric mostram que ele poderia muito bem representar o "anão" do grupo (Além disto, sendo criança, ele é o menor do grupo).

Diana - Acrobata: É a acrobata do grupo. Ela faz tantos giros no ar e saltos que poderia deixar seus inimigos tontos.

Presto - Mago: É o mágico do grupo. Sua arma mágica é seu chapéu, de onde "tira" suas magias. Devido a seus problemas em confiar nos seus poderes, suas magias quase sempre dão errado, mas acabam resolvendo o problema. É quase sempre um transtorno, deveria ser chamado de "Presto, mas nem tanto!".

Uni-Unicórnio: É a bebê unicórnio de estimação de Bobby, e um personagem bastante incômodo que já atrapalhou a vida do grupo diversas vezes.

O Mestre dos Magos (Dungeon Master): É o guia do grupo. O Mestre tem a função de iniciar os meninos numa nova missão, na tentativa de mandá-los para casa. Equivalente ao mestre do jogo em RPG, ele inicialmente transmite a aventura, dá dicas sutis, não ajuda em quase nada e termina a história com uma moral enigmática e que deixa os jogadores na mesma dificuldade de sempre, com um sarcasmo digno dos melhores.

Na minha mesa de jogo, houve tempo em que eu costumava deixar um bonequinho do Mestre dos Magos em frente ao meu Screen, apenas para lembrar os jogadores o quanto eu simplesmente não ajudaria em nada e que, a campanha seria looonga (até que nem tanto, só durou 13 anos)!

O Vingador : É o maior vilão do Reino. Seu maior objetivo é ser o Rei de todo o planeta, e tem como maior inimigo seu ex-Mestre, o Mestre dos Magos.

Demônio das Sombras : É o mensageiro e espião fantasmagórico do Vingador.

Tiamat : É um dragão de 5 cabeças que aterroriza tanto as crianças quanto o próprio Vingador. Cor e sopro de cada uma delas: Branca - Raios Congelantes,Verde - Gás Venenoso,Vermelha -Fogo, Azul - Raios, Preta - Ácido e contava ainda com a magia de Teletransporte (dela mesma). O típico personagem para acabar uma história com o velho problema corra-que-depois-a-gente-resolve! 

O drama dos personagens acabou sendo o drama dos telespectadores e fãs também, já que o último capítulo jamais foi produzido e a série cancelada. Nunca saberemos se e como o grupo conseguiu voltar para a casa.

Várias boatos e histórias rondam por aí, segundo alguns a versão que realmente quase foi produzida e pode ser considerada o "último" capítulo seria sobre o grupo enfrentando um teste realizado pelo Vingador e o Mestre dos magos", vitoriosos o grupo acaba libertando o Vingador de uma terrível maldição e ele se revela um nobre cavaleiro filho do Mestre dos magos! O mestre oferece a eles a escolha de voltar para a casa, ou continuar combatendo o mal no reino com ele e seu filho, o vingador. O desenho acabaria sem a resposta do grupo, o que poderia levar a uma continuação ou acabar desta maneira.

Não sei se esta versão é real, mas pelo menos, é a minha preferida. Enfim, o que interessa é que "Caverna do Dragão" ou "Dungeons and Dragons" se tornou um clássico dos desenhos animados, que traz aventuras típicas de RPG e que marcou a vida de muita gente. Vez ou outra eles são reprisados e se tiver a oportunidade não deixe de assistir! 

Abertura com legenda:

 http://www.youtube.com/watch?v=llSPo9dpobE

sexta-feira

The Banana Splits


The Banana Splits foi um programa exibido no Brasil, pela Tv Record, um sucesso dos anos 60, que tive oportunidade de assistir quando criança, no ínicio dos anos oitenta. O programa tinha quatro apresentadores que eram atores fantasiados de cachorro (Fleegle), um gorila (Bingo), Um leão (Drooper) e um elefante (Snorky). Havia ainda uma garotinha Charlie que participava com a turma. Os personagens viviam esquetes cômicos e apresentavam desenhos e séries animadas.

Um grande barato era a música-tema não havia como não ficar com um sorriso no rosto aos primeiros acordes e o "Tra-lá-lá..." que iniciava a canção.

Na verdade, The Banana Splits começou com a Hanna-Barbera criando um desenho animado chamado The Banana Bunch, mas , meses antes da produção decidiram transforma-los em personagens "vivos" e deram ínicio a produção do programa intitulado "The Banana Splits Hour" que foi um tremendo sucesso em sua primeira temporada, no ano de 1968, mas que não resistiu a segunda perdendo audiência e sendo cancelado.

A série teve 31 episódios. Cada um deles tinha uma hora de duração.Nos anos 70, dezoito destes episódios foram editados em meia hora, e foi esta a versão que tivemos acesso aqui no Brasil. Lembro-me de alguns dos desenhos e séries apresentados como uma versão animada de "Os três mosqueteiros" (Sinceramente, preferia a versão animada dos cachorros exibida na TV Manchete, mas isto é assunto para outra matéria), e "A Ilha do Perigo". 

Curioso que eu sempre mudava de canal quando "A Ilha" começava e, muitos anos mais tarde, fui descobrir que a série foi dirigida por Richard Donner (Super-Homem, Máquina Mortífera, Feitiço de Áquila e outros), um dos meus diretores favoritos! Gostaria de ter assistido com mais atenção. Além disso, lá estavam a Turma da Gatolândia (Esse eu me recordo um pouco), Cavaleiros da Árabia e os Microventures Me parece que havia uma série com macacos(de verdade). (Esses três últimos eu realmente não tenho apenas uma vaga lembrança).


Eu realmente não gostava do que era apresentado, mas os "Bananas" em si, eram muito divertidos e valia mais assisti-los do que as atrações. O cenário (que nunca, nunca mudava) trazia o leque de cores a cultura psicodélica dos anos 60, o que para uma criança é apenas colorido, esquisito e portanto divertido. A série teve um certo sucesso no país, chegou-se mesmo a ter camisetas , e é claro que tive a minha.


The Banana Splits , era muito divertido e marcou a infância de muita gente. É uma das referências básicas de "bobagens adoráveis" dos anos 60 e que se tornaram "cults" tais como a série do "Batman", ou mesmo o famigerado "Besouro Verde". Um marco da Hanna-Barbera com atores e desenhos animados que vale a pena ser assistido novamente para ver que coisas como "TV Colosso", teve pai e mãe, pensando bem...avós.