Panacéia dos Amigos

sexta-feira

Uma questão de gestão e digestão de pessoas



"O conformismo é o carcereiro da liberdade e o inimigo do crescimento."
John Fitzgerald Kennedy

Recentemente e oportunamente assisti um filme chamado “O homem que mudou o jogo” que conta a história de Billy Beane, o gerente do time de baseball Oakland Athletics. Com pouco dinheiro em caixa e a ajuda de Peter Brand, ele desenvolveu um sofisticado programa de estatísticas para o clube, que fez com que ficasse entre as principais equipes do esporte nos anos 80.

Beane não tinha recursos financeiros para fazer com que seu time pudesse crescer, então investiu tudo o que pôde em jogadores que, a princípio, não chamavam atenção dos grandes investidores, mas que as estatísticas não mentiam: eles tinham valor. A questão é que os jogadores necessitavam de um trabalho de motivação e treinamento.

Com a ajuda de seu auxiliar Brand, Billy Beane cuidou de treiná-los e conversar com cada um, analisar o perfil, encontrar a melhor posição no time e principalmente, buscou incentivá-los a pensar como um time, jogar como um time e desejar vitórias para o time.

Todos os setores públicos e privados dependem do capital humano. Sua gestão adequada é o segredo do sucesso ou fracasso de uma administração. Quando as pessoas perdem a motivação, perdem também a liberdade de usar o seu talento e se encarceram na mesmice. Brand compreendeu esta situação. Ele buscou na medida de suas possibilidades melhorar as condições de trabalho de seus jogadores, deu a alguns oportunidades que outros times negaram e obteve com estes pequenos investimentos vitórias incríveis que times maiores com muitos mais recursos não conseguiram.

A gestão de pessoas está ligada a digestão de suas dificuldades e necessidades. São situações que precisam ser processadas, digeridas e transformadas. Quando um gestor observa com atenção e cuidado seus funcionários oferecendo condições e orientação está realizando um investimento valioso em seu próprio negócio. Para exigir que um funcionário “vista a camisa” é preciso antes lhe dar a camisa. 

Aplicando método, treinamento e um gerenciamento que vise uma orientação próxima e adequada estamos compreendendo que o mais valioso capital de qualquer setor é o capital humano. Este capital que quando recebe o investimento adequado é criativo, dinâmico e eficiente gerando benefícios para todos em um circulo virtuoso de vitórias.

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