Matemática
A matemática Alexandrina se
preocupava a maior parte com geometria, mas sabemos de alguma pesquisa
especifica em teoria numérica. Números primos eram uma fonte de fascinação no
tempo dos Pitagoreanos.
Eudoxis de Cnidus, pupilo de
Euclides, provavelmente trabalhou fora de Alexandria e é conhecido por
desenvolver um método de integração, estudou o uso de proporções para resolver
problemas e contribuiu com varias formulas para medir figuras em três
dimensões. Pappus foi um dos últimos matemáticos gregos, se concentrou em
números grandes e semicírculos, e também foi um importante transmissor para a
cultura européia da astrologia descoberta de fontes orientais. Theon e sua
filha Apatia também continuaram o trabalho em astronomia, geometria e
matemática, construindo o trabalho de seus predecessores, mas infelizmente
nenhum de seus trabalhos sobreviveu.
Astronomia
Astronomia não era meramente uma
projeção de uma terceira dimensão numa Quarta, mesmo sendo assim que muitos
cientistas gregos a classificaram. O movimento das estrelas e do sol eram
essenciais para determinar posições terrestres, já que eles proviam pontos
universais de referencia. No Egito, isso era particularmente vital para os
direitos de propriedade, porque a indução anual do Nilo com freqüência alterava
as marcas físicas no terreno e os limites entre os campos. Para Alexandria, da
qual sobrevivia de exportar grãos e papiro para o resto do mediterrâneo, o
desenvolvimento em astronomia possibilitou uma grande ajuda aos navegadores.
Astrônomos gregos antigos concentraram-se em modelos teóricos do universo;
Alexandrinos pegaram o trabalho de detalhar as observações e analisar a
matemática envolvida em todas essas idéias.
Mapas do Céu
Erastóstenes, o versátil terceiro
bibliotecário, juntou um catalogo completo de 44 constelações junto com seus
devidos mitos, assim como uma lista de 475 estrelas fixas. Hipparchus ganhou o
credito de inventar a longitude e latitude, importando o sistema circular de
360 graus da Babilônia, calculando o comprimento do ano dentro de uma precisão
de 6 minutos, juntando um mapa estelar de constelações e estrelas e especulando
que elas, as estrelas, tinham tanto nascimento como morte.
Esquemas do Universo
Aristarco aplicou trigonometria
Alexandrina para estimar as distancias e tamanhos do céu e da lua, e também
postulou um universo heliocêntrico, com o sol no centro do universo. Um colega
sábio do Museu, Stoico Clinatos, acusou-o de blasfemador. Hipparchus de
Bithynia, durante o reino de Ptolomeu VII, descobriu e mediu o procedimento de
equinócios, e a trajetória do sol e da lua. 300 anos depois, Ptolomeu (sem
relação nenhuma com a realeza egípcia) criou matematicamente seu elegante
sistema de epicirculos para dar razão a geocentricidade da visão Aristoteliana,
e escreveu um tratado de astrologia, ambos que depois se tornariam no paradigma
medieval.
Geometria
Os alexandrinos juntaram muitos
princípios geométricos de antigos matemáticos gregos, e também tinha acesso a
conhecimentos egípcios e babilônicos no assunto. Esta é uma das áreas nas quais
o museu se excedia, produzindo sua porção de grandes geomatros, desde sua
criação. É dito que Demetrius convidou Euclides para Alexandria, e sua obra
“Elementos” é conhecida como os fundamentos da geometria. Seus sucessores,
notavelmente Apolônio, continuaram a pesquisa em formas cônicas, assim como
Hipparchus.
Erastotenes e a Geometria
Esférica: Calculando a Circunferência da Terra
O terceiro bibliotecário de
Alexandria, Erastóstenes (275-194
AC), calculou a circunferência da terra com uma
diferença de apenas 1%, baseado na medida da distancia entre Aswan ate
Alexandria e a fração de todo o arco determinado pela diferença do comprimento
da sombra ao meio dia nesses dois locais. Ele ainda sugeriu que os mares
estariam conectados, que a África poderia ser circum-navegada e que a “Índia
poderia ser alcançada navegando oeste da Espanha”. Finalmente, provavelmente
sobre desenhos do Egito e do Oriente Médio, ele deduziu o comprimento do ano em
365 e ¼ dias e foi o primeiro a sugerir a idéia de adicionar um “dia a mais” a
cada quatro anos.
Mecânica: Ciencia Aplicada
Arquimedes, o descobridor do
numero pi, foi um dos primeiro sábios Alexandrinos a aplicar as teorias de
movimento de geomatros e astrônomos em aparatos mecânicos. Entre as suas
descobertas estão a alavanca e, como uma extensão do mesmo principio, o
“parafuso de Arquimedes”, uma ferramenta para levantar água. Ele também é a
figura da lenda do cientista levantando de sua banheira com o grito de “Eureka”
depois de descobrir que a água é tirada de seu local com a imersão de objetos
nela.
A hidráulica foi uma ciência que
nasceu em Alexandria, da qual era o principio atrás do “Herói Pneumático”, um
longo trabalho descrevendo muitas maquinas e “robôs” simulando ações humanas. A
distinção entre a pratica e a teoria provavelmente não ocorreu a ele durante
seus experimentos, que incluíam estatuas que misturavam drinques, bebiam e
cantavam (através de ar comprimido). Ele também inventou o órgão de cano que
mais tarde seriam usados nos “Banhos Romanos”, uma lâmpada que se
auto-ajustava.
Medicina
O estudo de anatomia, que tem sua
origem em Aristóteles foi conduzido extensivamente por muitos Alexandrinos, que
provavelmente tinham a vantagem dos belos jardins e espécies de animais da
biblioteca, alem da pratica Egípcia de mumificação. Um dos primeiros estudiosos
dessa ciência, Herophilus, coletou e juntou o “Hippocratic corpus”, e embarcou
em estudos próprios. Ele foi um dos primeiros a distinguir o cérebro e o
sistema nervoso como uma unidade, assim como a função do coração, da circulação
do sangue e provavelmente de vários outros órgãos e suas funções. Seu sucessor,
Eristratos, se concentrou no sistema digestivo e os efeitos da nutrição, e
postulou que os alimentos assim como os nervos e o cérebro influenciam em
doenças mentais. Finalmente, no segundo século AC, Galen fez em Alexandria
vastas e inúmeras pesquisas e junto com suas próprias pesquisas compilou quinze
livros anatomia e a arte da medicina.
Conclusão
O Museu de Alexandria foi
fundado num lugar e tempo únicos que possibilitaram seus sábios a criar sobre
as técnicas dedutivas de Aristóteles e do conhecimento grego em ordem de
aplicar esses métodos no conhecimento da Grécia, Egito, Macedônia, Babilônia e
alem. A localização de Alexandria como um centro comercial, e como o maior
exportador de material para escrever, ofereceu vastas oportunidades para o
contato entre diferentes culturas e formas de pensamento. O esforço deliberado
de seus sábios para juntar e analisar criticamente o conhecimento de sua época
possibilitaram a primeira pesquisa sistemática de conhecimento por
especialistas em novas áreas de conhecimento. Completas novas disciplinas, como
gramática, preservação de manuscritos e trigonometria surgiram. Ainda, a grande
coleção de documentos numa cidade Egípcia possibilitaram a transmissão de
textos clássicos em árabe e hebreu, onde foram preservados por muito tempo
depois que suas copias foram perdidas durante a Idade Media na Europa.
Alexandria e seus primos, o Lyceum, a Academia, e a jovem biblioteca de
Pergamon, foram provavelmente os protótipos de monastérios e universidades
medievais. Enquanto muitos sábios modernos com freqüência se lamentam da
quantidade de informações perdidas desde a queda da biblioteca, uma grande
quantidade de descobertas e teorias Alexandrinas, especialmente em matemática e
geometria, ainda provem um chão de trabalho para pesquisa moderna nestes
campos. E Finalmente, os métodos de pesquisa, estudo, de armazenamento e organização
da informação desenvolvida na Biblioteca são muitos os mesmos usados hoje em
dia, apenas os pergaminhos lineares deram espaços para livros em estantes, e
agora estamos vendo a transformação de livros em documentos numa mídia
eletrônica..
Bibliografia
CASSON, Lionel. O Antigo Egito.
Rio de Janeiro: José Olympio. 1972
CANFORA, Luciano. The Vanished Library. trans.
Martin Ryle. University
of California Press.
Berkely: 1989.
JOHNSON, Emer D. History of Libraries in the
Western World. Scarecrow Press, Inc. Metuchen: 1970.
http://www.unesco.org/webworld/alexandria_new/index.html
Fonte:
SitedeCuriosidades.com: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade
http://ekso.tripod.com/hist1/1-bib.htm
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