A banshee (1) que aqui habita, pode ter sido alguma mulher branca vítima do ciúme um pele vermelha e agora assombra a região da chapada chamada de “Watch Dog”, ou ela pode ter sido uma mulher índia que foi morta por lá. De qualquer forma, há uma banshee no deserto cujos gritos têm congelado o sangue daqueles que não temeriam a visão de um urso ou uma pantera. Ao luar, quando o cenário é mais sugestivo e sobrenatural, e os ruídos de lobos e corujas inspiram sentimentos desconfortáveis, o fantasma é visto em uma colina uma milha a sul de Watch Dog, os cabelos soprando ao vento, lançando os braços em gestos estranhos e desconexos.
Foto: Planalto de Fajada, Novo México por Fritz Swanson
Se o grupos de guerreiros, emigrantes, vaqueiros, caçadores, qualquer um que bem ou mal estiver passando por este lugar, acabar passar pelo chapadão assombrado durante a noite, as rochas são iluminados por flashes de fósforo e a banshee corre para cima delas. Como se quisesse dizer, ou como se espera de uma pergunta que tenha ocorrido a ninguém a pedir, ela fica ao lado deles, em atitude de apelo, mas se perguntam o que ela quer ela arremessa os braços no ar e com um grito que ecoa através das ravinas amaldiçoadas por um quilômetro, ela desaparece e um instante depois se vê torcendo as mãos no topo da colina. Gado não pasta perto dessa colina assombrada e os vaqueriso mantém distância dela, pois até agora não foi dita a palavra que vai resolver o mistério da região ou acalmar a infeliz banshee.
A criatura às vezes tem um companheiro, às vezes, que é um esqueleto desencarnado que cambaleia sobre as cinzas e argila e assombra os acampamentos em busca de música. Se ele ouvir alguma melodia ele vai sentar-se à sua porta e fica acenando a cabeça para ela um tempo, se um violino é deixado ao seu alcance, é avidamente pego e será tocado até o meio da noite.
A música é maravilhosa: tão suave como a agitação do vento nas árvores, mas tão dura como o grito de um lobo ou surpreendente como o agitar de uma cascavel. Quando o leste começa a clarear a música vai ficando fraca, e fica leve até que cessa completamente. Mas quem a escuta não deve seguir o violinista, porque o esqueleto se afasta, é vai levá-lo para uma armadilha rochosa, de onde é impossível escapar, e a música vai te intoxicar, enlouquecer, e finalmente arrancar a alma de seu corpo..
Fonte: Myths And Legends Of Our Own Land, Charles M. Skinner.
http://www.gutenberg.org/files/6615/6615-h/6615-h.htm#2H_4_0205
Um espírito feminino da folclore gaélico que se acredita, que ao uivar, está pressagiando a morte de alguém na família. Origem do termo: gaélico irlandês bean sídhe, mulher das fadas; banshee: bean, mulher (do irlandês arcaico ben) + sídhe, fada (do irlandês arcaico síde)
links:
http://en.wikipedia.org/wiki/Banshee
http://www.movilleinishowen.com/history/mythology/legend_of_the_banshee.htm
http://www.irishcultureandcustoms.com/ACalend/CreepyCreatures.html
http://www.yourdictionary.com/banshee
Muito bom
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