Panacéia dos Amigos

sexta-feira

Ben-Hur

O filme Ben-Hur conta a epopéia do mercador judeu que é escravizado por seu amigo de infância , mas, consegue uma chance única para se vingar. Assim, na Jerusalém, do início do século I, vive Judah Ben-Hur (Charlton Heston), um rico mercador judeu.

O retorno de Messala (Stephen Boyd), um amigo romano da juventude como novo tribuno (líder) das legiões romanas na cidade, deveria ser um motivo a mais de contentamento na já muito próspera e feliz vida de Bem-Hur, no entanto, as diferentes visões políticas de Ben-Hur e Messala iniciam um profundo desentendimento, sendo que Messala deseja que Ben-Hur entregue a justiça romana os nomes daqueles que desejam combater o império. Ben-Hur recusa-se a trair seu próprio povo o que causa o desgosto de Messala que julga seu antigo aliado um traidor da amizade que os unia.

Num momento de grande infortúnio, Ben-hur é acusado injustamente de atacar uma alta autoridade do império. Messala aproveita a situação, mesmo sabendo da inocência de Ben-Hur, para impediosamente se vingar e leva a desgraça e decadência a toda a casa de Hur, sem se apiedar nem ao menos da mãe e irmã do seu agora arqui-inimigo, agora um escravo condenado a morrer nas galeras romanas (navios de guerra). No entanto, muitas surpresas ainda ocorreram na trajetória do mercador judeu desgraçado pelo seu outrora melhor amigo.

Contar mais seria estragar o prazer daqueles que não assistiram ao filme. Porém cabe dizer ainda que a história se passa exatamente na época do Cristo e a história deles se cruzará em alguns momentos chave da trama trazendo grandes mudanças na vida de Ben-Hur.

Um filme épico, com trilha sonora marcante e direção precisa. O carisma de Charlton Heston como herói está no auge e se torna impressionante mesurar a grandeza desta superprodução numa época em que não havia efeitos especiais para criar do nada cenários grandiosos ou gerar multidões por computador. Note a antológica corrida de bigas, é uma seqüência longa e, ainda assim, em momento algum entediante. Uma façanha nada fácil de realizar.

Uma trama repleta de ação, reviravoltas, drama, paixão e fé. Sem dúvida, um clássico que merece ser visto e reverenciado em toda a sua grandeza histórica.

Ganhou 11 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Charlton Heston), Melhor Ator Coadjuvante (Hugh Griffith), Melhor Direção de Arte - A Cores, Melhor Fotografia - A Cores, Melhor Figurino - A Cores, Melhores Efeitos especiais, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora e Melhor Som. Foi ainda indicado na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.

Ben-Hur é um dos recordistas de Oscars recebidos, com 11 estatuetas, estando empatado com Titanic (1997) e O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei (2003). Mas, cabe frisar que a partir dos anos noventa o número de estatuetas do Oscar para efeitos especiais e outros subiu consideravelmente o que torna mais fácil amealhar mais estatuetas com filmes técnicos, mas, talvez, não tão bons em coisas como história, elenco e direção, cuja importância se nomeiam por si (Evidente, estou falando de Titanic).

4 comentários:

  1. Ben Hur
    o Pelé dos filmes.
    Danilson Francisco Pedarcini

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  2. Nunca farão outro filme parecido .
    Este sim foi um filme que ficou gravado para sempre em minha vida e jamais esquecerei .
    Antonio Coelho Nogueira Filho
    Rio de Janeiro
    22/04/2011

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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