Desta maneira fui apresentado ao
Pato Fu que se tornaria uma das minhas bandas de rock nacional favoritas e é a
minha banda favorita em atividade! A música em questão era “Mamãe ama meu
revólver” que, concordo é meio incompreensivel. No entanto, fiquei
imediatamente fã daqueles três malucos e sua estranha música.
Para quem ainda não sabe: Pato Fu é uma banda brasileira de rock alternativo que teve início em 1992, quando Fernanda Takai, até então vocalista da banda Fernanda & 3 Do Povo decidiu formar uma banda com dois amigos de uma loja de guitarras onde ela costumava comprar encordoamentos. Os amigos eram John Ulhoa e Ricardo Koctus, da banda Sustados por 1 Gesto e Sexo Explícito. Decidiram se chamar Pato Fu em alusão a uma tira em que o gato Garfield lutava gato-fu. Para não lembrar tanto a história original, trocaram a primeira letra, e ficaram com um nome tão estranho quanto o som que fariam mais tarde. Em outubro de 1992, gravaram sua primeira fita demo, e, no final do ano, começaram a se apresentar em Belo Horizonte.
Já no começo de 1993, participaram do show "Rock Brasil", ao lado de bandas como Skank, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Titãs. Em maio de 1993, o Pato Fu terminou de gravar o seu primeiro álbum — Rotomusic de Liquidificapum — no estúdio Ferreti, localizado em Belo Horizonte, atual estúdio Máquina do Haroldo Ferreti (baterista do Skank). Embora o disco não tenha obtido o sucesso esperado, acabou atraindo a BMG, em 1994, durante uma apresentação no Rio de Janeiro. Em meio a outras bandas sem sucesso, o Pato Fu foi escolhido por Maurício Valadares (coordenador do selo Plug da BMG) para assinar um contrato com a gravadora.
O tempo passou e entre uma canção e outra na rádio, raramente diga-se, fui reencontrar o Pato Fu no Som Brasil (É esse mesmo o nome?) da TV Cultura, estavam apresentando o novo trabalho “Televisão de Cachorro” e de quebra alguns sons já “clássicos” da banda. Logo depois, um outro show, em Minas Gerais, (este não me lembro) foi apresentado pela Cultura. Gravei as duas apresentações. Mostrei a todo o mundo. Formei novos fãs para a banda, compramos o CD, foi um momento bem interessante.
Naquele mesmo ano, o grupo foi se apresentar em Sorocaba, e lá estávamos nós (todos que assistiram as fitas). Fiquei impressionado. A banda além de excelentes músicas, tinha excelentes músicos que ao vivo não decepcionaram nem um pouco. E mais eram simpáticos, bacanas e divertidos. Eu os curtia, a partir de então, os respeitava.
O CD seguinte foi Isopor, e um show em São Roque levou uma
trupe ainda maior. Neste show ficamos muito, muito próximos do palco e nos
divertirmos demais. A Fernanda Takai sempre simpática com os fãs até acenou e
posou para uma foto (maravilhoso, pena que na revelação a foto queimou...).
Tudo muito bom, mas o melhor ainda estava por vir. Com o CD “Toda Cura para Todo o Mal”, o show foi em Ibiúna. Este, mais especial ainda para mim, pois ,levei minhas adoradas filha e esposa para assistir o grupo pela primeira vez.Desta vez, fiz mais do que assistir ao show, consegui eu e minha filha entrarmos no camarim e conversar com John e Fernanda! O que mais um grande fã pode querer?
Aos que ainda não tiveram a sorte de conhece-los declaro que se tratam de pessoas sensacionais, simpáticas e não obstante o fato de serem famosos, são absolutamente atenciosos e gentis. Foi um grande momento para mim e para minha filha . Tiramos algumas fotos, graças a paciência de Fernanda porque, sinceramente, eu me atrapalhei várias vezes ao tentar tira-las.
Um show inesquecível, um encontro marcante. LONGA VIDA AO PATO FU!
NOTA APE - 06/04/11
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