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KATE BUSH (Que se abram as janelas!)
Eu realmente adoro os visionários. Em qualquer arte ou engenhosidade são sempre aqueles que descobrem o "ovo de Colombo" antes dos demais que me comovem. Não sei como descrever, afinal, com que palavras, quais dentre elas
são suficientes para descrever a genialidade? Como descrever, neste texto,um excepcional
talento, daqueles que fazem David Gilmour (ele mesmo, o mestre, Pink Floyd) se
emocionar e verter lágrimas ao escutar? Como traduzir uma expressão interior
que enlaça e encanta um senhor das palavras como Neil Gaiman? Melodistas como
Elton John e Peter Gabriel? Impressionar um performer como Brett Anderson do
Suede? Neste caso específico a que me refiro, a pedra de roseta se encontra nas
canções que decifram o enigma original de Kate Bush!
O que espanta os muitos músicos
de sua geração é não ligação que se possa fazer do trabalho de Kate com
qualquer coisa anterior. Não é perceptível a influência. Não é possível
entender de onde vem o trabalho que se expressa através dela. Trata-se de um
som original, mas não mas também uma performance, um texto, um teatro, uma voz
agudíssima, estranha e ainda assim agradável, uma inspiração viva e sem pudor
de se mostrar.
Mas Kate Bush viveu, sim, muitas
influências. As primeiras através de seu irmão mais velho que se deleitava em
mostrar a pequena irmã canções e instrumentos conforme os conhecia e tocava.
Também esteve presente no último show do camaleão do rock, David Bowie, como
Ziggy Stardust, e certamente ele foi uma influência em termos de liberdade
artística e ousadia musical. Lindsay Kemp do lendário show “Flower” foi a
inspiração corporal, o artista também estava presente nos shows de Bowie e Kate
se encantou com sua performance e expressão em dança e movimento. Logo se
tornaram professor e aluna. E meses depois quando lançou seu primeiro disco “The
kick inside” a primeira faixa “Moving” foi dedicada a Kemp que até então
ignorava que sua estudante queria ser uma cantora.
Mas, ainda mais jovem, Kate já se dedicava ao estudo de piano e violino, fitas de suas composições originais foram espalhadas e pararam nas mãos de ninguém menos que David Gilmour, do Pink Floyd. Ele visitou a casa dos Bush e se encantou ao ouvir 14 músicas em cassete que a menina apresentou. Gilmour financiou uma demo muito bem gravada e logo a jovem assina um contrato com a EMI aos 16 anos. Mas, ao invés de jogar tudo para o ar e lançar o primeiro disco resolveu seu período na escola começando as aulas de dança, mímica com Kemp e aprofundar-se ainda mais em música. Concluiu os estudos com 100% de aproveitamento em todas as disciplinas. Foi revelado mais tarde que a EMI à época de sua contratação não se importava em não lançar um disco até que Kate Bush se sentisse pronta, mas a manteria sob contrato a fim de que nenhuma outra gravadora pudesse fazê-lo.
Além disso, a EMI enviou-lhe um
considerável adiantamento financeiro com os quais ela custeou um sintetizador e
as aulas de interpretação com Kemp. Neste período de “incubação artística”, foram
compostas e gravadas 200 canções que hoje encontram-se espalhadas por aí,
reconhecidas mundialmente como as “canções fênix” de Kate Bush.
Finalmente quando lanço seu
primeiro álbum, The Kick Inside em 1978, Kate trouxe ao mundo o clássico
"Wuthering Heights" baseada em um livro de mesmo nome da escritora
Emily Brontë (conhecida em português como “O Morro dos Ventos Uivantes”). Esta
canção sintetizava todo o talento e conhecimento que Bush havia adquirido. Uma
canção magnífica com a letra inspirada em um clássico da literatura, com sua
voz, melodia e performance extraordinárias. Se tornou um sucesso estrondoso no
Reino Unido e Austrália, e depois pelo mundo. A canção marcou um feito
histórico para Kate Bush, ao ser a primeira mulher cantora e com composição
própria a atingir o 1º lugar das paradas de sucesso do Reino Unido.
Quando começou suas turnês, as
apresentações surpreenderiam com música, arte circense, mímica e mágica, muitos
músicos e dançarinos. Segundo Elton John lançaria várias influências. E de fato
ele está correto. Quem assistir os shows de Kate, verá que Madonna e Lady Gaga
tiveram uma genial predecessora.
Lionheart, foi o segundo álbum que gerou uma longa excursão e foi criando em Kate uma aversão ao showbusiness e o estilo de vida que para ela prejudicavam a arte e o fazer arte. Para realizar um próximo trabalho que a satisfaze-se mais do que Lionheart, ela se excluiu da vida pública. Toda a sorte de boatos, inclusive sobre uma possível esquizofrenia foram lançados,mas nada havia acontecido, Kate reapareceu com um novo disco “ Never for Ever”, onde está registrado o grande sucesso "Babooshka". O trabalho teve a grata presença de Peter Gabriel (ex-Gênesis). Marcados por longos momentos de afastamentos os anos seguintes trouxeram os álbuns “The dreaming”, “Hounds of Love”, este com o grande sucesso "Running up that hill". Com o Novo álbum com “ Red shoes” de 93 um longo período de reclusão maior do que os demais se fez. Novos boatos surgiram tornando-a quase uma Greta Garbo, no sentido de que se tornaram uma reclusa. Mas, não era nada disso, Kate havia engravidado e cuidava da infância de seu filho. Guardou o segredo por anos para se preservar, mas declarou que a maternidade a fez muito feliz.
Por sua extraordinária história e contribuição Kate Bush foi nomeada “Commander of Britain Empire” (CBE) . Novo disco foi lançado em 2005 e 2011: “Aerial” e “Director´s Cut” e uma agenda de shows chamados “Before the Dawn” a partir de 2014. O retorno foi saudado com um especial da BBC.
Kate Bush é uma artista daquelas
geniais que vem muito a frente do seu tempo. Seu trabalho, suas conquistas e
sua influência pavimentaram caminhos para que outras garotas pudessem também
realizar música e performances artísticas extravagantes que hoje se tornaram
visíveis em cantoras como Birdy, Florence+the machine e especialmente Lorde que
além de guardar semelhanças físicas com Kate, também foi aclamada aos dezessete
anos por suas músicas com letras interessantes, melodias diferentes e performances.
Abram sempre suas janelas da imaginação para a entrada de Kate Bush!
quarta-feira
QUEEN (God save the Queen)
Tanto tempo com este blog e
evitei falar sobre o Queen, afinal, o que poderia ser escrito que já não foi
escrito? Ora, além das informações básicas que qualquer um pode alcançar na
internet hoje em dia, a função do blog e passar a visão particular do blogueiro
e isso eu posso oferecer. Mas o Queen..faz tão parte da minha história com
música que não é das tarefas mais fáceis. Ainda pior acontece com os Beatles
que até hoje não escrevi um texto que me contentasse, mas enfim, de tentativa
em tentativa..
O tempo passou e continuei
curtindo o Queen, assistindo o que podia, infelizmente veio a notícia da morte
de Freddie Mercury. Fiquei como qualquer fã, muito triste. Ainda mais que com
praticamente zero de informações que eu tinha nem desconfiava que estivesse
doente. E foi assim, soube que estava doente em um dia, e faleceu no outro. Vi
a matéria no Jornal Nacional e tudo o mais. Triste. Um pouco adiante finalmente
chegou o videocassete, uma certa liberdade de descobertas surgiu. Enfim,
coloquei a mão no Greatest Flix ll e acreditem: finalmente ouvi canções ainda
não escutadas.
Virei fanático imediatamente. Depois assisti o tributo na mesma
época da realização praticamente. E tudo foi muito fantástico, corri atrás de
biografias e histórias, mais canções (oficiais, acústicas, carreira solo,
versões), enfim tudo o que um grande fã tem que fazer. Tinha uns quinze anos na
época, era uma época de descobertas musicais incríveis especialmente do Rock
Inglês.
Partindo do principio que talvez você não conheça, um pequeno resumo: Queen foi uma banda britânica de rock, fundada em meados de 1970. O grupo, formado por Brian May (guitarra e vocais), Freddie Mercury (vocais e piano), John Deacon (baixo) e Roger Taylor (bateria e vocais) é frequentemente citado como um dos expoentes do seu estilo, também sendo um dos recordistas de vendas de discos a nível mundial. A música da banda também é conhecida por ser altamente eclética, passeando por várias vertentes do rock.
Originalmente, o Queen surgiu a
partir da banda Smile, formada por Brian May, Roger Taylor e o baixista Tim
Staffell. Com a dissolução desse conjunto, Freddie Mercury e John Deacon,
juntamente com May e Roger fundaram um novo grupo em meados de 1970. Os seus
dois primeiros álbuns alcançaram pouco sucesso, até que tornaram-se
internacionalmente conhecidos através dos álbuns Sheer Heart Attack e
principalmente por A Night at the Opera, cujos singles "Bohemian
Rhapsody" e "You're My Best Friend" alcançaram bons desempenhos
nas paradas. Mais tarde, a
popularidade do quarteto estendeu-se com News of the World, em 1977, devido aos
hits "We Will Rock You" e "We Are the Champions".
Bem como
com "Crazy Little Thing Called Love" e "Another One Bites the
Dust", do elogiado The Game, de 1980.
Durante a década de 1980, o Queen
passou a adotar sintetizadores nas suas músicas, e apesar de alguns sucessos como
"Under Pressure", a banda recebeu fortes críticas da mídia
especializada, perdeu grande parte de sua popularidade em território
norte-americano e passou por crises internas, mesmo mantendo a sua formação. Em
contrapartida, The Works conteve os singles "Radio Ga Ga" e "I
Want to Break Free", que alcançaram grande notoriedade no Reino Unido e em
países da América do Sul, como o Brasil e Argentina. Em 1985, o conjunto
realizou uma das suas performances mais memoráveis no evento Live Aid.
Anos depois, o vocalista Freddie Mercury contraiu o vírus da AIDS/SIDA, e após o lançamento de The Miracle e Innuendo, o artista morreu aos 45 anos de idade. Em 1995, foi lançado o último trabalho inédito do quarteto, Made in Heaven, e o baixista John Deacon aposentou-se do mundo musical.
Anos depois, o vocalista Freddie Mercury contraiu o vírus da AIDS/SIDA, e após o lançamento de The Miracle e Innuendo, o artista morreu aos 45 anos de idade. Em 1995, foi lançado o último trabalho inédito do quarteto, Made in Heaven, e o baixista John Deacon aposentou-se do mundo musical.
Nos anos seguintes, Brian May e
Roger Taylor seguiram com as suas carreiras solo, também tocando com vários
músicos convidados. Dentre eles, destacam-se Paul Rodgers e Adam Lambert, com
quem formaram, respectivamente, o Queen + Paul Rodgers e Queen + Adam Lambert.
O Queen já vendeu mais de trezentos milhões de discos ao redor do mundo, tendo
lançado quinze álbuns inéditos, várias coletâneas e trabalhos em vídeo. O grupo
foi incluído no Rock and Roll Hall of Fame em 2001 e ganhou uma estrela na
Calçada da Fama de Hollywood em 2005.
Agora, alguns adendos: Queen, meu amigo(a), é uma banda extraordinária por alguns motivos peculiares. Primeiro, teve um dos melhores (se não o melhor) vocalista e frontman de todos os tempos. Talvez, possamos ter dificuldade sobre a voz porque muitos bons vocalistas são adequados as propostas de suas bandas e foram ou ainda são notáveis, mas indiscutivelmente Mercury tinha a voz mais potente e portanto mais versátil. Como frontman, não tenho dúvida que foi o melhor, ninguém dava um show como ele, e sem necessidade de pirotecnia excessiva porque palco mais simples que o Live Aid não houve e no entanto, assista a apresentação para testemunhar um frontman com a platéia nas mãos!
Agora, alguns adendos: Queen, meu amigo(a), é uma banda extraordinária por alguns motivos peculiares. Primeiro, teve um dos melhores (se não o melhor) vocalista e frontman de todos os tempos. Talvez, possamos ter dificuldade sobre a voz porque muitos bons vocalistas são adequados as propostas de suas bandas e foram ou ainda são notáveis, mas indiscutivelmente Mercury tinha a voz mais potente e portanto mais versátil. Como frontman, não tenho dúvida que foi o melhor, ninguém dava um show como ele, e sem necessidade de pirotecnia excessiva porque palco mais simples que o Live Aid não houve e no entanto, assista a apresentação para testemunhar um frontman com a platéia nas mãos!
Segundo, todos os integrantes
eram grandes músicos. Não tinha ninguém amador ali, eram profissionais
dedicados aos seus instrumentos, viravam dias de ensaio, queriam entregar o
melhor show. Sabiam o que faziam.
Terceiro, todos com alto grau de instrução.
Freedie era especialista em design e moda o que criava o visual do Queen e os
logotipos, Brian May é atualmente Doutor em Astrofísica e já foi reitor de
universidade em Londres (e ainda toca aquela guitarra), John Deacon é formado
em eletrônica e Roger Taylor é formado em ondontologia e nerd de carteirinha
especialmente versado em ficção científica.
E artes! Todos curtiam artes em
suas manifestações várias. Teatro, óperas, Rock, pinturas, moda, filmes, HQs,
enfim, tudo isto acabou por influenciar na música do Queen.
Quarto, gostavam de apresentações
ao vivo. Na verdade, todos sabemos que são poucos os que atingem sucesso
musical que REALMENTE gostam de multidões e grandes shows. O Queen era uma
exceção e voraz. Gostavam de grandes shows, amavam as enormes multidões,
queriam sempre mais! Muito pé na
estrada. Muito profissionalismo, equipamento de primeira, instrumentos de
primeira, músicos de primeira, e os maiores públicos que pudessem conseguir, e
muito prazer em tocar! Isto faz a diferença!
Uma curiosidade: Li recentemente o livro “Freddie Mercury” de Leslie-Ann Jones e recomendo à todos. Uma parte engraçada e que eu não imaginava é que o grupo gostava de fazer grandes festas daquelas dignas das orgiásticas celebrações destinadas a divindade greco-romana de Baco. Duravam horas a fio, às vezes dias, e chegaram a deixar repórteres que participaram traumatizados por um bom tempo.
Uma curiosidade: Li recentemente o livro “Freddie Mercury” de Leslie-Ann Jones e recomendo à todos. Uma parte engraçada e que eu não imaginava é que o grupo gostava de fazer grandes festas daquelas dignas das orgiásticas celebrações destinadas a divindade greco-romana de Baco. Duravam horas a fio, às vezes dias, e chegaram a deixar repórteres que participaram traumatizados por um bom tempo.
Com o passar do tempo Roger e Brian queriam voltar, John não, mas
liberou os dois a seguir em frente com o nome da banda e tudo o mais. A
primeira tentativa foi com o vocalista Paul Rodgers. A idéia deste retorno não
me agradou, mas ficou ainda pior quando ouvi o vocalista. Não é culpa dele,
canta bem, mas não se encaixava com o Queen. Claro que não é tarefa das mais
gratas você substituir o vocalista frontman quase mítico como Mercury, mas a
verdade é que não tinha nada a ver, e por mais boa vontade que se tivesse..foi
péssimo.
Queen + Adam Lambert
Deixaram esta parceria de lado, e
achei que estavam satisfeitos, mas anos depois, retornaram com Queen + Adam
Lambert. Pensei: “ E agora? O que será?”,
por sorte tudo atualmente é bem mais rápido, bastou correr no youtube e
assistir. Meu primeiro pensamento foi “Ok, ele é gay o suficiente!”, ressalto
isso não como pejorativo, mas a tradução de “gay” é alegre, solto, e claro
estou levando tudo no ambíguo, mas o que realmente quis dizer é que ele era
divertido, solto e algumas canções do Queen pedem isso, quer dizer, como você
vai cantar “Killer Queen” com cara de Chuck Norris?
E como fã notei outras coisas importantes: Adam canta bem, canta bem mesmo, não, não é Freddie Mercury, aliás, ninguém será, mas ele manda bem. Ele respeita Freddie, dá para notar que é um fã, ele não quer superar ou igualar, ele quer cantar este repertório, apenas isto e tudo certo.
E como fã notei outras coisas importantes: Adam canta bem, canta bem mesmo, não, não é Freddie Mercury, aliás, ninguém será, mas ele manda bem. Ele respeita Freddie, dá para notar que é um fã, ele não quer superar ou igualar, ele quer cantar este repertório, apenas isto e tudo certo.
Queen + Adam Lambert |
O mais importante: Notar a
felicidade de Brian May e Roger Taylor com a performance do garoto que é
evidente. Os caras estão felizes. Felizes com o garoto, felizes por estarem em
palcos de novo, felizes pelas multidões, felizes por estarem vivos. Então, meus
caros, que se dane! Posso ver Brian e Roger sorrindo no palco e tudo é lucro.
LONGA VIDA AO QUEEN e valeu Adam!
sexta-feira
THE BIG BANG THEORY
“Paulo, você joga RPG?” Sem mais,
nem menos, um amigo absolutamente nerd-geek
me questionou sobre o meu passado “sombrio”... e do qual não há
escapatória...concordei e então, ele me disse: “Estou assistindo uma série que
os personagens jogam, venha vou mostrar para você o capítulo que está no meu
computador!”
E foi assim que fui apresentado ao seriado The Big Bang Theory. A cena em questão é quando o grupo de nerd-geeks resolve deixar de lado suas namoradas para uma bela sessão de jogo. Me diverti com a cena, mas não pude entender os personagens, porque realmente foi um breve momento (estava com pressa), mas registrei como algo que gostaria de assistir.
Levei ainda algum tempo para começar, mas mantive
a dica na cabeça. Finalmente me emprestaram o primeiro ano da série e foi assim... uma
paixão imediata que se tornou com o tempo em um amor eterno (um comentário
brega, eu sei, mas dane-se)! A identificação com os personagens foi instantânea porque
já vivi ou me senti como eles diversas vezes e foi muito saudável, de certa
forma, rir de mim mesmo assistindo os capítulos. Viciantes, aliás, e dos quais
não me canso de ver.
Como é de meu costume corri para
descobrir tudo sobre a série. Para você que não é nerd e desconhece ela
descreve em tom de humor a vida dos cinco personagens que vivem em Pasadena: O
físico teórico Sheldon Cooper e o físico experimental Leonard Hofstadter, colegas
de apartamento que trabalham no
Instituto de Tecnologia da Califórnia - Caltech; Penny, uma garçonete e
aspirante a atriz que mais tarde se torna uma representante farmacêutica, e que
vive como vizinha de ambos; o engenheiro aeroespacial Howard Wolowitz e o
astrofísico Rajesh Koothrappali, amigos e colegas de trabalho nerds-geeks
semelhantes e socialmente desajeitados de Leonard e Sheldon. Os hábitos geeks e
o intelecto dos quatro rapazes entra em contraste em relação ao efeito cômico
com habilidades sociais e senso comum de Penny.
Esta sensacional sitcom ganhou o prêmio TCA de "melhor série comédia" e Jim Parsons (Sheldon) ganhou o prêmio por seu desempenho individual na comédia. Parsons também conquistou quatro Emmy Awards de melhor ator em série de comédia e um Globo de Ouro. Quando a terceira temporada estreou em 21 de setembro de 2009, ela alcançou o patamar de programa de maior audiência da CBS.
E todos estes prêmios e outros mais são perfeitamente justos. Fico abismado com a quantidade de boas e divertidas histórias baseadas em quatro nerds e suas namoradas que, no geral, são mais maduras do que eles. Sheldon é o maior gênio e o mais infantil-neurótico, Leonard é o amigão de todos e um pouco trouxa, Howard é o sem-noção-nenhuma-neurótico, e Rajesh é o complemento de todos já que é o infantil-trouxa-neurótico da turma, mas o especialista em sarcasmo.
Personagens coadjuvantes vão
sendo inseridos como colegas de trabalho, os pais dos personagens, irmãos,
namoradas e alguns ídolos nerd-geeks como Leonard Nimoy, Sthephen Hawking, James Earl Jones e Carrie Fisher.
Tudo sempre muito divertido com piadas destes nerds lidando com dilemas do dia a dia
de qualquer um.
O SBT transmite a série com idas
e vindas, como de costume, as TVs brasileiras ainda não aprenderam a utilizar a
séries com inteligência e respeito pelos fãs. Mas o que fazer? A que melhor se
comportou foi a Record com Arquivo X, mas foi uma luta com muita pressão dos
fanáticos. Seja como for, recomendo e muito
esta série! Se você quer rir desses caras estranhos que adoram gibis, discutem
seriamente personagens de filme, jogam RPG, desenhos japoneses e se encantam
com bonequinhos de super-heróis... divirta-se!
Ou, se você for um desses “estranhos
seres” (como eu!) e concorda com o adágio que diz “O sábio sabe rir de si mesmo”,
prepare-se meu amigo(a) serão toneladas de “sábias gargalhadas”!
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