Panacéia dos Amigos

segunda-feira

"Tubinho, o homem da pistola torta!" - O novo espetáculo do Rei do riso!

Tive a oportunidade de assistir a mais nova carta do baralho da alegria do sagaz palhaço das mil e uma arte-manhas: Tubinho, o homem da pistola torta! Enquanto aguardava na fila para mais uma vez rever um espetáculo de Tubinho, questões me vieram a cabeça: Afinal, quantos espetáculos já pude ver? Quantas vezes me sentei naquela cadeira esperando a risada fácil, a gargalhada gostosa? E a mais importante questão: Haverá limite para o encanto do palhaço?

Todas as dúvidas desaparecem na primeira cena com genial palhaço! Imediatamente, sorrisos, risadas. Instantaneamente em todos os rostos, em cada um deles, uma feliz expressão de alegria, livre, espontânea, infantil. Infantil? Podem apostar. Eu vi, eu senti. Em poucos minutos todo o público se torna um bando de crianças, felizes, se divertindo muito, totalmente encantadas. Se perguntar de existe data de validade para o encanto do palhaço é o mesmo que perguntar se alguma criança não quer ser feliz!

Tubinho, o homem da pistola torta, já faz rir no título. A história se passa no velho oeste, quando um líder de bando às portas da morte tem que passar a liderança e o ouro que acumulou para um dos filhos. Mas, ele revela um segredo: há um terceiro irmão! E no corpo dele foi tatuado o mapa do ouro e mais ele tem com ele uma pistola torta, o que facilita encontrá-lo tantos anos depois. Já dá para imaginar a confusão, certo?

Este enredo é a porta de entrada para várias situações hilárias com personagens bem construídos em uma história tão divertida quanto bem feita. Ironia, enganos, encontros e desencontros, drama e pastelão que acontecem em esconderijos ou num grande “saloon” com bailarinas, xerifes e bandidos!

Em meio a tanta confusão está o Tubinho, o rei do riso, distribuindo tiros de diversão para todos os lados com sua pistola torta que acerta qualquer mau humor até na curva! Um personagem rico e sempre revigorado Tubinho nos faz rir e ser feliz como crianças novamente. Com a rara qualidade somente vista nos grandes artistas do gênero Pereira França Neto equilibra exagero e precisão de forma brilhante, ou seja, sabe exatamente o “tempo” da piada e dispara sempre sem errar o riso no público.

Com o fim do espetáculo, o público volta para a realidade, feliz pelos momentos que passou. Inclusive em vários momentos do espetáculo as pessoas mal podiam se conter e aplaudiam efusivamente o espetáculo enquanto riam sem parar.

Tubinho, o rei do riso, é um personagem cômico ímpar e retratado pelo monumental talento de Pereira França Neto e com tal combinação os espetáculos se tornam todos imperdíveis e grande sucesso de público, simplesmente enquanto você quiser rir e ser feliz, você vai querer assistir o rei do riso mais uma vez, e mais outra, e mais outra...

Se o ditado popular esclarece que “o raio não cai duas vezes no mesmo lugar”, esclarece ainda mais o dito que ensina “toda regra tem exceção”! Bendita sabedoria popular, pois somente ela poderia explicar o inexplicável: o sempre renovado encanto das histórias de Tubinho, o rei do riso!

Tubinho, o homem da pistola torta é mais novo espetáculo no arsenal das gargalhadas do rei do riso. Não tenham dúvidas. Não perca a oportunidade de voltar a ser feliz como nos tempos de criança! A qualquer momento a alegria pode estar em sua cidade!

quinta-feira

Blackstar

Existem desenhos tão antigos que até nos esquecemos. Este estava na “lixeira” dos meus arquivos. Eu havia deletado em algum momento mas recuperei. Após rever vídeos tudo voltou a mente, inclusive que eu me divertia muito com a história das espadas divididas e que criança brinquei muito com este enredo.

O que eu não me lembrava era que a abertura foi feita com a canção tema do Jornada das Estrelas, aliás, na época em que passou no programa infantil “Balão Mágico” (quem viu, viu) eu ainda nem havia ouvido falar em Spock e Cia.

O desenho conta a história do astronauta John Blackstar que durante uma viagem espacial “caiu” em um buraco negro e ao despertar, descobriu-se em um planeta estranho, conhecido como Sagar. Acreditando que não mais poderia voltar a Terra, Blackstar resolve adotar Sagar como seu novo mundo.

O planeta vivia em conflito. De um lado havia o Overlord do Submundo, que escravizou a maioria dos habitantes, governando-os com o poder da pedra "Power Stone".

No entanto, a chegada de Blackstar causou a divisão da pedra que se tornou duas espadas. Uma metade se tornou a espada "Power Sword" possuída por Overlord e a outra metade na espada "Star Sword" possuída por Blackstar. A partir de então, o Overlord deseja a todo o custo recuperar a Star Sword e retomar todo o seu poderio. Situação torna Blackstar seu nêmesis natural.

O astronauta terrestre enfrentava o Overlord com Star Sword e com a ajuda de seus aliados: Mara, uma feiticeira encantadora com séculos de idade; Klone, um elfo-mutante e o corcel de Blackstar, um dragão que atendia pelo nome de Warlock. Também prontos para lhe dar uma mão, estavam os Trobbits, um grupo de anões que viviam em árvores. Eu não tinha como saber na época, mas alguém deveria ser um grande fã da obra de Tolkien pela referência óbvia aos Hobbits.

Os trobbits eram Balkar, o alquimista e mestre das criaturinhas; Rifampicina; Terra a jardineira; Carpo, o marceneiro; e Gossamer cujas orelhas lembravam a do elefante Dumbo. Ao lado de Overlod havia o mago Vizir, com o poder de controlar a mente das pessoas.

Não fazia idéia mas Blackstar foi produzido pela Filmation, que depois viria a criar o sucesso He-Man (Eu tenho a força!). Há quem diga que os criadores de Blackstar se inspiraram em outro famoso personagem das infâncias televisivas da década de 80: , Thundarr, o Bárbaro, criado pela Hanna-Barbera. A mesma produtora era responsável pelos Super 7 (desenho que eu havia deletado também).

Curiosamente, os Trobbits, teriam a pele azul, mas devido ao sucesso dos Smurfs mudanças foram feitas para evitar embaraços.

Fonte: InfanTV

Abertura do desenho..

quarta-feira

Hermanoteu na Terra de Godah

“Hermanoteu na terra de Godah! Hermanoteu...peregrina! Peregrina! Hermanoteu na terra de Godah! Aaaaaaaaaahhhhaaaahhhhaaahhh!”

Quem assistiu ao filme, sabe que esta canção fica com a gente, ao fim de muitas gargalhadas. Hermanoteu na Terra de Godah uma produção da Cia. Melhores do Mundo (e são mesmo!).

Este filme é na verdade a gravação em DVD do espetáculo. Eu não me lembrava da peça, tampouco da repercussão. Alguns vídeos esparsos na internet, alguns comentários. Mas, há duas semanas quando recebi o filme para assistir realmente eu não me lembrava.

As surpresas começam na tela de apresentação. Antes de tudo comecem a assistir. Assistir? Sim. Hermanoteu aparece na tela aguardando que liguemos o filme. É hilário observar o que vem a seguir, Hermanoteu impaciente se esforçando para comecemos a assistir, revoltado, enfrentando tempestades, esperando sentado...

O espetáculo em si é muito divertido. Hermanoteu na Terra de Godah trata a história de um modesto pastor pentescopéio que, através de um anjo, recebe a ordem divina de ir à terra de Godah. Para isto, abandona a mãe e sua irmã Micalatéia e parte em sua busca.

Em sua missão Hermanoteu percorre anos a fio pelo deserto sempre jejuando (o que não o agrada) e parando em diversas regiões históricas. Conhece Roma e Egito, e encontra povos e figuras divertidamente peculiares: os homens da fronteira de Gião, profetas, César, Cleópatra, Jesus Cristo (ou quase ele está sem barba e se denomina “JC”!). Como não poderia deixar de ser na história de um personagem com missão divina, ele logo passa a ser tentado pelo diabo (Welder Rodrigues...impagável!).

O texto, original de 1995, ganha adaptações ao longo dos anos e até hoje é apresentado. A gravação do DVD é de 2009, mas não o torna menos divertido, afinal a temática em si, já é de rolar de rir e muitas das referências ainda estão na memória.

De longa data sou um grande fã do grupo britânico Monty Python's. E para quem conhece o trabalho dos Python´s percebe a identificação imediata no melhor sentido: é um trabalho à altura dos melhores momentos do geniais ingleses!

Textos geniais. Interpretação inspirada. Tema bíblico. Não há como não nos lembrarmos de “A vida de Brian” com direito a música no final (compra o disquinho!, vejam o vídeo na Panacéia dos Vídeos!). É a canção com que começo o texto. É muito bem feita, como todo o espetáculo.

A inteligência, sarcasmo, a atitude politicamente incorreta, a polêmica e a banalidade do dia a dia, ao mesmo tempo uma identidade invulgar e brasileira. Sim, a Cia. Melhores do Mundo bebeu da melhor fonte, mas devolveu um trabalho brasileiro estupendo. Eu me senti feliz em observar um grupo tão talentoso em ação.

São muitos os momentos fantásticos e eu não quero estragar a alegria de ninguém contando as piadas, mas vale destacar entre tantos a passagem por Gião (A sequência mais “Monty Python's para mim), todas as intervenções do diabo, O encontro com os bárbaros, A santa ceia, a canção final... na verdade estou numa tarefa ingrata...é ver para crer e rir muito.

A Cia. Melhores do Mundo foi criada em 1995 e segundo sua própria definição é um grupo teatral cômico de repertório próprio apresentado em todo o país e Portugal com o compromisso de ressaltar uma visão crítica sobre os hábitos, a sociedade, cultura e, claro, fazer RIR! O grupo é formado pelos atores cômicos Adriana Nunes, Adriano Siri, Jovane Nunes, Ricardo Pipo, Victor Leal e Welder Rodrigues.

Hermanoteu na Terra de Godah é item obrigatório na DVDteca de quem realmente aprecia a arte cômica. Podem adquirir que eu garanto. Temos organizado sessões do filme em minha casa. Sério! A gente vai chamando as pessoas para assistir e curtir. Os melhores do Mundo fazem valer seu adequado título! E que novas peças geniais continuem sempre a surgir!

terça-feira

Tratamento para doenças do coração

O coração é um dos principais órgãos do corpo humano, e está sujeito a diversas enfermidades. As tensões do cotidiano, o sedentarismo, as dietas modernas, o fumo, o café e outros fatores, criam doenças tais como ATEROSCLEROSE, EXCESSO DE COLESTEROL, ESTRESSE, HIPERTENSÃO ARTERIAL, MÁ CIRCULAÇÃO DO SANGUE e OBESIDADE que exigem do músculo cardíaco um esforço exagerado, impossível de ser mantido por longo tempo. Como resultados surgem às doenças do coração, que geralmente se manifestam através de dores no lado esquerdo do peito, dormência no braço esquerdo, dores no tornozelo direito, náuseas, tonturas, dores de cabeça, formigamento, arritmia e palpitações. Para prevenir-se de problemas no coração, evite alimentos cárneos, gordurosos (frituras, laticínios, margarina, chocolate), fumo, café, condimentos irritantes e sedentarismo. Evite também refeições ligeiras (fast-food), alimentos industrializados, desfibrados e refinados, que induzem à obesidade. Use alimentação natural, composta de legumes crus, frutas frescas da época e cereais integrais. Beba água pura e fresca em abundância. Mantenha sob controle os níveis de colesterol e a pressão arterial. Separe algumas horas do dia, de preferência pela manhã, para caminhadas ao ar livre e exercícios físicos moderados, que estimulem a sudorese e combatam o estresse. Ao primeiro sintoma de doença cardíaca, procure um médico imediatamente. Segundo algumas pesquisas, a cebola é excelente na prevenção ao infarto, pois tem propriedades que dissolvem os coágulos sanguíneos.

TRATAMENTOS

Hortaliças

Alface • Chá das folhas e talos (60 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.

Beterraba • Suco puro. Tomar 250 ml de manhã em jejum.

Cebola • Suco diluído em água. Tomar 250 ml 2 vezes ao dia. Incluir na alimentação salada crua de cebola, temperada com limão, azeite de oliva e alho.

Frutas

Limão • Suco diluído em água. Tomar 250 ml 2 vezes ao dia. Não adoçar.

Maçã • Suco puro, adoçado com mel de abelhas. Tomar 250 ml 2 vezes ao dia. Refeições exclusivas 3 vezes por semana.

Pêra • Refeições exclusivas 3 vezes por semana.

Plantas

Erva-cidreira • Chá das folhas (20 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.

Hortelã • Chá das folhas (20 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.

Malva • Chá das folhas (20 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.

OUTROS TRATAMENTOS

Geléia Real e Mel de abelhas • Diluir 10 g de geléia em 1/2 litro de mel. Tomar 3 colheres (sopa) após as refeições.

Texto extraído do livro "Medicina Alternativa de A a Z", Carlos Nascimento Spethmann.

segunda-feira

Fábulas - A Águia e a Gralha

Uma Águia, saindo do seu ninho no alto de um penhasco, num fulminante voo rasante e certeiro, capturou uma ovelha e a levou presa às suas fortes e afiadas garras.

Uma Gralha, que a tudo testemunhara, tomada de inveja, decidiu que poderia fazer a mesma coisa.

Ela então voou para alto e tomou impulso. Então, com grande velocidade, atirou-se sobre uma Ovelha com a intenção de também carregá-la presa às suas garras.

Ocorre que suas garras, pequenas e fracas, acabaram por ficar embaraçadas no espesso manto de lã do animal, e isso a impediu inclusive de soltar-se, embora o tentasse com todas as suas forças.

O Pastor das ovelhas, vendo o que estava acontecendo, capturou-a. Feito isso, cortou suas penas, de modo que não pudesse mais voar.

À noite a levou para casa e entregou como brinquedo para seus filhos.

"Que pássaro engraçado é esse?", perguntou um deles.

"Ele é uma Gralha meus filhos. Mas se você lhe perguntar, ele dirá que é uma Águia."

Autor: Esopo

Moral da História:

Não devemos permitir que a ambição nos conduza para além dos nossos limites.

sexta-feira

Fábulas - Leão e Asno

Um Leão e um Asno combinaram que iriam caçar juntos. Em sua busca por presas, logo os caçadores viram um grupo de Cabras Selvagens que se esconderam numa caverna, e então resolveram traçar um plano para capturá-las. O Asno entraria na caverna e se encarregaria de atraí-las para fora. O Leão, claro, ficaria do lado de fora à espreita, pronto para atacá-las, tão logo de lá saíssem.

O plano funcionou com perfeição. Estando as Cabras tranqüilas, distraídas e confiantes de que estavam em segurança no seu retiro, não perceberam que o Asno ali adentrara. O animal invasor, de surpresa, fez um barulho tão assustador, pulando e zurrando, com toda força que lhe era possível dispor, que as Cabras, tomadas de pânico, não tiveram outra reação senão correrem para todos os lados assustadas.

E logo, um pouco recuperadas do susto, conseguiram encontrar a saída do confinamento, e julgando que estariam mais seguras do lado de fora, saíram dali correndo em disparada, apenas para caírem indefesas nas garras do Leão que, de prontidão, as aguardava à entrada da caverna.

Orgulhoso do seu feito, o Asno saiu para fora da caverna e disse: “Você viu como coloquei todas à correr?”.

Ao que o Leão respondeu: “Sim, sem dúvida, e se eu não conhecesse você tão bem, certamente que faria a mesma coisa que elas”.

Moral da História:

O fanfarrão com seu vozeirão e exibicionismo, não é capaz de impressionar aqueles que já o conhecem.

Autor: Esopo

Fábulas - O Mosquito e o Touro

Um Mosquito que estava voando, a zunir em volta da cabeça de um Touro, depois de um longo tempo, pousou em seu chifre, e pedindo perdão pelo incômodo que supostamente lhe causava, disse: "Mas, se, no entanto, meu peso incomoda o senhor, por favor é só dizer, e eu irei imediatamente embora!"

Ao que lhe respondeu o Touro: "Oh, nenhum incômodo há para mim! Tanto faz você ir ou ficar, e, para falar a verdade, nem sabia que você estava em meu chifre."

Com frequência, diante de nossos olhos, julgamos-nos o centro das atenções e deveras importantes, bem mais do que realmente somos diante dos olhos do outros.

Autor: Esopo

Moral da História: Quanto menor a mente, maior a presunção.

quinta-feira

Fábulas - As Duas Cabras

Duas Cabras brincavam alegremente sobre as pedras, na parte mais elevada de um vale montanhoso. Ocorre que se encontravam separadas, uma da outra, por um abismo, em cujo fundo corria um caudaloso rio que descia das montanhas.

O tronco de uma árvore caída era o único e estreito meio de cruzar de um lado ao outro do despenhadeiro, e nem mesmo dois pequenos esquilos eram capazes de cruzá-lo ao mesmo tempo, com segurança.

Aquele estreito e precário caminho era capaz de amedrontar mesmo o mais bravo dos pretendentes à travessia. Exceto aquelas Cabras.

Mas, o orgulho de cada uma delas, não permitiria que uma permanecesse diante da outra, sem que isso não representasse uma afronta aos seus domínios, mesmo estando separadas pela funda garganta.

Então resolveram, ao mesmo tempo, atravessarem o estreito caminho, para brigarem entre si, com o propósito de decidir qual delas deveria permaneceria naquele local. E no meio da travessia as duas se encontraram, e começaram a se agredir mutuamente com seus poderosos chifres.

Desse modo, firmes na decisão de levar adiante o forte desejo pessoal de dominação, nenhuma das duas mostrava disposição em ceder caminho à adversária. Assim, pouco tempo depois, acabaram por cair na profunda grota, e logo foram arrastadas pela forte correnteza do rio. .

Autor: Esopo

Moral da História:

É melhor abrir mão do orgulho do que chamar para si a desgraça através da teimosia.

Desabafo - Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente.

"Na fila do supermercado o caixa diz uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”

O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente. "

"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.

Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.

Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

quarta-feira

Arquitetura gótica e os templários

Um núcleo, provavelmente ultra secreto, dos Templários,formado à liderança da Ordem (seria esse o pequeno grupo dos cavaleiros do Graal), dispunha, por meio das tábuas completas da lei, de um conhecimento ainda hoje fora do alcance da humanidade. Por exemplo, podemos provar que os Templários não só racionalizou como também revolucionou a agricultura. No tempo do florescimento da Ordem do Templo, surgiu a arquitetura gótica.

Curiosamente, esse "aparecer" foi repentino, e não resultado de um crescimento orgânico e lento. O goticismo não cresceu da arquitetura romana que a precedeu. Era algo completamente novo. Subitamente estava lá. A arquitetura romana baseia-se numa força que age de cima para baixo; a cúpula redonda pressiona com seu peso os muros e estabiliza dessa maneira a construção. Os arcos pontudos da catedral gótica baseiam-se exatamente no princípio contrário: a pressão age de baixo para cima. Enquanto uma cúpula romana pode eventualmente cair, se mal construída, um arco gótico pode explodir. Trata-se de um caso de tensão dinâmica.

Resumindo. Podemos dizer que os arquitetos romanos, com toda sua inteligência, aplicaram nas suas construções uma técnica pouco diferente daquela usada pelos construtores megalíticos, quando amontoavam pedras pesadas umas sobre as outras. Já a catedral gótica exige um conhecimento muito maior, assim comodados científicos, tradicionalmente recebidos ou geometricamente calculados e recalculados constantemente. Isso superava amplamente os conhecimentos daquela época. Além da arquitetura e agricultura, outro fato é válido também para o campo financeiro. Os monarcas estavam constantemente sem dinheiro. As cidades eram pequenas e o núcleo de habitantes também; a igreja protegia cuidadosamente seu tesouro. Os funcionários públicos eram, salvo raras exceções, bastante pobres. Logicamente podemos perguntar o que estaria atrás dessa mania de construir que consumia somas astronômicas. É muito provável que essas construções, surgindo de uma hora para outra, dentro de um curto espaço de tempo, dezenas ao mesmo tempo, faziam parte de um gigantesco projeto ainda não esclarecido para a humanidade.De onde vieram esses operários especializados, do arquiteto ao escultor ou o chaveiro, num mundo de relativamente poucos habitantes?

Seja como for, nasceu uma classe de operários de construção, treinados numa técnica exemplar e fisicamente livres para, em caso de necessidade, se locomover de uma oficina para outra, sem problemas. Não é sem razão que se considera essas oficinas de construtores livres (chamadas loges, em francês) como precursores das lojas franco-maçônicas. Entre as invenções dos Templários, podemos acrescentar a idéia original da criação dos bancos, com seus cheques e outros métodos de créditos, projetados para ajudar as finanças e suas atividades na Terra Santa..

Significado do nome das bandas - Parte 4

Fugazi - Gíria originada na Segunda Guerra Mundial pelo exercito italiano significando "fodido". O termo voltou a ser utilizado durante a Guerra do Vietnã pelo exercito americano.

Fugees - Três membros da banda tem pais que imigraram para os Estados Unidos como refugiados (refugees).

Gang Of Four - Grupo de líderes chinês à moda antiga que acabaram todos mortos ou na prisão.

Genesis - O primeiro livro da bíblia. O nome é parte do título do primeiro disco da banda, "From Genesis to Revelation" sugerido pelo primeiro empresário, Jonathan King.

Grateful Dead - Morto Agradecido. Nome originado de conto folclórico da velha Inglaterra. Um viajante chega a um vilarejo onde um cadáver apodrece em público. O povo se recusa a enterrá-lo por ele morrer devendo dinheiro. O viajante paga as dividas e o enterro do homem. Seguindo viajem ele é salvo em situação misteriosa creditando ao espírito agradecido do cadáver. A banda se chamava The Warlocks até descobrir que o nome já era usado.

Great Big Sea - Nome tirado de canção folk de Newfoundland (Canadá) chamada "Great Big Sea Hove In Long Beach."

Green Day - Trata-se de uma referência a maconha. Um dia verde é um dia em que você deixa de fazer suas obrigações para ficar fumando. Também cotado como inspiração, uma placa no filme "Soilent Verde" escrito "Green Day". A banda se chamava Sweet Children.

Guns N'Roses - Tirado dos nomes de Tracii Guns e Axl Rose ou de suas respectivas bandas, LA Guns e Hollywood Roses.

Happy Mondays - Antítese para "Blue Monday" do New Order.

Heathen World - Inspirado no álbum do "Throbbing Gristle" do mesmo nome.

Heavy Metal - Termo criado pelo autor beatnick William Burroughs nos anos sessenta sem nenhuma relação a música. Steppenwolf em "Born to be Wild" é o primeiro a usá-lo, "Heavy Metal Thunder", referindo-se ao barulho alto do motor das motorcicletas.

Helloween - Trocadilho com hell (inferno) e halloween (festa americana do dia das bruxas).

Helmet - Inicialmente eles se chamavam "Purple Helmet" (Capacete Roxo), depois resolveram amainar a referencia ao pênis. O nome foi sugestão de um amiga de Page Hamilton: "Ela era fascinada por tudo que era alemão. Especialmente pelo fato de eu ter morado um tempo na Alemanha."

Hole - Frase da mãe de Courtney, "Você não pode seguir com um buraco (hole) na cabeça só porque teve uma infância ruim".

Ice T - Trocadilho com Ice Tea (Cha Gelado). O nome na verdade é inspirado no cafetão de décadas passadas conhecido pelo nome de Iceberg Slim. Este passou a escrever livros sobre gansters no final da vida para continuar fora da prisão. Seu melhor livro se chama "Pimp" (Cafetão).

Iggy Pop & The Stooges - Iggy adotou este apelido em 64/65 no High School (2º Grau) por conta de ser o baterista da banda The Iguanas. Essa banda chegou a lançar um compacto em 1965. Stooges é homenagem aos Três Patetas (The Three Stooges).

Inxs - Forma fonética para In Excess ("em excesso").

Iron Maiden - O nome "Iron Maiden" foi tomado do filme "The Man in The Iron Mask". A "donzela de ferro" é um instrumento de tortura composto de uma caixa repleta de lanças pontiagudas em seu revestimento interior onde o condenado era trancafiado. "Donzela de Ferro" é também um dos apelidos da ex-primeira ministra inglesa Margareth Tatcher.

quinta-feira

Lendas Urbanas - Serra Mal Assombrada

Há algum tempo numa cidadezinha mineira, Dito que era pedreiro e seu amigo Tonho que sempre o ajudava como servente pegaram um serviço de empreita em um lugar distante da cidade próximo ao distrito de Candelária, já na serra da Mantiqueira. Chegaram lá em um domingo a tarde pois pretendiam começar o serviço na segunda e terminar na sexta, o lugar é bastante desabitado, a casa mais próxima do rancho onde se estabeleceram fica a mais de 1 km e o local é uma serra íngreme onde carro só chega em tempo de seca. Eles começaram o serviço e na quarta-feira precisavam comprar mais algumas coisas já que não levaram o suficiente para toda a semana até mesmo porque era uma motivo justo para sair um pouco daquele lugar ermo onde raramente se via viva alma.

Terminaram o serviço lá pelas 17:00 e desceram até o vilarejo de Candelária que ficava a uns 7 ou 8 km de onde estavam. Como estavam tranquilos e sem pressa chegaram na vila mais ou menos 19:00. Como são bastante conhecidos, e como todo bom mineiro compraram o que precisavam na venda e ficaram fazendo hora no boteco mais movimentado do lugar, jogando uma sinuquinha e conversa fora. Lá pelas 22:30 perceberam que já estava tarde e para subir a serra é mais demorado. Mas o dono do boteco que era muito amigo dos dois insistiu que eles dormissem num quartinho que tinha ali mesmo no boteco e irem embora no outro dia de manhã porque a estrada que ia para onde estavam era assombrada conforme moradores locais. O Tonho já estava até aceitando a idéia mas o Dito que não era muito supersticioso e já tinha tomado umas pingas disse que se ficassem ali tinham que levantar de madrugada no dia seguinte se ali ficassem e preferia ir naquele horário mesmo.

E lá foram os dois. Era noite de lua e o céu estava muito limpo a lua clareava bem o caminho, faltando pouco menos de 2 km para chegarem no rancho e agora ia começar a parte mais dura da subida escutaram no meio de uma matinha um ronco estranho, o Tonho ficou de cabelo arrepiado na hora mas o Dito que era um pouco mais corajoso e com a ajuda da pinga disse "se for o demônio pode vim que eu enfrento", mal terminou a frase o céu que estava limpo começou a formar umas nuvens escuras e uma ventania daquelas, aí o negócio ficou feio e tiveram que correr, ao passarem debaixo de um bambuzeiro enorme que lá tinha, os bambus deitavam na estrada por causa do vento parecia que ia cercá-los e junto com o vento aquele ronco horrível que nunca ouviram antes.

Subiram a serra correndo o mais que podiam e faltando pouco pra chegar no rancho as nuvens e o vento foram desaparecendo como mágica e voltou a tranquilidade e a lua brilhou no céu limpo novamente. Os dois chegaram exaustos com a língua de fora como se diz em Minas. O Tonho ficou com tanto medo que na correria bebeu quase toda a garrafa de pinga que compraram, pra ver se dava mais força, mas nem ficou bêbado. Mal dormiram a noite e no dia seguinte pegaram suas coisas e sumiram dali, não quiseram mais saber de terminar a empreita não.

quarta-feira

Lendas Brasileiras - O negrinho do pastoreio

O Negrinho do Pastoreio É uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.

Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros recém-comprados. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. ‘‘Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece’’, disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.

Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha..

A história do verdadeiro encouraçado Yamato

O Yamato (nome de uma antiga província do Japão atual Prefeitura de Nara) foi construído em meados do final da década de 1930, sob grande segredo, refletindo a filosofia japonesa de compensar o grande número de navios norte-americanos, com a construção de super-encouraçados, fortemente armados e blindados.

O primeiro a ser completado, o Yamato, serviu como capitânia do Almirante Yamamoto, durante a batalha de Midway, mas não chegou a combater nessa ocasião. Durante os anos seguintes, o navio chegou a ser atacado pelos aviões americanos três vezes, sempre escapando. Ancorado em Cingapura, liderou a frota japonesa na Batalha do Golfo de Leyte, em outubro de 1944. Nessa ocasião, perdeu sua nave irmâ, o Musashi, segundo navio da classe Yamato, o qual afundou após horas de ininterruptos ataques de centenas de aviões americanos.

Em abril de 1945, o Yamato reuniu uma pequena esquadra e empreendeu a última ofensiva da Marinha japonesa, conhecida como Operação Ten-Go. Tentava chegar a Okinawa para deter os navios inimigos. Essa ofensiva tratava-se de uma verdadeira missão kamikaze, tendo o Yamato como peça principal para tentar afundar o máximo possível de navios das forças aliadas.

Mas, foi localizado em 7 de Abril de 1945, e atacado por mais de 380 aviões norte-americanos, afundando depois de uma heróica resistência, que durou horas. Presume-se que foi necessário atingir o Yamato com mais de 25 torpedos, para que ele se virasse ao contrário (2 torpedos chegariam para afundar um navio de guerra considerado "normal"). Resistiu a afundar-se durante tanto tempo devido ao facto de todo o navio se encontrar todo compartimentado, e quando o navio começava a desenvolver inclinação para o lado, inundavam alguns compartimentos no lado oposto para contrabalançar o casco e tornar a ficar direito. Contudo, o gigante começou a fraquejar, à medida que as suas defesas anti-aéreas foram sendo eliminadas por bombas, e os postos de metralhadoras eram atingidos, matando ou ferindo gravemente os seus operadores. Contudo, apesar da carnificina, o Yamato não se rendeu, e lutaram o mais que puderam, até que o navio ficasse quase inoperacional.

Os aviões Americanos escolheram largar os torpedos de um só lado do navio, de modo a provocar o seu capotamento para esse lado, e durante horas o Yamato resistiu, tal como foi dito atrás, inundando compartimentos no lado oposto para contrabalançar. Contudo, muitos dos que trabalhavam nos compartimentos inferiores que procediam à inundaçao dos tanques para manter o navio estável morreram afogados, ou mortos pelas bombas que inevitavelmente penetravam pelos conveses a dentro. Os poderosos motores do Yamato não se renderam, e resistiram todo o ataque, mantendo o Yamato em movimento, surpreendentemente, a sala das máquinas e de caldeiras não sofreu qualquer tipo de dano, mantendo vivos todo o pessoal necessário para operar as caldeiras e os motores, muitos deles foram para o fundo quando o Yamato se afundou.

Acabou inevitavelmente por capotar, e, antes de desaparecer totalmente sobre as águas, no seu paiol central, onde se encontravam armazenados os projecteis para as torres de artilharia principal e munições anti-aéreas, explodiram, despedaçando a zona dentral do navio, e matando muitos que se encontravam na água e possiveis sobreviventes no seu interior. Presume-se que mais de 10.500 toneladas de projecteis de artilharia tenham explodido no paiol. Hoje em dia, a única parte dos destroços ainda reconheçivel e não destruida, é a secção de proa, desde o espaço da torre de artilharia 1 até ao quebra mar de proa. A secção de popa está virada ao contràrio, com um grande rombo na lateral. As gigantescas hélices do Yamato ainda continuam no seu lugar, imponentemente aparafusadas nos veios de propulsão.

O Yamato afundou-se a apenas 200km ao norte de Okinawa. Caso o Yamato tivesse conseguido sobreviver ao ataque no qual foi afundado, possivelmente poucos danos teria conseguido infligir aos navios dos EUA, dado que ficou terrivelmente danificado no ataque aéreo no qual se afundou. Mas caso ele tivesse conseguido chegar a Okinawa sem ser detectado por aviões de reconheçimento e sem ter recebido nenhum ataque aéreo, certamente que teria sido afundado à mesma pelas forças dos EUA, mas o Yamato teria também, sem qualquer sombra de dúvida, infligido pesadas perdas aos EUA, pois os canhões de 18 polegadas do Yamato tinham um enorme raio de alcançe e raramente falhavam o alvo. Seu casco foi localizado, no fundo do mar, na década de 1980. Está muito deformado e danificado.

O filme japonês de 2005 Otoko-tachi no Yamato, conta a história da última batalha deste couraçado. Foi construída uma réplica em tamanho natural do Yamato para servir de cenário para a realização do filme. Depois das filmagens esta réplica foi transformada em um museu.

No Brasil durante os anos 80 a TV Manchete exibiu o desenho animado Patrulha Estelar (Space Battleship Yamato). Neste, o navio Yamato é transformado em uma espaçonave (chamada Argo nos EUA e no Brasil) para defender a Terra.

Fonte: Wikipédia

terça-feira

Lendas Urbanas - O Homem do Saco

História que nasceu em função dos mendigos que permeiam todas as cidades, essa lenda é usada pelas mães para assustar os meninos malcriados que saem para brincar sozinhos na rua. De acordo com ela, um velho malvestido, e com um enorme saco de pano nas costas, anda pela cidade levando embora as crianças que fazem "arte".

Em algumas versões, o velho é retratado realmente como um mendigo, outras ainda o apresentam como um cigano. Há ainda versões mais sombrias em que o velho (mendigo ou cigano) leva a criança para sua casa e lá faz sabonetes e botões com elas.

Produção de Textos - A Narração

A narração é um relato centrado num fato ou acontecimento; há personagem(ns) atuando e um narrador que relata a ação. A narração é um tipo de texto marcado pela temporalidade. Ou seja, como seu material é o fato e a ação que envolve personagens, a progressão temporal é essencial para seu desenrolar: as ações direcionam-se para um conflito que requer uma solução, o que nos permite concluir que chegaremos a uma situação nova. Portanto, a sucessão de acontecimentos que leva a uma transformação, a uma mudança, e a trama que se constrói com os elementos do conflito desenvolvem-se necessariamente numa linha de tempo e num determinado espaço.Esquematizando, teríamos: a personagem A vive um conflito X que se resolve assim; após o conflito, o personagem A não será o mesmo do início da narrativa.Os elementos da narrativa são: Narrador, enredo, personagens, ambiente e tempo.

Protagonistas e Antagonistas: Já sabemos que a narrativa, em geral, está centrado num conflito, que pode se dar entre o personagem e o meio físico, ou entre ele e sua consciência, ou entre dois personagens. Como exemplo: dois personagens desempenham o papel de lutadores. Em linguagem popular, temos caracterizados o "mocinho" e o "bandido" (ou, como querem alguns desenhos de televisão, "os do bem" e "os do mal"). Ou ainda, em outros termos, o herói e o vilão. Esses personagens recebem o nome de protagonista e antagonista. " Protagonista" e "antagonista" são palavras que vêm do grego. Conhecer o significado original delas é bastante educativo:

protagonista. Fig. Pessoa que desempenha ou ocupa o primeiro lugar num acontecimento.

antagonista: 1 Que atua em sentido oposto, opositor, adversário. Produção de Textos - Narração e Narratividade : Percebeu? Um é "o principal lutador"; o outro é "o que luta contra". Uma observação: ao construir uma narrativa, nunca despreze o antagonista; poderíamos até mesmo afirmar que o sucesso de uma narrativa está diretamente ligado à perfeita caracterização desse personagem. Que o digam as novelas de televisão!

Produção de Textos - O Narrador - Narração

O NARRADOR: O narrador é o dono da voz ou, em outras palavras, a voz que nos conta os fatos e seu desenvolvimento. Dependendo da posição do narrador em relação ao fato narrado, a narrativa pode ser feita em primeira ou em terceira pessoa do singular.

Temos assim, o ângulo, o ponto de vista, o foco pelo qual serão narrados os acontecimentos (daí falar-se em foco narrativo). Na narração em primeira pessoa, o narrador participa dos acontecimentos; é, assim, um personagem com dupla função: o personagem-narrador. Pode ter uma participação secundária nos acontecimentos, destacando-se, desse modo, seu papel de narrador, ou ter importância fundamental, sendo mesmo o personagem principal. Nesse caso, a narração em primeira pessoa permite ao autor penetrar e desvendar com maior riqueza o mundo psicológico do personagem.

É importante observar que, nas narrações em primeira pessoa, nem tudo o que é afirmado pelo narrador corresponde à "verdade", pois, como ele participa dos acontecimentos, tem deles uma visão própria, individual e, portanto, parcial. A principal características desse foco é, então, a visão subjetiva que o narrador tem dos fatos: ele narra apenas o que vê, observa e sente, ou seja, os fatos passam pelo filtro de sua emoção e percepção.

Já nas narrações em terceira pessoa, o narrador está fora dos acontecimentos; podemos dizer que ele paira acima de tudo e de todos. Essa situação lhe permite saber de tudo, do passado e do futuro, das emoções e dos pensamentos dos personagens - daí ser chamado de onisciente (oni + sciente, ou seja, "o que tem ciência de tudo", "o que sabe de tudo"). Repare que o narrador onisciente "lê" os sentimentos, os desejos mais íntimos da personagem (aliás, o narrador vê o que ninguém tem condições de ver: o mundo interior do personagem), e sabe qual será a repercussão desse ato no futuro.

O ENREDO:O enredo (ou trama, ou intriga) é, podemos dizer, o esqueleto da narrativa, aquilo que dá sustentação à história, o que a estrutura, ou seja, é o desenrolar dos acontecimentos (é a linha se entrelaçando, formando a malha, a trama, a rede, o tecido, o texto). Geralmente, o enredo está centrado num conflito, responsável pelo nível de tensão da narrativa.

OS PERSONAGENS: Os seres que participam do desenrolar dos acontecimentos, isto é, aqueles que vivem o enredo, são os personagens (em português, a palavra personagem tanto pode ser masculina como feminina).Em geral o personagem bem construído representa uma individualidade, apresentando traços psicológicos próprios. Há também personagens que representam tipos humanos, identificados pela profissão, pelo comportamento, pela classe social, enfim, por algum traço distintivo comum a todos os indivíduos dessa categoria.

Há ainda personagens cujos traços de personalidade ou padrões de comportamento são extremamente acentuados (às vezes beirando o ridículo); nesses casos, muitos comuns, por exemplo, em novelas de televisão, temos personagens caricaturais.

O AMBIENTE: Ambiente é o cenário por onde circulam personagens e onde se desenrola o enredo. Em alguns casos, a importância do ambiente é tão fundamental que ele se transforma em personagem. Por exemplo: o Nordeste, em grande parte do romance modernista brasileiro; o colégio interno, em O Ateneu, de Raul Pompéia; o caso mais nítido está em O cortiço, de Aluísio Azevedo.Observe como sempre há relação estreita entre o personagem, seu comportamento e o ambiente que o cerca; repare como, muitas vezes, por meio dos objetos possuídos podemos fazer um retrato perfeito do possuidor.

O TEMPO: O narrador pode se posicionar de diferentes maneiras em relação ao tempo dos acontecimentos - pode narrar os fatos no tempo em que eles estão acontecendo; pode narrar um fato perfeitamente concluído; pode entremear presente e passado, utilizando a técnica de flash-back. Há também, o tempo psicológico, que reflete angústias e ansiedades de personagens e que não mantém nenhuma relação com o tempo propriamente dito, cuja passagem é alheia à nossa vontade. Falas como "Ah, o tempo não passa..." ou "Esse minuto não acaba!" refletem o tempo psicológico.

Concluindo: Ao produzirmos uma narrativa de ficção, temos de estar atentos a todos esses elementos. Dependendo do enredo, trabalhamos com maior ênfase um determinado elemento ou outro. Uma forma de aprimorar suas habilidades de produtor de textos é prestar atenção nos bons romancistas e contistas, nos roteiros de filmes e novelas, perceber como eles trabalham esse ou aquele elemento de suas narrativas.

A Gramática na Narração: Num texto narrativo predominam os verbos de ação: há, em geral, um trabalho com os tempos verbais. Afinal, a narração, ou seja, o desenrolar de um fato, de um acontecimento, pressupõe mudanças; isso significa que se estabelecem relações anteriores, concomitantes e posteriores.

Ao optar por um dos tipos de discursos, organizamos o texto de forma diferente. Os verbos de elocução, os conectivos, a pontuação, a coordenação ou a subordinação passam a ter papel relevante na montagem do texto. Ao transformar o discurso direto em indireto (ou vice-versa), realizamos uma grande mexida na arquitetura do texto. Portanto, para organizarmos um bom texto narrativo, temos de trabalhar o arcabouço gramatical que o sustenta (isso sem contarmos que, em geral, deparamos com passagens descritivas no miolo de um texto narrativo, o que exige uma organização diferenciada).