Panacéia dos Amigos

quarta-feira

ELVIS – PARTE 3

No mesmo ano de 1970, Elvis surpreendeu o show-business com a realização do documentário That's The Way It Is, filmado nos meses de julho e agosto, com cenas de estúdio e ao vivo; lançado no final do ano nos Estados Unidos - e, no ano seguinte, no Brasil. A película foi recebida com sucesso estrondoso, particularmente no Japão, onde quebrou recordes de público, com filas intermináveis. Tornou-se um mega-sucesso, dirigida pelo então jovem e talentoso diretor Dennis Sanders; com quem, entretanto, Elvis não chegou a estabelecer uma relação confortável. Elvis tornara-se um artista maduro e um "entertainer" cativante, para vários públicos. O karatê, uma de suas paixões, passou a ocupar ainda mais espaço cênico em suas coreografias. No final do ano, Elvis encontrou o Presidente Richard Nixon,[18] em episódio insólito e controvertido biograficamente. Em 1971,[19] Elvis foi agraciado com duas importantes premiações, a primeira logo em janeiro, se referia ao prêmio concedido pela "Câmara Júnior de Comércio Estadunidense" em relação as dez pessoas mais importantes da américa em 1970. Seguindo-se a isso o prêmio denominado Grammy Lifetime Achievement Award, uma espécie de "conjunto da obra", foi concedido pelo Grammy ao rei da Guitarra Elétrica.

Entre 1970 e 1972, Elvis Presley realizou, com enorme êxito, várias turnês pelos Estados Unidos e, motivado pelo grande sucesso de "That's The Way It Is", um novo filme foi idealizado; desta feita, na tentativa de capturar a intimidade e o ritmo frenético do astro e seus fãs nestas empreitadas. Então, em 1972, concluiu-se o documentário Elvis on Tour, de concepção bastante moderna para a época, vencedor do Globo de Ouro daquele ano, em sua categoria. Também em 1972, Elvis apresentou quatro mega-espetáculos em Nova Iorque, no lendário Madison Square Garden. Novos recordes foram quebrados, de público e arrecadação. A imprensa local foi ao delírio com ótimas críticas,[20] como as do "New York Times": "É lindo por que ele faz o que sabe fazer de melhor. Sexta feira a noite, no Madison Square Garden, foi assim. Ele ficou ali parado, no final, seus braços abertos, a grande capa dourada dando-lhe asas. Um campeão. Único em sua liga.", ou então, "Como um príncipe de outro Planeta". Insolitamente, suas únicas performances em palcos da cidade. Grandes celebridades do "show-business" estiveram presentes aos shows, amplamente noticiados em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entre outros, Art Garfunkel, Eric Clapton, John Lennon e David Bowie - atrasado pelo grande congestionamento do trânsito -, mostraram-se encantados. Neste 1972, seu casamento chegaria ao fim, ainda de maneira informal, causando-lhe imenso impacto e progressivo transtorno pessoal. Ironicamente, Elvis viveu um ano triunfal profissionalmente, retornando, glorificado, ao primeiro lugar das paradas mundiais de sucesso com a canção "Burning Love".

Nesta época, Elvis e Priscilla sofriam uma crise no casamento. Ela reclamava que ele estava muito distante dela por causa de seus shows, além de existirem casos de infidelidade dos dois lados. Tudo isso causou, em fevereiro de 1972, o fim de seu casamento, ainda de maneira informal, causando-lhe imenso impacto e progressivo transtorno pessoal. Em janeiro de 1973, ele pede o divórcio definitivo. Ironicamente, Elvis viveu um ano triunfal profissionalmente, retornando, glorificado, ao primeiro lugar das paradas mundiais de sucesso com a canção "Burning Love".

Apesar de estar mergulhado em problemas pessoais e de saúde, mas no auge como artista, em 14 de janeiro de 1973, Elvis Presley realizou o primeiro show via satélite do mundo, transmitido, ao vivo, para muitos países - inclusive o Brasil, pela Rede Tupi - e, posteriormente, para quase todo o planeta. O especial, Aloha from Hawaii, foi assistido por aproximadamente 14 milhões de telespectadores - número surpreendente para aqueles dias. Nos Estados Unidos, sucesso estrondoso, foi ao ar em abril de 1973, tendo recebido o seguinte comentário no editorial do jornal The New York Times: "Elvis superou sua própria lenda!" No Brasil, foi ao ar novamente em abril do ano seguinte, 1974, com grande êxito. O álbum duplo, inaugural do sistema "quadrafônico", uma espécie de ancestral do "home theater", foi imediatamente colocado no mercado, atingindo rapidamente o marco de 1 milhão de cópias vendidas.

Apesar do aumento dos problemas pessoais e uma crescente piora em sua saúde com o visível aumento de peso, Elvis consegue empolgar em muitos de seus shows a partir de 1974, seus espetáculos foram se transformando, onde era priorizada a qualidade e grandiosidade das canções e sua voz que atingia cada vez mais o seu auge. O ano de 1974, artisticamente, foi deveras criativo para Elvis Presley e poderia ter se tornado a pedra fundamental para uma nova grande guinada em sua carreira e vida pessoal, o que aconteceria em parte, especialmente em alguns espetáculos em Las Vegas, onde Elvis inovou em seu repertório, bem como em seus trajes, bastante distintos em relação aos usados na época; Após 13 anos ausente dos palcos de Memphis, sua residência, neste 1974 Elvis voltou a apresentar-se na cidade, triunfalmente. O show do dia 20 de março foi gravado, garantindo-lhe novo Grammy pela performance de "How Great Thou Art", um clássico do cancioneiro religioso. Até hoje, o feito expressivo é referenciado como de grande relevância em sua carreira, por fãs e interessados em música e sua história. Enormemente insatisfeito com os rumos dados à carreira por seu empresário Tom Parker - repertório, gravadora, Las Vegas, recusas de bons roteiros cinematográficos -, Elvis chegou a demiti-lo mas, posteriormente, indiretamente desautorizado por familiares - desinteressados no rompimento -, voltou atrás; muito frustrado e insatisfeito.

Ainda no ano de 1974, Elvis voltou a se apresentar no Astrodome, de Houston, estádio monumental, jamais contemplado com tal magnitude de um espetáculo de música popular. Novos recordes foram quebrados, superiores aos próprios, de 1970. Em um segundo show, 44.175 pagantes foram contabilizados; público até então inimaginável para um concerto de um único artista. Além de Houston, realizou shows históricos em Los Angeles, no mês de maio; prestigiado inclusive por artistas e bandas das novas gerações, então no auge, como um eufórico e entusiasmado Led Zeppelin. Uma única sessão de gravação foi realizada no ano seguinte, 1975, quando, no último dia do ano, Elvis Presley quebrou novo recorde de público para um artista solo até então, apresentando-se para 62 mil pessoas. Segmento de seus biógrafos afirmam que este seria seu último ano primoroso artisticamente; Elvis realiza shows históricos em sua carreira, sendo elogiado por todos, propiciando o seguinte comentário do jornal The New York Times: "Cada vez mais Presley melhora sua voz atingindo excelentes notas vocais. Ele ainda é o rei nos palcos.", referindo-se aos shows de "Uniondale" no condado de Nassau no estado de Nova Iorque. Muitos afirmam que os alguns dos melhores shows de Elvis em toda a carreira foram realizados em 1975.[25] No mesmo período são lançados dois dos melhores álbuns de Elvis na década de 70, Elvis Today e Promised Land. Entretanto, pessoalmente, seus percalços se somavam gradativamente. Em 1976, ano em que realizou mais de 100 mega-espetáculos, Elvis voltou a apresentar-se no último dia do ano, na cidade de Pittsburgh; reconhecido pela crítica e público como um dos seus últimos grandes espetáculos de qualidade; para os fãs, antológico! Elvis Presley subiu aos palcos regularmente, de forma sofrível, ao longo dos seis primeiros meses de 1977, com a saúde visivelmente deteriorada. No mês de junho, teve espetáculos filmados pela rede de televisão CBS, vislumbrando um vindouro mega-especial, a ser levado ao ar em cadeia nacional oportunamente.

Na noite de 15 de Agosto Elvis vai ao dentista por volta das 11:00 da noite, algo muito comum para ele. De madrugada ele volta a Graceland, joga um pouco de tênis e toca algumas canções ao piano, indo dormir por volta das 4 ou 5 da madrugada do dia 16 de agosto. Por volta das 10 horas Elvis teria levantado para ler no banheiro, o que aconteceu desse ponto até por volta das duas horas da tarde é um mistério. O desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no banheiro de sua suite, na mansão Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee. Os fatores predisponentes sistêmicos, os hábitos cotidianos e as circunstâncias que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos pontos mais polêmicos e controvertidos entre seus biografos e fãs. Elvis só foi encontrado morto no horário das duas horas da tarde por sua namorada na época, Ginger Alden. Logo após, o seu corpo é levado ao hospital "Memorial Batista" e sua morte confirmada.

A morte de Elvis Aaron Presley no dia de 16 de agosto de 1977, causada por colapso fulminante associado à disfunção cardíaca, surpreendeu o mundo, provocando comoção como poucas vezes fora vista em nossa cultura. Os fãs se aglomeraram em maior número em frente a mansão. As linhas telefônicas de Memphis estavam tão congestionadas que a companhia telefônica pediu aos residentes para não usarem o telefone a não ser em caso de emergência. As floriculturas venderam todas as flores em estoque. O velório aconteceu no dia 17. Alguns, dos milhares de fãs, puderam ver o caixão por aproximadamente 4 horas.

Por volta das 3 da tarde do dia 18 de agosto a cerimônia para familiares e amigos foi realizada, com canções gospel sendo cantadas pelos "Stamps" (Grupo vocal gospel) e por Kathy Westmoreland (cantora), ambos fizeram parte do grupo musical de Elvis na década de 1970. Após a cerimônia todos foram levados até o cemitério em limusines, logo em seguida o corpo de Elvis é enterrado. Mas para os fãs e apreciadores de artistas que viraram ícones, a morte física de Elvis pouco importa. E para seus admiradores, enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley viverá.

Fonte: Wikipédia

terça-feira

Little Richard

Richard Wayne Penniman (Macon, 5 de Dezembro de 1932) mais conhecido por Little Richard, é um cantor, compositor e pianista dos Estados Unidos. Foi eleito pela Rolling Stone o 8º maior artista da música de todos os tempos.

Em sua infância, na Geórgia, Little Richard cresceu ouvindo cantores arrebatados de gospel nas igrejas negras e isto influenciou seu modo de cantar. Aprendeu a tocar piano na adolescência e se tornaria um dos desbravadores do rock, misturando boogie-woogie, Rhythm & Blues e música gospel, criando um estilo único: uma música agressiva, vibrante, intensa, tocada acelerada ao piano.

Começou a gravar em 1955, estourando nas paradas com a música "Tutti Frutti" (gravada também por Elvis Presley). Seguiram-se hits como "Lucille", "Keep A Knockin" (cuja introdução de bateria influenciou o Led Zeppelin na música "Rock & Roll"), "Long Tall Sally", "Rip it up", "Jenny Jenny" entre outros. Little Richard teria injetado funk no rock and roll durante este período, através dos saxofones de sua banda The Upsetters, em meados da década de 1950, influenciando bastante desenvolvimento desse gênero musical. Richard tornou-se um astro, mas era atormentado por questões religiosas ligadas à sua homossexualidade, pois cresceu numa cultura cristã e conservadora. Por fim, em 1958, largou a carreira após uma excursão a Austrália para dedicar-se à religião. Tornou-se pastor e gravou canções gospel. Em 1962, entretanto, voltou aos palcos em uma turnê com shows de abertura dos Beatles e do Rolling Stones.

O interesse da cultura pop britânica pelos pioneiros do rock americano fez com que realizasse diversos shows em clubes ingleses, ao longo dos anos 60, sempre interpretando seus grandes sucessos. Também na América, buscou revitalizar sua carreira gravando canções de padrão soul, mas sempre foi mais reconhecido pelo seu repertório de seus anos iniciais. Nos anos 70, embora sempre respeitado por seu pioneirismo, dedicou-se mais a eventos nostálgicos celebrando as "origens" do rock' roll do que a uma carreira artística efetiva, gravando poucas canções inéditas.

Nascido Richard Wayne Penniman em Macon, Georgia, terceiro de 12 filhos de Charles "Bud" Penniman, um fabricante clandestino de bebidas alcoólicas e Leva Mãe. Cresceu em uma família religiosa na qual cantar fazia parte integral de suas vidas, eles se apresentavam em igrejas locais como "The Penniman Singers", e chegaram a entrar em competições com outras famílias cantoras. Sua família o chamava de "War Hawk" (br: Falcão de Guerra) por causa de sua maneira de cantar alto e gritado. Seu avô, Walter Penniman, era um pastor, e os pais de sua família eram membros da fundação templária "African Methodist Episcopal" (AME) na igreja de Macon. Sua avó materna era membro do "Macon's Holiness Temple Baptist Church". Ele frequentava a "New Hope Baptist Church" em Macon com sua mãe. As preferidas de Richard eram as igrejas pentecostais por causa da música e a diversão que tinha fazendo a dança sagrada e fazendo glossolalia com os membros da congregação. Quando tinha dez anos se tornou um curador pela fé, cantando músicas gospel e tocando nas pessoas, que testemunhavam que sentiam melhor após a prática. Inspirado pelo Irmão Joe May, um cantor evangelista conhecido como "The Thunderbolt of the West" (br: "raio trovejante do oeste"), Richard queria ser um pastor.

O fraseado dramático e mudanças rápidas de voz de Richard são derivadas dos artistas negros de gospel dos anos 30 e 40. Ele disse que Sister Rosetta Tharpe era sua cantora preferida na infância. Ela convidou ele para cantar uma música no palco do auditório da cidade de Macon em 1945, depois de ouvir ele cantando antes do show. A platéia aplaudiu com entusiasmo e ela pagou a ele uma quantidade de dinheiro que ele nunca havia visto na vida. Também foi influenciado por Mahalia Jackson, Brother Joe May e Marion Williams de quem ele pegou a marca registrada "whoooo" em seus vocais. Seu visual e som foram inspirados no estilo gospel e jump blues do final dos anos 40 do cantor Billy Wright conhecido como "Príncipe do Blues". Billy apresentou Richard ao DJ Zenas Sears, que conseguiu para o novato seu primeiro contrato de gravação em 1951.

Uma das principais influências de Richard ao tocar piano foi Esquerita (Eskew Reeder, Jr.), que mostrou a ele como tocar notas altas sem comprometer o baixo. Richard conheceu Esquerita quando viajou por Macon com uma pastora chamada Irmã Rosa.

Richard vivia em uma vizinhança negra, ele tinha algum contato com brancos, mas devido à segregação racial ele não podia cruzar a linha para onde os brancos viviam. Enquanto estava no colegial, Richard tocou saxophone na banda da escola. Começou a perder o interesse na escola e tocar em várias bandas itinerantes durante sua adolescência. Aos 14 anos se juntou ao show do intérprete Sugarfoot Sam do Alabama, onde aparecia vestido de mulher e era chamado de "Princesa Lavonne - A excentricidade do ano".

Em outubro de 1951, Richard começou suas gravações de jump blues pela RCA Camden. Em 1952 enquanto Richard estava em uma de suas gravações, seu pai levou um tiro e morreu, o assassino foi preso mas pouco tempo depois as acusações acabaram sendo retiradas. Com as vendas pobres de suas primeiras gravações e seu pai morto, Richard foi forçado a trabalhar como lavador de pratos em Macon.

Suas próximas gravações com a Peacock Records em 1953 não estavam satisfazendo Richard com sua carreira solo, ele então formou uma nova banda de R&B chamada "The Upsetters". A banda começou com o baterista de Nova Orleans Charles "Chuck" Connors e dois saxofonistas, incluindo Wilbert "Lee Diamond" Smith. Em 1955 se juntaram à banda os saxofonistas Clifford "Gene" Burks e Grady Gaines, o guitarrista Nathaniel "Buster" Douglas e o baixista Olsie "Baysee" Robinson.

Como sugestão de Lloyd Price, Richard gravou uma demo para o selo gospel/R&B Specialty Records em 9 de fevereiro de 1955. O dono da Specialty, Art Rupe, o emprestou dinheiro para comprar seu contrato da Peacock Records e colocar sua carreira nas mãos de Robert "Bumps" Blackwell da Specialty A&R.

Rupe e BlackWell primeiramente enxergavam Richard como sendo um rival comercial de Ray Charles, que estava experimentando sucesso pela Atlantic Records cantando músicas gospel e desenvolvendo músicas com uma batida blues. Richard disse à Rupe que gostava do som de Fats Domino, então Rupe e Blackwell reservaram o estúdio de gravação J & M de Cosimo Matassa em Nova Orleans, e contrataram músicos de estúdio que haviam trabalhado com Fats Domino (incluindo Earl Palmer na bateria e Lee Allen no sax) que logo depois se tornaram músicos da banda de Richard durante turnês nos meio dos anos 50.

Após seguidas gravações que não agradaram Blackwell, Richard começou a espancar no piano um ritmo boogie woogie e gritar a improvisadamente "Tutti Frutti", uma música que ele havia escrito e apresentado no palco durante anos. Blackwell estava tão impressionado com aquele som que fez Richard gravar a música. No entanto, para deixar a música comercialmente aceitável, Richard teve que reescrever a letra. Blackwell achou que a letra com humor homossexual e modos de menestrel precisavam ser limpos. Por exemplo, "Tutti Frutti, good booty" foi substituído por "Tutti Futti, aw-rooty". A música já tinha a introdução a capella "A-wop-bop-a-loo-lop-a-lop-bam-boom!" que também foi ligeiramente alterada para ficar comercialmente aceitável. A gravação foi lançada pela Specialty em outubro de 1955.

Fonte:Wikipédia

segunda-feira

Bill Haley & His Comets

Bill Haley & His Comets foi uma banda de rock and roll que teve início nos anos 1950 e que continuou até a morte de Haley em 1981. Esta banda, também conhecida pelos nomes Bill Haley and The Comets e Bill Haley's Comets, foi um dos primeiros grupos de músicos brancos a levar o rock às grandes platéias norte-americanas e ao redor do mundo. Seu líder, Bill Haley, era um músico de country; depois de gravar uma versão country de "Rocket 88", uma cancão de R&B considerada o primeiro Rock and Roll gravado, ele mudou seu estilo para um novo som chamado rockabilly.

Embora diversos integrantes do Comets tenham ficado famosos, foi Bill Haley quem permaneceu como o astro. Com sua postura energética ao palco, muitos fãs consideram-nos tão revolucionários para sua época quanto os Beatles e os Rolling Stones foram para as suas.

Mais de 100 músicos tocaram com Bill Haley & His Comets entre 1952 e 1981, muitos tornando-se favoritos dos fãs. Várias tentativas de reunir a banda têm sido feita desde os anos 80.

Os Comets originais, que tocaram com Haley entre 1954 e 1955, iniciaram uma turnê mundial em 2005, tocando em casas de concerto nos Estados Unidos e na Europa. Dois outros grupos também clamam a posse do nome Bill Haley's Comets, e também se apresentam nos Estados Unidos: um trazendo o baterista (de 1965 a 1968) John "Bam-Bam" Lane e o outro o baixista (de 1959 a 1969) Al Rappa.

Em março e julho de 2005 os integrantes do grupo de 1954-55, agora chamados simplesmente de The Comets, fizeram várias aparições em Nova Iorque e em Los Angeles como parte das comemorações dos 50 anos do rock and roll e dos 80 anos de Bill Haley. Durante um concerto em 6 de julho a filha mais nova de Bill, Gina Haley, cantou com a banda; uma aparição similar fora feita em março pelo filho mais velho de Bill, John W. Haley.

Mesmo seguindo as definições do estilo, Bill Haley e sua banda são fequentemente suprimidos das listas de artistas rockabilly. De acordo com o guitarrista Frank Beecher eles queriam "tocar um estilo mais básico, mais country na verdade, que era chamado de rockabilly" (Bill Haley: The Daddy of Rock and Roll - John Swenson - Stein and Day, 1982)

Fonte: Wikipédia

sexta-feira

Chuck Berry

Chuck Berry ou Charles Edward Anderson Berry (Saint Louis, Missouri, 18 de outubro de 1926) é um compositor, cantor e guitarrista americano. É apontado por muitos como o inventor do rock and roll. Foi eleito pela revista Rolling Stone o 5º maior artista da música de todos os tempos.

Berry foi influenciado por Nat King Cole, Louis Jordan e Muddy Waters, que acabaria o apresentando a Leonard Chess, da gravadora Chess. Enquanto ainda existem controvérsias sobre quem lançou o primeiro disco de rock, as primeiras gravações de Chuck Berry, como "Maybellene", de 1955, sintetizavam totalmente o formato rock and roll, combinando blues com música country e versos juvenis sobre garotas e carros, com dicção impecável e diferentes solos de guitarra.

A maioria de suas gravações mais famosas foram lançadas pela Chess Records, com o pianista Johnnie Johnson, o baixista Willie Dixon e o baterista Fred Below. Juntamente com o guitarrista Berry, eles se tornaram o sumário de uma banda de rock.

Durante sua carreira ele gravaria tanto baladas românticas (como "Havana Moon") quanto blues ("Wee Wee Hours"), mas foi no recém-nascido rock que Berry ganhou sua fama. Ele gravou mais de trinta sucessos a aparecerem no Top Ten, e suas canções ganharam versões de centenas de músicos de blues, country e rock and roll. Entre seus clássicos podemos citar "Roll Over Beethoven", "Sweet Little Sixteen", "Route 66", "Memphis, Tennessee", "Johnny B. Goode" (que possui provavelmente a mais famosa introdução de guitarra da história do rock), "Nadine", entre outras.

Quando jovem, Berry passou três anos em um reformatório por tentativa de assalto. Mas acusação pior viria em 1959, quando ele convidou uma índia apache de 14 anos que havia conhecido no México para trabalhar em seu clube noturno em St. Louis. A garota acabaria sendo pega pela polícia, assim como Berry, que foi acusado de entrar com uma menor nos limites do estado com propósitos sexuais. Ele foi condenado a cinco anos de prisão e multado em 5,000 dólares. Chuck foi solto em 1963, mas seus dias de glória ficaram para trás. Mesmo assim ele ainda obteve sucessos com "You never can tell" e "No particular place to go", lançada em 1964. Em 1966 ele gravou pelo selo Mercury Records uma compilação de todos os seus sucessos, utilizando técnicas mais modernas de gravação. A partir de então, Chuck Berry raramente voltaria a lançar músicas novas, preferindo capitalizar para si o sucesso que suas canções clássicas tinham junto ao público.

Como exemplo de sua influência profunda, podemos lembrar das bandas inglesas dos anos 60. The Beatles, Animals, Rolling Stones, entre outros, regravaram suas músicas. Os Rolling Stones literalmente basearam seu estilo de tocar rock 'n' roll no dele. Quando Keith Richards premiou Berry no Hall da Fama, disse: "É difícil pra mim apresentar Chuck Berry, porque eu copiei todos os acordes que ele já tocou!"

Chuck viajou em turnê por muitos anos carregando apenas sua guitarra Gibson, confiante no fato de que poderia contratar uma banda que conhecia suas músicas em qualquer lugar que ele fosse. Entre os muitos artistas que serviram de apoio para Berry estiveram Bruce Springsteen e Steve Miller.

Depois de tocar seus maiores sucessos durante os anos 70, inclusive lançando um álbum ao vivo que foi grande sucesso comercial (London Sessions, de 1972), Berry teve problemas legais novamente em 1979, quando foi considerado culpado de sonegação de impostos. Ele foi sentenciado a quatro meses de prisão e a cumprir 1,000 horas de trabalho comunitário fazendo shows beneficentes.

Em 1986, Keith Richards organizou para seu ídolo confesso um grande show para comemorar seus 60 anos, realizado em Saint Louis. Nele foi filmado o documentário "Hail!Hail!Rock 'n' Roll", no qual Chuck Berry, acompanhado de Etta James, Julian Lennon, Robert Cray, Eric Clapton, entre outros convidados, celebrava sua carreira. Foi o seu último grande momento artístico na mídia, embora tenha continuado nos anos seguintes a fazer turnês. Chuck Berry teve seis de suas músicas incluidas na Lista das 500 melhores canções de sempre da Revista Rolling Stone, sendo "Johnny B. Goode" a sétima da lista. Com relação à sua música mais famosa, "Johnny B. Goode", há, ainda, a curiosidade de ser um dos sons humanos levados pelas naves Voyager 1 e 2 para o espaço, caso haja contato com seres extraterrestres.

Fonte: Wikipédia

quinta-feira

Thor

Assisti finalmente ao filme de Thor. Eu estava receoso de ver um filme de um herói Marvel dirigido por Kenneth Branagh. Eu gosto muito do trabalho de Branagh. Muito mesmo. “Henry V”, “Muito Barulho por Nada”, “Voltar a morrer”, “Para o resto de nossas vidas”, “Frankenstein de Mary Shelley” (Bem,eu gosto) estão entre alguns dos filmes que mais gostei de assistir.

A questão é que eu não tinha certeza se Branagh conseguiria filmar algo tão pop (sem pejorativo de descartável) como um filme de heróis. Temia também ver Thor declamando suas falas, ou Loki bancando um Hamlet infeliz.

Felizmente, Branagh fez bem seu papel. Dirigiu com elegância e ofereceu um filme bom para assistir. A escolha de Chris Hemsworth já foi um acerto por parte do diretor. Eu já havia apreciado 10 minutos do ator como o pai de James T. Kirk, George Kirk na excelente versão de J.J. Abrams para "Star Trek". Talentoso e carismático bastou adicionar massa muscular e tivemos o ideal para interpretar o personagem.

No filme “Thor”somos apresentados aos asgardianos, seres imortais de outra dimensão, que, ao revelarem-se aos vikings, foram confundidos com deuses, iniciando a mitologia nórdica. Thor (Chris Hemsworth) é um príncipe desse povo, um jovem impetuoso e tolo, cujas ações desencadeiam uma nova guerra contra os Gigantes do Gelo, liderados pelo Rei Laufey (Colm Feore). Banido para a Terra por seu pai, Odin (Anthony Hopkins), ele precisa aprender lições de humildade se quiser tornar-se digno de brandir novamente sua arma, o martelo Mjolnir, e com ele seu poder imortal.

A imagens de Asgard, a morada dos asgardianos, são fantásticas, uma mistura de lenda nórdica e futurismo, bem ao gosto de Kirby nas HQs. Aliás, para leitores como eu é uma satisfação finalmente um filme ter a condições técnicas de trazer uma representação cinematográfica da cidade dos deuses que valha a pena ver.

Vale destacar (embora seja sempre uma aposta ganha) outro acerto do diretor de convocar o grande Hopkins como o "Pai de Todos", Odin. Este “monstro sagrado” empresta a Odin a nobreza e presença fundamental ao personagem. E o que dizer de Tom Hiddleston, o Loki? Desde a primeira cena eu vi Loki na tela, uma interpretação a altura de Hopkins, sendo que Loki por sua sempre dubiedade é tão mais difícil de interpretar! Quando fingia-se aliado conseguia expressar uma face angelical, mas era possível ver malícia em seus olhos, genial! Este inglês trabalhou com o diretor Kenneth Branagh na série Wallander, e ofereceu ao diretor , este sim, um tipo “Hamlet” atormentado desejoso da compreensão do pai, do poder, de encontrar o seu lugar, já que graças ao seu passado descobre ser um deus de dois reinos.

Uma das habilidades do diretor é a direção de cenas de batalhas, basta assistir seu primeiro filme “Henry V” para saber do que estou falando, portanto, atenção as sequencias contra os gigantes do gelo e combate com o Destruidor.

O filme tem defeitos de roteiro, nada grave, e se aceitamos que o super homem coloca um óculos e vira outra pessoa, acabamos aceitando que Thor vá se apaixonar loucamente por uma mortal a primeira vista (Natalie Portman). E que um Deus Nórdico furioso e pronto para a batalha, vindo de uma mitologia que prega morrer em combate, aceitaria se sacrificar sem luta para salvar nosso mundo...hmm...

Mas, estes detalhes de fãs mais atentos não tira o mérito do filme que tem um roteiro razoável, direção correta, bons atores nos papéis principais. Tudo isto torna “Thor” um “filme de herói” divertido que não compromete o entendimento de quem não lê HQs e satisfaz os iniciados da 9ª arte!

segunda-feira

O Livro de Eli

Embora reconheça que Denzel Washington é um ator talentoso, versátil, não há muitos filmes com ele que tenham sido registrados especialmente. Mas este, ficará. “O Livro de Eli”.

É bem verdade que, neste caso, a temática do filme será mais indelével a memória do que seu protagonista, isto às vezes acontece, como no caso de Matrix filme no qual o insosso Keanu Reaves simplesmente é absorvido por uma trama tão envolvente que nem mesmo ele consegue estragar tudo. Não é o caso de Denzel cuja contribuição do com seu carisma e capacidade de assumir a “persona” necessária foram importantes para o resultado final. Atores talentosos são capazes disto.

A produção do filme é bem cuidada, no sentido de ser descuidada. Afinal, é um mundo pós – apocalíptico e o ambiente é sujo, desagradável e angustiante o tempo todo. A direção dos irmãos Hughes (que filmaram “Do Inferno” com Johnny Depp) não atrapalha, não é especialmente atrativa ou talentosa. A trilha sonora é irrelevante. Os atores se resumem a Denzel e o sempre marcante Gary Oldman, neste caso com uma atuação tensa e controlada, precisa. Os demais apenas circulam em volta sem grandes interferências ou destaques.

A trama gira em torno do caminhante Eli cuja peregrinação o leva constantemente ao oeste dos Estados Unidos, ele não compreende o porquê, apenas segue, acreditando ser uma missão inspirada divinamente. O que mantém sua fé foi que a mesma inspiração o ajudou a encontrar um precioso livro, que são raros neste novo mundo. E este livro, seu principal tesouro é justamente o objetivo de incessantes e muitas vezes cruéis buscas por parte de Carnegie (Gary Oldman), o chefe de um inóspito vilarejo e motivo de muitos conflitos com lutas elegantes e perseguições.

O tema leva a várias considerações interessantes: O que foi o conflito? Como a humanidade pôde decair tanto? O que faríamos em situação similar? Estamos caminhando para ela? O final surpreende e emociona. Uma frase em especial pontua o tom de toda a história quando Eli comenta com uma personagem como era a vida antes e diz que “havia de tudo para todos e até demais e as pessoas jogavam fora coisas pelas quais, hoje, são capazes de matar!”

Mila Kunis com sua personagem Solara deixa a desejar. E é um papel importante na trama. A falta de presença de cena da atriz ainda repercute no final de sua personagem, enfraquecendo-o. Uma pena.

Um filme instigante. Perturbador. Um conselho: vá até sua cozinha. Encha um belo copo de água e o sorva lentamente, com prazer. É água tratada, ao seu alcance com facilidade. Na verdade, muitas vezes nos esquecemos de quão grande e maravilhoso é este privilégio e outros aparentemente tão simples que gerações do passado não tiveram e que, esperamos, as gerações futuras possam ter.

"Tubinho, o homem da pistola torta!" - O novo espetáculo do Rei do riso!

Tive a oportunidade de assistir a mais nova carta do baralho da alegria do sagaz palhaço das mil e uma arte-manhas: Tubinho, o homem da pistola torta! Enquanto aguardava na fila para mais uma vez rever um espetáculo de Tubinho, questões me vieram a cabeça: Afinal, quantos espetáculos já pude ver? Quantas vezes me sentei naquela cadeira esperando a risada fácil, a gargalhada gostosa? E a mais importante questão: Haverá limite para o encanto do palhaço?

Todas as dúvidas desaparecem na primeira cena com genial palhaço! Imediatamente, sorrisos, risadas. Instantaneamente em todos os rostos, em cada um deles, uma feliz expressão de alegria, livre, espontânea, infantil. Infantil? Podem apostar. Eu vi, eu senti. Em poucos minutos todo o público se torna um bando de crianças, felizes, se divertindo muito, totalmente encantadas. Se perguntar de existe data de validade para o encanto do palhaço é o mesmo que perguntar se alguma criança não quer ser feliz!

Tubinho, o homem da pistola torta, já faz rir no título. A história se passa no velho oeste, quando um líder de bando às portas da morte tem que passar a liderança e o ouro que acumulou para um dos filhos. Mas, ele revela um segredo: há um terceiro irmão! E no corpo dele foi tatuado o mapa do ouro e mais ele tem com ele uma pistola torta, o que facilita encontrá-lo tantos anos depois. Já dá para imaginar a confusão, certo?

Este enredo é a porta de entrada para várias situações hilárias com personagens bem construídos em uma história tão divertida quanto bem feita. Ironia, enganos, encontros e desencontros, drama e pastelão que acontecem em esconderijos ou num grande “saloon” com bailarinas, xerifes e bandidos!

Em meio a tanta confusão está o Tubinho, o rei do riso, distribuindo tiros de diversão para todos os lados com sua pistola torta que acerta qualquer mau humor até na curva! Um personagem rico e sempre revigorado Tubinho nos faz rir e ser feliz como crianças novamente. Com a rara qualidade somente vista nos grandes artistas do gênero Pereira França Neto equilibra exagero e precisão de forma brilhante, ou seja, sabe exatamente o “tempo” da piada e dispara sempre sem errar o riso no público.

Com o fim do espetáculo, o público volta para a realidade, feliz pelos momentos que passou. Inclusive em vários momentos do espetáculo as pessoas mal podiam se conter e aplaudiam efusivamente o espetáculo enquanto riam sem parar.

Tubinho, o rei do riso, é um personagem cômico ímpar e retratado pelo monumental talento de Pereira França Neto e com tal combinação os espetáculos se tornam todos imperdíveis e grande sucesso de público, simplesmente enquanto você quiser rir e ser feliz, você vai querer assistir o rei do riso mais uma vez, e mais outra, e mais outra...

Se o ditado popular esclarece que “o raio não cai duas vezes no mesmo lugar”, esclarece ainda mais o dito que ensina “toda regra tem exceção”! Bendita sabedoria popular, pois somente ela poderia explicar o inexplicável: o sempre renovado encanto das histórias de Tubinho, o rei do riso!

Tubinho, o homem da pistola torta é mais novo espetáculo no arsenal das gargalhadas do rei do riso. Não tenham dúvidas. Não perca a oportunidade de voltar a ser feliz como nos tempos de criança! A qualquer momento a alegria pode estar em sua cidade!

quinta-feira

Blackstar

Existem desenhos tão antigos que até nos esquecemos. Este estava na “lixeira” dos meus arquivos. Eu havia deletado em algum momento mas recuperei. Após rever vídeos tudo voltou a mente, inclusive que eu me divertia muito com a história das espadas divididas e que criança brinquei muito com este enredo.

O que eu não me lembrava era que a abertura foi feita com a canção tema do Jornada das Estrelas, aliás, na época em que passou no programa infantil “Balão Mágico” (quem viu, viu) eu ainda nem havia ouvido falar em Spock e Cia.

O desenho conta a história do astronauta John Blackstar que durante uma viagem espacial “caiu” em um buraco negro e ao despertar, descobriu-se em um planeta estranho, conhecido como Sagar. Acreditando que não mais poderia voltar a Terra, Blackstar resolve adotar Sagar como seu novo mundo.

O planeta vivia em conflito. De um lado havia o Overlord do Submundo, que escravizou a maioria dos habitantes, governando-os com o poder da pedra "Power Stone".

No entanto, a chegada de Blackstar causou a divisão da pedra que se tornou duas espadas. Uma metade se tornou a espada "Power Sword" possuída por Overlord e a outra metade na espada "Star Sword" possuída por Blackstar. A partir de então, o Overlord deseja a todo o custo recuperar a Star Sword e retomar todo o seu poderio. Situação torna Blackstar seu nêmesis natural.

O astronauta terrestre enfrentava o Overlord com Star Sword e com a ajuda de seus aliados: Mara, uma feiticeira encantadora com séculos de idade; Klone, um elfo-mutante e o corcel de Blackstar, um dragão que atendia pelo nome de Warlock. Também prontos para lhe dar uma mão, estavam os Trobbits, um grupo de anões que viviam em árvores. Eu não tinha como saber na época, mas alguém deveria ser um grande fã da obra de Tolkien pela referência óbvia aos Hobbits.

Os trobbits eram Balkar, o alquimista e mestre das criaturinhas; Rifampicina; Terra a jardineira; Carpo, o marceneiro; e Gossamer cujas orelhas lembravam a do elefante Dumbo. Ao lado de Overlod havia o mago Vizir, com o poder de controlar a mente das pessoas.

Não fazia idéia mas Blackstar foi produzido pela Filmation, que depois viria a criar o sucesso He-Man (Eu tenho a força!). Há quem diga que os criadores de Blackstar se inspiraram em outro famoso personagem das infâncias televisivas da década de 80: , Thundarr, o Bárbaro, criado pela Hanna-Barbera. A mesma produtora era responsável pelos Super 7 (desenho que eu havia deletado também).

Curiosamente, os Trobbits, teriam a pele azul, mas devido ao sucesso dos Smurfs mudanças foram feitas para evitar embaraços.

Fonte: InfanTV

Abertura do desenho..

quarta-feira

Hermanoteu na Terra de Godah

“Hermanoteu na terra de Godah! Hermanoteu...peregrina! Peregrina! Hermanoteu na terra de Godah! Aaaaaaaaaahhhhaaaahhhhaaahhh!”

Quem assistiu ao filme, sabe que esta canção fica com a gente, ao fim de muitas gargalhadas. Hermanoteu na Terra de Godah uma produção da Cia. Melhores do Mundo (e são mesmo!).

Este filme é na verdade a gravação em DVD do espetáculo. Eu não me lembrava da peça, tampouco da repercussão. Alguns vídeos esparsos na internet, alguns comentários. Mas, há duas semanas quando recebi o filme para assistir realmente eu não me lembrava.

As surpresas começam na tela de apresentação. Antes de tudo comecem a assistir. Assistir? Sim. Hermanoteu aparece na tela aguardando que liguemos o filme. É hilário observar o que vem a seguir, Hermanoteu impaciente se esforçando para comecemos a assistir, revoltado, enfrentando tempestades, esperando sentado...

O espetáculo em si é muito divertido. Hermanoteu na Terra de Godah trata a história de um modesto pastor pentescopéio que, através de um anjo, recebe a ordem divina de ir à terra de Godah. Para isto, abandona a mãe e sua irmã Micalatéia e parte em sua busca.

Em sua missão Hermanoteu percorre anos a fio pelo deserto sempre jejuando (o que não o agrada) e parando em diversas regiões históricas. Conhece Roma e Egito, e encontra povos e figuras divertidamente peculiares: os homens da fronteira de Gião, profetas, César, Cleópatra, Jesus Cristo (ou quase ele está sem barba e se denomina “JC”!). Como não poderia deixar de ser na história de um personagem com missão divina, ele logo passa a ser tentado pelo diabo (Welder Rodrigues...impagável!).

O texto, original de 1995, ganha adaptações ao longo dos anos e até hoje é apresentado. A gravação do DVD é de 2009, mas não o torna menos divertido, afinal a temática em si, já é de rolar de rir e muitas das referências ainda estão na memória.

De longa data sou um grande fã do grupo britânico Monty Python's. E para quem conhece o trabalho dos Python´s percebe a identificação imediata no melhor sentido: é um trabalho à altura dos melhores momentos do geniais ingleses!

Textos geniais. Interpretação inspirada. Tema bíblico. Não há como não nos lembrarmos de “A vida de Brian” com direito a música no final (compra o disquinho!, vejam o vídeo na Panacéia dos Vídeos!). É a canção com que começo o texto. É muito bem feita, como todo o espetáculo.

A inteligência, sarcasmo, a atitude politicamente incorreta, a polêmica e a banalidade do dia a dia, ao mesmo tempo uma identidade invulgar e brasileira. Sim, a Cia. Melhores do Mundo bebeu da melhor fonte, mas devolveu um trabalho brasileiro estupendo. Eu me senti feliz em observar um grupo tão talentoso em ação.

São muitos os momentos fantásticos e eu não quero estragar a alegria de ninguém contando as piadas, mas vale destacar entre tantos a passagem por Gião (A sequência mais “Monty Python's para mim), todas as intervenções do diabo, O encontro com os bárbaros, A santa ceia, a canção final... na verdade estou numa tarefa ingrata...é ver para crer e rir muito.

A Cia. Melhores do Mundo foi criada em 1995 e segundo sua própria definição é um grupo teatral cômico de repertório próprio apresentado em todo o país e Portugal com o compromisso de ressaltar uma visão crítica sobre os hábitos, a sociedade, cultura e, claro, fazer RIR! O grupo é formado pelos atores cômicos Adriana Nunes, Adriano Siri, Jovane Nunes, Ricardo Pipo, Victor Leal e Welder Rodrigues.

Hermanoteu na Terra de Godah é item obrigatório na DVDteca de quem realmente aprecia a arte cômica. Podem adquirir que eu garanto. Temos organizado sessões do filme em minha casa. Sério! A gente vai chamando as pessoas para assistir e curtir. Os melhores do Mundo fazem valer seu adequado título! E que novas peças geniais continuem sempre a surgir!

terça-feira

Tratamento para doenças do coração

O coração é um dos principais órgãos do corpo humano, e está sujeito a diversas enfermidades. As tensões do cotidiano, o sedentarismo, as dietas modernas, o fumo, o café e outros fatores, criam doenças tais como ATEROSCLEROSE, EXCESSO DE COLESTEROL, ESTRESSE, HIPERTENSÃO ARTERIAL, MÁ CIRCULAÇÃO DO SANGUE e OBESIDADE que exigem do músculo cardíaco um esforço exagerado, impossível de ser mantido por longo tempo. Como resultados surgem às doenças do coração, que geralmente se manifestam através de dores no lado esquerdo do peito, dormência no braço esquerdo, dores no tornozelo direito, náuseas, tonturas, dores de cabeça, formigamento, arritmia e palpitações. Para prevenir-se de problemas no coração, evite alimentos cárneos, gordurosos (frituras, laticínios, margarina, chocolate), fumo, café, condimentos irritantes e sedentarismo. Evite também refeições ligeiras (fast-food), alimentos industrializados, desfibrados e refinados, que induzem à obesidade. Use alimentação natural, composta de legumes crus, frutas frescas da época e cereais integrais. Beba água pura e fresca em abundância. Mantenha sob controle os níveis de colesterol e a pressão arterial. Separe algumas horas do dia, de preferência pela manhã, para caminhadas ao ar livre e exercícios físicos moderados, que estimulem a sudorese e combatam o estresse. Ao primeiro sintoma de doença cardíaca, procure um médico imediatamente. Segundo algumas pesquisas, a cebola é excelente na prevenção ao infarto, pois tem propriedades que dissolvem os coágulos sanguíneos.

TRATAMENTOS

Hortaliças

Alface • Chá das folhas e talos (60 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.

Beterraba • Suco puro. Tomar 250 ml de manhã em jejum.

Cebola • Suco diluído em água. Tomar 250 ml 2 vezes ao dia. Incluir na alimentação salada crua de cebola, temperada com limão, azeite de oliva e alho.

Frutas

Limão • Suco diluído em água. Tomar 250 ml 2 vezes ao dia. Não adoçar.

Maçã • Suco puro, adoçado com mel de abelhas. Tomar 250 ml 2 vezes ao dia. Refeições exclusivas 3 vezes por semana.

Pêra • Refeições exclusivas 3 vezes por semana.

Plantas

Erva-cidreira • Chá das folhas (20 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.

Hortelã • Chá das folhas (20 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.

Malva • Chá das folhas (20 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.

OUTROS TRATAMENTOS

Geléia Real e Mel de abelhas • Diluir 10 g de geléia em 1/2 litro de mel. Tomar 3 colheres (sopa) após as refeições.

Texto extraído do livro "Medicina Alternativa de A a Z", Carlos Nascimento Spethmann.