Panacéia dos Amigos

quinta-feira

Mensagem de Madre Tereza de Calcutá

O dia mais belo ?

Hoje.

A coisa mais fácil ?

Errar.

O maior obstáculo ?

O medo.

O maior erro ?

Abandono.

A raiz de todos os males ?

O egoísmo.

A distração mais bela ?

O trabalho.

A pior derrota ?

O desânimo.

Os melhores professores ?

As crianças.

A primeira necessidade ?

Comunicar-se.

O que mais lhe faz feliz ?

Ser útil aos demais.

O maior mistério ?

A morte.

O pior defeito ?

O mau humor.

A pessoa mais perigosa ?

A mentirosa.

O sentimento mais ruim ?

O rancor.

O presente mais belo ?

O perdão.

O mais imprescindível ?

O lar.

A rota mais rápida ?

O caminho certo.

A sensação mais agradável ?

A paz interior.

A proteção efetiva ?

O sorriso.

O melhor remédio?

O Otimismo.

A maior satisfação ?

O dever cumprido.

A força mais potente do mundo ?

A fé.

As pessoas mais necessárias ?

Os pais.

A mais bela de todas as coisas ?

O amor!

terça-feira

Budismo Vajrayana

Você, homem preocupado e incorrigível,

Cujas palavras parecem ser verdadeiras e não são,

Cuja boca é como o sol que raia sobre o reino,

Mas em cuja ação, encontramos apenas escuridão.

Você, homem falador e pueril, tão pronto para falar que

Tudo o que vem à cabeça é logo posto em palavras,

Mas você jamais praticou o que diz;

E quando age, pratica muitas maldades.

Você, com muitos sonhos e projetos,

Que sem ter iniciado uma tarefa, parte para a segunda;

Que quando é conceituado, quer ainda mais fama;

Quando é humilde, quer ser conceituado.

Você, homem medíocre, à mercê de prazeres e dores,

Que palavras ou louvores enchem de vaidade;

Que comentários ou críticas atingem defeitos ocultos;

Que sensações, agradáveis ou desagradáveis, deleitam ou repugnam.

Você, homem frívolo, cuja alegria dura pouco,

Quando está feliz, sente-se como um bodhisattva;

Quando está infeliz, parece uma víbora ferida;

Mas sempre você é como um tendão ressequido pelo fogo.

Homem vil, muito bem relacionado,

Você se afasta pouco a pouco dos velhos amigos

Em busca de novos ou dos que faltam conhecer;

Quando acolhidos por eles, não confia em nenhum.

Homem desprezível, sempre acompanhado de amigos à mesa,

Quando sua barriga está cheia, você ri, sente-se capaz e sagaz;

Quando tem fome, perde pudor e vergonha

Sem medir as conseqüências de seus atos.

Concupiscente e lascivo,

Você procura meninas bonitas;

Sua mente se imobiliza perante grande riquezas;

Sua mesquinhez se imobiliza quando um mendigo pede uma esmola.

Homem ignorante, presunçoso,

Se abordado por um homem justo, você não dá ouvidos;

Se mentiroso, não se envergonha;

Se trapaceiro, você não tem piedade.

Desde as primeiras vidas, você carrega um fardo de malvadez;

Desde sempre foi atraído pela negatividade de amigos e emoções.

Agora que você conseguiu um precioso corpo humano

E conheceu o Dharma de Buddha, seu destino está em suas mãos.

Forjando o ferro duro, conseguimos moldá-lo;

Fundindo a rocha dura, fabricamos jóias;

Arando a terra dura, preparamos as colheitas;

Mesmo o gado bravo é amansado, e leva homens e carga.

Filho do homem que compreende a linguagem,

Se o fundo do seu coração não apodreceu,

Não será difícil chegar ao fim do Caminho.

Quando você tem liberdade de escolha, cai sob a influência de outros

E exaure a sua vida preparando-se para praticar o Dharma.

Sequioso de comidas e roupas,

Estudo, reflexão e meditação sobre o Dharma são protelados.

Procurando defeitos nos que lhe são mais queridos,

Seus votos e samaya são quebrados.

Sempre num bate boca ocioso,

Suas orações e recitações se perdem para sempre,

Seus pensamentos são cada vez mais vazios,

Os estágios de geração e perfeição se apagam e somem no céu,

Nada do que você faz merece alusão,

Nada de significativo nas suas intenções.

Contudo, agora, gente assim como eu, monges nos seus hábitos,

Meditantes tendo em mãos seus malas,

Grandes yogis cujas mentes não se mantêm no seu estado natural,

Homens vestidos de lamas, praticando rituais em aldeias em troca de ofertas.

Ainda que, com a graça das Três Jóias,

O estômago esteja cheio, você padece interiormente.

As roupas são atraentes, mas não prestam serviço à mente.

Possuindo tudo o que quer, a fortuna não lhe traz benefícios.

Passando esta vida em estado de felicidade, na outra você sofrerá.

Porque o Dharma que é benéfico tanto agora como para sempre,

Ainda que haja quem o explique, não há ninguém que o ouça;

Ainda que haja quem o ouça, não há ninguém que o compreenda;

Quando compreendem em parte, são poucos os que praticam;

Entre os que praticam, são raros os que chegam ao fim;

Entre os que podem explicá-lo, são ainda mais raros os que praticam.

Homem, cujo karma inferior se revela no que quer que faça,

Como quer que o miremos, vemos a decrepitude de uma idade decadente.

Nos tempos que correm, se você completa uma única ação condizente com o Dharma,

Você é digno de ser chamado homem

E realiza a sua aspiração imutável e irreversível.

Impressionado com o seu próprio e surpreendente comportamento, assim como o dos demais nestes tempos decadentes, sentindo náuseas e vontade de chorar perante esta nuvem turbulenta de indecisão, [Jamgön Kongtrül] Lodrö Thaye [1813-1899] proferiu espontânea e livremente estas palavras na solidão de uma montanha.

segunda-feira

Bandas - Origem dos nomes /2º parte

Byrds - Antes de mudar de nome, eles se chamavam the Beefeaters e Jet Set. Segundo o baterista Michael Clarke: "Todas as bandas que estavam no topo tinham em suas iniciais a letra B, como Beach Boys e Beatles. Nós escolhemos The Birds, com Y".

Carpenters - É o sobrenome dos irmãos Richard Carpenter e Karen Carpenter.

Cocteau Twins - Tirado de uma canção dos Simple Minds sobre gêmeas que falam uma língua que elas próprios criaram.

Cranberries - O nome original era Cranberry Saw Us, mutação de Cranberry Sauce (molho da fruta cranberry). Quando Dolores O'Riordan se juntou ao grupo ela sugeriu encurtar para The Cranberries.

Cream - O nome foi sugerido por Eric Clapton que costumava afirmar sobre a banda: "we are the cream" (nós somos a nata).

Creedence Clearwater Revival - Segundo o baterista Doug Clifford: "Nós tínhamos o nome de Golliwogs, um nome que havia sido imposto por nosso empresário. Nós conhecíamos um cara chamado Credence Newball e nós gostamos do nome, mas chegamos a conclusão de que se nós usássemos o nome dele, ele iria nos processar. Então, não funcionou. Mas nós gostamos da idéia de "credence" (crença), por significar verdade e justiça, algo que nós como idealistas na época, nos identificávamos muito. A gente acrescentou a letra E no Credence para ficar totalmente diferente. "Clearwater" veio de um comercial da cerveja Olympia, que mostrava uma imagem de ventos indo e vindo, algo que possuía uma certa compatibilidade com o nosso ideal de "rumos abertos". "Revival" era o renascimento de nós mesmos, nós não faríamos mais o que nosso empresário mandasse, ou coisas que não gostaríamos de fazer".

Cure - Originalmente, The Easy Cure (A Cura Fácil).

David Bowie - Bowie é um tipo de canivete. Seu nome verdadeiro é David Jones. Ele mudou o nome em 1966 para não ser confundido com Davy Jones dos Monkees.

Dead Can Dance - Inpirado no conceito de se fazer "animado do inanimado", assim como fazendo música viva da madeira morta dos instrumentos.

Deep Purple - A avó do Ritchie Blackmore gostava da música "Deep Purple" de Bing Crosby.

Dire Straits - A tradução literal é "terrível restrição", uma alusão à sua situação financeira antes do primeiro contrato.

Dire Straits - O termo "Dire Strait" é uma gíria chula, parte do vocabulário dos ingleses humildes, pobres e sempre desempregados. "I'm dire strait!" quer dizer "estou completamente duro, sem dinheiro e sem possibilidades".

Doors - Jim Morrison quando cursava a faculdade de cinema da UCLA resolveu fazer um duo musical com Dennis Jakob, que mais tarde trabalharia com Francis Ford Coppola (que por sua vez era colega de turma de Morrison), chamado "The Doors: Open and Closed (As Portas: Abertas e Fechadas)", inspirado em versos de William Blake. A citação em questão segue assim: "If the doors of perception were cleansed, everything would appear to man as it truly is, infinite.", "There are things that are know and things that are unknow; in between are doors." ("Se as portas da percepção forem limpas, as coisas irão surgir como realmente são, infinitas", "Entre as coisas conhecidas e as coisas desconhecidas existem as portas"). Uma possível fonte pode ser também o livro "As Portas da Percepção ou O Céu e o Inferno", de autoria de Adoulx Huxley (autor do famoso "Admirável Mundo Novo"), onde ele relata suas experiências com a mescalina (tal substância, semelhante ao peiote e ao LSD, produz um efeito alucinógeno tão forte que as reações da pessoa oscilam rapidamente entre paz ou terror espiritual, daí o sub-título "Céu e Inferno). Este livro era muito lido e comentado nos anos 60 e certamente influenciou Morrisson na escolha do nome: The Doors. Mais tarde quando Jim conheceu Ray Manzarek sugeriu o nome The Doors (As Portas).

Fonte: Sites da Internet

sexta-feira

Bandas - Origem dos nomes

10000 Maniacs - Inspirado no filme de terror "2000 Maniacs".

AC/DC - A irmã de Angus e Malcolm Young, Margaret, criou o nome. Aparentemente ela achou a sigla em um aspirador de pó, e achou que casava bem com a banda, visto que tinha a ver com eletricidade (AC/DC é um indicativo de corrente contínua e alternada). Depois descobriram que era também uma gíria que designava bissexuais mas já era tarde. São infundadas as versões de que o nome seria uma sigla para Anti-Christ/Dead-Christ (anticristo, cristo morto).

Aerosmith - O nome Aerosmith não significa absolutamente nada. Foi proposto por Joey Kramer e segundo Steven Tyler foi o único nome entre vários propostos que ninguém odiou.

Air Supply - Graham Russell sonhou que viu um letreiro luminoso de um teatro com esse nome cerca de cinco anos antes de a banda assinar seu primeiro contrato.

B. B. King - Abreviatura para "Blues Boy King".

B52 - Nome de um penteado em formato de torre que por sua vez recebia o mesmo nome de um avião de bombardeio.

Bangles - Bangles é um ornamento para ser usado em braceletes ou tornozeleiras. Eles queriam se chamar de The Bang porem já existia uma banda com esse nome. Antes ainda se chamaram Supersonic Bangs, nome tirado de um um estilo de cabelo da década de 60.

Beatles - Inicialmente em 1956, eles se chamavam the Quarrymen, tirado do nome da escola em que estudavam, the Quarrybank High School. Com esse nome, a banda formou seu núcleo com John, Paul e George. Até 1959, os três já haviam saído desta escola, portanto era uma questão de tempo até mudarem o nome da banda. Experimentaram vários nomes sem muita convicção como Johnny & the Moondogs mas só no final do ano resolvem pensar seriamente no assunto. O quarteto de Liverpool adorava Buddy Holly & the Crickets. O nome Cricket tem duplo sentido na Inglaterra. Lennon começou então a buscar outros insetos que pudessem ter um duplo sentido. Ele acabou chegando em beetles (besouros) escrito Beatles para fazer um trocadilho com beat music. Assim nasce the Beatles em final de 1959. Muito pouco tempo depois, o amigo Cas Jones do grupo Cas & the Casanovas achou o nome ruim pois a mentalidade da época era de que bandas precisam ter um nome grande e sugeriu, "Porque vocês não se chamam Long John Silver & the Beatles?", uma alusão ao Long John Silver, o astuto pirata, personagem do livro A Ilha Do Tesouro. Inseguros, no dia de uma importante audição para uma futura excursão a Escócia, eles se apresentaram como the Silver Beatles e seus nomes artísticos se tonaram John Silver, Paul Ramon (donde os Ramones tiraram o seu nome), Carl Harrison (homenagem a Carl Perkins) e Stu de Stijl (homenagem a Nicolas de Stijl, pintor expressionista). Na bateria, no dia da audição, John Hutch e para a excursão Thomas Moore. Depois dessa excursão voltam a ser simplesmente the Beatles e nunca mais mudam.

Bee Gees - Como em BG's, ou seja, Brother's Gibb. Curiosamente duas pessoas que ajudaram o então quinteto australiano se chamam Bill Goode e Bill Gates (um DJ local).

Belle & Sebastian - Nome de programa infantil da televisão francesa. A banda vem de Glasgow, Escócia.

Blur - A banda na verdade se chamava SEYMOUR porem uma das condições em seu primeiro contrato era de se mudar o nome para um contido em uma lista oferecida pela gravadora. Blur foi escolhido como a melhor opção.

Bob Dylan - Seu nome verdadeiro é Robert Zimmerman. Achando o nome excessivamente étnico e sendo grande admirador do poeta Dylan Thomas, ele mudou para Bob Dylan.

quinta-feira

Shakespeare, a obra mágica

Origem do Nome Shakespeare

Sheikh e Pyr seriam as palavras que dariam origem ao nome Shakespeare, dando-nos a entender que este grande mestre da Arte Dramática teria uma origem muito mais misteriosa do que imaginamos... Será que Shakespeare estudou as encarnações sucessivas dos diversos personagens de seus dramas ou ele se inspirou nos contos e fábulas orientais para criar seus personagens? Vejamos por exemplo a história dramática de Romeu e Julieta foi inspirada na história persa de Laila e Majnun. Tema de canções, sonetos e odes de amor dos beduínos, a lenda de Laila e Majnun foi originalmente registrada em versos pelo poeta persa Nizami, no século 12. Narrando a saga de dois jovens e um amor proibido, canta a leveza de um coração apaixonado, a vibração contagiante do afeto mútuo, as aflições da separação, os tormentos da dúvida e do ciúme, a amargura do amor traído e, não menos intensa, a dor da perda.

Elementos Míticos

A tradição greco-romana era a maior influência cultural durante o Renascimento europeu. Não é estranho, portanto, que encontremos em Shakespeare, diversos temas e personagens claramente inspirados na mitologia. Cupido, o deus do amor, é citado em O Sonho de Uma Noite de Verão. Em A Tempestade, encontramos Ísis, a mensageira dos deuses, Ceres, deusa da fertilidade, e Juno, deusa do casamento. Puck, embora seja descrito como um gnomo, tem a aparência física de um sátiro, com pequenos chifres e pés de cabra. Em Macbeth, há uma fantástica aparição de Hécate, deusa da lua e rainha das Bruxas.

A utilização de elementos místicos, sobrenaturais e religiosos é apenas um dos muitos recursos utilizados por Shakespeare para despertar nossas fantasias e emoções. Porém, é interessante perceber como, num mundo dessacralizado como o que hoje vivemos, estes temas permanecem vivos e interessantes. Talvez seja um indício de que, sob a nossa armadura racionalista e agnóstica, permaneça o encantamento da fé, do mistério e da fantasia. Palavras que, felizmente, permanecem intrinsecamente relacionadas ao grande encanto do teatro.

Fontes: Sites da Internet

quarta-feira

Ghandi e a não-violência

“ ‘A não-violência não consiste em renunciar a toda luta real contra o mal. A não-violência, tal como eu a concebo, é, ao contrário, uma luta contra o mal mais ativo e mais real que a da Lei de Talião, cuja natureza própria é desenvolver, com efeito, a perversidade. Considero que lutar contra o que é imoral pressupõe uma oposição mental e, conseqüentemente, moral. Busco neutralizar completamente a espada do tirano, não a trocando por um aço melhor, mas iludindo sua expectativa de encontrar em mim uma resistência física. Ele encontrará em mim uma resistência de alma que escapará à sua força. Tal resistência o deslumbrará e o obrigará a inclinar-se. E o fato de inclinar-se não humilhará o agressor, mas o enaltecerá. Podemos dizer que isto seria um estado ideal. E o é’!

‘A não-violência nunca deve ser usada como um escudo para a covardia. É uma arma para os bravos’.

‘Constatei que a vida persiste mesmo em meio à destruição e que deve, conseqüentemente, existir uma lei mais alta que a da destruição. Será unicamente através de uma tal lei que a sociedade organizada poderá ser compreendida e que a vida valerá a pena ser vivida. Ora, se tal é a lei da vida, devemos aplicá-la em nossa existência diária. Onde houver conflito, onde houver oposição, triunfe através do amor. Através de tal método rudimentar coloco em minha vida esta lei. Isto não significa que todos os meus problemas encontrem solução. Mas constatei que esta lei do amor se mostra tão eficaz que jamais tive em mim a lei da destruição’.

‘Mas creio que a não-violência é infinitamente superior à violência, o perdão é mais nobre que a punição. O perdão enobrece um soldado. Mas a abstenção só é perdão quando há o poder para punir; não tem sentido quando pretende proceder de uma criatura desamparada. Um camundongo dificilmente perdoa um gato que o dilacera. Compreendo os sentimentos daqueles que clamam pela punição condigna do General Dyer e outros iguais. Haveriam de esquartejá-lo, se pudessem. Mas não creio que a Índia seja desamparada. Não me considero uma criatura desamparada. Apenas quero usar a força da Índia e a minha própria para um propósito melhor.. ’”