Panacéia dos Amigos

segunda-feira

O PROPÓSITO DA LEITURA

 



    “Li muitos livros, mas esqueci a maioria deles. Mas então, qual é o propósito da leitura? ".

    Esta foi a pergunta que um aluno certa vez fez ao seu Mestre. O Mestre não respondeu naquele momento. No entanto, depois de alguns dias, enquanto ele e o jovem estudante estavam sentados perto de um rio, ele disse que estava com sede e pediu ao menino que lhe trouxesse um pouco de água usando um coador velho e sujo que estava no chão.

    O aluno levou um susto, pois sabia que era um pedido sem lógica.

    No entanto, ele não poderia contradizer seu Mestre e, pegando a peneira, começou a realizar essa tarefa absurda.

Cada vez que ele mergulhava o coador no rio para buscar um pouco de água para levar de volta ao seu Mestre, ele não conseguia nem dar um passo em direção a ele, pois não restava uma gota no coador.

Tentou e tentou dezenas de vezes, mas por mais que tentasse correr mais rápido da margem até seu Mestre, a água continuava passando por todos os furos da peneira e se perdia no caminho.

    Exausto, sentou-se ao lado do Mestre e disse: "Não consigo tirar água com esse coador. Perdoe-me Mestre, é impossível e falhei em minha tarefa."

“Não - respondeu o velho sorrindo - você não falhou. Olha o coador, agora está brilhando, está limpo, está como novo. A água, que escorre por seus buracos, o limpou”.

“Quando você lê livros - continuou o velho Mestre - você é como uma peneira e eles são como a água do rio. Não importa se você não consegue guardar na memória toda a água que eles deixaram correr em você, porque os livros, porém, com suas ideias, emoções, sentimentos, conhecimentos, a verdade que você encontrará entre as páginas, limparão sua mente e espírito, e eles farão de você uma pessoa melhor e renovada. Esse é o propósito da leitura”.
Geo Manuel

terça-feira

GELO NA ANTIGUIDADE

 


Fabricação de gelo durante o Império Persa no meio do deserto: o Yakhchal ou “Poço de Gelo” é um método arquitetônico usado para produzir gelo e conservar alimentos. Os persas já produziam toneladas de gelo e congelava alimentos no deserto há 2.400 anos.
1- Desenho da estrutura: O Yakchal tinha formato de cúpula com paredes grossas de tijolo e barro. Esta construção ajudou a manter uma temperatura baixa dentro do cofre.
2- Captação de água: Durante o inverno, a água era coletada dos rios ou do derretimento da neve nas montanhas. Esta água foi direcionada para o Yakchal através de canais.
3- Processo de congelamento: A água era distribuída em pequenos lagos ou piscinas dentro da abóbada. Durante a noite e nas horas mais frias do dia, a água congelava devido às baixas temperaturas do deserto à noite.
4- Armazenamento de gelo: Depois de congelado, o gelo era cortado em blocos e armazenado na parte mais baixa do Yakchal, onde a temperatura era mais fria. A forma de cúpula e o isolamento natural das paredes ajudaram a manter o gelo congelado durante muitos meses.
5- Uso posterior: Durante o verão, o gelo armazenado servia para resfriar bebidas, conservar alimentos ou até mesmo para fins medicinais, se necessário. Em suma, os Yakchal aproveitaram o frio natural das noites desérticas para criar e preservar o gelo, utilizando técnicas simples mas eficazes de armazenamento e isolamento térmico.

quarta-feira

A ESCADA DE SÃO JOSÉ

 


Há na cidade de Santa Fé, no Estado do Novo México, EUA, uma capela conhecida como Loretto Chapel. Nela destaca-se uma bela e despretensiosa escada atribuída à intervenção de São José. Em 1898 a Capela passou por uma reforma. Um novo piso superior foi feito, porém faltava a escada para subir.

Na cidade de Santa Fé, em Novo México (EUA), uma pequena capela atrai pessoas do mundo inteiro. Mas não é só pela devoção popular… Além de sua história e beleza, a Loretto Chapel possui em sua arquitetura uma escadaria que pode ter sido construída simplesmente pelo próprio São José!

A história 

Quando a construção da capela terminou, em 1878, não havia nada que ligasse o térreo ao espaço do coro que ficava na parte superior.

Carpinteiros foram chamados para resolver o problema, mas todos afirmaram que o acesso só poderia ser feito por meio de uma escada móvel, pois construir uma escadaria ali iria interferir no espaço da pequena capela.

A lenda conta que então, para resolver o problema, as Irmãs da Capela começaram a fazer uma novena a São José, patrono dos carpinteiros. 

E no final dos 9 dias de oração, um homem apareceu em um jumento, com uma caixa de ferramentas na mão e procurando um emprego. Aceitou fazer a escada com uma condição: trabalhar sozinho e não ser perturbado por ninguém.

No entanto, meses depois que a circular e elegante escada ficou pronta, o carpinteiro desapareceu antes de receber seu pagamento e nem sequer um agradecimento!

E após as Irmãs procurarem pelo homem por toda a cidade -até colocaram anúncio no jornal local- e não achar sinal de seu paradeiro, alguns concluíram que havia sido o próprio São José que tinha ido pessoalmente atender a oração das irmãs.

Mistérios 

A escada foi feita com uma incrível estrutura! Seu design era moderno e inovador para a época, e alguns especialistas ainda hoje se impressionam com ela.

Ela possui duas curvas de 360 graus e nenhum apoio central visível. Conta-se também que não foi construída com pregos, apenas estacas de madeira. Também não se sabe de onde surgiu a madeira com que foi feita, pois não é típica da região.

Por fim, a escada possui 33 degraus, a mesma idade que Cristo morreu!

A Loretto Chapel chega a receber cerca de 250 mil visitantes por ano, todos curiosos para conhecer de perto a “escada milagrosa”.

A história ficou tão conhecida que já virou programa de TV e ganhou até um filme, estrelado por William Petersen and Barbara Hershey.


quinta-feira

FORMAS DE GOVERNO E REGIMES DE GOVERNANÇA



FORMAS DE GOVERNO

 

Quando falamos de formas de governo, referimo-nos ao modo como um determinado governo organiza e divide seus poderes e, sobretudo, como aplica o poder sobre quem é governado. Com o passar dos tempos, as formas de governo sofreram mudanças e foram teorizadas por diferentes filósofos e teóricos políticos.

 

DEMOCRACIA: Quando o corpo de cidadãos reúne-se para distribuir, entre si, o poder político, temos uma democracia. No entanto, é necessário observar os rumos que esse governo toma, pois a sua degeneração leva à demagogia, em que representantes políticos têm um governo que beneficia certa parte da população e esquece-se de outra parte.

 

TIRANIA:Do grego "týrannos", governante absoluto, era uma forma de governo usada em situações excepcionais na Grécia em alternativa à democracia. Nela, o chefe governava com poder ilimitado, embora sem perder de vista que deveria representar a vontade do povo.

 

MONARQUIA:o poder político concentra-se nas mãos de uma única pessoa, que carrega consigo a soberania. O monarca deve estar capacitado para o cargo que lhe compete, pois, caso contrário, o governo pode degenerar-se e tornar-se uma tirania.

 

PRINCIPADO: Diferentemente da república, o poder no principado é, essencialmente, concentrado nas mãos de um único governante, que chefia o Executivo e o Legislativo.

 

DESPOTISMO: Quando o monarca corrompe-se, passa por cima das leis e ignora a Constituição, temos um regime despótico.

 

ARISTOCRACIA: Um grupo de pessoas aptas a governarem assume poder. Caso o governo seja injusto e não represente o povo, a tendência é que ele se corrompa, tornando-se uma oligarquia.

 

REPÚBLICA: A soberania, neste caso, está concentrada nas mãos do povo, segundo Bonavides. Para que o povo una-se em benefício próprio para legislar, é necessário estabelecer as noções de igualdade e de pátria. Podem ser formas republicanas a aristocracia e a democracia, desde que regidas por um corpo legislativo.

 

SOCIALISMO/COMUNISMO: Outra grande diferença diz respeito à propriedade. No socialismo existem dois tipos de propriedade: a propriedade pessoal de um indivíduo e a propriedade industrial que pertence à sociedade. Por exemplo, os indivíduos podem ter uma televisão, mas não podem ser donos da fábrica que a produz, pois toda a capacidade de produção seria de propriedade comum e gerida pelo governo.

Em contrapartida, no comunismo, todos os bens e serviços são de propriedade pública.

 

ANARQUIA: sistema político baseado na negação do princípio da autoridade.Para os anarquistas, o Estado é responsável pela dominação político burocrática, além da coação física e da exploração. Na teoria do Estado desenvolvida pelos anarquistas, constata-se que a dominação política existe tanto pelo monopólio da força quanto pelo monopólio das tomadas de decisão da sociedade.

 

SINARQUIA: Forma de governo em que vários chefes, soberanos ou técnicos, administram simultaneamente as diversas partes de um Estado. Autoridade exercida por um grupo de pessoas.

 

REGIMES DE GOVERNO

Essa distinção é simples, porém causa muita confusão entre leigos no assunto. Enquanto as formas de governo dizem respeito ao número de governantes e à quantidade de pessoas que exercem o poder, o regime de governo é um atributo de cada governo que adjetiva o modo como ele ou seu governante comporta-se.

 

Como regimes de governo, temos os regimes democráticos, autoritários e totalitários. Os regimes democráticos são aqueles em que as ações políticas são tomadas em conjunto por um corpo de cidadãos que compreende a maioria.

 

Um regime autoritário é aquele em que o corpo de cidadãos é excluído das decisões políticas e o poder é exercido autoritariamente por um grupo de pessoas ou por uma pessoa, passando por cima das leis e controlando a vida e a atividade política.

 

FONTES:

 https://mundoeducacao.uol.com.br/

Google pesquisa

https://www.diferenca.com/socialismo-e-comunismo/

Wikipédia



sexta-feira

QUANDO SE ABANAVAM NOS CASTELOS

 


    Na Idade Média, não havia escovas de dente, perfumes, desodorantes e muito menos papel higiênico. Num dia de festa, a cozinha do palácio podia preparar um banquete para 1500 pessoas, sem a mínima higiene.

    Nos filmes de hoje, vemos pessoas daquela época se sacudindo ou se abanando.

    A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam sob as saias (feitas de propósito para conter o cheiro das partes íntimas, já que não havia higiene). Também não era costume tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água corrente.

    Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, dissipar o mau cheiro que o corpo e a boca exalavam, além de afugentar os insetos.

    Quem esteve em Versalhes admirou os imensos e belos jardins que, naquela época, não eram apenas contemplados, mas serviam de banheiro nas famosas baladas promovidas pela monarquia, por não haver banheiros.

    Na Idade Média, a maioria dos casamentos acontecia em junho (para eles, o início do verão). O motivo é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; então, em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Porém, como alguns cheiros já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores perto do corpo para disfarçar o fedor. Daí a explicação da origem do buquê de noiva.

    Os banhos eram feitos em uma única banheira enorme cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho em água limpa. Então, sem trocar a água, os demais chegaram à casa, por ordem de idade, mulheres, também por idade e, por fim, filhos. Os bebês eram os últimos a se banhar.

    As vigas de madeira, que sustentavam os telhados das casa, eram o melhor lugar para os animais, cachorros, gatos, ratos e besouros, se aquecerem. Quando chovia, as goteiras obrigavam os animais a pularem no chão.

 “SALVOS PELO SINO”!

    Quem tinha dinheiro tinha chapas de lata. Certos tipos de alimentos oxidam o material, fazendo com que muitas pessoas morram de envenenamento. Os hábitos de higiene da época eram terríveis. Os tomates, por serem ácidos, foram considerados venenosos por muito tempo, as xícaras de lata eram usadas para beber cerveja ou uísque; essa combinação às vezes deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura de bebida alcoólica com óxido de estanho).

    Alguém andando na rua pensaria que ele estava morto, então eles recolhiam o corpo e se preparavam para o funeral. Em seguida, o corpo era colocado na mesa da cozinha por alguns dias e a família observava, comia, bebia e esperava para ver se o morto acordava ou não.

    A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia um lugar para enterrar todos os mortos. Os caixões foram então abertos, os ossos removidos, colocados em ossuários e a tumba foi usada para outro cadáver. Às vezes, ao abrir os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas internas, indicando que o morto havia, de fato, sido enterrado vivo.

    Assim, ao fechar o caixão, surgiu a ideia de amarrar uma alça do pulso do falecido, passando-a por um orifício feito no caixão e amarrando-a a um sino. Após o enterro, alguém foi deixado de plantão ao lado do túmulo por alguns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria soar a campainha. E seria "salvo pelo sino", que é uma expressão popular que usamos até hoje.


segunda-feira

A CARIDADE E A CIVILIZAÇÃO

     

    Uma estudante perguntou uma vez à antropóloga Margaret Mead qual considerava o primeiro sinal de civilização em uma cultura. 

    A estudante esperava que a antropóloga falasse de anzóis, bacias de barro ou pedras para amolar, mas não. Mead disse que o primeiro sinal de civilização numa cultura antiga é a prova de uma pessoa com um fêmur quebrado e curado.

    Mead explicou que no resto do reino animal, se você quebrar a perna, você morre. Você não pode fugir do perigo, ir para o rio beber água ou caçar para se alimentar. Você se torna carne fresca para predadores. 

    Nenhum animal sobrevive a uma perna quebrada o tempo suficiente para que o osso cure. Um fêmur quebrado que se curou é a prova de que alguém tirou o tempo para ficar com o que caiu, curou a lesão, colocou a pessoa em segurança e cuidou dele até que ele se recupere.

     ′′Ajudar alguém a passar pela dificuldade é o ponto de partida da civilização ", explicou Mead. A civilização é uma ajuda comunitária."


quinta-feira

HeLa: A CÉLULAS IMORTAIS



    Conhecidas como células imortais, por sua capacidade de se reproduzirem e se manterem vivas. HeLa é a junção da primeira sílaba do nome e sobrenome de Henrietta Lacks.

    Sua história já foi contada em um livro “The Immortal Life of Henrietta Lacks” escrito pela jornalista Rebecca Skloot e uma adaptação cinematográfica já está em fase de produção.

    Henrietta Lacks nasceu na Virgínia, EUA, em 1920.

    Negra, pobre e sem estudos, Henrietta e sua família deixaram a vida rural das plantações de tabaco da Virgínia buscando melhores condições de vida em Baltimore.

    Em 1951, Henrietta deu à luz seu quinto filho e logo depois começou a sofrer com dores abdominais e sangramentos. Procurou tratamento no Hospital Johns Hopkins–um dos poucos a atender negros pobres em plena segregação racial–onde foi diagnosticada com um câncer cervical muito agressivo e teve material coletado para estudos, Henrietta não resistiu a doença e faleceu em outubro do mesmo ano.

    O material coletado para análise foi entregue ao pesquisador George Otto Gey que ao conduzir alguns testes verificou que aquelas células eram únicas, pois reproduziam-se facilmente e mantinham-se vivas, diferentemente das células com as quais ele vinha trabalhando, que duravam apenas alguns dias.  

    George Otto Gey, o primeiro pesquisador a estudar as células cancerosas de Henrietta, percebeu que elas tinham uma característica única, que era o fato de elas se reproduzirem a uma taxa anormalmente alta e poderem ser mantidas vivas por muito tempo para maiores análises. Existia na época uma busca por células em cultura que sobrevivessem por tempo suficiente para terem aplicação na pesquisa e na medicina.

    Duas características tornam as células HeLa especiais: a primeira é o fato de se dividirem muito rápido. Mesmo entre tumores, as células HeLa se dividem a uma taxa muito maior. A segunda é a enzima telomerase, que é ativada durante a divisão celular. Normalmente, é o gradual encurtamento dos telômeros, uma pequena porção de DNA na extremidade do cromossomo, que impede as células de se dividirem indefinidamente. Mas a telomerase é ativada nas HeLa, reconstruindo os telômeros na divisão celular, o que permite uma indefinida multiplicação. As células HeLa não são só a única linhagem imortal de células humanas, como também foi a primeira a ser descoberta.

    Até então, as células cultivadas em laboratório viviam por apenas alguns dias, o que não era o suficiente para se realizar diferentes testes e análises em amostras. As células de Henrietta, porém, foram as primeiras a demonstrar uma divisão celular praticamente imortal. Após a morte de Henrietta, George e Mary Kubicek, sua assistente, colheram mais células de seu corpo, armazenado no necrotério do hospital.

    Usando um método de cultura que ele próprio criou, George mantinha as células aquecidas, permitindo seu crescimento e multiplicação a partir do isolamento de uma única célula que se multiplicava repetidamente, o que significava que era sempre a mesma célula em cultura, podendo assim ser utilizada em diversos experimentos. O método foi usado para desenvolver a vacina da poliomielite, criada por Jonas Salk e John Enders. Elas ficaram conhecidas como células HeLa, pois a assistente de laboratório de George identificava as amostras utilizando as duas primeiras letras dos nomes e sobrenomes dos pacientes.

    A capacidade de produzir células HeLa rapidamente em laboratório levou a importantes descobertas e revoluções na medicina. Em 1954, a vacina de Jonas Salk começou a ser testada e produzida em massa com as células de Henrietta. O virologista Chester M. Southam injetou células HeLa em pacientes com câncer e em indivíduos saudáveis para observar se o câncer poderia ser transmitido de pessoa para pessoa e para examinar qualquer imunidade e resposta do sistema imune ao câncer.

    George enviava amostras de células HeLa pelo correio para cientistas do mundo todo em pesquisas dos mais variados tipos: câncer, efeitos da radiação em tecido vivo, mapeamento genético, doenças infectocontagiosas e inúmeras outras aplicações. Células HeLa foram clonadas com sucesso em 1955 e desde então têm sido usadas para testar a sensibilidade humana aos mais variados produtos, remédios e componentes químicos. 

    Desde 1950, os cientistas produziram mais de 20 toneladas de células HeLa e mais de 11 mil patentes foram registradas envolvendo suas células. Distribuídas em larga escala e encontraram aplicações práticas nos mais diversos campos da ciência: fabricação de vacinas, enviadas ao espaço, indústria cosmética, pesquisas pela cura do Aids e principalmente para o mesmo mal que causou a morte de Henrietta; câncer. Recentemente, HeLa foi também utilizada para auxiliar na criação da identificação e criação da vacina contra a COVID-19.