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Panacéia dos Amigos
segunda-feira
O PROPÓSITO DA LEITURA
terça-feira
GELO NA ANTIGUIDADE
quarta-feira
A ESCADA DE SÃO JOSÉ
Há na cidade de Santa Fé, no Estado do Novo México, EUA, uma capela conhecida como Loretto Chapel. Nela destaca-se uma bela e despretensiosa escada atribuída à intervenção de São José. Em 1898 a Capela passou por uma reforma. Um novo piso superior foi feito, porém faltava a escada para subir.
Na cidade de Santa Fé, em Novo México (EUA), uma pequena capela atrai pessoas do mundo inteiro. Mas não é só pela devoção popular… Além de sua história e beleza, a Loretto Chapel possui em sua arquitetura uma escadaria que pode ter sido construída simplesmente pelo próprio São José!
A história
Quando a construção da capela terminou, em 1878, não havia nada que ligasse o térreo ao espaço do coro que ficava na parte superior.
Carpinteiros foram chamados para resolver o problema, mas todos afirmaram que o acesso só poderia ser feito por meio de uma escada móvel, pois construir uma escadaria ali iria interferir no espaço da pequena capela.
A lenda conta que então, para resolver o problema, as Irmãs da Capela começaram a fazer uma novena a São José, patrono dos carpinteiros.
E no final dos 9 dias de oração, um homem apareceu em um jumento, com uma caixa de ferramentas na mão e procurando um emprego. Aceitou fazer a escada com uma condição: trabalhar sozinho e não ser perturbado por ninguém.
No entanto, meses depois que a circular e elegante escada ficou pronta, o carpinteiro desapareceu antes de receber seu pagamento e nem sequer um agradecimento!
E após as Irmãs procurarem pelo homem por toda a cidade -até colocaram anúncio no jornal local- e não achar sinal de seu paradeiro, alguns concluíram que havia sido o próprio São José que tinha ido pessoalmente atender a oração das irmãs.
Mistérios
A escada foi feita com uma incrível estrutura! Seu design era moderno e inovador para a época, e alguns especialistas ainda hoje se impressionam com ela.
Ela possui duas curvas de 360 graus e nenhum apoio central visível. Conta-se também que não foi construída com pregos, apenas estacas de madeira. Também não se sabe de onde surgiu a madeira com que foi feita, pois não é típica da região.
Por fim, a escada possui 33 degraus, a mesma idade que Cristo morreu!
A Loretto Chapel chega a receber cerca de 250 mil visitantes por ano, todos curiosos para conhecer de perto a “escada milagrosa”.
A história ficou tão conhecida que já virou programa de TV e ganhou até um filme, estrelado por William Petersen and Barbara Hershey.
quinta-feira
FORMAS DE GOVERNO E REGIMES DE GOVERNANÇA
FORMAS DE GOVERNO
Quando falamos de formas de
governo, referimo-nos ao modo como um determinado governo organiza e divide
seus poderes e, sobretudo, como aplica o poder sobre quem é governado. Com o
passar dos tempos, as formas de governo sofreram mudanças e foram teorizadas
por diferentes filósofos e teóricos políticos.
DEMOCRACIA: Quando o corpo de
cidadãos reúne-se para distribuir, entre si, o poder político, temos uma
democracia. No entanto, é necessário observar os rumos que esse governo toma,
pois a sua degeneração leva à demagogia, em que representantes políticos têm um
governo que beneficia certa parte da população e esquece-se de outra parte.
TIRANIA:
MONARQUIA:o poder político
concentra-se nas mãos de uma única pessoa, que carrega consigo a soberania. O
monarca deve estar capacitado para o cargo que lhe compete, pois, caso
contrário, o governo pode degenerar-se e tornar-se uma tirania.
PRINCIPADO: Diferentemente da
república, o poder no principado é, essencialmente, concentrado nas mãos de um
único governante, que chefia o Executivo e o Legislativo.
DESPOTISMO: Quando o monarca
corrompe-se, passa por cima das leis e ignora a Constituição, temos um regime
despótico.
ARISTOCRACIA: Um grupo de pessoas
aptas a governarem assume poder. Caso o governo seja injusto e não represente o
povo, a tendência é que ele se corrompa, tornando-se uma oligarquia.
REPÚBLICA: A soberania, neste
caso, está concentrada nas mãos do povo, segundo Bonavides. Para que o povo
una-se em benefício próprio para legislar, é necessário estabelecer as noções
de igualdade e de pátria. Podem ser formas republicanas a aristocracia e a
democracia, desde que regidas por um corpo legislativo.
SOCIALISMO/COMUNISMO:
Em contrapartida, no comunismo, todos os bens e serviços são de propriedade pública.
ANARQUIA: sistema político
baseado na negação do princípio da autoridade.Para os anarquistas, o Estado é
responsável pela dominação político burocrática, além da coação física e da
exploração. Na teoria do Estado desenvolvida pelos anarquistas, constata-se que
a dominação política existe tanto pelo monopólio da força quanto pelo monopólio
das tomadas de decisão da sociedade.
SINARQUIA: Forma de governo em
que vários chefes, soberanos ou técnicos, administram simultaneamente as
diversas partes de um Estado. Autoridade exercida por um grupo de pessoas.
REGIMES DE GOVERNO
Essa distinção é simples, porém
causa muita confusão entre leigos no assunto. Enquanto as formas de governo
dizem respeito ao número de governantes e à quantidade de pessoas que exercem o
poder, o regime de governo é um atributo de cada governo que adjetiva o modo
como ele ou seu governante comporta-se.
Como regimes de governo, temos os
regimes democráticos, autoritários e totalitários. Os regimes democráticos são
aqueles em que as ações políticas são tomadas em conjunto por um corpo de
cidadãos que compreende a maioria.
Um regime autoritário é aquele em
que o corpo de cidadãos é excluído das decisões políticas e o poder é exercido
autoritariamente por um grupo de pessoas ou por uma pessoa, passando por cima
das leis e controlando a vida e a atividade política.
FONTES:
https://mundoeducacao.uol.com.br/
Google pesquisa
https://www.diferenca.com/socialismo-e-comunismo/
Wikipédia
sexta-feira
QUANDO SE ABANAVAM NOS CASTELOS
Na Idade Média, não havia
escovas de dente, perfumes, desodorantes e muito menos papel higiênico. Num dia
de festa, a cozinha do palácio podia preparar um banquete para 1500 pessoas,
sem a mínima higiene.
Nos filmes de hoje, vemos
pessoas daquela época se sacudindo ou se abanando.
A explicação não está no
calor, mas no mau cheiro que exalavam sob as saias (feitas de propósito para
conter o cheiro das partes íntimas, já que não havia higiene). Também não era
costume tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água corrente.
Só os nobres tinham
lacaios para abaná-los, dissipar o mau cheiro que o corpo e a boca exalavam,
além de afugentar os insetos.
Quem esteve em Versalhes
admirou os imensos e belos jardins que, naquela época, não eram apenas
contemplados, mas serviam de banheiro nas famosas baladas promovidas pela
monarquia, por não haver banheiros.
Na Idade Média, a maioria
dos casamentos acontecia em junho (para eles, o início do verão). O motivo é
simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; então, em junho, o cheiro
das pessoas ainda era tolerável. Porém, como alguns cheiros já começavam a
incomodar, as noivas carregavam buquês de flores perto do corpo para disfarçar
o fedor. Daí a explicação da origem do buquê de noiva.
Os banhos eram feitos em
uma única banheira enorme cheia de água quente. O chefe da família tinha o
privilégio do primeiro banho em água limpa. Então, sem trocar a água, os demais
chegaram à casa, por ordem de idade, mulheres, também por idade e, por fim,
filhos. Os bebês eram os últimos a se banhar.
As vigas de madeira, que
sustentavam os telhados das casa, eram o melhor lugar para os animais,
cachorros, gatos, ratos e besouros, se aquecerem. Quando chovia, as goteiras
obrigavam os animais a pularem no chão.
Quem tinha dinheiro tinha
chapas de lata. Certos tipos de alimentos oxidam o material, fazendo com que
muitas pessoas morram de envenenamento. Os hábitos de higiene da época eram
terríveis. Os tomates, por serem ácidos, foram considerados venenosos por muito
tempo, as xícaras de lata eram usadas para beber cerveja ou uísque; essa
combinação às vezes deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de
narcolepsia induzida pela mistura de bebida alcoólica com óxido de estanho).
Alguém andando na rua
pensaria que ele estava morto, então eles recolhiam o corpo e se preparavam
para o funeral. Em seguida, o corpo era colocado na mesa da cozinha por alguns
dias e a família observava, comia, bebia e esperava para ver se o morto
acordava ou não.
A Inglaterra é um país
pequeno, onde nem sempre havia um lugar para enterrar todos os mortos. Os
caixões foram então abertos, os ossos removidos, colocados em ossuários e a
tumba foi usada para outro cadáver. Às vezes, ao abrir os caixões, percebia-se
que havia arranhões nas tampas internas, indicando que o morto havia, de fato,
sido enterrado vivo.
Assim, ao fechar o caixão,
surgiu a ideia de amarrar uma alça do pulso do falecido, passando-a por um
orifício feito no caixão e amarrando-a a um sino. Após o enterro, alguém foi
deixado de plantão ao lado do túmulo por alguns dias. Se o indivíduo acordasse,
o movimento de seu braço faria soar a campainha. E seria "salvo pelo sino",
que é uma expressão popular que usamos até hoje.
segunda-feira
A CARIDADE E A CIVILIZAÇÃO
Uma estudante perguntou uma vez à antropóloga Margaret Mead qual considerava o primeiro sinal de civilização em uma cultura.
A estudante esperava que a antropóloga falasse de anzóis, bacias de barro ou pedras para amolar, mas não. Mead disse que o primeiro sinal de civilização numa cultura antiga é a prova de uma pessoa com um fêmur quebrado e curado.
Mead explicou que no resto do reino animal, se você quebrar a perna, você morre. Você não pode fugir do perigo, ir para o rio beber água ou caçar para se alimentar. Você se torna carne fresca para predadores.
Nenhum animal sobrevive a uma perna quebrada o tempo suficiente para que o osso cure. Um fêmur quebrado que se curou é a prova de que alguém tirou o tempo para ficar com o que caiu, curou a lesão, colocou a pessoa em segurança e cuidou dele até que ele se recupere.
′′Ajudar alguém a passar pela dificuldade é o ponto de partida da civilização ", explicou Mead. A civilização é uma ajuda comunitária."
quinta-feira
HeLa: A CÉLULAS IMORTAIS
Conhecidas
como células imortais, por sua capacidade de se reproduzirem e se manterem
vivas. HeLa é a junção da primeira sílaba do nome e sobrenome de Henrietta
Lacks.
Sua história já foi contada em um
livro “The Immortal Life of Henrietta Lacks” escrito pela jornalista Rebecca
Skloot e uma adaptação cinematográfica já está em fase de produção.
Henrietta Lacks nasceu na
Virgínia, EUA, em 1920.
Negra, pobre e sem estudos,
Henrietta e sua família deixaram a vida rural das plantações de tabaco da
Virgínia buscando melhores condições de vida em Baltimore.
Em 1951, Henrietta deu à luz seu
quinto filho e logo depois começou a sofrer com dores abdominais e
sangramentos. Procurou tratamento no Hospital Johns Hopkins–um dos poucos a
atender negros pobres em plena segregação racial–onde foi diagnosticada com um
câncer cervical muito agressivo e teve material coletado para estudos,
Henrietta não resistiu a doença e faleceu em outubro do mesmo ano.
O material coletado para análise
foi entregue ao pesquisador George Otto Gey que ao conduzir alguns testes
verificou que aquelas células eram únicas, pois reproduziam-se facilmente e
mantinham-se vivas, diferentemente das células com as quais ele vinha
trabalhando, que duravam apenas alguns dias.
George Otto Gey, o primeiro
pesquisador a estudar as células cancerosas de Henrietta, percebeu que elas
tinham uma característica única, que era o fato de elas se reproduzirem a uma
taxa anormalmente alta e poderem ser mantidas vivas por muito tempo para maiores
análises. Existia na época uma busca por células em cultura que sobrevivessem
por tempo suficiente para terem aplicação na pesquisa e na medicina.
Duas características tornam
as células HeLa especiais: a primeira é o fato de se dividirem muito rápido.
Mesmo entre tumores, as células HeLa se dividem a uma taxa muito maior. A
segunda é a enzima telomerase, que é ativada durante a divisão celular. Normalmente,
é o gradual encurtamento dos telômeros, uma pequena porção de DNA na
extremidade do cromossomo, que impede as células de se dividirem
indefinidamente. Mas a telomerase é ativada nas HeLa, reconstruindo os
telômeros na divisão celular, o que permite uma indefinida multiplicação. As
células HeLa não são só a única linhagem imortal de células humanas, como
também foi a primeira a ser descoberta.
Até então, as células
cultivadas em laboratório viviam por apenas alguns dias, o que não era o
suficiente para se realizar diferentes testes e análises em amostras. As
células de Henrietta, porém, foram as primeiras a demonstrar uma divisão
celular praticamente imortal. Após a morte de Henrietta, George e Mary Kubicek,
sua assistente, colheram mais células de seu corpo, armazenado no necrotério do
hospital.
Usando um método de cultura
que ele próprio criou, George mantinha as células aquecidas, permitindo seu
crescimento e multiplicação a partir do isolamento de uma única célula que se
multiplicava repetidamente, o que significava que era sempre a mesma célula em
cultura, podendo assim ser utilizada em diversos experimentos. O método foi
usado para desenvolver a vacina da poliomielite, criada por Jonas Salk e John
Enders. Elas ficaram conhecidas como células HeLa, pois a assistente de
laboratório de George identificava as amostras utilizando as duas primeiras
letras dos nomes e sobrenomes dos pacientes.
A capacidade de produzir
células HeLa rapidamente em laboratório levou a importantes descobertas e
revoluções na medicina. Em 1954, a vacina de Jonas Salk começou a ser testada e
produzida em massa com as células de Henrietta. O virologista Chester M.
Southam injetou células HeLa em pacientes com câncer e em indivíduos saudáveis
para observar se o câncer poderia ser transmitido de pessoa para pessoa e para
examinar qualquer imunidade e resposta do sistema imune ao câncer.
George enviava amostras de células HeLa pelo correio para cientistas do mundo todo em pesquisas dos mais variados tipos: câncer, efeitos da radiação em tecido vivo, mapeamento genético, doenças infectocontagiosas e inúmeras outras aplicações. Células HeLa foram clonadas com sucesso em 1955 e desde então têm sido usadas para testar a sensibilidade humana aos mais variados produtos, remédios e componentes químicos.
Desde 1950, os cientistas produziram mais de 20 toneladas de células HeLa e mais de 11 mil patentes foram registradas envolvendo suas células. Distribuídas em larga escala e encontraram aplicações práticas nos mais diversos campos da ciência: fabricação de vacinas, enviadas ao espaço, indústria cosmética, pesquisas pela cura do Aids e principalmente para o mesmo mal que causou a morte de Henrietta; câncer. Recentemente, HeLa foi também utilizada para auxiliar na criação da identificação e criação da vacina contra a COVID-19.






