Panacéia dos Amigos

terça-feira

O TEMPO NÃO EXISTE

 


‘O tempo não existe’: a visão de Carlo Rovelli, físico tido como ‘novo Stephen Hawking’

O renomado físico teórico Carlo Rovelli, um dos fundadores da chamada gravidade quântica em loop, defende que devemos pensar em um mundo em que o tempo não é mais uma variável contínua.

"O tempo não existe. E eu tenho 15 minutos para convencê-los disso", diz Carlo Rovelli, após olhar seu relógio de pulso.

Assim começa uma palestra TEDx feita em 2012 pelo físico italiano, que não costuma aparecer na imprensa internacional.

Uma das vezes em que ele ganhou destaque foi na revista britânica New Statesman, numa reportagem assinada por George Eaton intitulada "O físico rockstar Carlo Rovelli explica por que o tempo é uma ilusão", em tradução livre.

"A determinação de Rovelli em tornar a física quântica acessível e suas prodigiosas vendas de livros o levaram a ser chamado de 'o novo Stephen Hawking'", destaca o artigo.

Em 2020, no evento "The Nature of Time" (A Natureza do Tempo), organizado pela revista New Scientist, o físico teórico pegou uma corda e a esticou de uma ponta a outra do palco. E pendurou uma caneta no meio da corda para marcar o presente.

Rovelli disse: "É aqui que estamos."

Ele então ergueu o braço direito e apontou para a direita: "Esse é o futuro." Na sequência, apontou para a esquerda: "E esse é o passado."

"Esse é o tempo do nosso dia a dia: uma longa fila, uma sequência de momentos que podemos ordenar, que tem uma direção preferida, que podemos medir com relógios", disse. "E todos nós concordamos com os intervalos de tempo entre dois momentos diferentes ao longo do caminho, ao longo desta linha."

Depois acrescentou: "Quase tudo o que eu disse está errado. Em termos factuais, isso está incorreto. É como se eu dissesse que a Terra é plana".

"O tempo não funciona assim, ele o faz de uma maneira diferente", emendou.

E esclareceu: "Essas não são ideias especulativas que aparecem em sonhos estranhos de físicos. São fatos que medimos em laboratório, com instrumentos, e que podem ser verificados".

'Pura rebelião'

Nascido em Verona, na Itália, em 1956, Rovelli confessa que sua adolescência foi "pura rebelião". O mundo em que ele vivia era diferente do que considerava "justo e belo" e, em meio a essa decepção, a ciência veio ao seu encontro.

No mundo acadêmico, o jovem pesquisador descobriu "um espaço de liberdade ilimitada", que ele relembra em um de seus livros.

"No momento em que meu sonho de construir um novo mundo colidiu com a realidade, me apaixonei pela ciência, que contém um número infinito de novos mundos", descreve.

"Enquanto eu escrevia um livro com meus amigos sobre a revolução estudantil (um livro que a polícia não gostou e me custou uma surra na delegacia de Verona: 'Diga-nos os nomes de seus amigos comunistas!'), mergulhei cada vez mais no estudo do espaço e do tempo, tentando entender os cenários que haviam sido propostos até então."

Gravidade quântica

Rovelli decidiu dedicar sua vida ao desafio de conciliar duas teorias: a mecânica quântica (que descreve o mundo microscópico) e a relatividade geral de Albert Einstein.

"Para chegar a uma nova teoria, devemos construir um esquema mental que não tenha a ver com nossa concepção usual de espaço e tempo", diz. "Você tem que pensar em um mundo em que o tempo não é mais uma variável contínua, mas uma outra coisa."

Ao buscar possíveis soluções para o problema da gravidade quântica, Rovelli foi um dos fundadores da teoria da gravidade quântica em loop, também conhecida como teoria do loop, que apresenta uma estrutura fina e granular do espaço.

Essa teoria tem aplicações em diferentes campos – por exemplo, o estudo do Big Bang ou as formas de abordar e entender os buracos negros.

Buraco negro recém-descoberto pode ter se formado antes das estrelas e das galáxias

O físico italiano tem uma carreira brilhante, que inclui inúmeros prêmios e livros. Uma dessas publicações, "Sete Breves Lições de Física" (Editora Objetiva), foi traduzida para 41 idiomas e vendeu mais de 1 milhão de cópias.

Ele também foi professor na Itália, nos Estados Unidos, no Reino Unido e atualmente é pesquisador do Centro de Física Teórica de Marselha, na França.

Rovelli respondeu por escrito a algumas perguntas da BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC. Confira a seguir os principais trechos da entrevista.

BBC Mundo - O que é o tempo? Ele realmente existe?

Carlo Rovelli - Sim, claro que o tempo existe. Do contrário, o que é que sempre nos falta? Mas a ideia comum que temos sobre o que é o tempo e como ele funciona não serve para entendermos átomos e galáxias. Nossa concepção usual de tempo funciona apenas em nossa escala e quando vamos medir as coisas com muita precisão.

Se quisermos aprender mais sobre o universo, temos que mudar a nossa visão do tempo. Porque o que costumamos chamar de "tempo", sem pensar muito sobre o que isso significa, é realmente um emaranhado de fenômenos diferentes. O tempo pode parecer simples, mas é realmente complexo: ele é feito de muitas camadas, algumas das quais são relevantes apenas para certos fenômenos, e não para outros.

BBC Mundo - O que o senhor descobriu quando se perguntou: por que só podemos conhecer o passado e não o futuro?

Rovelli - A razão de termos informações sobre o passado e não sobre o futuro é estatística. Tem a ver com o fato de não vermos os detalhes das coisas. Não vemos, por exemplo, as moléculas individuais que compõem o ar da sala em que estamos. Mas, no mundo microscópico, não há essa distinção entre o passado e o futuro.

BBC Mundo - O senhor falou sobre a elasticidade do tempo e sobre um dia em que "vivenciamos coisas diretamente, como encontrar nossos filhos mais velhos que nós mesmos no caminho de volta para casa". Como isso pode acontecer?

Rovelli - A pergunta correta é a oposta: por que quando nos separamos e nos encontramos novamente, o seu e o meu relógio medem o mesmo intervalo de tempo?

Não há razão para que devam medir esse mesmo tempo. A experiência nos diz isso apenas porque nossas medições não são precisas o suficiente. Se fossem, veríamos que o tempo corre em velocidades diferentes para pessoas diferentes, dependendo de onde estão e como se movem. Portanto, eu poderia me separar de meus filhos e reencontrá-los em um tempo que significa apenas um ano para mim, mas 50 anos para eles. Nesse cenário, eu ainda sou jovem e eles envelheceram. Isso certamente é possível. O motivo pelo qual normalmente não vivenciamos esse tipo de experiência é apenas que nossa vida na Terra se move numa velocidade lenta entre nós e, nesse caso, as diferenças de tempo são pequenas.

BBC Mundo - Algum dia poderemos viajar ao passado?

Rovelli - Considero extremamente improvável. Viajar para o futuro, por outro lado, é o que fazemos todos os dias.

BBC Mundo - O que o senhor quer dizer com isso?

Rovelli - Viajar ao passado é difícil. Mas viajar para o futuro é muito fácil. Faça o que fizer, você está viajando sempre para o futuro: o amanhã é o futuro do hoje.

BBC Mundo - Sabemos que o senhor gosta muito de gatos e prefere não se referir ao gato de Schrödinger e a discussão se ele está vivo ou morto (ou dormindo). O senhor poderia explicar por que, segundo esse famoso experimento, o animal pode estar vivo e morto ao mesmo tempo?

Rovelli - Acho que o gato não está realmente acordado e dormindo ao mesmo tempo. Considero que, com respeito a si mesmo, o gato está definitivamente acordado ou dormindo. Mas quando se trata de mim e de você, pode não haver nem um estado, nem outro. Porque eu acho que as propriedades das coisas (incluindo os átomos e os gatos) são relativas a outras coisas e só se tornam reais nas interações com elas. Se não houver interações, não há propriedades.

BBC Mundo - Como o senhor explicou, a discussão entre os físicos da mecânica quântica não é apenas sobre o gato estar vivo e morto ao mesmo tempo, mas também sobre o experimento com dois eventos, A e B, nos quais A vem antes de B, mas também B vem antes de A. Como isso pode ser possível?

Rovelli - Quando dizemos que um evento A é anterior a um evento B, o que queremos dizer é que pode haver um sinal indo de A para B. Por exemplo, sua pergunta é anterior à minha resposta, porque me chega antes que eu possa respondê-la.

No entanto, às vezes pode acontecer que seja realmente impossível enviar um sinal de A para B, mas também impossível enviar um sinal de B para A. Então, nenhum é anterior ao outro.

A razão de não estarmos acostumados com isso é porque a luz viaja muito rápido, então tendemos a pensar que podemos ver tudo "instantaneamente". Mas a verdade é que não podemos. Portanto, sempre existem eventos que não são ordenados de acordo com esse tempo.

BBC Mundo - O que o senhor quer dizer quando afirma que existem muitas versões diferentes da realidade, embora todas pareçam iguais em grande escala?

Rovelli - As propriedades de todas as coisas são relativas a outras coisas. As propriedades do mundo em relação a você não são necessariamente as mesmas em relação a mim. Normalmente, não vemos essas diferenças nas propriedades físicas porque os efeitos quânticos são muito pequenos. Mas, em princípio, podemos ver mundos ligeiramente diferentes.

BBC Mundo - O senhor disse que temos que reorganizar a forma como pensamos a realidade. Como podemos fazer isso? O que estamos perdendo se não tentarmos seguir por esse caminho?

Rovelli - Podemos continuar vivendo nossas vidas ignorando a física quântica, mas se estamos curiosos sobre como a realidade funciona, temos que encarar que as coisas são realmente estranhas.

BBC Mundo - A metáfora que o senhor faz sobre a mecânica quântica e sua interseção com a filosofia, como se essas duas áreas do conhecimento fossem um casal se reunindo, se separando, depois voltando e se separando novamente, é fascinante. A mecânica quântica e a filosofia precisam uma da outra?

Rovelli - Creio que sim. No passado, a física fundamental também avançou graças à inspiração da filosofia.

Todos os grandes cientistas do passado eram leitores ávidos de filosofia. Não há razão para que as coisas sejam diferentes hoje.

Na minha opinião, o inverso também é verdadeiro: os filósofos que ignoram o que aprendemos sobre o mundo com a ciência acabam sendo superficiais.

BBC Mundo - Para o senhor, o livro "A Ordem do Tempo" é muito especial porque "finge ser sobre física, mas secretamente é o meu livro sobre o significado e a finitude da vida". Qual é o sentido da vida para Carlo Rovelli?

Rovelli - O sentido da vida para Carlo Rovelli é o que penso ser o sentido da vida para todos nós: a rica combinação de necessidades, desejos, aspirações, ambições, ideais, paixões, amor e entusiasmo, que surgem em várias medidas e em diferentes versões naturalmente de dentro de nós. A vida é uma explosão de significado.

Alguns projetaram o significado da vida fora de si mesmos, enquanto alguns ficaram desapontados ao perceber que havia algo ilusório em esperar que o significado viesse de fora.

Uma das minhas respostas favoritas a essa pergunta foi atribuída a um antigo sioux [etnia indígena norte-americana]: o propósito da vida é abordar com uma canção qualquer coisa que encontrarmos pela frente.

BBC Mundo - O senhor assinalou que na ciência muitos erros são cometidos quando fingimos estarmos certos, quando na verdade muitas vezes não temos essa certeza toda. O novo coronavírus trouxe muitas incertezas para nossas vidas. Como o senhor lidou com isso?

Rovelli - Eu tenho me esforçado não apenas para minimizar o risco para mim e para as pessoas que amo, mas também para minimizar meu próprio papel na disseminação da infecção.

Mas sabendo bem que o risco foi e continua a ser real e que milhões de pessoas morreram e ainda estão morrendo, tenho em mente que isso ainda pode acontecer comigo e meus entes queridos.

Essa constatação não deve ser motivo para pânico, mas também não gosto de esconder a cabeça na areia.

BBC Mundo - Que reflexões o senhor fez nestes tempos desafiadores para milhões de pessoas ao redor do mundo?

Rovelli - O que fico pensando é simples: não seria o momento de a humanidade trabalhar em conjunto, em vez de continuarmos a ficar uns contra os outros? O Ocidente está construindo novos inimigos: China, Irã, Rússia...

Não podemos viver de forma respeitosa e colaborativa, sem a necessidade de subjugar uns aos outros, de prevalecer sobre os outros, de vencer, em vez de cooperar para o bem comum?

A humanidade está enfrentando uma pandemia, milhões de mortes, desastres ambientais e ainda não conseguimos aprender a nos vermos como membros de uma única família, que é o que realmente somos.

A mecânica quântica é a descoberta de que a realidade é tecida por relacionamentos, mas permanecemos cegos para o fato de que prosperamos em relação aos outros, não uns contra os outros. Posso ser ingênuo, mas é isso o que penso todos os dias quando vejo o noticiário.

BBC Mundo - O senhor disse que gostou de ler "O Amor em Tempos do Cólera", de Gabriel García Márquez, porque "nestes tempos sombrios, é bom ler sobre o amor verdadeiro". Você pode nos contar mais sobre o que gostou no livro?

Rovelli - É um livro cheio de graça e luz. Retrata as muitas formas de amar e partilhar, com um olhar que sorri diante de toda essa complexidade.

Uma forma de amor é a lealdade da personagem Fermina Daza ao marido. Outra é a intimidade e a amizade de Florentino Ariza com dezenas e dezenas de mulheres. Mas esse amor absoluto entre ele [Ariza] e ela [Daza] é uma bela forma de amor, que foi venerado e valorizado por décadas, até que conseguiu florescer de forma maravilhosa quando os dois já estavam mais velhos.

Fonte: Por Margarita Rodríguez, BBC/ Portal G1.globo.com.

sábado

CARIDADE


 

Caridade é, sobretudo, amizade.

Para o faminto -- é o prato de sopa.

Para o triste -- é a palavra consoladora.

Para o mau -- é a paciência com que nos compete auxiliá-lo.

Para o desesperado -- é o auxílio do coração.

Para o ignorante -- é o ensino despretensioso.

Para o ingrato -- é o esquecimento da ingratidão.

Para o enfermo -- é a visita pessoal.

Para o estudante -- é o concurso no aprendizado.

Para a criança -- é a proteção construtiva.

Para o velho -- é o braço irmão.

Para o inimigo -- é o perdão.

Para o amigo -- é o estímulo.

Para o transviado -- é o entendimento.

Para o orgulhoso -- é a humildade.

Para o colérico -- é a calma.

Para o preguiçoso -- é o trabalho.

Para o impulsivo -- é a serenidade.

Para o leviano -- é a tolerância.

Para o deserdado da Terra -- é a expressão de carinho.

Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente.

É o sol de mil faces, brilhando para todos, e o gênio de mil mãos, amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, porque, onde estiver o Espírito do Senhor aí se derrama a claridade constante dela, a benefício do mundo inteiro.


(Emmanuel / Chico Xavier)

quarta-feira

LOURENÇO MUTARELLI: GENIALIDADE INSANA DAS HQS

 
Lourenço Mutarelli (São Paulo, 18 de abril de 1964) é um escritor e desenhista de histórias em quadrinhos brasileiro. 

Cursou a Faculdade de Belas Artes. Durante três anos, trabalhou nos estúdios de Maurício de Sousa, no começo como intercalador e depois como cenarista, onde conseguiu deixar um pouco de sua marca sombria. 

Entusiasmado pelo grande número de revistas que surgiram na década de 1980, tentou publicar suas histórias, mas elas eram consideradas muito "estranhas". Quando tentou fazer humor, criou o "Cãozinho sem pernas", que, nos dias de hoje, ainda é lembrado com saudade pelos seus fãs. 

Iniciou sua produção em histórias em quadrinhos por meio dos fanzines, edições alternativas com pequenas tiragens publicadas com recursos de xerox ou pequenas impressoras, distribuídas pelo próprio autor. Seus dois títulos, Over-12 (1988) e Solúvel (1989) tiveram 500 exemplares impressos pela extinta Editora Pro-C, de Francisco Marcatti, importante nome nos quadrinhos underground na década de 80, e hoje são raridades muito bem conservadas nas mãos de seus fiéis leitores. 



Publicou ainda histórias de uma página na revista Animal, publicação mensal sob a editoração de Rogério de Campos, Fabio Zimbres, Priscila Farias e Newton Foot, e em outros títulos da Editora Vidente, de Gilberto Firmino. Com Marcatti e Glauco Mattoso editou a revista Tralha, também publicada pela Vidente. 

Recebeu vários prêmios e é aclamado por sua participação no cinema e no teatro. Criou a arte do filme Nina, dirigido por Heitor Dhalia, e escreveu o romance O Cheiro do Ralo, adaptado para o cinema, dirigido por Heitor Dhalia e estrelado por Selton Mello. Recentemente, seu romance O Natimorto foi adaptado para o teatro pelo dramaturgo Mário Bortolotto.

 Escreveu vários livros, a maioria publicados pela Devir Editora.

 Romances

     * A Arte de Produzir Efeito Sem Causa

    * O Cheiro do Ralo

    * O Natimorto

    * Jesus Kid

 Quadrinhos

     * A Caixa de Areia

    * Transubstanciação

    * Sequelas

    * A Confluência da Forquilha

    * Mundo Pet

    * O Dobro de Cinco

    * O Rei do Ponto

    * A Soma de Tudo 1

    *   A Soma de Tudo 2

Pude ler seu trabalho em “Transubstanciação” e fiquei abismado pelo seu estilo único e visceral. Mutarelli é como um “David Lynch” dos quadrinhos. Ele vai direto ao ponto tênue entre sanidade e loucura e o golpeia criando rachaduras perturbadoras.

Sua arte e roteiro vem para cutucar as feridas subsconscientes, pertubar o que está oculto, oferecer um reflexo com imagens indefenidas, porém reais. Não é uma leitura fácil. E por isso mesmo imprescendível para os fãs de HQs que sejam também arte e transgressão.

 Fonte de pesquisa: Wikipédia.

domingo

DRUIDISMO EM DEFESA DA INGLATERRA NA 2ª GUERRA

 


 

As druidas deram trabalho aos romanos, pois além de guerreiras, que deram fama as Amazonas, que é um outro ramo de guerreiras-sacerdote, após a vitória Romana, criaram as Cones, e fizeram um ramo secreto conhecido como Wicca, as heroínas seguidoras da verdadeira Força Ying, chamada por elas de A Deusa.

E são consideradas heroínas, em segredo, e um dos motivos seria o seguinte: na Segunda Guerra elas ajudaram a impedir a invasão da Inglaterra pelos alemães, os fatos narrados pertencem a arquivos não oficiais:

"...E então elas se reuniram com sua rainha em sua ilha..., localizada na Inglaterra e nas vésperas da ofensiva contra a grande Ilha, como elas a chamam, formaram um círculo com o número necessário de irmãs, e durante treze dias formaram uma força conhecida como egrégora. 

Através do cântico, cada uma não podendo largar a mão da outra, sem poder sair do círculo, para nada, as mais idosas e as menos capazes, caíam uma a uma e a medida que o círculo abria elas imediatamente davam as mãos para fechar, e uma disse: Perdemos muitas irmãs naqueles dias, mas continuaremos sempre prontas quando a necessidade assim o exigir..."

quinta-feira

CIENTISTAS CONSEGUEM SUPERAR A VELOCIDADE DA LUZ

 

A luz tem um limite de velocidade estrito: 299.792.458 metros por segundo (m/s) no vácuo, normalmente arredondados para 300.000 km/s. 

Mas, sob certas condições, esse limite pode ser quebrado para pulsos de luz individuais. Vários experimentos já mostraram a luz viajando acima e abaixo do seu limite de velocidade em vários meios, de gases atômicos ultrafrios às comuns fibras ópticas - de fato, já se acredita ser possível transferir informações acima da velocidade da luz. 

Clément Goyon e colegas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos EUA, demonstraram agora como ajustar a velocidade da luz em um plasma, gerando uma larga mudança de velocidade da luz.. 

Eles afirmam que, longe de uma mera curiosidade, a técnica pode ajudar a melhorar o controle sobre os experimentos de fusão nuclear e permitir a construção de lasers de plasma de alta potência. 

Superando a velocidade da luz 

A velocidade na qual os pulsos de luz passam através de um material pode diferir muito da velocidade que a luz viaja no vácuo, o famoso valor "c" nas fórmulas de física. 

Essa velocidade, chamada de velocidade de grupo, pode ser maior ou menor do que c, e influencia como a forma de um pulso de luz se espalha e distorce conforme se move através de um material - os físicos também chamam essas manipulações dos fótons de "foco voador". 

Para sua demonstração, Goyon primeiro criou um plasma de hidrogênio e hélio ionizando um jato dos dois gases com um feixe de laser polarizado. Ele então dirigiu um segundo feixe de laser para o plasma. 

No ponto onde os caminhos dos dois feixes se cruzam, o componente horizontal do segundo laser desacelera em resposta a uma mudança no índice de refração do plasma. Essa desaceleração vem das interações entre os dois lasers e o plasma, do mesmo modo que a luz muda de velocidade ao sair do ar e entrar em um copo com água. 

Medindo o retardo entre os componentes horizontal e vertical do segundo pulso de laser, a equipe confirmou que eles tinham velocidades diferentes. 

O curioso, porém, foi que, ao justar a diferença de frequência entre os dois feixes, a equipe descobriu que pode ajustar a velocidade da luz.

Em seus experimentos, eles conseguiram fazer a velocidade da luz variar de 0,995c até entre 0,12c e -0,34c, indicando que o pico do pulso viajou mais rápido e mais lento do que c.

segunda-feira

A TRAJETÓRIA ACADÊMICA DE BRIAN MAY, O GUITARRISTA DO QUEEN


Brian May graduou-se bacharel em física pelo Imperial College London, com honras de ser o segunda classe. Entre 1970 e 1974, cursou doutorado no Imperial College London. 

Quando o Queen começou a ter sucesso internacional em 1974, ele abandonou seus estudos de doutorado, mas foi co-autor de duas pesquisa publicadas em periódicos científicos de grande respeito, a Nature e Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.[

Em outubro de 2006, May tornou a se matricular no Imperial College London para concluir o doutorado. Apresentou sua tese em agosto de 2007 (um ano antes do que ele estimava que levaria para concluir). Além de redigir o trabalho anterior que ele havia feito, May teve que revisar o trabalho sobre a poeira zodiacal nos últimos 33 anos. 

A tese revisada (intitulada "A Survey of Radial Velocities in the Zodiacal Dust Cloud") foi aprovada em setembro de 2007, cerca de 37 anos depois de ter sido iniciada. Seu doutorado investigou a velocidade radial através de espectroscopia de absorção e espectroscopia doppler de luz zodiacal por meio de interferômetro Fabry-Pérot. As observações foram realizadas no Observatório Teide, em Tenerife. Ele se formou em cerimônia no Imperial College London, realizada no Royal Albert Hall em 14 de maio de 2008.

Ele continua publicando, bem como atuou como pesquisador colaborador da NASA.

quinta-feira

ALMAS VELHAS: SAIBA PORQUE ELAS TÊM DIFICULDADE DE ENCONTRAR UM AMOR



1-ELAS QUEREM UM AMOR PARA EVOLUIR JUNTOS

As almas velhas não querem ter um relacionamento apenas para ter uma companhia, elas necessitam de um amor para crescer juntos. São almas que já viveram muitas experiências anteriores e por isso querem utilizar dessa passagem pela terra para evoluir em sua jornada, não gostam de perder tempo em namoricos.

2-TÊM UM PROPÓSITO DE VIDA MAIOR DO QUE ENCONTRAR UM AMOR

As almas velhas vêm para esse mundo com um propósito, uma missão e muitas vezes acreditam que um amor poderia desfocá-las do cumprimento dessa tarefa. Antes de buscar um amor, elas dão prioridade à sua evolução pessoal e ao entendimento da sua função na vida.  Como um amor demanda muita atenção e dedicação, elas acabam por deixar os relacionamentos amorosos um pouco de lado.

3-ELAS NÃO SE DÃO BEM COM OS ENCONTROS MODERNOS

As almas velhas não se adaptam bem aos encontros modernos, aos encontros combinados em que duas pessoas se dispõe a se conhecer, perguntar sua profissão, idade, o que gosta de fazer, etc. Para elas, tudo isso é muito superficial. Elas gostam dos encontros casuais, de pessoas que se encontram e se conhecem, se conectam, têm energias semelhantes. Infelizmente esse tipo de encontro hoje em dia é cada vez mais raros. As pessoas costumam se falar por aplicativos, sites de encontros, por Facebook e isso irrita as almas velhas e aumenta a dificuldade em encontrar um amor.

4-ELAS NÃO GOSTAM DE FAZER “JOGUINHOS AMOROSOS”

Aquela velha história de: “vou esperar que ele me ligue, não vou ligar”, ou “vou fingir desinteresse, pois mulher gosta é disso” é algo que irrita muito as almas velhas. “Ficar” com alguém lhes é algo exaustivo. Elas não aguentam encarnar personagens para conquistar alguém, elas são muito instintivas e verdadeiras, não gostam de ficar fazendo charme, vão direto ao ponto e isso assusta muitas pessoas.

5-TÊM PADRÕES MUITO ELEVADOS

As almas velhas não ficam com qualquer pessoa só por ficar, só para ter uma companhia. Se elas acham que a pessoa não vale a pena, elas nem se dão o trabalho. Muitas pessoas acabam dizendo que elas são “exigentes demais”, mas a verdade é que as almas velhas querem alguém para partilhar a vida, não para dividir um sofá vendo novelas das 8. Elas esperam por alguém muito especial para ter ao seu lado, caso contrário, preferem ficar sozinhas.

6-ELAS TÊM MUITAS FERIDAS EMOCIONAIS ANTIGAS

As almas velhas carregam em si feridas emocionais dessa e de outras vidas. Normalmente, essas almas vêm fortalecidas pela experiência, mas não encontram uma vida fácil nessa encarnação, têm muitos desafios a vencer, que geram uma bagagem sólida mas dolorida. Por isso, elas sentem-se ressabiadas para se relacionar, pois não querem sofrer à toa. Para ter um relacionamento com alguém, precisam sentir que a pessoa é madura o suficiente para compreender o seu jeito e seu grau evolutivo.

7-ELAS QUEREM UM COMPANHEIRO COMPROMETIDO

As almas velhas precisam de um companheiro que queira estar ao seu lado, que as respeite e compreenda. Não conseguem estar ao lado de pessoas que traem, que não dão atenção, que fazem pouco caso da relação. Elas sabem que um relacionamento só vai para frente se for ativamente nutrido pelos dois, com muita dedicação e compromisso. Caso o parceiro não se demonstre dedicado a isso, elas pulam fora logo.

8-ELAS QUEREM UM RELACIONAMENTO AUTÊNTICO

Para as almas velhas, um relacionamento autêntico, onde cada um se sente confortável em ser quem é, sem falsidades ou mentiras é algo muito importante. Elas gostam de amores que incentivam a autenticidade mútua, onde ninguém precisa esconder nada ou fingir ser o que não é. É preciso que o companheiro esteja em paz consigo mesmo e esteja disposto a aceita-la do modo que ela é.

Um amor superficial não lhes sacia, não completa, não faz sentido. Por isso, as almas velhas costumam passar muito tempo sozinhas: preferem esperar pela pessoa que vai mexer com elas do que gastar tempo com pessoas medianas. Não querem alguém para gostar

Por serem pessoas muito especiais, costumam despertar paixões e até amores de outras pessoas. Entretanto, apesar de quererem ter um amor, elas não suportam a dependência emocional. São suficientes sozinhas, gostam de ter a sua liberdade e individualidade, e caso seu parceiro tente limitar essas suas qualidades, elas logo fogem. Não gostam de alguém que dependa emocionalmente delas, acham que os relacionamentos são para complementar, evoluir juntos..

FONTE:GRUPO HARMONIZAÇÃO EMOCIONAL E ENERGÉTICA