Panacéia dos Amigos

terça-feira

Mahavatar Babaji

Mahavatar Babaji foi revelado ao mundo pela primeira vez em 1946, na Autobiografia de um Iogue, por Paramahansa Yogananda. Segundo relatado nesse livro e em obras de outros autores que estiveram com Bábaji entre 1861 e 1935, ele é um mestre espiritual e avatar. Sua idade e o local de nascimento são desconhecidos. Mahavatar Bábaji transcendeu os limites temporais do corpo há séculos (talvez milênios), mantém-se no anonimato, acessível apenas a um seleto grupo de discípulos, e vive nas recônditas montanhas dos Himalaias, entre o Nepal e a Índia.A sua missão tem sido a de dar assistência aos profetas na execução de tarefas específicas. Ele afirmou na presença de vários discípulos,ter dado a iniciação yogue a Shânkara, reorganizador da Ordem dos Swâmís, e a Kabir, famoso mestre medieval.Seu principal discípulo no século XIX foi Lahiri Mahasaya,(1828-1895), a quem Bábaji legou a responsabilidade de ressuscitar uma antiga e perdida técnica de elevação espiritual, a Kriya Yoga.

"Um avatar não está sujeito à economia universal; seu corpo puro, visível como imagem de luz, acha-se livre de qualquer dívida com a natureza.O olhar casual talvez não veja nada de extraordinário na forma de um avatar, mas este não projeta sombra nem deixa qualquer pegada no chão. Estas são provas externas, simbólicas, de se haver liberado interiormente da escravidão à matéria.

O estado espiritual de Bábají está além da compreensão humana. A raquítica visão do homem não pode penetrar através de sua estrela transcendental. Procura-se em vão imaginar o alcance de um avatar. É inconcebível. Bábaji vive sempre em comunhão com Cristo; juntos enviam vibrações redentoras à humanidade, inspirando as nações a renunciarem às guerras, aos ódios de raça, ao sectarismo religioso e ao materialismo, cujos males atuam como bumerangues."

Identidade de Bábaji

"A falta de referências históricas a Bábají não nos deve surpreender. O grande guru jamais apareceu ostensivamente em qualquer século; o equívoco brilho da publicidade não tem lugar em seus planos milenares. Semelhante ao Criador, único mas silencioso Poder, Bábají opera em humilde anonimato. Grandes profetas como Cristo e Krishna vêm ao mundo com um objetivo específico e espetacular; e partem, assim que o realizam. Outros avatares, como Bábají, incumbem-se de obras relacionadas com o lento progresso evolutivo do homem através dos séculos, em vez de se ligarem a algum fato histórico excepcional. Tais mestres sempre se ocultam ao olhar grosseiro do público e têm o poder de se tornar invisíveis à vontade. Por estas razões, e porque geralmente instruem seus discípulos para que mantenham silêncio a respeito de si, algumas figuras espirituais do mais alto porte permanecem desconhecidas para o mundo. Jamais se descobriram quaisquer dados delimitadores da família e do lugar de nascimento de Bábají - tão caros ao coração do cronista histórico. Nestas páginas sobre Bábají, faço simplesmente uma alusão à sua vida - só refiro alguns fatos que ele considera convenientes e úteis à divulgação pública.

"O imperecível guru não mostra sinais de idade em seu corpo; parece um jovem de vinte e cinco anos, não mais. De epiderme clara, constituição e estatura medianas, o belo e vigoroso corpo de Bábají irradia um brilho perceptível. Seus olhos são pretos, serenos e ternos; seu longo e lustroso cabelo é cor de cobre. Às vezes, a face de Bábají se parece muito à de Lahiri Mahásaya. Tão notável era a semelhança que Lahiri Mahásaya, em sua velhice, poderia ocasionalmente ter passado por pai de Bábají, cuja aparência é sempre a da juventude." Quem quer que alcance a consciência e a experiência de filho de Deus, como Bábají, pode atingir qualquer objetivo com os infinitos poderes ocultos dentro de si. Uma pedra contém secretas e estupendas energias atômicas; assim também o mais ínfimo dos mortais é uma central elétrica de divindade."

Num diálogo entre Lahiri Mahasaya e seu díscipulo Ram Gopal, descrito na Autobiografia de um Iogue, cap.33: "Bábají foi escolhido por Deus para permanecer em seu corpo, enquanto durar este ciclo do mundo. As eras hão de vir e de findar. O mestre imortal, porém, contemplando o drama dos séculos, sempre estará presente no palco terrestre."

Encontros com Bábaji 1861-1935

Lahiri Mahasaya, discípulo de Babaji - Autobiografia de um Iogue.

O primeiro encontro relatado com Mahavatar Babaji foi em 1861, quando Lahiri Mahásaya aos 33 anos de idade, foi inesperadamente transferido para Ranikhet, por conta do seu cargo como contador do governo britânico. Um dia, enquanto caminhava nas colinas acima de Ranikhet, ouviu uma voz chamando seu nome. Seguiu a voz até o monte Drongiri e próximo a uma fileira de cavernas, encontrou-se com um "jovem sorridente e divinamente radiante." Surpreso pelo jovem saber seu nome e a notável semelhança física entre os dois, ficou ainda mais aturdido ao constatar que aquele asceta da floresta dirigia-se a ele não somente em hindi, como em inglês, ao parafrasear as palavras de Cristo: "o escritório foi trazido para voce e não voce para o escritório".Com um toque na testa de Lahiri, Mahavatar Babaji despertou a memória de seu antigo discípulo de outras vidas, e, em seguida, o iniciou em Kriya Yoga, em meio a um cenário repleto de misteriosas materializações, conforme descrito na Autobiografia. Lahiri Mahásaya pediu para permanecer entre o pequeno grupo de Mahavatar Babaji, mas o guru respondeu que Lahiri fôra escolhido como exemplo de chefe de família e símbolo de iogue, para mostrar às pessoas a possibilidade de auto-realização entre as numerosas atividades do mundo. E encarregou-o de ensinar Kriya a todos que buscassem a Deus com sinceridade. "Os gritos de muitos homens e mulheres desnorteados neste mundo sensibilizaram os ouvidos das Grandes Almas. Você foi o escolhido para brindar consolo espiritual através de Kriya Yoga a numerosas criaturas que buscam Deus sinceramente."O Mahavatar estabeleceu algumas recomendações e métodos de preparo para a iniciação, enfatizando que no futuro, Kriya Yoga só poderia ser ensinada por instrutores devidamente autorizados a partir da linhagem de descendência espiritual de Lahiri.Na primeira vez, Lahiri Mahásaya permaneceu trinta dias com Mahavatar Babaji e posteriormente tiveram outros encontros, alguns presenciados por seus discípulos e relatados em vários livros além da Autobiografia de um Iogue, como o "Yogiraj Shyama Charan Lahiri Mahasaya" (Biografia de Lahiri),[6] e no Diário de Lahiri - "Purana Purusha: Yogiraj Sri Shama Churn Lahiri",[10] entre outros.

A Autobiografia de um Iogue conta que, alguns dias após ter se despedido de seu guru, Lahiri o invocou firmemente para dar provas a um grupo de amigos que duvidavam da existência do Mahavatar. Bábaji materializou-se fazendo uma séria repreensão ao seu discípulo: " Por que voce me chama por um motivo fútil? A verdade é para quem a procura sinceramente, não para quem tem apenas curiosidade ociosa. É fácil acreditar quando se vê: dispensa a busca e o esforço. Descobrem a verdade além dos sentidos os que a merecem por terem vencido seu natural ceticismo materialista." Finalmente, após ouvir os apelos de Lahiri Mahasaya, Bábaji concordou em ficar e não só se mostrou em carne e osso para os amigos de Lahiri, como ceiou com eles. Desmaterializou-se na frente de todos, após afirmar ao discípulo: "Doravante, meu filho, virei sempre que você precisar de mim e não sempre que me chamar." (Anteriormente, Bábaji havia prometido à Lahiri: "sempre que me chamar, esteja onde estiver, imediatamente estarei a seu lado).

Ainda segundo a Autobiografia, tempos depois, Lahiri Mahasaya visitava uma Khumba Mela, e ao vagar pela multidão de monges e sadhus que assistiam ao Festival, observou com censura, um asceta coberto de cinzas segurando uma escudela de mendigo. Em seguida deparou-se surpreso com Mahavatar Bábaji ajoelhando-se diante de um anacoreta com cabelos emaranhados. Ao ser questionado, Bábaji lhe respondeu sorridente: "Estou lavando os pés deste homem de renúncia, e depois lavarei seus utensílios de cozinha. Servindo a sádhus ignorantes e sábios, estou aprendendo a maior das virtudes, a que agrada a Deus acima de todas as outras - a humildade."

Encontros com discípulos de Lahiri Mahasaya

Alguns discípulos de Lahiri Mahasaya que também relataram encontros com Babaji:

Swami Sri Yukteswar, um dos mais conhecidos discípulos de Lahiri Mahasaya e guru de Yogananda, relata tres encontros com Mahavatar Bábaji.O primeiro foi em 1894, na Khumba Mela em Allahabad, mas não sabia que tratava-se do Mahavatar. Ele se surpreendeu com a impressionante semelhança entre Lahiri Mahasaya e aquele sábio que o abordava no Festival, sem suspeitar que falava com Bábaji. Foi neste encontro que Mahavatar Babaji discorreu sobre a necessidade do intercâmbio espiritual entre Ocidente e Oriente, instruiu Sri Yukteswar para escrever um livro (que veio a ser conhecido como a Ciência Sagrada), e o informou que em alguns anos, lhe enviaria para treinamento, um discípulo que disseminaria Kriya Yoga no Ocidente. (Tempos depois, Sri Yukteswar revelou a Paramahansa Yogananda, que era ele o discípulo prometido por Mahavatar Bábaji).

Swami Pranabananda, intitulado na Autobiografia como o "santo com dois corpos",também esteve com Mahavatar Babaji na presença de Lahiri Mahasaya.

Swami Keshabananda fala de uma reunião com Mahavatar Babaji nas montanhas perto Badrinath em 1935, depois que ele ficou vagando perdido nas montanhas.Nesse dia Babaji deu a ele uma mensagem para Yogananda: "ele virá visitá-lo em breve quando voltar à índia. Muitos assuntos relacionados com seu guru Yuktéswar e com os outros discípulos ainda vivos de Láhiri manterão Yogananda inteiramente ocupado. Diga-lhe, então, que não o verei desta vez, como ele ansiosamente espera; ve-lo-ei, porém, outra ocasião."

Swami Kebalananda,(prof. de sânscrito) e Ram Gopal Muzumdar (conhecido como o santo que não dorme), testemunharam ao lado de Lahiri, um encontro entre Mahavatar Babaji e sua irmã Mataji. Nesse dia Bábaji fez diante de todos, a promessa solene de manter seu corpo físico imortal na Terra. Em outra ocasião na presença de Lahiri, Kebalanda ouviu de Bábaji a história detalhada sobre seu encontro com Shankaracharya.

Paramahansa Yogananda - Autobiografia de um Iogue.

Embora seja o autor do livro que revelaria ao mundo a existência de tais seres, Paramahansa Yogananda relata apenas um único encontro com o Mahavatar, justificando que, tais experiências são tão sagradas, que devem ficar ocultas no coração e só o fez para emprestar sua credibilidade pessoal junto aos leitores. Nesse único encontro tornado público, Bábaji apareceu à porta da casa de Yogananda, quando este se preparava para viajar à América pela primeira vez em 1920 e encontrava-se inseguro com a abrupta mudança. O Mahavatar tranquilizou-o ratificando que Deus o escolhera para difundir a Kriya Yoga no mundo e que nada temesse.

Anos depois, já ensinando no Ocidente através da es:Self-Realization Fellowship - organização que fundou em 1920 - Yogananda teria relatado à alguns discípulos muito íntimos, outros encontros e a sua estreita ligação com o Mahavatar, mas não voltou a publicá-los. Parte dessas confidências acabaram sendo divulgadas após seu mahasamadhi (morte) em 1952, assim como o caso de uma "misteriosa" semente enviada pelo Mahavatar à Yogananda, usada por ele no chakra frontal (ou terceira visão) de seus discípulos mais próximos. Esta semente ainda está em Encinitas (um dos templos da Self), no mesmo lugar que Yogananda a guardou.

Lahiri Mahasaya escreveu em seu diário que Mahavatar Babaji foi Lord Krishna.[10] Paramahansa Yogananda confidenciou à alguns discípulos, que Mahavatar Babaji havia sido a encarnação de Krishna em antiga existência. Ele também freqüentemente cantava em voz alta para "Babaji-Krishna".

No livro III Conversando com Deus, de Neale Donald Walsch, há menções sobre Babaji e sua misteriosa missão..

Fonte: Wikipédia

segunda-feira

Krishna

É o mais popular e amado avatar da Índia, com maior número de templos e devotos. Possuía um apelo físico irresistível.Nos Puranas é descrito como um pastor tocador de flauta.No Mahabharata é o sábio que dá o ensinamento a Arjuna no campo de batalha. Krishna é o maior Deus não ariano no panteão Hindu. Ele foi a oitava encarnação de Vishnu, o Preservador do Universo. Ele incorporou a forma humana para redimir as ações das forças do mal.

O príncipe KRISHNA, que nasceu em MATHURA, e mais tarde tornou-se rei na cidade de DWARAKA, foi uma personalidade de muito influência no MAHABHARATA (o mais antigo texto sagrado da Índia), onde teve importância vital nos acontecimentos épicos que modificaram toda a história do Oriente. Ele sempre é visto tocando uma flauta, com a qual encanta todas as criaturas vivas. Alguns de seus nomes são GOVINDA, SYAMASUNDAR ou GOPALA - o protetor das vacas.

De acordo com as lendas, a beleza de KRISHNA é insuperável, encantando até mesmo inúmeros cupidos. Ele ficou conhecido por sua força invencível, sua enorme riqueza e por suas dezesseis mil cento e oito rainhas . Os ensinamentos de KRISHNA foram perpetuados no livro "BHAGAVAD GITA", que é considerado por todos os mestres como a essência do conhecimento Védico. Este livro retrata uma conversação entre KRISHNA e seu mais poderoso discípulo, o herói ARJUNA, o arqueiro supremo, na famosa batalha de KURUKSHETRA.

Há três principais estágios na vida de Krishna:

No primeiro, Krishna nasceu em uma prisão em Mathura, onde seus parentes foram capturados por um demônio que tomou o lugar de um rei chamado Ugrasena. Sobre essa captura: Um dia, Ugrasena e sua esposa estavam caminhando nos jardins, onde um demônio viu a rainha e sentiu amor por ela. Em sua luta por ela, ele distraiu a atenção de Ugrasena, e assumiu sua forma e concretizou seu desejo. A criança nascida desta união foi Kamsa. Kamsa cresceu para destronar seu pai e prender sua irmã Devaki (filha de Ugrasena) e seu marido Vasudeva. Devaki mais tarde se tornou a mãe de Krishna.

Então um dia Kamsa estava levando sua irmã recém casada e seu marido Vasudeva para sua nova casa, quando uma voz vinda dos céus os interceptou. A voz disse para Kamsa que a oitava criança de Devaki iria matá-lo. Conseqüentemente, ele aprisionou o casal e começou a matar suas crianças, ano após ano. Sete crianças foram perdidas mas a oitava - o Deus - escapou das mãos do carniceiro e viveu para cumprir sua missão contra Kamsa mais tarde. Krishna nasceu à meia-noite do oitavo dia do equinócio do Bhadrapada (Agosto/Setembro) e foi trazido para Vrindavan por Vasudeva (pai de Krishna) na mesma noite, para salvá-lo de Kamsa.

Seu pai trabalhou para possibilitar ao bebê Krishna escapar para uma vila próxima e trocá-lo com outra criança. Ele foi criado pela família de pastores de vacas de Yashoda e Nanda Raja. Krishna cresceu como um garoto pastor de vacas.

No segundo, já como jovem, Krishna conquistou todas as garotas da vila com sua boa aparência, charme e atenção. Apesar de Radha ser sua favorita, ele flertou com as outras gopis também. Ocasionalmente ele se divide em vários, assim ele pode dar atenção a várias garotas de uma só vez. Estas estórias, que são boas lendas no nível superficial, também são interpretadas no nível de espírito. Brajbhoomi, onde Krishna nasceu, compreende as cidades gêmeas de Mathura e Vrindavan. Esta não é apenas uma terra sagrada onde Krishna nasceu, mas um lugar cheio de reminiscências divinas. Foi aqui que ele encontrou pela última vez Radha, sua companheira inseparável. Vrindavan, há 15km de Mathura, foi o local favorito do casal divino.

No terceiro, como adulto, Krishna passou seu reinado no nordeste da Índia pela morte do rei Kamsa, evento este que é visto como a restauração do dharma. Na história do Mahabharata, ele então ajuda Arjuna, servindo como seu condutor de carroça e seus irmãos (os irmãos Pandava) em uma guerra para restaurar seu direito de reinar. Em uma noite antes da batalha maior, Krishna e Arjuna tiveram uma longa discussão a respeito da natureza do dharma e do cosmos, que é preservado no Mahabharata como o Bhagavad Gita. No final da discussão, Krishna se revelou para Arjuna como Vishnu. As explicações de Krishna são contadas nos templos Vishnu e no festival anual de Ras Lila.

Alguns ensinamentos de Krishna no BHAGAVAD-GITA

Conhece a paz quem esqueceu o desejo de sentir prazer. ( Bhagavad Gita )

O Senhor Krishna disse: dizendo sábias palavras, Seu lamento por aqueles não merece o seu pesar. O sábio nunca se lamenta nem pelos vivos e nem pelos mortos. (2.11)

( Bhagavad Gita )

Da mesma forma que a alma adquire um corpo na infância, um corpo na juventude, e um corpo na velhice, durante a sua vida, similarmente, a alma adquire outro corpo após a morte. Isso não deveria iludir um sábio ( 2.13). ( Bhagavad Gita )

Assim como uma pessoa coloca uma nova roupa após desfazer-se das velhas, similarmente, a entidade viva, ou a alma individual, adquire um novo corpo após jogar fora o velho corpo. (2.22) ( Bhagavad Gita )

Engaje-se da mesma forma, no manejo da luta, no prazer ou na dor, ganho ou perda, vitória e derrota, no seu dever. Por fazer sua obrigação deste jeito você não irá incorrer em pecado. (2.38) ( Bhagavad Gita )

Você tem o controle sobre os feitos apenas da sua responsabilidade, mas não controle ou reclamação sobre os resultados. Os frutos do trabalho não devem ser seu motivo, e você nunca deverá ser inativo. (2.47) ( Bhagavad Gita )

Um Karmayogi, ou uma pessoa desapegada, torna-se livre tanto da virtude como do vício em sua vida. Portanto, esforce-se por serviço desapegado. Trabalhar o melhor das suas habilidades, sem apegar-se egoisticamente pelos frutos do trabalho, chama-se Karmayoga ou Seva. (2.50) ( Bhagavad Gita )

A mente, quando controlada pelo vaguear dos sentidos, rouba o intelecto, do mesmo modo que uma tempestade desvia um barco no mar do seu destino - a praia espiritual da paz e da felicidade. (2.67) ( Bhagavad Gita )

As forças da natureza fazem todo o trabalho, mas devido a ilusão uma pessoa ignorante supõem-se a si mesma como executora (3.27). ( Bhagavad Gita )

Assim, conhecendo o Ser como o mais alto, e controlando a mente pela inteligência, que é purificada pela prática espiritual, deve-se matar este poderoso inimigo, luxúria, Ó Arjuna, com a espada do conhecimento verdadeiro do Ser. (3.43) ( Bhagavad Gita )

Toda a vez que há um declínio do Dharma (reto-agir; Justiça) e a predominância de Adharma (injustiça), Ó Arjuna, Eu Me manifesto. Eu apareço de tempos em tempos para proteger os bons, para mudar os malvados, e restabelecer a ordem no mundo (Dharma). (4.07-08) ( Bhagavad Gita )

Aquele que vê a inação na ação e a ação na inação, é uma pessoa sábia. Tal pessoa é um yogi e possui tudo por completo (4.18). ( Bhagavad Gita )

Verdadeiramente, não há nada mais puro neste mundo do que o conhecimento do Ser Supremo. Aquele que descobre este conhecimento interiormente, de forma natural, no curso do tempo, quando suas mentes estão limpas e livres do egoísmo pelo KarmaYoga (veja, também, 4.31; 5.06 e 18.768) (4.38). ( Bhagavad Gita )

Mas a verdadeira renúncia (a renúncia da possessão e do fazer com vistas aos resultados), Ó Arjuna, é difícil de alcançar sem o Karmayoga. Um sábio equipado com o karmayoga, rapidamente alcança o Nirvana (5.06). ( Bhagavad Gita )

Aquele que faz todo o trabalho como uma oferenda para Deus - abandonando o apego egoísta aos resultados - fica intocado pelas reações kármicas, ou pecados, exatamente como uma flor de lótus jamais é molhada pela água (5.10) ( Bhagavad Gita )

Aquele que Me vê em Tudo, e vê tudo em Mim, não se desliga de Mim, e Eu não me desligo dele (6.30). ( Bhagavad Gita )

Quatro tipo de pessoas virtuosas adoram-Me ou Me procuram, Ó Arjuna; são elas: o aflito; o que busca por auto-conhecimento; o que procura riqueza, e o iluminado que experimentou o Ser Supremo (7.16). ( Bhagavad Gita )

Após muitos nascimentos o devoto esclarecido recorre a Mim, entendendo que todas as coisas são, na realidade, Minha manifestação. Semelhante alma é muito rara (7.19). ( Bhagavad Gita )

Portanto, sempre lembre-se de Mim, e faça a suas obrigações. Com certeza, você irá alcançar-Me, se a sua mente, e o seu intelecto, estiverem sempre focados em Mim (8.07). ( Bhagavad Gita )

Eu sou facilmente alcançado, Ó Arjuna, por aquele que é sempre leal, devotado, e que sempre pensa em Mim, e cuja mente não vai para outro lugar (8.14). ( Bhagavad Gita )

Aquele que vê o mesmo e eterno Senhor Supremo, residindo como Espírito, igualmente em todos os seres mortais, de fato vê (13.27).

( Bhagavad Gita )

E Eu estou sentado na psique interior de todos os seres. Memória, auto-conhecimento, remoção das dúvidas, e das falsas noções sobre Deus, vêm de Mim. Eu sou, na verdade, o que é para ser conhecido pelo estudo de todos os Vedas. Eu sou, realmente, o autor bem como o estudante dos Vedas (Veja, também, 6.39) (15.15). ( Bhagavad Gita )

Luxúria, ira e avareza são os três portões do inferno, que conduzem o indivíduo para a queda (ou cativeiro). Então, aprenda como abandoná-los (16.21). ( Bhagavad Gita )

Pela devoção uma pessoa entende, verdadeiramente, o que, e quem, Eu sou em essência. Tendo Me conhecido em essência, imediatamente, a pessoa liga-se a Mim (veja, também, 5.19) (18.55). ( Bhagavad Gita )

Ponha de lado todas os feitos meritórios e rituais religiosos, e simplesmente renda-se por completo a Mim, com fé firme, amor e devoção. Eu irei libertar você de todos os pecados, as amarrados do Karma. Não sofra (18.66). ( Bhagavad Gita )

Em todo o lugar que estejam, tanto Krishna, o Senhor do Yoga (ou Dharma na forma das escrituras), e Arjuna, com o arco da obrigação, e proteção, ali haverá prosperidade,vitória, felicidade, e moralidade. Esta é a Minha convicção (18.78). ( Bhagavad Gita )

Nas mentes daqueles que estão muito apegados ao gozo dos sentidos e à opulência material, e que se deixam confundir por estas coisas, não ocorre a determinação resoluta de prestar serviço devocional ao Senhor Supremo."

(Bhagavad-Gitã 2.44)

"Luta pelo simples fato de lutar, sem levar em consideração felicidade ou aflição, perda ou ganho, vitória ou derrota - e adotando este procedimento nunca incorrerás em pecado"

(Bhagavad-Gitã 2.38)

"Alguém que nasceu com certeza morrerá, e após a morte ele voltará a nascer. Portanto, no inevitável cumprimento do dever, não deves te lamentar."

(Bhagavad-Gitã 2.28)

"Diz-se que a alma é invisível, inconcebível e imutável. Sabendo disto, não te deves afligir por causa do corpo."

(Bhagavad-Gitã 2.25)

"Essa alma individual é inaquebrável e indissolúvel, e não pode ser queimada nem seca. Ela é permanente, está presente em toda parte, é imutável, imóvel e eternamente a mesma."

(Bhagavad-Gitã 2.24)

"A alma nunca pode ser despedaçada por arma alguma, tampouco pode ser queimada pelo fogo, umedecida pela água ou enxugada pelo vento."

(Bhagavad-Gitã 2.23)

"Assim como alguém veste roupas novas, abandonando as antigas, a alma aceita novos corpos materiais, abandonando os velhos e inúteis."

(Bhagavad-Gitã 2.22)

"Para a alma, em tempo algum existe nascimento ou morte. Ela não passou a existir, não passa a existir e nem passará a existir. Ela é não nascida, eterna, sempre-existente e primordial. Ela não morre quando o corpo morre."

(Bhagavad-Gitã 2.20)

"O corpo material da entidade viva indestrutível, imensurável e eterna de certo chegará ao fim; portanto, luta, ó descendente de Bharata."

(Bhagavad-Gitã 2.18)

"Deves saber que aquilo que penetra o corpo inteiro é indestrutível. Ninguém é capaz de destruir a alma imperecível.."

(Bhagavad-Gitã 2.17)

Fonte: http://www.minuto.poetico.nom.br

quinta-feira

Ultra Seven

Seven!... Seven!.. Seven! ...Seven! Seven! Seven! É, é isso aí. Ultra Seven, o mais poderoso guerreiro dos ultras. O segundo herói que eu mais gostei na infância superando Ultraman e ficando atrás apenas do Spectreman. Ultra Seven era um herói incrível! Ele não enfrentava um cientista macaco ou monstros desmiolados como o Ultraman. É verdade que os dois ultras vez ou outra enfrentavam alguns ETs mais organizados, mas o Ultra Seven enfrentava estes tipos o tempo todo! Era o mais equipado e formidável guerreiro, portanto, suas aventuras eram as mais complexas.

Se fosse feito um levantamento sobre qual o super-herói mais cultuado do Japão, Ultra Seven seria um forte candidato ao posto de número um. Exibido no Brasil até o início dos anos 80 na TV Record, a saga de Ultra Seven marcou época, até mais do que seu antecessor Ultraman. Sucesso de público e crítica quando exibido entre 1967 e 68, a série é até hoje lembrada como uma das mais importantes obras de ficção científica do Japão.

Poderoso guerreiro vindo do planeta Ultra, na Nebulosa M-78, Ultra Seven chega para cumprir uma temporada de missões da defesa da Terra contra invasores espaciais. Diferente da maioria dos Ultras, que oculta sua forma em um corpo humano hospedeiro, Ultra Seven optou se disfarçar, aprendendo assim a conviver com pessoas comuns. Ao chegar, ele se disfarça baseado nas feições de Jiro, um valente alpinista cuja vida ele presenciou arriscar para salvar um amigo. Assumindo o nome de Dan Moroboshi, ele é recrutado para a força de elite do Esquadrão Ultra após ajudar o grupo em uma missão. Assim, passa a agir ao lado dos oficiais Furuhashi, Amagi, Soga e Anne, todos sob o comando do Capitão Kiriyama. Em sua base subterrânea, o Esquadrão conta com uma equipe de 300 homens e diversos veículos especiais, com destaque para os caças Gavião Ultra 1 (divisível nos módulos Alpha, Beta e Super Gama), Gavião Ultra 2 e 3.

Sempre que necessário, Dan coloca o visor energético Ultra-Olho e transforma-se para entrar em ação. Como os demais habitantes do planeta Ultra, absorve energia da estrela mais próxima e tem um tempo de ação reduzido graças ao fraco sol da Terra. Com 40 metros de altura, capaz de disparar raios de seus braços e da gema em sua testa, voar, cruzar dimensões, reduzir-se a tamanhos microscópicos e armado com um poderoso bumerangue alojado em sua cabeça, ele é um dos mais poderosos de sua raça. Quando impossibilitado de se transformar, Dan recorre às Cápsulas-Monstro, que invocam poderosas criaturas auxiliares.

Ao longo de várias missões, ele enfrenta ameaças como os alienígenas Pitt e seu monstro Eleking, o robô King Joe e até mesmo uma cópia cibernética. Em uma aventura antológica, Seven é analisado pelos alienígenas Gutts, que preparam um plano para esgotar a energia do herói. Derrotado, é preso numa cruz de cristal e exibido como troféu para forçar a rendição da humanidade. Desta vez, coube ao Esquadrão Ultra salvar o herói.

Alertado para não viver na Terra por um tempo muito longo, Ultra Seven retorna a M-78 com grande esforço, após impedir uma grande invasão espacial dos alienígenas Ghost que atacam com o monstro Pandon. Antes, revela sua identidade a Anne em uma cena inesquecível e dramática. No entanto, a ligação do herói com a Terra estava longe de terminar.

Após sua partida, Ultra Seven apareceria diversas vezes nas séries Ultra seguintes. Ele salvou o segundo Ultraman (série O regresso de Ultraman, de 1971) duas vezes e lhe entregou a arma Ultra-Bracelete. Depois, auxiliou Ultraman Ace (série de 1972) e Ultraman Taro (1973) em várias ocasiões, sozinho ou na companhia dos Irmãos Ultra.

Todavia, quando veio à Terra enfrentar o ataque do alienígena Magma e seus monstros, Seven foi ferido, tendo sua perna quebrada e o Ultra-Olho danificado, ficando sem poder se transformar. Preso à Terra, Dan lidera o grupo MAC (Monster Attacking Crew) e torna-se o mentor de Gen Ootori, o Ultraman Leo (em série homônima de 1974). Vindo da nebulosa L-77 e um dos últimos de sua raça, Leo é sempre auxiliado e orientado por Dan que, mesmo sem poder se transformar, ainda conserva grandes poderes mentais. A série de Leo ainda renderia um encontro antológico de Dan com Hideki Goh, o segundo Ultraman, que viria à Terra entregar um novo monstro auxiliar para o amigo e levar o Ultra Olho para ser reparado em M-78. Em outro episódio, Dan se reencontra com a antiga paixão Anne, mas o episódio acaba não levando a nada, para desânimo dos fãs. Perto do final da série e após a destruição da equipe MAC por um inimigo, Dan recobra seus poderes e retorna a M-78. Aquele seria, por um bom tempo, o final das missões de Ultra Seven na Terra.

CURIOSIDADES

O mais ambicioso projeto televisivo do mestre dos efeitos especiais Eiji Tsuburaya tinha uma temática mais adulta do que Ultraman. A ação em muitos casos dava lugar ao suspense e ao drama. A audiência não foi tão alta quanto a de seu antecessor, mas a série caiu no gosto popular com seu design arrojado e histórias elaboradas.

O episódio 12, que mostrava alienígenas que sugavam sangue por meio de relógios alterados foi banido da cronologia. Na trama, as crianças viram o alvo principal por terem sangue mais limpo e livre de poluentes e radiação. Por tocar na questão do envenenamento radiativo pouco mais de 20 anos após as explosões atômicas em Hiroshima e Nagasaki, houve pressões dos executivos da emissora TBS e o episódio foi banido, nunca sendo reprisado e tendo sido até excluído da cronologia oficial, ficando de fora da coleção em vídeo e DVD. No Brasil e nos EUA, o episódio foi exibido sem problemas.

Tamanho o fascínio que Ultra Seven exerce até hoje gerou muitas homenagens em séries de mangá e animê, sendo uma das mais famosas o capacete da heroína Chi Chi (leia Titi), de Dragon Ball, que reproduz poderes de Ultra Seven. A série ainda introduziu o conceito de monstros de batalha transportados em pequenas cápsulas, idéia reaproveitada no mega-sucesso Pokémon.

O ator mais recorrente de todas as produções da linhagem Ultra, o canastrão simpático Koji Moritsugu nasceu em 15 de março de 1943 e era modelo até ser escalado para o elenco de Ultra Seven. Acumulou pequenas participações nas séries O regresso de Ultraman (1971) e Ultraman Taro (1973). A volta triunfal de Dan Moroboshi como personagem regular em Ultraman Leo (1974) aconteceu por sugestão do próprio ator.

Convidado para ser o capitão do grupo que apareceria na série de Leo, Koji sugeriu que, ao invés de viver outra personagem, poderia interpretar um amadurecido Dan Moroboshi. E assim foi feito, aumentando o interesse do público sobre essa série que, apesar do visual trash da época, tinha uma carga de violência e drama que extrapolava os limites do que seria uma produção infantil.

Em 1997, interpretou o capitão Ban, no segundo especial de cinema de Ultraman Zearth. Sem ter feito grande carreira dramática, continuou aparecendo como Dan Moroboshi até 1999. Atuando em teatro e participando de convenções pelo Japão, o eterno herói ainda administra com a esposa um pequeno jazz bar chamado Jolie Chapeau, decorado, é claro, com temas alusivos a Ultra Seven.

No elenco, outra que vinha da carreira de modelo era a bela Yuriko Hishimi, a Anne, que, antes da série, havia conquistado um concurso de beleza em Tóquio. Depois, a atriz atuou em diversos filmes eróticos e protagonizou ousados ensaios fotográficos. Hoje uma senhora de 55 anos, ainda participa de convenções onde capitaliza a popularidade de uma personagem que ela mesma já declarou lembrar pouco.

Cult absoluto até hoje, Ultra Seven ganhou documentários e até um drama para TV que contava de maneira romanceada os bastidores da série clássica. No entanto, a popularidade do herói e de seu alter ego humano não é medida apenas por homenagens. Cerca de vinte anos depois da série Ultraman Leo, Koji Moritsugu reviveu o papel de Dan Moroboshi em uma série de episódios especiais nos anos 90..

Fonte: http://omelete.uol.com.br/series-e-tv/lembra-desse-iultra-seveni/

segunda-feira

Túnel do Tempo - 01

Bala Soft
Primeiro e único: Atari! Quem viveu, não esquece.
Entre outros clássicos, era preciso coragem para ver "a moscaaa"..
Simplesmente, o start de quase todo o RPGista
Canetinhas Sylvapen, fala sério! Esta doeu!.. Eu não gostava do sabor, mas faz parte da infância Eu adorava este desenho "um por todos e todos por um.." A primeira vez em que ouvi algo dos Beatles, filme cult Joguei o CCE na casa de um amigo de um primo meu, há muuuuitos anos..paramos debaixo dos reclames de uma avó mal humorada. Sinistro.. Eu li a primeira MAD quando criança, era de um tio, adorei, não devia ter mais que oito anos na época..
Que mico! Eu comprei muito disto, na época para se informar do que gostávamos somente por revistas mesmo..
Eu não joguei muitos jogos, mas com este videogame me aventurei em Phantasy Star, o que o torna especial.
Uma das bolachas que eu gostaria de ter comido mais, só comi uma vez, sei que não era essas coisas, mas são paladares da infância..

quarta-feira

Carta do Cacique Seathl ao Presidente Americano

Após o governo dos Estados Unidos ter demonstrado intenção de adquirir o território da tribo Duwamish, no Estado de Washington, o cacique Seathl escreveu a seguinte carta ao presidente norte-americano Franklin Pierce, em 1855. Esta carta é um relicário de palavras comoventes, que demonstram a sabedoria indígena e o apego dos índios à terra.

"O grande chefe de Washington mandou dizer que deseja comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também de sua amizade sua benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Porém, vamos pensar em tua oferta, pois sabemos que se não o fizermos o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. O grande chefe em Washington pode confiar no que o chefe Seathl diz, com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.

Como podes comprar ou vender o céu - o calor da terra? Tal idéia é-nos estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água. Como podes então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre o nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada uma folha reluzente, todas as praias arenosas, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo.

Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual a outro. Porque ele é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua amiga, e depois de exauri-la, ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai, sem remorsos de consciência. Rouba a terra dos seus filhos. Não respeita. Esquece as sepulturas dos antepassados e o direito dos filhos. Sua ganância empobrecerá a terra e vai deixar atrás de si os desertos. A vista de tuas cidades é um tormento para os olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.

Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem um lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das asas de insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é para mim uma afronta contra os ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo, à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho. Porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar - animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.

Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição. O homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser certo de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonadas pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso do que um bisão que nós, os índios, matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto fere a terra fere também os filhos da terra.

Os nossos filhos viram seus pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio, e envenenam seu corpo com alimentos doces e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias - eles não são muitos. Mais algumas horas, até mesmo uns invernos, e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nesta terra ou que tem vagueado em pequenos bandos nos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.

De uma coisa sabemos que o homem branco talvez venha um dia a descobrir: O nosso Deus é o mesmo Deus. Julgas, talvez que o podes possuir da mesma maneira como desejas possuir a nossa terra. Mas não podes. Ele é Deus da humanidade inteira. E quer bem igualmente ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. E causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo seu criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua poluído a tua própria cama e hás de morrer uma noite, sufocado nos teus próprios desejos! Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos silvestres, quando as matas misteriosas federem à gente, e quando as colinas escarpadas se encherem de mulheres a tagarelar - onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça do fim da vida e do começo da luta para sobreviver...

Talvez compreenderíamos se conhecêssemos com que sonha o homem branco, se soubéssemos quais esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferece às suas mentes para que possam formar os desejos para o dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos, temos de escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos, é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias conforme desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem e pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueças como era a terra quando dela tomaste posse. E com toda a tua força, o teu poder, e todo o teu coração - conserva-a para teus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum.."

segunda-feira

Mistérios Inexplicáveis: Felicia Felix-Mentor

Há registros que Felicia havia morrido em 1907, depois de uma doença que, segundo os haitianos, acomete aquelas pessoas que devem se tornar zumbis. Em 1936, uma mulher nua (ou com roupas rasgadas, dependendo da fonte) foi encontrada andando sem rumo nas ruas, quando finalmente tomou o caminho de uma fazenda que ela dizia pertencer ao seu pai. Quando ela chegou lá, seu marido a reconheceu e, por causa de sua saúde, ela foi levada a um hospital. O médico que a tratou diz que seu comportamento era muito estranho: ela ria sem emoção e sem motivo, falava de si mesma na terceira pessoa, havia perdido o senso de tempo e não se importava com as coisas em volta dela. Seria Felicia um zumbi?..

Fonte:http://hypescience.com

Mistérios inexplicáveis: SS Ourang Medan

Em fevereiro de 1948 o barco holandês SS Ourang Medan, que navegava as águas da Indonésia, mandou um recado aterrorizante para todos os navios que conseguiam captar suas mensagens. A mensagem era “Todos os oficiais e o capitão estão mortos na ponte e na sala de mapas. Possivelmente toda a tripulação está morta”. Essa mensagem foi seguida por um código Morse indescritível que, depois, foi seguido pelas seguintes palavras: “eu morro”. Quando o primeiro barco de resgate se aproximou do SS Ourang Medan, eles viram que não havia movimentação no navio e mandaram uma equipe para lá. O que eles viram foi aterrorizante: toda a tripulação estava morta, com os olhos arregalados voltados para o Sol, com os braços esticados e com uma expressão de horror congelada em suas faces. A equipe de resgate decidiu guinchar o SS Ourang Medan até o porto mais próximo, mas antes que eles pudessem fazer isso o navio explodiu e depois afundou. Até hoje ninguém sabe o que houve..

Mistérios Inexplicáveis: A ponte Overtoun

A ponte Overtoun é, como você pode ver, uma ponte de arcos, que fica localizada na Escócia. Construída em 1859, ela ficou famosa pelo número inacreditável de cachorros que, aparentemente, se suicidaram, pulando dela. Os incidentes começaram a ser notados nos anos 50, quando cães (normalmente collies) pulavam da ponte sem nenhuma explicação. E, em casos que os cachorros sobreviviam à queda e se recuperavam, eles voltavam à ponte para se atirar novamente. O pior é que eles costumam pular do mesmo lado da ponte e no mesmo lugar – do lado direito, entre os dois últimos arcos. Algumas pessoas acreditam (e não dá pra tirar a razão delas) que a ponte é assombrada. Em 1994, um cara jogou seu filho, um bebê, da ponte acreditando que ele era o anticristo. Depois o mesmo homem tentou se suicidar se jogando da ponte. Outros acreditam que a ponte seja um lugar em que a barreira entre nosso mundo e o além seja mais fina..
http://hypescience.com

Mistérios Inexplicáveis: O fantasma de Freddy Jackson

A foto acima, tirada em 1919, foi publicada em 1975 por Victor Goddard, um oficial da RAF – Força Aérea Real (da Inglaterra). O retrato mostra o esquadrão de Goddard, que havia servido na Primeira Guerra Mundial. Um rosto borrado “extra” aparece ao lado de outro oficial. Dizem ser o rosto de Freddy Jackson, um mecânico que havia sido morto por acidente dois dias antes da foto ser tirada. Outros membros do esquadrão reconheceram a face de Jackson. Acreditam que Freddy não teria percebido que estava morto e teria aparecido para a foto mesmo assim..
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Mistérios inexplicáveis: O desaparecimento de James Worson

No ano de 1873, no dia 3 de setembro, James aceitou o desafio de quebrar o recorde de velocidade (a pé) do percurso entre as cidades de Leamington e Coventri. Dois amigos então o acompanharam, a cavalo.

Um deles, Hammerson Burns, levou sua câmera com ele e ia tirando fotos, enquanto Worson conversava alegremente com eles. Segundo os amigos eles olharam para a frente por um breve instante quando ouviram um grito de agonia de Worson.

Pensando que ele havia tropeçado, eles voltaram para ajudá-lo. Só que não encontraram nada nem ninguém. Worson havia simplesmente desaparecido. Burns até tirou fotos da estrada, que mostrava pegadas de Burns andando normalmente, depois como se ele havia tropeçado e depois mais nada, como se ele não houvesse mais tocado o chão. Eles chamaram a polícia, que levou os cães farejadores.

Por algum motivo, os bichos não queriam se aproximar do local em que James havia caído. Worson nunca mais foi visto..

Fonte:http://hypescience.com