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Panacéia dos Amigos
segunda-feira
Rafael
Cosmogênese, os Titãs e Zeus
Lendas Nórdicas - Asgard - A Morada dos Deuses.
Como estes últimos houvessem refutado a proposta, as duas famílias envolveram-se em longos e frustrantes embates que se prestavam apenas para desgastá-los. Dentro de algum tempo, os dois lados acabaram concordando com uma trégua. A divida seria perdoada, a paz retornaria e os Vanir seriam admitidos no Asgard. Assim, os Aesir seriam a mais importante família, caracterizada pela presença de deuses combativos e guerreiros, eram também empreendedores de grandes aventuras e detentores de singular interesse pela magia. Nesta família, destacamos especialmente a presença do deus Odin e de seu poderosíssimo filho, o deus Thor. Os Vanir, por sua vez, ocupavam-se da prosperidade financeira e bem-estar humano. Seriam deuses de temperamento pacífico e simpatizantes das riquezas, fecundidade e relações sociais.
Em nível arquetípico, podemos dizer que os Vanir seriam deuses que descenderiam de antigas divindades ligadas ao culto da terra e aos ritos orgiásticos, dos quais teriam surgido os rituais de fecundidade. Os representantes desta família que mais se destacam são os deuses Freyr e sua irmã Freya. Odin o deus pai possui o palácio Valaskjálf onde está o seu alto trono Hliðskjálf, o palácio Glaðsheimr onde fica o salão Valhalla outro lugar muito famoso e muito cobiçado pelos Odinistas, Thor possui seu lugar chamado Þrúðheimr no salão Bilskirnir. Heimdallr habita no Himinbjörg onde esta a ponte Bifröst, essa é a ponte que liga asgard à miðgard e a outros mundos e lugares, os deuses usam essa ponte também para chegar a outro importante lugar de Asgard a fonte de Urðr, onde as Nornes moram e os Deuses julgam, Baldr habita no Breiðablik, Viðarr habita em Viði, Njörðr habita no Nóatún, os vikings acreditavam que todos que morriam no mar habitariam a morada de njorð na vida-pós-morte. As deusas habitam seu próprio lugar em Asgard, Vingólf, Frigg habita em Fensalir, Freya habita Fólkvangr no palácio Sessrúmnir onde metade dos guerreiros mortos iam após a morte, a outra metade habita Valhalla.
terça-feira
Monga, a verdadeira mulher-macaco
sexta-feira
“TÉCNICA PARA FORMAR EGRÉGORAS” – Parte 2
quarta-feira
“TÉCNICA PARA FORMAR EGRÉGORAS” - Prof. Adhemar Ramos - Parte 1
terça-feira
Lendas Urbanas - Caixão Flutuante
segunda-feira
George Ivanovich Gurdjieff
sábado
Mistério iniciático dos 7 Santos fundadores da Bretanha
Os 7 Santos fundadores da Bretanha (cristã) parecem ser uma cópia fiel dos originais 7 druidas que assistiam à cabeça da religião celta na mesma Bretanha. As suas vidas quase improváveis deram-se nos séculos V e VI na época da emigração bretã na Armórica, e a sua história é aquela da passagem da Gália Armórica à Bretanha. Supondo-se que esses religiosos tenham pertencido à aristocracia britto-romana, por serem portadores de nomes latinos gentílicos, como por exemplo Paulus Aurelianus (Saint Pol Aurélien), vieram a instalar-se em sete lugares distintos que já eram espaços de peregrinação e culto celta, tendo aí fundado as suas dioceses, e depois de mortos esses religiosos foram proclamados “santos” pelo povo devido aos milagres que ocorriam junto às suas sepulturas.
Tendo os sete santos fundado sete cidades episcopais, o itinerário de peregrinação a todos eles corresponde ao que a Tradição Iniciática das Idades apelida de Caminho da Iniciação, demarcado por sete etapas distintas onde em cada uma se adquire novo e mais amplo estado de consciência, correspondendo a determinado elemento da Natureza, rumo à Perfeição Divina assinalada pelo Centro Primordial, tanto no Homem como na Terra (o supremo estado interior simbolizado tradicionalmente pelo “túmulo milagroso” de algum santo falecido, ou então pela gruta ou a cripta simbólica do ônfalo, literalmente “umbigo”, indicativo do mesmo Centro Primordial).
Sendo o itinerário da peregrinação católica aos túmulos dos sete santos possível adaptação de igual roteiro sagrado pelos celtas, para todos os efeitos modalidade dinâmica ou móvel de encontro entre as duas tradições, as ditas cidades episcopais bretãs podem assim ser transpostas para os sete estados que demarcam o Caminho da Verdadeira Iniciação, que é sempre, seja sob que modalidade for, o da transformação da Vida Energia em Vida Consciência, tanto na Natureza como na sua partícula individualizada, o Homem.
1.ª Etapa – Quimper, fundada por Saint Corentin
Atributo: Peixe
Significado: Firmação da Fé
Estado e Elemento: Físico e Terra
2.ª Etapa – Vannes, fundada por Saint Patern
Atributo: Igreja
Significado: Afirmação da Fé
Estado e Elemento: Vital e Água
3.ª Etapa – Dol, fundada por Saint Samson
Atributo: Serpente
Significado: Vencer a heresia
Estado e Elemento: Emocional e Fogo
4.ª Etapa – Saint-Malo, fundada por Saint Malo (Melaine)
Atributo: Barca
Significado: Evangelização
Estado e Elemento: Mental Concreto e Ar
5.ª Etapa – Saint-Brieuc, fundada por Saint Brieuc
Atributo: Lobo
Significado: Dons dos sacramentos
Estado e Elemento: Mental Superior e Éter
6.ª Etapa – Tréguier, fundada por Saint Tugdual
Atributo: Pomba e pergaminho
Significado: Sabedoria da Palavra
Estado e Elemento: Intuicional e Subatômico
7.ª Etapa – Saint-Pol-de-Léon, fundada por Saint Pol Aurélien
Atributo: Dragão
Significado: Posse da Sabedoria
Estado e Elemento: Espiritual e Atômico
A fama dos sete santos originou a criação do Tro-Breizh, a “peregrinação aos Sete Santos”, devido aos numerosos milagres produzidos em torno dos seus túmulos, o que veio a popularizar este primitivo itinerário iniciático contribuindo fortemente para a identidade religiosa bretã.
Esta tradição dos “Sete Santos fundadores da Bretanha” tem origem nessas outras bizantina e muçulmana referentes aos “Sete Adormecidos de Éfeso” e aos “Sete Adormecidos da Caverna”. Na versão cristã, os “sete Adormecidos” eram sete nobres cristãos (Maximiano, Malchus, Marciano, Dinis, João, Serapião e Constantino) que escapando às perseguições de Décio, o imperador romano, refugiaram-se numa caverna da montanha próxima da cidade de Éfeso, e aí Deus adormeceu-os por tempo indeterminado. Na versão muçulmana, esses mesmos “Sete Adormecidos de Éfeso” são chamados Ahl-a-Kahf ou Ashâb-al-Kahf, literalmente, “as gentes da caverna ou a gruta”, citadas na 18.ª surata do Al Corão.
Será na tradição transhimalaia referente aos Sete Rishis ou “Reis Divinos” que desde o Mundo Subterrâneo de Agharta dirigem os destinos da Humanidade, que os cristãos e árabes terão recolhido e adaptado às suas doutrina o conceito dos “Sete Sábios e Santos Adormecidos na Caverna”, ideia também explanada por Platão, tendo a gruta secreta o significado de “oculta e inviolável”. O sentido de “adormecer” equivale ao estado de “inactivo”, o que, pegando ainda na tradição transhimalaia, significa que está “acordado” ou “activo” um determinado Rei Divino durante determinado ciclo, enquanto os outros “dormem”. No Final dos Tempos ou do Ciclo de Manifestação Universal, todos os Sete Reis estarão despertos e implantarão a Concórdia Universal sobre a Terra, tal é a mensagem derradeira desta mesma tradição espiritual comum às religiões cristã e islâmica. Nesta, é ainda um cão, chamado Qitmir, quem guia os peregrinos até à entrada da Caverna de acesso ao Paraíso Perdido onde estão os “Sete Adormecidos”. Posto assim e vendo que Saint Brieuc tem por atributo um lobo ou um cão, assim como Saint Malo a barca alusiva da mesma Agharta, ou até mesmo Saint Samson e Saint Pol tendo por atributos a serpente cuja expressão superior é o dragão, mas ambos expressivos do Fogo da Sabedoria oculta no seio da Terra, acaso não é tudo isto por demais significativo?