Conheci
a equação de Drake quando assistia a série “Cosmos” na década de 80, como
garoto que era, fiquei fascinado. E agora volto a ela que foi recentemente
renovada para registrá-la em nossa Panacéia.
A
equação de Drake foi desenvolvida por Frank Drake em 1961 como uma forma de
analisar os fatores que determinam quantas civilizações inteligentes, capazes
de comunicação, existem em nossa galáxia.
A
equação é:
N = R × fp × ne × fl × fi × fc × L
R = taxa de formação de estrelas semelhantes ao
Sol, por ano na galáxia.
fp = % fração de estrelas similares ao Sol que
possuem planetas a seu redor.
ne = número de planetas cujas condições permitem
o surgimento da vida, em cada Sistema Solar.
fl = % fração dos planetas onde a vida
efetivamente surge, dadas as condições para isso.
fi = % fração dos planetas onde uma forma de vida
inteligente se desenvolve.
fc = % fração dos planetas em que a vida
inteligente desenvolve tecnologias de comunicação.
L = tempo de duração, em anos, de uma
civilização tecnológica.
Notem
um fator de interesse: Se segundo a equação, muito aceita no mundo científico,
o tempo que uma espécie de nossa capacidade intelectual leva entre a descoberta
do fogo e a energia atômica é de 10.000 anos, então devemos refletir o fato de
que o homo sapiens atual com exatamente a mesma capacidade cerebral, a mesma
formação orgânica existe há 200.000 anos! Precisamente pelo menos 20
civilizações tecnológicas avançadas ao menos como nós podem ter surgido antes
da atual.
Portanto,
pensemos em atlantes, lemurianos, egípcios e outros e lembremos que há mais
entre o céu e a terra do que preza nossa vã filosofia..
A equação
foi renovada recentemente, então, vejamos:
Poderemos encontrar 10 planetas habitados em
uma década?
Uma
tradicional ferramenta usada na busca de vida extraterrestre acaba de receber
uma renovação completa. Apesar da lamentável perda do telescópio espacial
Kepler, a "reinicialização" da ferramenta pode significar que
poderemos encontrar sinais de vida em planetas extrassolares dentro de uma
década. E a ferramenta não é nenhum novo telescópio ou ferramenta de observação
- é uma equação matemática. A Equação de Drake.
A
equação de Drake inclui uma série de termos que, na época, pareciam ser
impossíveis de se conhecer - como a existência dos planetas fora do nosso
sistema solar. Mas, nas duas últimas décadas, temos visto exoplanetas
aparecerem como ervas daninhas, particularmente nos últimos anos, graças, em
grande parte, ao telescópio espacial Kepler. Com esses novos dados em mãos,
Sara Seager, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, achou que era hora de
dar uma atualizada na equação de Drake.
A nova
versão restringe alguns dos termos originais da equação para incluir os dados
mais recentes, tornando-a muito mais precisa - na descrição de Seager, se a
equação original de Drake era um machado, a nova equação é um bisturi. A
equação original de Drake inclui sete termos que, multiplicados, dão o número
de civilizações alienígenas inteligentes que poderíamos esperar detectar na Via
Láctea. Os dados do telescópio Kepler ajudaram a refinar dois termos: a fração
de estrelas que têm planetas, e o número desses planetas que seriam habitáveis.
Planetas habitados à vista
Mas o
que realmente interessa é o resultado da equação remodelada. Segundo Seager,
pelo menos 10 planetas habitados - não "habitáveis", mas habitados -
poderão ser observados já com o telescópio espacial James Webb, que deverá ser
lançado em 2017 - o cálculo original de Drake resultava em 2,3. "Assim
como na equação de Drake, alguns dos termos são sempre especulativos,"
reconhece a pesquisadora. Será possível que poderemos de fato descobrir
alienígenas bem próximos de nós? "É claro que eu acho que é possível. Por
que outro motivo eu estaria trabalhando tão duro?"
O
telescópio Kepler coletou dados durante quatro anos, mas até agora os
astrônomos conseguiram analisar apenas os 18 primeiros meses - ou seja, os
números poderão ficar ainda mais precisos. Com o aprimoramento das técnicas, e
um monte de exoplanetas para testá-las, agora os astrônomos já estão se
preparando para medir a atmosfera dos exoplanetas.
A
análise dos gases associados com a vida em volta dos exoplanetas dará pistas
reveladoras sobre sua composição - e sobre seus habitantes. Segundo Seager, já
nos próximos anos será possível melhorar ainda mais a equação, eliminando cada
vez mais incertezas com a inserção de dados cada vez mais precisos, incluindo
as "bioassinaturas atmosféricas".
Fonte: New Scientist - 27/05/2013 e http://www.inovacaotecnologica.com.br/
Adorei seu blog! Adoro curiosidades, teorias e afins.
ResponderExcluirE seu texto é muito bem escrito; parabéns.