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A Arte Seqüencial, as HQs, sempre me fascinaram e foram as fontes que me inspiraram a escrever e desenhar. Também foram as responsáveis por me lançar ao mundo infinito e maravilhoso da leitura. Se leio proficuamente e com prazer livros e mais livros, tudo começou com as Histórias em Quadrinhos que desde pequeno quando somente observava os desenhos e até hoje, me acompanham. Portanto, é sempre um prazer escrever sobre elas. E, neste post quero falar sobre um clássico que, aliás, reli nos últimos dias: CAMELOT 3000!
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Desde pequeno adorava as lenda do Rei Arthur, mas não pude acompanhar a saga quando foi publicada em Batman e depois na revista Superamigos da Abril. Quando houve um relançamento em 04 edições é que tomei conhecimento da série. Comprei imediatamente por se tratar do Rei Arthur, mas na época não esperava uma história tão espetacular (e nem tinha lido tanta coisa boa assim, para ter qualquer expectativa).
Primeiro impacto: A sensacional Arte de Brian Bolland! É impressionante o seu estilo pessoal e o alto grau de detalhamento. A precisão anatômica e de perspectiva . Brian é muito conhecido por suas capas (sempre interessantes) na revista do Homem-Animal e na graphic “Piada Mortal”, mas para mim seu trabalho em CAMELOT 3000 é o mais marcante.
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Rei Arthur, Guinevere, Lancelot, Tom e Merlin partem em busca dos cavaleiros da távola redonda que se encontram encarnados nesta época. Localizam Sir Galahad transformado de cavaleiro cristão em samurai e devotado aos ensinamentos do bushido. Sir Percival que foi geneticamente alterado em um monstruoso gigante, mas que mantém a personalidade gentil. Sir Kay , irmão do Rei, Sir Gawain e Sir Tristão.
Dois deles já se tornam interessantes pela visão dada aos personagens arturianos . Sir Percival, um dos mais gentis e nobres cavaleiros se torna um “neo-humano” de aparência grotesca. E Sir Tristão, ao recobrar sua consciência de vida anterior se vê inesperadamente reencarnado no corpo de uma mulher! Isto o deixará amargurado e confuso, ainda mais com o interesse de Tom por ele/ela e o reencontro de Tristão com seu antigo amor Isolda reencarnada como antes em um corpo feminino.
Os invasores alienígenas tem um governante que os lidera na invasão ao planeta Terra e logo na primeira história descobrimos que se trata de Morgana Le Fey, a feiticeira meia-irmã do Rei Arthur e sua mais implacável inimiga e logo, ela terá o apoio de seu filho Mordred, responsável pela morte de Arthur, agora reencarnado como diretor na ONU.
Tudo isto se conhece nas duas primeiras edições. Então, muito bem, agora é questão de uma bela campanha com muitas batalhas contra os alienígenas até o fim pela liberdade da Terra, certo? Não. Este é o ponto interessante. Assim como as lendas arturianas tem seus altos e baixos nos humores dos personagens, suas intrigas e seus dramas, CAMELOT 3000 segue um caminho tortuoso sem se entregar a uma história simples de combate contra a invasão do espaço.
Este é o grande mérito. É uma história de um perfil mais adulto com temas como traição, homossexualidade, ganância e a redenção de tudo pelo sacrifício final. Aliás a finalização da trama é surpreendente num final curioso e intrigante. Era digna de uma Graphic Novel, mas se não me engano, surgiu pouco antes do gênero.
Mike W. Barr e Brian Bolland receberam reconhecimento por seus esforços e trabalho em Camelot 3000, incluindo uma nomeação para o Jack Kirby Award por melhor série em 1985.
Dizer mais seria estragar. Sugiro que procurem nos sebos e outros por esta saga. Um clássico das HQS. .
ñ gostei saite rui
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