Panacéia dos Amigos

sexta-feira

Personalidades - Distúrbios







Conheça os oito transtornos de personalidade descritos pela medicina e personagens da ficção que sofreriam desses distúrbios


ANTISSOCIAL

Alguém com um personalidade do tipo dissocial ou antissocial - o famoso psicopata ou sociopata - tem tendência à agressividade e repúdio às normas sociais. Em geral, o cara não muda seu modo de agir facilmente, mesmo após ser punido. Além disso, não tolera frustração e costuma botar a culpa nos outros pelas coisas que faz

- Dexter, da série de TV americana de mesmo nome, é um policial justiceiro que, além de solucionar crimes pelas vias legais, ocupa o tempo livre matando criminosos que escaparam da lei


ANSIOSO

Imagine uma pessoa bem tensa e insegura, que parece estar sempre com medo de tudo. Essa é a personalidade do ansioso, pautada por um sentimento de apreensão, insegurança e inferioridade. A pessoa é supersensível a críticas e faz tudo para ser aceita. Tem dificuldade em se relacionar intimamente e evita atividades fora de sua rotina

- Scooby-Doo, o famoso cão dos desenhos, tem medo da própria sombra e não pode nem ouvir falar em fantasmas, tremendo só de pensar nas assombrações. Para piorar, ele ainda se acha um baita covardão


PARANOIDE

Sabe aquela pessoa que não suporta ser contrariada, não perdoa insultos, desconfia de tudo e tende a distorcer os fatos, interpretando as ações dos outros, mesmo que sejam boas ou inocentes, como hostis ou de desprezo? Esse é o típico paranoide. Em geral, também suspeita da fidelidade de seus companheiros. Mas não confunda com a paranoia, que é uma doença grave e não um tipo de distúrbio de personalidade

- Na obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, Bentinho é casado com a doce Capitu, mas, após a morte do melhor amigo, se atormenta com a ideia de que havia sido chifrado pela esposa e o falecido


DEPENDENTE

O tipo dependente tende a deixar que outras pessoas tomem qualquer decisão por ele. O cara tem medo de ser abandonado e se vê como uma pessoa fraca e incompetente. Além disso, é submisso à vontade alheia e tem dificuldade em lidar com mudanças ou novos desafios

- No desenho animado Pinky e o Cérebro, Pinky é um ratinho infantil, que vive submisso a Cérebro, um ratocientista que bola planos mirabolantes para dominar o mundo


HISTRIÔNICO

Também chamado de histérico ou psicoinfantil, este tipo quer ser sempre o centro das atenções. Tende a ser extremamente dramático, exibicionista e exigente. Para piorar, é inconstante sentimentalmente, instável, manipulador, egoísta e bastante superficial

- A personagem central do filme E o Vento Levou, Scarlet O'hara - vivida pela atriz Vivien Leigh, em 1939 -, é egoísta, mimada, quer ser o centro das atenções, e faz de tudo para ter o que quer


ESQUIZOIDE

Alguém com esse transtorno costuma ficar mais afastado dos outros, tendo poucos contatos sociais ou afetivos. Ele prefere atividades solitárias e a introspecção. Mas, assim como no caso da paranoia e da personalidade paranoide, o tipo esquizoide não tem nada a ver com a esquizofrenia

Rancoroso e vivendo isolado, Gollum, de O Senhor dos Anéis, se encaixa direitinho no diagnóstico de esquizoide. Sua análise psiquiátrica chegou até a ser feita pela Real Universidade Médica de Londres


BORDERLINE

Agir de modo imprevisível, ter acessos de ira e ser incapaz de controlar o seu comportamento impulsivo são as características da galera com esse transtorno. O borderline também pode apresentar perturbações da autoimagem e tendência a adotar um comportamento autodestrutivo

- Heloísa, personagem da novela Mulheres Apaixonadas interpretada por Giulia Gam, tinha um ciúme doentio do marido, protagonizando várias cenas de descontrole explícito



OBSESSIVO-COMPULSIVO

Você provavelmente conhece um cara assim, que quer sempre tudo certinho, sendo perfeccionista ao extremo. Esse é o típico anancástico ou obsessivo-compulsivo. Em geral, é obstinado em fazer as coisas como acha que devem ser feitas, sem nenhuma flexibilidade. Essas características podem vir acompanhadas de impulsos repetitivos, mas não atinge a gravidade de um transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)

- Vivido por Marco Nanini, Lineu, o paizão da série A Grande Família, é um fiscal sanitário politicamente correto, honesto e muito certinho. Gosta de tudo em seu devido lugar e ai de quem quebrar a rotina


PSICOPATÔMETRO Especialistas usam teste específico para identificar psicopatas

Você está desconfiado de que aquele colega de escola maldoso ou seu irmãozinho destruidor de brinquedos possa ser um psicopata? Pois existe um teste para descobrir isso: é a chamada Escala Hare PCL-R. Criada pelo psicólogo canadense Robert Hare, em 1991, trata-se de um checklist de 20 itens, que englobam as principais características de um psicopata, como tendência a mentir e falta de culpa ou remorso. A avaliação, que só pode ser feita por psicólogos ou psiquiatras, também considera o histórico familiar e pessoal. De acordo com os especialistas, o teste é uma grande arma contra a criminalidade, pois pode revelar, por exemplo, se um bandido tende a continuar praticando crimes ou se foi só um vacilo isolado..


quinta-feira

Cronovisor: A máquina do tempo do Vaticano



Há algum tempo coloquei o post sobre o livro "Operação Cavalo de Troia" o qual, para minha felicidade, repercutiu bastante e agradeço a todos que o comentaram. Em duas oportunidades fui questionado sobre a história do invento da Santa Sé relativo a captação de sons e imagens do passado. Procurei muito pela matéria porque eu a havia lido muito tempo atrás em 1997, ou seja, mais de dez anos e havia citado a história de memória enquanto escrevia o texto, e achei que deveria encontrar as informações que pediam. Este é o motivo deste post. Mas, antes adentrarmos nessa fascinante história faço uma ressalva e mea culpa a todos vocês porque não se tratava de um cardeal e sim de um padre cientista e filósofo. De alguma sorte, minha memória me traiu e peço desculpas a todos, porém, não se tira o efeito da história já que não se trata de nenhum tolo e sim de um respeitado físico, falemos então do Cronovisor!



No interior da Universidade Católica del Sacro Cuore, em Milão, dois amigos realizam trabalhos técnicos de áudio sobre gravações antigas de cantos gregorianos. Um deles é o fraciscano Agostino Gemelli, fundador da própria Universidade, além de médico e psicólogo. O outro é o beneditino Marcello Pellegrino Ernetti, importante acadêmico nas áreas da música e da linguística.

Naquele dia, em meio aos cantos reproduzidos pelos equipamentos de áudio, Ernetti e Gemelli foram surpreendidos pela voz do falecido pai de Gemelli, que falava com eles através dos instrumentos. A surpresa logo deu lugar à curiosidade, e foi a partir de então que Ernetti passou a questionar qual seria o destino dos sons e das formas que a natureza produz. Estariam perdidos para sempre, ou continuariam a existir de alguma forma?

Motivado por estas questões, Ernetti reuniu em sigilo uma equipe de renomados cientistas, entre os quais se encontrava Enrico Fermi, prêmio Nobel em Física, e deu início ao trabalho de construção de uma espécie de máquina do tempo. 

Seu invento se chamaria Cronovisor, que ao invés de transportar as pessoas para o passado ou o futuro, reunia e organizava sons e luzes dispersos no ambiente, dando forma em uma tela à eventos do passado, nada muito diferente do que fazem hoje os modernos telescópios.O padre Ernetti, que também era um exorcista de fama considerável, afirmou ser o cronovisor  o resultado de muitos anos de estudos conduzidos por uma equipe de cientistas que, além de dele mesmo, incluíam doze outras pessoas famosas que, segundo o padre, preferiram ficar  anônimas. Os únicos nomes divulgados pelo sacerdote foram os de Enrico Fermi,  físico e prêmio Nobel e do cientista de foguetes Wernher von Braun.

“Antes de tudo, eu queria verificar se o que vimos era autêntico”, disse o padre Ernetti em entrevista a François Brune, teólogo francês, escritor e também amigo do monge italiano. “Então nós começamos com uma cena relativamente recente, a qual tínhamos muita documentação e filmagens: nós focamos a máquina em um dos discursos de Mussolini. Depois, nós  retrocedemos ainda mais e observamos Napoleão fazendo o discurso no qual proclamava a Itália uma república. Em seguida, viajamos muito mais para trás no tempo, para a Roma Antiga. Primeiro, vimos o alvoroço de uma movimentada feira na época do imperador Trajano, depois, um discurso de Cícero, um dos mais famosos, o primeiro feito contra Catilina.” Ernetti disse haver notado pequenas diferenças na pronúncia latina do tempo de Cícero, em comparação com o latim ensinado nas escolas modernas. 

Ernetti parecia ser muito reticente em dar detalhes sobre invenção da máquina. “Aconteceu praticamente por acidente …. A ideia básica era muito simples. Foi apenas uma questão de tropeçar nela.” E quem exatamente a inventou? “Nenhuma pessoa”, respondeu Ernetti. O invento havia sido uma criação conjunta, onde Fermi teve papel seminal. O padre Ernetti revelou que o cronovisor consistia de três partes. Em primeiro lugar, havia um grande número de antenas, capazes de captar todos os comprimentos de onda possíveis de luz e de som. Essas antenas teriam sido feitas de ligas formadas por três metais misteriosos. O segundo componente seria um tipo de “direcionador temporal”, ativado e impulsionado pelos comprimentos de onda de luz e som que recebia das antenas. Era possível configurá-lo para um determinado local, data ou até mesmo um personagem histórico escolhido pelo viajante do tempo. O terceiro componente seria um conjunto extremamente complexo de dispositivos de áudio e vídeo,  que possibilitava a gravação de som e de imagens  a partir de qualquer momento e de qualquer lugar da história.

Através da tela do Cronovisor, o padre Ernetti teria assistido à morte de Jesus Cristo na cruz, bem como à realização em Roma, no ano 169 a.C, de uma peça de teatro intitulada Thyestes, escrita por Quintus Ennius, o pai da poesia latina, e dada como perdida nos dias atuais. Ernetti e seus colaboradores, em plena transição entre as décadas de 50 e 60, estavam diante de um instrumento que poderia revolucionar a forma como hoje entendemos a cadeia de eventos da história.

Imagem do Cronovisor

Arte sobre a imagem


“No começo”, explicou Ernetti para Brune, “tentamos recuperar as imagens do dia da crucificação de Cristo. Mas tivemos um problema. Crucificações, apesar de  horríveis, eram comuns na época de Cristo. Pessoas era executadas dessa forma todos os dias. Também não ajudou o fato de Cristo ter usado uma coroa de espinhos, porque, ao contrário da crença popular, não era incomum ser punido por ter uma coroa de espinhos cravada na cabeça. “

Os aventureiros do tempo se viram  obrigados a voltar mais alguns dias para o passado, até chegarem à última ceia de Jesus. “Nós vimos tudo”, disse o padre Ernetti. “A agonia no jardim, a traição de Judas, o julgamento, o Calvário” A equipe do  cronovisor, supostamente filmara a experiência: “Nós filmamos,  perdemos alguns detalhes, é claro, mas filmamos a Paixão de Cristo.” 

Entretanto, não há nenhum vestígio do filme. Nunca houve uma única prova “objetiva” a não ser a suposta fotografia de Jesus. Poucos meses após a sua publicação, no entanto, em agosto 1972, Giornale dei Misteri publicou uma carta e uma foto enviadas pelo leitor Alfonso De Silva. Ele explicava que havia comprado a foto por 100 liras na loja de presentes do Santuario dell’Amore Misericordioso (Santuário do Amor Misericordioso), na cidade de Collevalenza, perto de Todi e Perugia. Era uma fotografia do rosto de Cristo esculpido por um escultor espanhol chamado Cullot Valera. Ninguém poderia negar que elas eram iguais, nem mesmo o Padre Brune, que pediu a seu amigo esclarecimentos sobre o assunto.

Ernetti explicou que estava ciente da outra foto, ciente de que era um trabalho de um escultor espanhol. O Padre Ernetti garantiu que Valera havia esculpido o seu Cristo de acordo com as instruções de uma determinada freira espanhola, uma mística que carregava os estigmas de Cristo em seu corpo e que era consumida por visões da Paixão de Cristo. Portanto, as duas fotografias eram idênticas porque ambas retratavam de forma exata de Jesus Cristo.

No entanto, em 1994, décadas após a construção do Cronovisor, foi convocada uma reunião nos salões do Vaticano. Ali estiveram presentes a mais alta hierarquia papal, o padre Ernetti e os últimos cientistas ainda vivos que haviam trabalhado na construção do aparelho, para ouvir e acatar a ordem de desmontar definitivamente a máquina do tempo, e espalhar suas partes em diversas localidades secretas para que, num futuro, fosse novamente montada e utilizada para fins elevados.




Em 1997 foi lançado o livro Dein Schicksal ist vorherbestimmt: Pater Ernettis Zeitmaschine und das Geheimnis der Akasha-Chronik (Seu Destino está Decidido: A Máquina do Tempo do Padre Ernetti e o Mistério dos Registros Akáshicos), do autor Peter Krassa, discípulo do cientista Erich von Däniken. Nesta obra Krassa explora e sustenta a veracidade dos acontecimentos que envolvem o Cronovisor.



O ecletismo se tornou a marca do padre Ernetti. Como músico, desenvolveu seus estudos em torno das manifestações musicais pré-Cristãs. Seu projeto do Cronovisor o levou ao estudo da física quântica. Suas experiências como exorcista foram reunidas em um livro de sua autoria, intitulado Os Gostos e os Desgostos do Diabo. Ernetti é até hoje o exorcista mais famoso da região de Veneza, onde morreu em abril de 1994..

quarta-feira

Guia prático (que realmente funciona) para ter uma rotina mais produtiva






Passo 1: Diferencie trabalho reativo de trabalho criativo
Esse é um conceito importante que faz toda a diferença se você quer organizar seu tempo. Um dos maiores (e mais comuns) erros que cometemos é colocar todas as tarefas no mesmo saco e tratá-las da mesma forma – ou, no máximo, separá-las por ordem de importância. O problema é que essa importância, de modo geral, é ditada por outros – pelos e-mails, mensagens e pedidos que recebemos. A ideia aqui é diferenciar o que é trabalho reativo (tarefas mais simples que envolvem responder ou reagir a pedidos) do que é trabalho criativo (aquele que exige mais de nossa capacidade e realmente nos desafia e anima).


Passo 2: Não desperdice seu período de melhor energia e concentração com trabalhos reativos
Depois de fazer essa separação de tarefas, é hora de mudar o tratamento dado a elas. Pode ser tentador começar o dia com as tarefas mais bobas para poder riscar itens de sua lista, mas, fazendo isso, você usa a melhor parte do seu tempo e de sua energia com as demandas de outras pessoas e com trabalhos mais mecânicos que não vão te acrescentar nada. Quando você finalmente estiver livre para fazer as suas coisas, seu nível de energia já estará baixo e você produzirá pouco (ou nada). E aí a frustração só vai crescer. Em outras palavras, é melhor começar o dia escrevendo aquele texto legal e deixar para ver o que tem de novo no Facebook mais tarde, por exemplo – porque a gente bem sabe que, nas redes sociais, um post leva a outro post, que leva a um link, que leva a um vídeo, e quando você percebe já desperdiçou vários minutos de energia e concentração com coisas inúteis.
Contando sobre como essa mudança o transformou de um escritor frustrado a um escritor produtivo, Mark McGuinness, um dos colaboradores do livro, escreveu:

frase1

Ele admite que não é fácil deixar as pessoas esperando, mas não se deve abrir mão desse tempo só seu. “É melhor desapontar algumas pessoas em pequenas coisas do que renunciar aos seus maiores sonhos e seu potencial só pra ter uma caixa de e-mail vazia”, completa. Isso pode exigir mudanças, como chegar mais cedo ao trabalho para aproveitar o tempo silencioso antes de o pessoal todo chegar, por exemplo. Ou simplesmente avisar seus colegas de que não pode ser incomodado durante determinado período. Veja o que funciona melhor para você.

Passo 3 – Tenha um ritual
Eis um conselho meio clichê que funciona. Ter um ritual faz com que sua mente se acostume a associá-lo ao trabalho criativo e ficará cada vez mais fácil se concentrar. O livro menciona o ritual do escritor Stephen King:

frase2

Passo 4 – Anote seus compromissos
Anote cada compromisso que firmar com você mesmo ou com outros e deixe num lugar fácil de ver. A ideia aqui não é fazer com que você se sinta pressionado pelo número de tarefas, mas sim lhe dar a tranquilidade de saber que não está esquecendo nada. Assim, poderá se concentrar na tarefa que está em suas mãos no momento com a consciência tranquila.

Passo 5 – Estabeleça horários fixos para começar e terminar os trabalhos. Ser workaholic não é sinônimo de ser produtivo
É importante ter um horário fixo para começar e terminar os trabalhos mesmo se você trabalha em casa. Separe seu dia de acordo com o tipo de trabalho: uma parte só para o criativo, outra para reuniões, outra para troca de mensagens, trabalho administrativo etc. Isso evita que as tarefas menos importantes levem mais tempo do que o necessário e evita que você se torne um workaholic, que é bem menos produtivo do que parece – sua capacidade é limitada e você precisa de descanso. Acredite: você está trabalhando menos a favor da sua produtividade quando almoça em 15 minutos e corre pra voltar ao trabalho do que se usasse um tempo maior para comer com calma, caminhar, conversar com os amigos. Além disso, parar por uns cinco ou dez minutos a cada ciclo de 90 minutos de trabalho é uma necessidade do seu corpo, não um luxo. E jamais sacrifique suas horas de sono – mesmo uma pequena privação já pode afetar consideravelmente sua capacidade cognitiva. Manter uma rotina saudável de sono é a melhor coisa que você pode fazer pela sua produtividade.

Passo 6 – Seja constante. E não espere por inspiração – apenas faça.
Depois de diferenciar o tratamento aos trabalhos reativos e criativos, eis o conselho mais importante desta lista. Nós temos a tendência a superestimar o que podemos fazer em um período curto de tempo e subestimar o que podemos fazer em um longo período se trabalharmos consistentemente, sem esperar até que se sinta inspirado. Mas a verdade é que, se você fizer uma tarefa todos os dias, mesmo que por um curto período diário, vai realizar muito mais e melhor. Em longo prazo, a frequência aumenta tanto a produtividade quanto – pasmem – a criatividade e a inspiração. É de novo aquela história do post anterior de aprender a dominar a sua própria mente.
A escritora Gretchen Rubin, autora de “The Happiness Project” e uma das colaboradoras do livro, é uma entusiasta dessa ideia e um de seus lemas é “O que eu faço todos os dias importa mais do que aquilo que eu faço de vez em quando”. Ela listou algumas razões por que trabalhar um pouquinho todo dia naquele seu projeto do coração <3 a="" caso="" dela="" escrevendo="" no="" pena:="" span="" vale="">
- A frequência faz com que começar o trabalho fique mais fácil. Vira um hábito, algo natural. Fora que a coisa está sempre fresca na sua cabeça e você não se sente distante do seu projeto, tendo que recapitular o que já fez e aonde quer chegar.
- A frequência torna mais fácil ter ideias e mais raro ter bloqueios. Quando estamos profundamente ligados a alguma coisa, tudo parece ter relação com ela e você fica mais propenso a ter ideias originais.
- A frequência diminui a sua insegurança. A lógica é simples: se você só vai escrever uma página ou post ou o que for por semana, você espera que o resultado seja ótimo, e começa a ficar inseguro em relação à qualidade do seu trabalho e à sua própria capacidade. Assim, torna-se mais crítico de si mesmo e acaba produzindo menos. “Como eu escrevo todos os dias, nenhum dia é particularmente importante. Eu tenho dias bons e ruins. Alguns dias eu não consigo fazer muita coisa, mas tudo bem porque eu sei que estou trabalhando de uma forma consistente. Minha consequente falta de ansiedade me deixa mais relaxada e me permite experimentar e arriscar. Se algo não funciona como eu gostaria, eu tenho tempo suficiente para tentar de outra forma”, diz Gretchen.
- A frequência melhora a qualidade do seu trabalho. Trabalhar um pouco todos os dias em um projeto, estando inspirado ou não, lhe dará tempo para aperfeiçoar o que já fez.
- A frequência aumenta a produtividade – não só porque você está fazendo algo todos os dias, mas porque torna todo o processo mais fácil e prazeroso. Nada é mais prazeroso do que se ver caminhando em direção a um grande objetivo: perceber que estamos fazendo progresso é inspirador e confortante; ficar parado no mesmo lugar, por outro lado, é desanimador. E a ansiedade da procrastinação às vezes é desesperadora. Nesses casos, a frequência parece ser o melhor remédio.