Panacéia dos Amigos

quarta-feira

Mínimos e máximos




Imaginem um conjunto de peças de dominó. Como sabemos se posicionarmos as peças verticalmente em uma linha contínua e derrubarmos a primeira delas todas as outras irão cair em seguida. É o chamado efeito dominó. E um toque com o mínimo de força teve o máximo de resultado derrubando todas elas.

Em termos simples digamos que toda a ação gera uma reação. Observação óbvia, mas muito do que é óbvio não é necessariamente assimilado por nós, porque não é pensado. Se não, vejamos: Toda a ação gera reação. Como diz a frase determinamos “toda” ação. Ou seja, cada ação que você realiza por mínima que seja cria uma reação em cadeia que determina e potencializa tudo o que ocorre a seguir.

Este é um fato importante. Cada ação pode determinar fracasso ou sucesso. Portanto, devemos observar cada atitude e fazer dela um sucesso. Porque uma ação gera reação e cada ação positiva irá criar conseqüências igualmente positivas. Em um exemplo simples: Se você encontra um conhecido na rua e deseja cumprimentá-lo, faça isto. Inicie e finalize seu ato com sucesso. Não tenha dúvidas, receio, não pare o cumprimento na metade. Faça.

Se você deseja lavar seu carro hoje. Faça. Não de qualquer maneira porque o sucesso é comprometido. Lave seu carro com atenção e cuidado. Faça direito. Aliás, em tudo o que começar a fazer, termine. Não faça de qualquer jeito, pela metade. Torne cada mínimo ato o início de um máximo resultado positivo.

O “Efeito Dominó” em sua vida pode ser orientado para os melhores resultados de acordo com a sua atenção e dedicação. O quanto você está ou não prestando atenção nas peças que está colocando e nos mínimos toques que tem realizado o movimento das situações em sua vida? 

Um equilíbrio de mínimos e máximos. Acredite: sua vida é repleta de sucessos. Aprenda a valorizá-los se apercebendo de cada momento, da importância de cada instante ou decisão. Você será capaz de trilhar um caminho de peças de dominó positivas em que uma situação favorável fará outra surgir. Não hesite em transformar o mínimo ato em um máximo sucesso.


segunda-feira

A xícara




Absorvi este conhecimento da sabedoria oriental. Tentem visualizar uma xícara cheia até a borda de café. Este café está lá há dias e, portanto trata-se um café frio e bastante desagradável. Um novo café é preparado, mas a xícara não é esvaziada e mesmo assim tenta-se colocar o café recém-feito nela. Você pode imaginar o resultado a xícara transbordou, o antigo café ocupava o espaço e muito do novo se perdeu, um tanto se misturou e o que ficou na xícara não era mais o café novo, nem o velho, era caos dentro e desperdício fora da xícara.

Pois bem, agora que você visualizou a cena vamos expandir o alcance da imagem para o seu mundo interior. Quantas vezes uma idéia nova demorou em ser aceita por você? Quantas vezes uma nova possibilidade que você apresentava mal era ouvida e já recusada pelos outros? Já notou quando você simplesmente é o que é, e não está disposto a “complicar”? Você não quer nem “pensar” no assunto! Você provavelmente está com a xícara cheia.

Temos pensamentos e posturas que fazem parte de nossos ideais, e conosco permanecem, mas é preciso renovar e não estagnar nossa capacidade de pensar. É necessário esvaziar a xícara. Observe com atenção: quando foi a última vez que você olhou para o céu em um dia de sol e se impressionou com a beleza de seu azul? Há muito tempo esta idéia nem lhe ocorre? É porque sua xícara mental já está cheia. Cheia de serviço, rotina, coisas para fazer.

Quando foi a última vez que você se sentou para pensar em si, em quem é e o que pode fazer. Quando foi que sentiu prazer em uma boa conversa? Tem sido difícil, tenso, indigesto? É porque sua xícara está cheia e tudo de novo que tenta vir para você se mistura com as velhas idéias deixando tudo com meio sabor de uma quase possibilidade nova que não chega a acontecer. E a estagnação é um passo na direção da amargura. Você deve esvaziar a xícara.

A xícara cheia é uma imagem que representa o papel da dependência no comodismo. Você fica auto - indulgente com a própria inércia, satisfeito com o caminho conhecido e não abre as janelas de sua mente para respirar o ar da manhã do pensamento, nem esvazia a xícara para receber um café de idéias preparado na hora. Sua xícara está cheia, nada a preenche exceto o que já está lá: um conteúdo velho, frio e que causa mal-estar.

Existe uma profunda tristeza quando os bons momentos passam despercebidos porque não há em nós espaço para eles. Assim, muito do que poderia renovar sua coragem, esperança e força não invadem sua mente, simplesmente transbordam para fora.  Avalie, neste momento, o quanto este texto flui para você ou transborda e responda para si mesmo com sinceridade: você já esvaziou sua xícara hoje?

Lendas do Zodíaco - Gêmeos



                         



Constelação atravessada pelo Sol no período de 22 de junho a 20 de julho. Tempo de permanência do Sol em Gemini: 29 dias.

             

Zeus, disfarçado de cisne, seduziu a mortal Leda com quem teve os gêmeos Castor e Pollux. Pollux, ao contrário de suas irmãs e de seu irmão Castor, era imortal. Os gêmeos eram muito amigos de Idas e Linceu.



 Certa ocasião, após caçarem juntos, brigaram pela divisão do rebanho. Idas e Linceu, agindo ardilosamente, acabaram levando todo o rebanho. Castor e Pollux, por vingança, raptaram suas primas Phœbe e Hilaíra que eram prometidas dos príncipes Idas e Linceu e casaram-se com elas.



No confronto que se seguiu, Idas atirou sua lança ferindo mortalmente Castor. Pollux, enlouquecido de ódio, matou Linceu. A luta entre os dois sobreviventes parecia não ter fim. Zeus decidiu interferir a favor de seu filho, fulminando Idas com um raio. Pollux, desesperado, pediu a Zeus que trocasse a sua vida pela de Castor. Comovido, o pai dos deuses conduziu os dois irmãos ao céu, transformando-os em constelação.         

             
            As Lendas do Zodíaco são partes integrantes do site Uranometria Nova.
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quinta-feira

Salsicha - Tem besouros em pó, fumaça em pó e até carne.







Composição: carne mecanicamente separada de ave, pele e miúdos suínos (fígado, rins, coração), carne suína, gordura de ave, água proteína texturizada de soja, amido (máx 2%), sal, açucar, alho. Estabilizante tripolifosfato de sódio, aroma de fumaça, glutamato monossódico, conservante nitrito de sódio, antidioxidante eritorbato de sódio, corantes urucum e carmim de cochonilha.

CARNE MECANICAMENTE SEPARADA: No início, é o frango. Depois que a desossa manual tira o peito, a coxa, e a sobrecoxa, o que sobrou vai para a prensagem mecânica. Ali é extraída a carne dentre os ossos, que sai da peneira em forma de pasta. Sem esse processo, boa parte da carne iria para o lixo. É nojento - e mais barato.

PELE E MIÚDOS SUÍNOS: Se só tivesse carne, a salsicha seria dura e cara. A pele de porco cozida é fonte de proteína de gordura e de colágeno (uma gelatina que deixa a mistura macia). O coração dá cor à massa, já que é rico em mioglobina (o pigmento vermelho da carne). Já os outros componentes (fígados e rins) não têm função certa: servem mesmo para encher lingüiça, ou melhor, salsicha.

ÁGUA, PROTEÍNA DE SOJA E AMIDO: Uma invenção brasileira. Para substituir parte da gordura, as indústrias nacionais usam água. Para reter a água, é preciso adicionar proteína de soja e amido (fécula de mandioca). Essa soma reduz a quantidade de gordura - enquanto as salsichas estrangeiras têm até 30% de gordura, as nacionais levam de 20% a 22%.

TRIPOLIFOSFATO DE SÓDIO: Coadjuvante do sal ajuda a manter a gordura misturada à massa. A salsicha poderia passar sem o tripolifosfato: ele é prescindível do ponto de vista tecnológico e tem muito sódio - um problema para hipertensos. Por isso, é evitado na Alemanha e na Suíça.

AROMA DE FUMAÇA: É como comer fumaça em pó. A fábrica destila fumaça na água, filtra as impurezas e seca a solução. O pó restante é acrescentado à massa, dando aquele sabor de defumado à lingüiça.

CORANTE DE URUCUM: Usado como maquiagem por índios brasileiros, o urucum dá a cor da capa da salsicha. O Brasil usa urucum na salsicha porque, aqui, ela só vende se for colorida. Mas a lei proíbe urucum na parte interna - que poderia mascarar uma possível falta de carne.
Fonte:  Revista Superinteressante - Maio/2007.