Panacéia dos Amigos

segunda-feira

Vingadores do Espaço


 


Outra lembrança dos bons tempos da infância. Os heróis japoneses faziam mesmo nossa alegria. Assistia a todos. Spectreman, Ultraman, Ultraman Goh, Ultraseven, Vingadores do Espaço e Robô Gigante eram os heróis orientais cuja aventuras acompanhávamos com alegria e encantamento. Temíamos os monstros e alienígenas, vibrávamos quando os heróis usavam seus raios, armas e poderes diversificados para vencer. Ficávamos curiosos com os novos planos dos vilões alienígenas. Como haviam muitas séries ao mesmo tempo, não faltavam histórias. Depois era só sair para o quintal brincar de ser o seu herói favorito ou passar horas desenhando aventuras com eles. Fiz de tudo isso. E ainda bem que fiz. Anos 80. Séries, Desenhos, Brinquedos, Guloseimas. Quem viveu, viveu. 




Reminiscências a parte, na época eu mal desconfiava que a série houvesse sido produzida nos anos 60! Afinal, mal notávamos que os 52 episódios de Vingadores do Espaço esbanjavam maquetes de cidades feitas de isopor, bonequinhos e foguetinhos presos por linhas para voar e, fantasias de látex ­ e no caso de Goldar e de Rodak, roupas feitas de espuma. O que importava era a aventura, afinal de contas.


Outra informação importante que eu não poderia saber é que os Vingadores eram baseados na obra de Osamu Tezuka. O grande mestre criador de “Hinotori”, “Astro Boy”, “A princesa e o cavaleiro” entre outros. A série era então baseada na história de Tezuka e publicada como suplemento da revista Shonen Gahosha Magazine com o nome de "Ambassador Magma". O cartunista Tomio Sagisu, fundador da P-Productions entrou em contato com Tezuka e sua firma Mushi Productions para trasladar o personagem numa série de ação. Tezuka, que já havia planejado uma versão em desenhos animados, aceitou prontamente. O argumento televisivo tampouco era fiel ao original, convertendo-se nada mais do que uma continuação dos mangás. A série alcançou um sucesso maior no Japão, graças a fabulosa campanha de marketing realizada pelo gênio do mangá Osamu Tezuka e por ter sido a primeira série de TV em cores exibida na TV japonesa. O seriado foi apresentado originalmente pela rede de televisão japonesa Fuji Television entre 4 de julho de 1966 a 25 de setembro de 1967, num total de 52 episódios. Tomando como base as publicações do manga criado por Osamu Tezuka, Vingadores do Espaço tinha intenção de trazer uma história para a televisão que conseguisse concorrer diretamente com a série Ultraman produzida no mesmo ano por Eiiji Tsuburaya.


Falemos sobre o enredo. Na série televisiva a Terra está em perigo pois o cruel alienígena Rodak (Eu admito que achava o vilão mais temeroso na época. Ao menos visualmente, ao menos mais do que o macaco loiro Dr. Gori) quer dominar o planeta usando vários demônios e monstros para atacar o Japão.



Como conquistador de vários outros sistemas, o morcego espacial Rodak ambiciona acrescentar o nosso planeta à sua "coleção" e para isso ele envia vários monstros na tentativa de tomar o controle da Terra. Preocupado com o nosso planeta o velho sábio Matuzen do planeta ZFS, que residente no coração do vulcão no Monte Olimpo, envia a Terra duas de suas principais criações: os robôs Goldar e sua esposa Silvar.Goldar é um robô dourado (daí o seu nome), com uma altura de 14 pés e pesando 20 toneladas, já sua esposa Silvar, mesmo sendo uma robô prateada e com um tamanho humano, também tem as mesmas capacidades de combate do esposo. Todos têm antenas grandes que emitem raios Gama e transformam-se em foguetes e por uma abertura no tórax podem lançar mísseis.


Aqui na Terra Goldar conhece o garoto Miko, filho do famoso jornalista Tom Mura, este é ameaçado pelo tirano do espaço e toda sua família se vê envolvida de uma hora para outra numa verdadeira guerra. Quando Miko foi levado ao Monte Olimpo, Goldar e sua esposa ficaram encantados com a figura de uma criança e pediram a Matuzen para criar um filho para eles, surgia o garoto Gam, um menino foguete. Para proteger Miko e sua família, Matuzen entrega ao garoto um apito com o qual ele pode chamar Goldar e os outros de onde estiver, de posse do apito ele chamava os vingadores quando estava em perigo. Quando Miko assoprava o apito (em forma de foguete) uma vez,  chamava Gam; Silvar era chamada com dois sopros e Goldar com três sopros.

No Brasil a estréia de Os Vingadores do Espaço se deu na extinta Rede Tupi  em 1973 e ficou por um ano na emissora, sendo reapresentada na Rede Record no final dos anos setenta até sua última reprise na metade dos anos oitenta quando passava nas tardes da TV Bandeirantes, já com uma nova dublagem. Em 1993 o herói e sua família ganharam uma série em animação chamada Maguma Taishi (Embaixador Magma em português), mas que durou apenas 13 episódios.

Um marco importante deste seriado foi que nele foi introduzido o conceito básico de “robôs- transformers” (o herói e sua família viravam foguetes) e, em segundo, deu origem, em 1966, a primeira série live-action produzida totalmente à cores no Japão, a estréia de Ultraman foi praticamente uma semana depois. Nos anos 70, Vingadores pintou nos Estados Unidos. Foi nessa época que a série ganhou o nome americanizado de Space Avangers (que, ao chegar no Brasil virou Vingadores do Espaço) e seus personagens tiveram seus nomes adaptados para o público yankee. No Brasil a série também chegou na década de 70. Primeiro foi ao ar no Programa do Capitão Aza (com “z” mesmo) e mais tarde, já às portas dos anos 80, na TV Record ao lado de Sawamu, Robô Gigante, Ultra Seven, Pinócchio, Popeye e Spectreman (que seleção, hein? Era muito bacana de assistir tudo isto).


Assim foi os Vingadores do Espaço. Verdade seja dita me irritava o garoto que sempre tinha que chamar a família inteira um por vez. Ora, se a encrenca é a de sempre porque não chamar logo o Goldar? A gente era criança, mas não era burro! Hahaha! Mas, enfim são as incoerências da fantasia, fantasia e inocência que bem fazem falta a infância de hoje..


Fonte:
http://www.infantv.com.br/
http://henshin.uol.com.br/

sexta-feira

Aumente sua resistência natural às doenças.



 


"O jejum é um método natural de cura. Quando adoecem, os animais e os selvagens jejuam. A máquina do corpo tem assim uma oportunidade de purificar-se e conseguir o necessário repouso. A maioria das doenças pode ser curada com um jejum criterioso. Exceto no caso de insuficiência cardíaca, períodos regulares de jejuns curtos têm sido recomendados pelos iogues como excelente regra de saúde. Outro método eficiente de cura do corpo físico é o uso adequado de ervas ou seus extratos.

 Ao usarmos remédios, muitas vezes descobrimos que não são bastante poderosos para promover a cura, ou que são tão poderosos que irritam os tecidos orgânicos, em vez de curá-los. Analogamente., a exposição a certos tipos de "raios terapêuticos" queima os tecidos. São tantas as limitações dos métodos físicos de cura!

 Melhores que remédios são os raios do sol. Possuem um maravilhoso poder de cura. Deve-se tomar um banho de sol de 10 minutos todos os dias. Dez minutos diários têm melhor efeito do que exposições ocasionais por períodos mais prolongados. Um curto banho de sol todos os dias, reforçado por bons hábitos de saúde, manterá o corpo abastecido com energia vital suficiente para destruir todos os micróbios nocivos.

 As pessoas saudáveis têm um resistência natural às doenças, especialmente às infecções. A doença se instala quando diminui o poder de resistência do sangue, devido à alimentação errada, ao excesso de comida ou então quando a energia vital se esgota devido à uma atividade sexual exagerada. Conservar a energia física criadora significa prover todas as células com vibrante energia vital; o corpo então adquire uma enorme resistência às doenças. O abuso sexual debilita o corpo, tornando-o vulnerável às moléstias.

Você pode aumentar o seu tempo de vida

 Naturalmente, há maiores possibilidades de vencer a enfermidade na juventude do que na velhice. (Contudo, sempre há exceções, devido às condições cármicas). Hoje em dia,(1947,data da conferência) a duração média de vida é de 60 anos. Muitos médicos concordam que é fácil prolongar esse tempo, se mantivermos os cuidados necessários.

 Mahavatar Babaji e outros grandes mestres mantêm-se vivos há várias centenas de anos. A vida pode ser prolongada indefinidamente - não por meio de alimentos, remédios, exercícios, banhos de sol e outros meios limitados e,sim, pelo contato com o incomensurável poder de Deus. Não devemos pensar só no corpo, mas também no Espírito. Se atingirmos a perfeição na união com o Espírito, alcançaremos também a perfeição física.

Muita gente vive constantemente ocupada com seu bem-estar físico, mas negligencia o desenvolvimento mental. A chave de todo o poder está na mente. Se o homem não cultivar esse poder e for atingido por uma doença séria, poderá morrer sem a menor resistência, seja qual for a idade que tenha.

O poder de um sorriso

 Conserve a energia vital, siga uma dieta equilibrada, sorria e esteja sempre alegre. Quem encontra alegria dentro de si mesmo descobre que seu corpo está carregado de corrente elétrica, de energia vital, não do alimento, mas de Deus. Se acha que não consegue sorrir, fique diante de um espelho e puxe os lábios com os dedos para armar um sorriso. Isso é muito importante!

 Os métodos curativos que mencionei brevemente a propósito dos alimentos e da depuração do corpo por meio de jejum e ervas são de eficácia limitada; mas quando uma pessoa está alegre interiormente, atrai o auxílio do inexaurível poder de Deus. Falo da alegria sincera, não a que você finge exteriormente, sem sentir interiormente. Quando a alegria for sincera, você será um milionário de sorrisos. Um sorriso verdadeiro distribui a corrente cósmica, prana, a todas as células do corpo. O homem feliz é menos sujeito a doenças, pois a felicidade realmente atrai para o corpo um maior suprimento da energia vital universal.

 Há muito o que falar sobre o tema da cura. A idéia principal é que devemos depender mais do poder mental, que é ilimitado. As regras de prevenção contra a doença devem ser: autocontrole, exercícios, dieta apropriada, abundância de sucos de frutas, jejum ocasional e sorrisos o tempo todo -de dentro para fora. Esses sorrisos nascem da meditação. Você encontrará então o poder eterno de Deus. Em êxtase com Ele, você trará conscientemente para o seu corpo a divina presença curativa.

A cura permanente vem de Deus

 O poder da mente traz consigo a infalível energia de Deus; esse é o poder que você deseja ter no corpo. E existe um modo de atrair esse poder: a comunhão com Deus pela meditação. Quando sua comunhão com Deus for perfeita, a cura será permanente. Quando o poder causal de Deus se manifesta, o efeito terapêutico é instantâneo; nenhum decurso de tempo é necessário para a causa amadurecer em efeito.

 Muita gente angustiada tenta invocar esse poder; mas quando a cura não é imediata, perde a fé no Senhor, em vez de continuar buscando Sua ajuda. O homem que se apega a Deus está destinado a curar-se; porque Deus sabe que o devoto está orando, e não pode deixar de responder. Entretanto, quando você desiste, o Pai diz; "Muito bem. Vejo que pode viver sem Mim. Esperarei por você."

O Poder Supremo pode ser invocado por meio da fé contínua e da prece incessante. Você deve comer corretamente e fazer o que for necessário por seu corpo, mas reze ininterruptamente a Ele: "Senhor, Tu podes me curar, pois controlas os átomos vitais e as condições sutis do corpo que os médicos não conseguem alcançar com remédios." Fatores externos, como remédios e jejum, têm um certo efeito benéfico sobre o corpo físico, mas não afetam a força interna que sustenta as células. Somente quando recorremos a Deus e recebemos o Seu poder curativo, é que a energia vital se dirige aos átomos das células do corpo, produzindo a cura instantânea. Não seria melhor então depender mais de Deus?

Mas a tentativa de mudar a dependência dos métodos físicos para os métodos espirituais deve ser gradual. Se uma pessoa, acostumada a comer demais, adoece e, com a intenção de obter uma cura mental, começa repentinamente a jejuar, poderá desanimar-se caso não tenha êxito logo. Leva tempo para se mudar a maneira de pensar e passar da dependência da comida à dependência da mente. Para ser receptiva ao poder curativo de Deus, a mente deve ser treinada a acreditar no auxílio divino.

 Deste Poder Infinito vibra toda a energia atômica, manifestando-se e sustentando cada célula do universo físico. Assim como as imagens de um filme são mantidas por um facho de luz, proveniente da cabina de projeção de um cinema, também todos nós somos sustentados pelo Raio Cósmico, a Luz Divina que emana da cabina de projeção da Eternidade. Quando procurar e encontrar o Raio de Luz, verá Seu poder ilimitado reconstruindo os átomos, elétrons e vitrátons em todas as células do corpo que possam estar "defeituosas". Comungue com o Grande Terapeuta!" .


Orações para a cura divina

"Oh! Pai, desejo obter prosperidade, saúde e sabedoria sem medida, mas não de fontes terrenas e sim de tuas mãos benditas que tudo possuem, que tudo podem, que tudo dão."

- Paramahansa Yogananda
Do livro _ A cura

Fonte: http://espiritualizarpazeluz.blogspot.com.br

10 regras para o ser humano




1. Você receberá um corpo. Pode gostar dele ou odiá-lo, mas ele será seu durante essa rodada.

2. Você está matriculado numa escola informal, de período integral, chamada vida. A cada dia, nessa escola, você terá a oportunidade de aprender lições. Você poderá gostar das lições ou considerá-las irrelevantes ou estúpidas

3. Não existem erros, apenas lições. O crescimento é um processo de tentativa e erro: experimentação. As experiências que não dão certo fazem parte do processo, assim como as bem sucedidas.

4. Cada lição será repetida até que seja aprendida. Cada lição será apresentada a você de diversas maneiras, até que a tenha compreendido. Quando isso ocorrer, você poderá passar para a seguinte. O aprendizado nunca termina.

5. Não existe nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições para aprender.

6. "Lá" não é melhor do que "aqui". Quando o seu "lá" se tornar em "aqui", você simplesmente entenderá que o melhor é viver o "aqui e o agora".

7. Os outros são apenas seus espelhos. Você não pode amar ou detestar algo em outra pessoa, a menos que isso reflita algo que você ama ou detesta em si mesmo.

8. O que fizer de sua vida é responsabilidade sua. Você tem todos os recursos de que necessita. O que fará com eles é de sua responsabilidade. A escolha é sua.

9. As respostas estão dentro de você. Tudo o que tem a fazer é meditar, analisar, ouvir e acreditar.

10. Você se esquecerá de tudo isto!..

quarta-feira

Propriedades Terapêuticas das cores

Vermelho: Dá eergia e vitalidade. Estimula o sangue e libera adrenalina. Combate resfriados sem febre. Dispensa o cansaço e ameniza dores reumáticas.

Alaranjado: Tonifica, combate a fadiga, estimula o sistema respiratório e fixa o cálcio no organismo. Aumenta o otimismo.

Amarelo: Estimula o sistema nervoso central, contribui para a regeneração de problemas ósseos, bom para prisão de ventre, potencializa o fósforo e o sódio. Estimula o intelecto.

Verde: Favorece o equilíbrio hormonal, estimula órgãos digestivos, tem ação refrescantes e anti-infecciosa. Alivia a insônia.

Azul: Calmante, analgésico, indicado nas infecções com febre. Atua no sistema nervoso, vasos, artérias e todo o sistema muscular. Combate o egoísmo e traz a harmonia.

Índigo: Ação coagulante. Atua diretamente na corrente sangüínea. Usado em casos de ferimentos e sangramentos em geral. Estimula os cincos sentidos e a intuição.

Violeta: Ação calmante e purificadora do sangue. Elimina toxinas e estimula a produção de leucócitos. Bom nos casos de pneumonia, tosse seca, asma, irritação da pele e dor ciática. reduz medos e angústias, diminui a irritação.

Efeito das cores:

Branco: Pureza, paz e virtude

Vermelho: Paixão

Amarelo: Ouro

Laranja: Alma humana

Verde: Natureza/ Mata/ Saúde

Azul: Espiritual

Violeta: Devoção e energia

Rosa: Amor

Preto: Isolamento

Marrom: Terra

Algumas dicas para as cores da roupa..

Branco: vista branco quando estiver necessitando de paz, calma e sentir necessidade de estar limpo, puro.

Vermelho: vista vermelho quando precisar de coragem, força de vontade; quando sentir necessidade de atrair alguém. É um estímulo sexual e é muito atraente.

Amarelo: quando necessitar o tonificar o sistema nervoso, para estimular a intuição e atrair dinheiro.

Laranja: para obter sucesso monetário.

Verde: para ganhar presentes, para diminuir seu stress.

Azul: para obter harmonia, paz e tranqüilidade.

Violeta: Para buscar inspiração e imaginação.

Rosa: para encontrar a felicidade e obter a simpatia.

Preto: elegância e afastar invejosos.

Marrom: é bom evitar usar roupas desta cor.

Adaptado do livro "Diário de Magia - Manual de Esoterismo" de J. Dellamonica, Editora Madras.

terça-feira

Renascimento

O pensamento medieval, dominado pela religião, cede lugar a uma cultura voltada para os valores do indivíduo. Os artistas, inspirando-se uma vez mais no legado clássico grego, buscam as dimensões ideais da figura humana e a representação fiel da realidade. Esse período corresponde à Baixa Idade Média e início da Idade Moderna (do século XIII ao XVI) e pode ser dividido em Duocento (1200 a 1299), Trecento (1300 a 1399), Quattrocento (1400 a 1499) e Cinquecento (1500 a 1599).

Duocento e Trecento – No século XIII, o gótico começa a dar lugar para uma arte que resgata a escala humana. São as primeiras manifestações do que, mais tarde, se chamaria Renascimento. A principal característica dessa mudança é o surgimento da ilusão de profundidade nas obras. Em Siena, Duccio da Buoninsegna e, em Florença, Cimabue e sobretudo seu aluno Giotto são os pioneiros desse novo mundo. Nos afrescos de Giotto, na igreja de Santa Croce, em Florença, por exemplo, pode-se ver figuras mais sólidas do que as góticas, situadas em ambientes arquitetonicamente precisos, dando impressão de existência concreta: é o nascimento do naturalismo. No século XIV, escultores como Donatello (o "Michelangelo" do Trecento) aprimoram a técnica.

Giotto da Bondone (1266?-1337?), pintor e arquiteto italiano. Nasce em Florença, estuda com o pintor Cimabue, com quem trabalha também em Roma, e se torna um dos principais artistas de sua época. Os afrescos de Santa Croce e a torre do Duomo são suas principais obras em sua cidade natal. Revoluciona a arte ao conseguir dar expressão e profundidade às figuras humanas.

Quattrocento – No século XV, Piero della Francesca (afrescos na catedral de Arezzo) desenvolve uma pintura impessoal e solene, misturando figuras geométricas e cores intensas. O arquiteto e escultor Filippo Brunelleschi, criador da cúpula do Duomo de Florença, concebe a perspectiva, artifício geométrico que cria a ilusão de tridimensionalidade numa superfície plana. Defende a técnica e seus princípios matemáticos em tratados. A ela aderem artistas como Paolo Uccello (Batalha de São Romano), Sandro Botticelli (Nascimento de Vênus), Leonardo da Vinci (Mona Lisa), Rafael Sanzio (Madona com menino) e Michelangelo (Davi, Moisés e Pietá; teto e parede da Capela Sistina, no Vaticano; cúpula da Basílica de São Pedro). Michelangelo chega a um grau de sofisticação representativa que prenuncia o barroco em suas figuras. Na Bélgica e Holanda, nesse período, surgem os representantes do renascimento flamengo como Jan van Eyck, Hans Memling e Rogier van der Weyden, que desenvolvem a pintura a óleo.

Donatello (1386?-1466), escultor italiano. Donatto di Bardi nasce em Florença, começa como ourives e aos 17 anos aprende a esculpir em mármore. Inicia-se, como assistente, nas portas do batistério de Florença e realiza uma obra imensa. Esculturas como Davi, Madalena e São Jorge estão entre as mais marcantes, por seu poder de produzir tensão emocional.

Leonardo da Vinci (1452-1519), artista, arquiteto, inventor e escritor italiano. Nasce em Florença, se torna aprendiz de Andrea Verrocchio e recebe a proteção de Lorenzo de Medici. Entre 1482 e 1499 vive em Milão, onde pinta o afresco da Última ceia. Em Florença, entre 1503 e 1506, pinta a Mona Lisa. Vive em Roma, entre 1513 e 1517, onde se envolve em intrigas do Vaticano, e decide ir se juntar à corte do rei francês Francisco I. Nos estudos científicos, prenuncia a invenção de peças modernas como o escafandro, o helicóptero e o pára-quedas. Seu Tratado sobre a pintura é um dos livros mais influentes da história da arte. O maior representante do Renascimento, Da Vinci inaugura o antropomorfismo em sua arte e pensamento: "O homem é a medida de todas as coisas".

Michelangelo Buonarroti (1475-1564) escultor, pintor, poeta e arquiteto italiano. Nasce em Caprese, estuda em Florença e ganha a proteção de Lorenzo Medici. Em Roma, aos 23 anos, inicia a Pietá. De volta a Florença, esculpe Davi e pinta A Sagrada Família. Em 1508 começa a pintar sozinho os afrescos do teto da Capela Sistina, trabalho que dura quatro anos. Em 1538 pinta a parede do Juízo Final, na mesma capela. Oito anos depois, projeta a cúpula da Basílica de São Pedro. Ao mesmo tempo, retoma a Pietá e esculpe também a Pietá Palestrina e a Pietá Rondanini.

Cinquecento – Em Veneza, no século XVI, com pintores como Tintoretto, com sua grandiosidade, Ticiano, com seu uso de cores, Veronèse, com seu senso espacial, e Giorgione, com sua expressividade, começa a última fase do Renascimento. Abandonam a primazia da forma sobre a cor e a perspectiva rigorosa. Na Espanha, influenciado por Tintoretto, El Greco (pseudônimo de Domenico Theotokopoulos) alonga as figuras, usa cores mais expressivas e contrastes dramáticos de luz e sombra (O enterro do conde de Orgaz). Na França, além do maneirismo (o naturalismo levado ao máximo de detalhes e efeitos) da Escola de Fontainebleau, destacam-se os retratos alegóricos de François Clouet (Diana). Na Holanda, Pieter Bruegel cria uma rica pintura narrativa, documentando costumes de época (Caçadores na neve), e Hieronymus Bosch pinta figuras oníricas, em cenários fantásticos, repletos de simbolismo (O jardim das delícias terrenas). Na Alemanha, surge uma pintura mais clássica, próxima do renascimento romano-florentino. O grande mestre é Albrecht Dürer, que influencia Lucas Cranach, Albrecht Altdorfer, Matthias Grünewald e os dois Hans Holbein, pai e filho.

Jacopo Robusti Tintoretto (1515-1594), pintor italiano. Nasce em Veneza. Pouco se sabe de sua vida. Em 1564, pinta cenas do Velho Testamento no teto da irmandade de San Rocco, da qual é membro. Influenciado por Michelangelo e Ticiano, experimenta composições grandiosas e efeitos de luz que influenciam a arte posterior. Revoluciona a forma narrativa, modificando a hierarquia clássica das histórias religiosas..

Referências bibliográficas

· ANDRADE, Mário de. Aspectos das artes plásticas no Brasil. São Paulo: Martins, 1965.

· SOUZA, Alcídio Mafra de. Artes plásticas na escola. 5.ed. Rio de Janeiro: Bloch, 1974.

· SANTOS, João Carlos Lopes dos. O manual do mercado de arte: uma visão profissional das artes plásticas e seus fundamentos práticos. São Paulo: Julio Louzada, 1999

· PIJOAN, Jose. História da arte. (Rio de Janeiro): Salvat, c1978.

· CAVALCANTI, Carlos. História das artes: curso elementar. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

· BARRAL I ALTET, Xavier. História da arte. Campinas, SP: Papirus, 1990.

Fonte: http://www.conhecimentosgerais.com.br/artes-plasticas/renascimento.html

quinta-feira

Criança Índigo

Crianças índigo é o termo utilizado para descrever crianças que a pseudociência e a parapsicologia acreditam ser especiais. Os defensores desta crença afirmam que os "Índigos" constituem uma nova geração de crianças com habilidades especiais, e que têm por objetivo a implantação de uma "Nova Era" na Humanidade. Estas crianças são geralmente classificadas como possuidoras de habilidades sociais mais refinadas, maior sensibilidade, desenvolvimento profundo de questões ético-morais e portariam personalidades peculiares que possibilitariam facilmente sua identificação relativamente a outras crianças.

Embora farta literatura tenha sido publicada nos últimos anos, não há qualquer demonstração científica sobre a ocorrência do fenômeno. O sistema de classificação "crianças índigo" e "crianças cristais" é rejeitado por conselhos de pediatria e especialistas em educação infantil. Críticos apontam que o sistema é tão vago que pode aplicar-se a praticamente qualquer um, levando ao que se conhece como efeito Forer. Contudo, é de notar a crescente relevância que as crianças índigo têm revelado para a parapsicologia.

As crianças índigo são também comumente associadas à Geração Y. Chamam-se crianças índigo a certos indivíduos que, supostamente ao nascer, trouxeram características que os diferenciam das crianças normais, tais como a intuição, a espontaneidade, a resistência à moralidade estrita e restritiva, e uma grande imaginação, avolumando-se frequentemente também entre tais capacidades, os dons paranormais, embora estes dons não sejam usualmente do conhecimento da própria criança. As crianças índigo podem ser vistas como uma espécie de milenarismo, em que se acredita que tais seres mudarão o mundo trazendo-o até um estado mais espiritual e menos estritamente moralizado.

Há que notar que uma boa quantidade das crianças índigo são classificadas de hiperactivas ou diagnosticadas com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, o que explicaria em boa parte o crescente interesse de pais e educadores por este assunto. Russell Barkley, pesquisador do instituto de psiquiatria da State University of New York Upstate Medical University in Syracuse, disse em entrevista ao periódico New York Times[3]: "Todos prefeririamos não ter nossas crianças tachadas com uma doença psiquiátrica, mas neste caso (criança índigo) é um diagnóstico falso".

Em 1982 a parapsicóloga Nancy Ann Tappe elaborou um sistema para classificar os seres humanos de acordo com a suposta cor da sua aura espiritual, lançando a obra "Compreenda a sua Vida através da Cor" onde fez um estudo sobre "as cores da vida". Segundo a autora, cada pessoa possui uma certa cor na sua aura em função da sua personalidade e interesses. No caso das crianças índigo, a aura deles tenderia a mostrar as cores anil ou azul, ao que se atribui uma espiritualidade mais desenvolvida.

A autora afirmou ter detectado pelo seu método que as auras de cor índigo começaram a surgir com mais frequência na década de 1980, mostrando uma tendência a proliferar, o que parece justificar o seu papel de transformação da sociedade nas primeiras décadas do século XXI.

É importante ressaltar que o conceito de aura nunca foi demonstrado lógica ou empiricamente. Assim, qualquer estudo que tire conclusões a partir da análise de auras ainda deve demonstrar a validade da premissa, ou seja, a existência de tal coisa como a aura.

As crianças índigo apresentariam uma série de atributos sensoriais recorrentes, como a hipersensibilidade auditiva ou a hipersensibilidade tátil. De igual modo, apresentariam um padrão de comportamento peculiar, destacando-se:

* Chegam ao mundo com sentimento de realeza e a curto tempo se comportam como tal;

*Têm a sensação de ter uma tarefa específica no mundo, e se surpreendem quando os outros não a partilham;

* Custa-lhes aceitar a autoridade que não oferece explicação nem alternativa;

* Sentem-se frustrados com os sistemas ritualistas que não requerem um pensamento criativo;

*A curto tempo encontram formas melhores de fazer as coisas, tanto em casa como na escola;

*Não reagem pela disciplina da culpa;

* Acreditam que isso foi um dom de Deus e que eles se comunicam através do pensar

* Não são tímidos para manifestar as suas necessidades.

Segundo os investigadores desta temática, podem ser identificados quatro tipos de crianças índigo:

Humanistas - muito sociais, conversam com toda a gente e fazem amizades com muita facilidade. São desastrados e hiperativos. Não conseguem brincar só com um brinquedo, gostam de espalhá-los pelo quarto, embora às vezes não peguem na maioria. Distraem-se com muita facilidade. Por exemplo: se começam a arrumar o quarto e encontram um livro, nunca mais se lembram de acabar as arrumações. Como profissões, escolherão ser médicos, advogados, professores, vendedores, executivos e políticos. Trabalharão para servir as massas e, claro, atuarão sempre ativamente.

Conceptuais - estão muito mais voltados para projetos do que para pessoas. Assumem uma postura controladora. Se os pais não estiverem pelos ajustes e não permitirem esse controle, eles vão à luta. Têm tendência para outras inclinações, sobretudo drogas quando da puberdade, caso se sintam rejeitados ou incompreendidos. Daí a redobrada atenção por parte de pais e educadores em relação aos seus padrões de comportamento. No futuro poderão ser engenheiros, arquitetos, pilotos, projetistas, astronautas e oficiais militares.

Artistas - são criativos em qualquer área a que se dediquem, podendo, inclusive, vir a ser investigadores, músicos ou atores altamente conceituados. Entre os 4 a 10 anos poderão vir a interessar-se por até 15 diferentes áreas do conhecimento (ou instrumentos musicais, por exemplo), largando uma e iniciando outra. Quando atingirem a puberdade, aí sim, escolherão uma área definitivamente. Poderão ser futuros professores e artistas.

Interdimensionais - entre os seus 1 e 2 anos os pais não podem tentar ensinar-lhes nada, pois eles responderão que já sabem e que podem fazer sozinhos. Normalmente, porque são maiores que os outros tipos de índigos, mostram-se mais corajosos ainda e por isso não se enquadram nos outros padrões.

Desta forma, os estudiosos do assunto acreditam que estas crianças seriam as responsáveis pela introdução de novas filosofias ou espiritualidade no mundo.

O tema, apesar de originalmente atravessar décadas, ganhou um novo estímulo nos últimos anos sendo divulgado pela Doutrina Espírita. Particularmente depois que o médium e orador espírita Divaldo Franco teve uma de suas palestras sobre o tema transcrita e ampliada transformada em livro bilíngue pelas mãos da neurocientista brasileira Vanessa Anseloni, radicada nos EUA e antiga defensora da integração entre os dois temas o conceito passou a ser visto com simpatia por muitos espíritas.

Para eles, as crianças índigo seriam espíritos exilados de outros mundos. Como não fossem capazes de acompanhar o "progresso moral" de tais planetas, eles teriam sido encaminhados para mundos inferiores, como a Terra, com a meta de auxiliar sua evolução. Os defensores dessa idéia tratam-na como um desenvolvimento do tema migrações espirituais, presente em obras populares no meio espírita brasileiro, como A Caminho da Luz e Exilados de Capela, e referido por Allan Kardec em A Gênese.

Por outro lado, há grupos espíritas que são contrários à associação entre o tema crianças índigo e o espiritismo. Defendem que as obras A Caminho da Luz e A Gênese não abordam o termo crianças índigo, tampouco trazem referências às características físicas e psicológicas que costumam ser atribuídas a elas. Eles repudiam a publicação e tradução de livros relacionados ao tema por editoras que possuem foco de mercado no público espírita, como a Petit, bem como os palestrantes espíritas que utilizam esta temática.

Alguns pesquisadores no final do artigo, acesso em 11/02/2008 dizem ser muito difícil haver uma civilização mais evoluída no sistema solar de uma estrela Plêiade como Alcyone, conforme afirma Divaldo pois estas teriam apenas cerca de 100 milhões de anos, enquanto a Terra teria demorado quase um bilhão de anos apenas para esfriar e aparecerem os primeiros organismos unicelulares e quase mais quatro bilhões para o surgimento do "Homo sapiens". Além de contestar a suposta influência gravitacional de Alcione na Terra.

Divaldo Franco não reconhece influência mediúnica em suas elaborações sobre o tema. Por se tratar de um palestrante que também se notabilizou como médium, esse fato pode servir como fonte de descrédito, diante de certos setores espíritas, para as idéias que defende sobre crianças índigo.

Em Portugal existe a Fundação Casa Índigo, criada em 2004 por Tereza Guerra e Alain Aubry, registada como IPSS pelo Ministério da Educação em 2008 é um projecto destinado ao estudo, esclarecimento e desenvolvimento de actividades de apoio a crianças e jovens de todo o tipo e características, incluindo crianças com energias índigo, cristal, crianças dotadas, sobredotadas, super psíquicas, entre muitas outras designações e jovens que se identifiquem com todas estas vibrações do Novo Tempo.

As Actividades da Casa Índigo são únicas e destinam-se a crianças, jovens e adultos índigo, cristal, violeta, sobredotados, super-psíquicos ou outros, de todas as idades e condições.

Muitas crianças consideradas especiais são rotuladas, frequentemente, como rebeldes e, por vezes, são consideradas hiperactivas, impulsivas, com déficit de atenção e outros distúrbios comportamentais, que em nada as ajuda no normal crescimento e desenvolvimento, sendo frequentemente medicadas o que lhes provoca ainda maior desequilíbrio físico, psicológico e moral.

Estes comportamentos desajustados em crianças especiais desaparecem naturalmente quando são compreendidas e acompanhadas através de actividades criativas, artísticas, harmoniosas, musicais, lúdicas, consciênciais e até espirituais.

Tereza Guerra publicou em Setembro de 2004 o primeiro livro em Portugal sobre "Crianças Índigo", o qual é em Dezembro de 2007, reeditado pela editora Sinais de Fogo com o título “Crianças Índigo e Cristal” com mais informações sobre as crianças da Nova Era e novidades acerca das actividades e projectos desenvolvidos pela Fundação Casa Índigo.

Co-fundadora com Alain Aubry da Fundação Casa Índigo, Tereza Guerra desenvolve um projecto de apoio a crianças índigo e jovens índigo, esclarecendo pais, educadores, professores, psicólogos, médicos, terapeutas e todos aqueles que estão em contacto com crianças e jovens..

quarta-feira

Autobiografia de um iogue – Paramahansa Yogananda


Pelos idos de doismiledois em uma feira de artesanato havia uma venda de livros, um pequeno sebo ambulante. E lá, entre tantos outros encontrei um que me chamou especial atenção sobre um iogue. Embora, interessado deixei passar porque queria me informar com um amigo, que sabia, era estudioso de yoga e envolvido com estes conhecimentos. Quando disse a ele, ficou chocado.

“Não acredito! È o livro mais importante que você poderia ler! È simplesmente o fundador da organização que sigo: Paramahansa Yogananda! Como você pôde perder?” Corri comprar o livro, mas havia perdido a oportunidade! Mas, pouco tempo depois, meu desconsolado amigo me emprestou o livro, pois, o que tem que ser, será. Mal sabia eu que este livro era uma referência absoluta e que Paramahansa Yogananda figura entre os gurus do disco Sgt. Pepper Lonely Hearts Club Band dos Beatles, por influência de George Harrison.
Trata-se de uma obra mística oferecida a todos aqueles que buscam estudos mais profundos, pois pode-se perceber, na teoria literária, os ensinamentos carregados de força transformadora para o bem da humanidade.Os apreciadores de histórias que envolvem mestres e discípulos quase sempre percebem a sutileza dos princípios necessários à evolução do corpo, da mente e da alma, no desenrolar dos textos que se complementam, como se fossem aulas práticas.Sendo assim, o importante é sentir a força da luz no ser.

Dos livros escritos pelos grandes nomes da literatura espiritualista indiana, a quem poderíamos citar Swami Vivekananda, Ramakrishna, Sivananda, Krishnamurti, Gandhi, entre outros, Paramahansa Yogananda legou ao mundo provavelmente a melhor safra dessa colheita literária com sua Autobiografia de um Iogue, merecendo o título de "pai do yoga" no Ocidente, onde viveu por 32 anos.

Mais de cem anos que transcorrem desde o seu nascimento, ele permanece como uma das mais proeminentes figuras espirituais do século XX. Publicado pela primeira vez em 1946, o livro foi revisado por Paramahansa Yogananda em 1951, ocasião em que publicou uma versão definitiva, finalizando a sua história com acréscimo de vasto material, incluindo o último capítulo 49. Ver mais Desde então, esse clássico espiritual, tem sido permanentemente reimpresso pela Self-Realization Fellowship, e já foi traduzido para 26 idiomas.

Aclamada pela crítica por décadas seguidas, na virada do milênio, a Autobiografia de um Iogue , edição de 1999, foi escolhida como um dos 100 melhores livros espirituais do século XX, quando concorreu entre milhares de obras, à avaliação por uma bancada de renomados teológos e escritores, incumbidos pela Harper Collins da fazer a seleção.

Vem integrando constantemente a lista de best-sellers e é usado como referência em universidades de todo o mundo, em cursos de filosofia, psicologia, literatura inglesa, educação, antropologia, história e até mesmo administração de empresas, demonstrando grande harmonia com paradigmas e tendências da presente era.

Em capítulos fascinantes, com requintado humor e calorosamente humanos, Paramahansa Yogananda explica com clareza científica, as leis sutis, mas definidas, por meio das quais os iogues fazem milagres e atingem o autodomínio. Ele descreve seu treinamento espiritual e experiências com cientistas, santos hindus, muçulmanos e católicos, como Mahatma Ghandi, Teresa Neumann, Lutero Burbank, entre outros.

Um cativante relato de uma singular busca da Verdade e uma profunda introdução à toda ciência e filosofia da ioga, revelando a unidade subjacente às grandes religiões do Oriente e do Ocidente, encontrada nos ensinamentos de mestres da India, de Jesus Cristo e dos profetas da bíblia.
A missão ocidental de Yogananda foi planejada ainda antes de seu nascimento, por mestres espirituais que o prepararam para ensinar e difundir Kriya Yoga, uma técnica psicofisiológica que acelera o processo natural de ascensão da consciência, e ensina a arte da vida equilibrada, estimulando o “viver com simplicidade e pensar com elevação".

Com a finalidade de expandir a prática da Kriya ao mundo, Yogananda fundou em 1920, a Self-Realization Fellowship (SRF) , uma instituição não sectária e sem fins lucrativos, composta por monásticos renunciantes, conforme a milenar tradição da Ordem dos Swamis de Shankara da India. Através da Self, ele foi pioneiro ao promover a prática da meditação por meio de um curso por correspondência, dividido em graus. Essa iniciativa lhe permitiu concretizar com êxito, as proféticas palavras de seus mestres, de que um dia a antiga ciência de Kriya percorreria o globo. A sua organização, que ainda é dirigida por discípulos diretos, hoje está presente em mais de 80 países, e os milhares de leitores da Autobiografia de um Iogue transformaram-se em milhões.

Sri Daya Mata , treinada diretamente por Yogananda desde 1931 e atual presidente da Self-Realization Fellowship, acompanhou de perto a confecção do livro. Enquanto datilografava os manuscritos, ela compreendeu o largo alcance de sua mensagem:

“Eu percebi que seria um livro imortal – um daqueles que, pela primeira vez, havia revelado verdades ocultas de forma tão clara e inspirada. Não havia paralelo em tão profundas explicações sobre milagres, reencarnação, karma, vida após a morte e outras maravilhosas verdades espirituais contidas em suas páginas”.

Curiosamente, este é o único livro que Steve Jobs, o fundador da Apple, tinha no seu iPad 2 e relia todos os anos..

E lembrem-se: quem lê um livro comunga com a alma dele e desta comunhão renova a sua própria!



Fonte:
http://resumos.netsaber.com.br/
http://www.autobiografiadeumiogue.com/

terça-feira

Mahavatar Babaji

Mahavatar Babaji foi revelado ao mundo pela primeira vez em 1946, na Autobiografia de um Iogue, por Paramahansa Yogananda. Segundo relatado nesse livro e em obras de outros autores que estiveram com Bábaji entre 1861 e 1935, ele é um mestre espiritual e avatar. Sua idade e o local de nascimento são desconhecidos. Mahavatar Bábaji transcendeu os limites temporais do corpo há séculos (talvez milênios), mantém-se no anonimato, acessível apenas a um seleto grupo de discípulos, e vive nas recônditas montanhas dos Himalaias, entre o Nepal e a Índia.A sua missão tem sido a de dar assistência aos profetas na execução de tarefas específicas. Ele afirmou na presença de vários discípulos,ter dado a iniciação yogue a Shânkara, reorganizador da Ordem dos Swâmís, e a Kabir, famoso mestre medieval.Seu principal discípulo no século XIX foi Lahiri Mahasaya,(1828-1895), a quem Bábaji legou a responsabilidade de ressuscitar uma antiga e perdida técnica de elevação espiritual, a Kriya Yoga.

"Um avatar não está sujeito à economia universal; seu corpo puro, visível como imagem de luz, acha-se livre de qualquer dívida com a natureza.O olhar casual talvez não veja nada de extraordinário na forma de um avatar, mas este não projeta sombra nem deixa qualquer pegada no chão. Estas são provas externas, simbólicas, de se haver liberado interiormente da escravidão à matéria.

O estado espiritual de Bábají está além da compreensão humana. A raquítica visão do homem não pode penetrar através de sua estrela transcendental. Procura-se em vão imaginar o alcance de um avatar. É inconcebível. Bábaji vive sempre em comunhão com Cristo; juntos enviam vibrações redentoras à humanidade, inspirando as nações a renunciarem às guerras, aos ódios de raça, ao sectarismo religioso e ao materialismo, cujos males atuam como bumerangues."

Identidade de Bábaji

"A falta de referências históricas a Bábají não nos deve surpreender. O grande guru jamais apareceu ostensivamente em qualquer século; o equívoco brilho da publicidade não tem lugar em seus planos milenares. Semelhante ao Criador, único mas silencioso Poder, Bábají opera em humilde anonimato. Grandes profetas como Cristo e Krishna vêm ao mundo com um objetivo específico e espetacular; e partem, assim que o realizam. Outros avatares, como Bábají, incumbem-se de obras relacionadas com o lento progresso evolutivo do homem através dos séculos, em vez de se ligarem a algum fato histórico excepcional. Tais mestres sempre se ocultam ao olhar grosseiro do público e têm o poder de se tornar invisíveis à vontade. Por estas razões, e porque geralmente instruem seus discípulos para que mantenham silêncio a respeito de si, algumas figuras espirituais do mais alto porte permanecem desconhecidas para o mundo. Jamais se descobriram quaisquer dados delimitadores da família e do lugar de nascimento de Bábají - tão caros ao coração do cronista histórico. Nestas páginas sobre Bábají, faço simplesmente uma alusão à sua vida - só refiro alguns fatos que ele considera convenientes e úteis à divulgação pública.

"O imperecível guru não mostra sinais de idade em seu corpo; parece um jovem de vinte e cinco anos, não mais. De epiderme clara, constituição e estatura medianas, o belo e vigoroso corpo de Bábají irradia um brilho perceptível. Seus olhos são pretos, serenos e ternos; seu longo e lustroso cabelo é cor de cobre. Às vezes, a face de Bábají se parece muito à de Lahiri Mahásaya. Tão notável era a semelhança que Lahiri Mahásaya, em sua velhice, poderia ocasionalmente ter passado por pai de Bábají, cuja aparência é sempre a da juventude." Quem quer que alcance a consciência e a experiência de filho de Deus, como Bábají, pode atingir qualquer objetivo com os infinitos poderes ocultos dentro de si. Uma pedra contém secretas e estupendas energias atômicas; assim também o mais ínfimo dos mortais é uma central elétrica de divindade."

Num diálogo entre Lahiri Mahasaya e seu díscipulo Ram Gopal, descrito na Autobiografia de um Iogue, cap.33: "Bábají foi escolhido por Deus para permanecer em seu corpo, enquanto durar este ciclo do mundo. As eras hão de vir e de findar. O mestre imortal, porém, contemplando o drama dos séculos, sempre estará presente no palco terrestre."

Encontros com Bábaji 1861-1935

Lahiri Mahasaya, discípulo de Babaji - Autobiografia de um Iogue.

O primeiro encontro relatado com Mahavatar Babaji foi em 1861, quando Lahiri Mahásaya aos 33 anos de idade, foi inesperadamente transferido para Ranikhet, por conta do seu cargo como contador do governo britânico. Um dia, enquanto caminhava nas colinas acima de Ranikhet, ouviu uma voz chamando seu nome. Seguiu a voz até o monte Drongiri e próximo a uma fileira de cavernas, encontrou-se com um "jovem sorridente e divinamente radiante." Surpreso pelo jovem saber seu nome e a notável semelhança física entre os dois, ficou ainda mais aturdido ao constatar que aquele asceta da floresta dirigia-se a ele não somente em hindi, como em inglês, ao parafrasear as palavras de Cristo: "o escritório foi trazido para voce e não voce para o escritório".Com um toque na testa de Lahiri, Mahavatar Babaji despertou a memória de seu antigo discípulo de outras vidas, e, em seguida, o iniciou em Kriya Yoga, em meio a um cenário repleto de misteriosas materializações, conforme descrito na Autobiografia. Lahiri Mahásaya pediu para permanecer entre o pequeno grupo de Mahavatar Babaji, mas o guru respondeu que Lahiri fôra escolhido como exemplo de chefe de família e símbolo de iogue, para mostrar às pessoas a possibilidade de auto-realização entre as numerosas atividades do mundo. E encarregou-o de ensinar Kriya a todos que buscassem a Deus com sinceridade. "Os gritos de muitos homens e mulheres desnorteados neste mundo sensibilizaram os ouvidos das Grandes Almas. Você foi o escolhido para brindar consolo espiritual através de Kriya Yoga a numerosas criaturas que buscam Deus sinceramente."O Mahavatar estabeleceu algumas recomendações e métodos de preparo para a iniciação, enfatizando que no futuro, Kriya Yoga só poderia ser ensinada por instrutores devidamente autorizados a partir da linhagem de descendência espiritual de Lahiri.Na primeira vez, Lahiri Mahásaya permaneceu trinta dias com Mahavatar Babaji e posteriormente tiveram outros encontros, alguns presenciados por seus discípulos e relatados em vários livros além da Autobiografia de um Iogue, como o "Yogiraj Shyama Charan Lahiri Mahasaya" (Biografia de Lahiri),[6] e no Diário de Lahiri - "Purana Purusha: Yogiraj Sri Shama Churn Lahiri",[10] entre outros.

A Autobiografia de um Iogue conta que, alguns dias após ter se despedido de seu guru, Lahiri o invocou firmemente para dar provas a um grupo de amigos que duvidavam da existência do Mahavatar. Bábaji materializou-se fazendo uma séria repreensão ao seu discípulo: " Por que voce me chama por um motivo fútil? A verdade é para quem a procura sinceramente, não para quem tem apenas curiosidade ociosa. É fácil acreditar quando se vê: dispensa a busca e o esforço. Descobrem a verdade além dos sentidos os que a merecem por terem vencido seu natural ceticismo materialista." Finalmente, após ouvir os apelos de Lahiri Mahasaya, Bábaji concordou em ficar e não só se mostrou em carne e osso para os amigos de Lahiri, como ceiou com eles. Desmaterializou-se na frente de todos, após afirmar ao discípulo: "Doravante, meu filho, virei sempre que você precisar de mim e não sempre que me chamar." (Anteriormente, Bábaji havia prometido à Lahiri: "sempre que me chamar, esteja onde estiver, imediatamente estarei a seu lado).

Ainda segundo a Autobiografia, tempos depois, Lahiri Mahasaya visitava uma Khumba Mela, e ao vagar pela multidão de monges e sadhus que assistiam ao Festival, observou com censura, um asceta coberto de cinzas segurando uma escudela de mendigo. Em seguida deparou-se surpreso com Mahavatar Bábaji ajoelhando-se diante de um anacoreta com cabelos emaranhados. Ao ser questionado, Bábaji lhe respondeu sorridente: "Estou lavando os pés deste homem de renúncia, e depois lavarei seus utensílios de cozinha. Servindo a sádhus ignorantes e sábios, estou aprendendo a maior das virtudes, a que agrada a Deus acima de todas as outras - a humildade."

Encontros com discípulos de Lahiri Mahasaya

Alguns discípulos de Lahiri Mahasaya que também relataram encontros com Babaji:

Swami Sri Yukteswar, um dos mais conhecidos discípulos de Lahiri Mahasaya e guru de Yogananda, relata tres encontros com Mahavatar Bábaji.O primeiro foi em 1894, na Khumba Mela em Allahabad, mas não sabia que tratava-se do Mahavatar. Ele se surpreendeu com a impressionante semelhança entre Lahiri Mahasaya e aquele sábio que o abordava no Festival, sem suspeitar que falava com Bábaji. Foi neste encontro que Mahavatar Babaji discorreu sobre a necessidade do intercâmbio espiritual entre Ocidente e Oriente, instruiu Sri Yukteswar para escrever um livro (que veio a ser conhecido como a Ciência Sagrada), e o informou que em alguns anos, lhe enviaria para treinamento, um discípulo que disseminaria Kriya Yoga no Ocidente. (Tempos depois, Sri Yukteswar revelou a Paramahansa Yogananda, que era ele o discípulo prometido por Mahavatar Bábaji).

Swami Pranabananda, intitulado na Autobiografia como o "santo com dois corpos",também esteve com Mahavatar Babaji na presença de Lahiri Mahasaya.

Swami Keshabananda fala de uma reunião com Mahavatar Babaji nas montanhas perto Badrinath em 1935, depois que ele ficou vagando perdido nas montanhas.Nesse dia Babaji deu a ele uma mensagem para Yogananda: "ele virá visitá-lo em breve quando voltar à índia. Muitos assuntos relacionados com seu guru Yuktéswar e com os outros discípulos ainda vivos de Láhiri manterão Yogananda inteiramente ocupado. Diga-lhe, então, que não o verei desta vez, como ele ansiosamente espera; ve-lo-ei, porém, outra ocasião."

Swami Kebalananda,(prof. de sânscrito) e Ram Gopal Muzumdar (conhecido como o santo que não dorme), testemunharam ao lado de Lahiri, um encontro entre Mahavatar Babaji e sua irmã Mataji. Nesse dia Bábaji fez diante de todos, a promessa solene de manter seu corpo físico imortal na Terra. Em outra ocasião na presença de Lahiri, Kebalanda ouviu de Bábaji a história detalhada sobre seu encontro com Shankaracharya.

Paramahansa Yogananda - Autobiografia de um Iogue.

Embora seja o autor do livro que revelaria ao mundo a existência de tais seres, Paramahansa Yogananda relata apenas um único encontro com o Mahavatar, justificando que, tais experiências são tão sagradas, que devem ficar ocultas no coração e só o fez para emprestar sua credibilidade pessoal junto aos leitores. Nesse único encontro tornado público, Bábaji apareceu à porta da casa de Yogananda, quando este se preparava para viajar à América pela primeira vez em 1920 e encontrava-se inseguro com a abrupta mudança. O Mahavatar tranquilizou-o ratificando que Deus o escolhera para difundir a Kriya Yoga no mundo e que nada temesse.

Anos depois, já ensinando no Ocidente através da es:Self-Realization Fellowship - organização que fundou em 1920 - Yogananda teria relatado à alguns discípulos muito íntimos, outros encontros e a sua estreita ligação com o Mahavatar, mas não voltou a publicá-los. Parte dessas confidências acabaram sendo divulgadas após seu mahasamadhi (morte) em 1952, assim como o caso de uma "misteriosa" semente enviada pelo Mahavatar à Yogananda, usada por ele no chakra frontal (ou terceira visão) de seus discípulos mais próximos. Esta semente ainda está em Encinitas (um dos templos da Self), no mesmo lugar que Yogananda a guardou.

Lahiri Mahasaya escreveu em seu diário que Mahavatar Babaji foi Lord Krishna.[10] Paramahansa Yogananda confidenciou à alguns discípulos, que Mahavatar Babaji havia sido a encarnação de Krishna em antiga existência. Ele também freqüentemente cantava em voz alta para "Babaji-Krishna".

No livro III Conversando com Deus, de Neale Donald Walsch, há menções sobre Babaji e sua misteriosa missão..

Fonte: Wikipédia