Panacéia dos Amigos

sexta-feira

Fábulas - Leão e Asno

Um Leão e um Asno combinaram que iriam caçar juntos. Em sua busca por presas, logo os caçadores viram um grupo de Cabras Selvagens que se esconderam numa caverna, e então resolveram traçar um plano para capturá-las. O Asno entraria na caverna e se encarregaria de atraí-las para fora. O Leão, claro, ficaria do lado de fora à espreita, pronto para atacá-las, tão logo de lá saíssem.

O plano funcionou com perfeição. Estando as Cabras tranqüilas, distraídas e confiantes de que estavam em segurança no seu retiro, não perceberam que o Asno ali adentrara. O animal invasor, de surpresa, fez um barulho tão assustador, pulando e zurrando, com toda força que lhe era possível dispor, que as Cabras, tomadas de pânico, não tiveram outra reação senão correrem para todos os lados assustadas.

E logo, um pouco recuperadas do susto, conseguiram encontrar a saída do confinamento, e julgando que estariam mais seguras do lado de fora, saíram dali correndo em disparada, apenas para caírem indefesas nas garras do Leão que, de prontidão, as aguardava à entrada da caverna.

Orgulhoso do seu feito, o Asno saiu para fora da caverna e disse: “Você viu como coloquei todas à correr?”.

Ao que o Leão respondeu: “Sim, sem dúvida, e se eu não conhecesse você tão bem, certamente que faria a mesma coisa que elas”.

Moral da História:

O fanfarrão com seu vozeirão e exibicionismo, não é capaz de impressionar aqueles que já o conhecem.

Autor: Esopo

Fábulas - O Mosquito e o Touro

Um Mosquito que estava voando, a zunir em volta da cabeça de um Touro, depois de um longo tempo, pousou em seu chifre, e pedindo perdão pelo incômodo que supostamente lhe causava, disse: "Mas, se, no entanto, meu peso incomoda o senhor, por favor é só dizer, e eu irei imediatamente embora!"

Ao que lhe respondeu o Touro: "Oh, nenhum incômodo há para mim! Tanto faz você ir ou ficar, e, para falar a verdade, nem sabia que você estava em meu chifre."

Com frequência, diante de nossos olhos, julgamos-nos o centro das atenções e deveras importantes, bem mais do que realmente somos diante dos olhos do outros.

Autor: Esopo

Moral da História: Quanto menor a mente, maior a presunção.

quinta-feira

Fábulas - As Duas Cabras

Duas Cabras brincavam alegremente sobre as pedras, na parte mais elevada de um vale montanhoso. Ocorre que se encontravam separadas, uma da outra, por um abismo, em cujo fundo corria um caudaloso rio que descia das montanhas.

O tronco de uma árvore caída era o único e estreito meio de cruzar de um lado ao outro do despenhadeiro, e nem mesmo dois pequenos esquilos eram capazes de cruzá-lo ao mesmo tempo, com segurança.

Aquele estreito e precário caminho era capaz de amedrontar mesmo o mais bravo dos pretendentes à travessia. Exceto aquelas Cabras.

Mas, o orgulho de cada uma delas, não permitiria que uma permanecesse diante da outra, sem que isso não representasse uma afronta aos seus domínios, mesmo estando separadas pela funda garganta.

Então resolveram, ao mesmo tempo, atravessarem o estreito caminho, para brigarem entre si, com o propósito de decidir qual delas deveria permaneceria naquele local. E no meio da travessia as duas se encontraram, e começaram a se agredir mutuamente com seus poderosos chifres.

Desse modo, firmes na decisão de levar adiante o forte desejo pessoal de dominação, nenhuma das duas mostrava disposição em ceder caminho à adversária. Assim, pouco tempo depois, acabaram por cair na profunda grota, e logo foram arrastadas pela forte correnteza do rio. .

Autor: Esopo

Moral da História:

É melhor abrir mão do orgulho do que chamar para si a desgraça através da teimosia.

Desabafo - Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente.

"Na fila do supermercado o caixa diz uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”

O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente. "

"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.

Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.

Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

quarta-feira

Arquitetura gótica e os templários

Um núcleo, provavelmente ultra secreto, dos Templários,formado à liderança da Ordem (seria esse o pequeno grupo dos cavaleiros do Graal), dispunha, por meio das tábuas completas da lei, de um conhecimento ainda hoje fora do alcance da humanidade. Por exemplo, podemos provar que os Templários não só racionalizou como também revolucionou a agricultura. No tempo do florescimento da Ordem do Templo, surgiu a arquitetura gótica.

Curiosamente, esse "aparecer" foi repentino, e não resultado de um crescimento orgânico e lento. O goticismo não cresceu da arquitetura romana que a precedeu. Era algo completamente novo. Subitamente estava lá. A arquitetura romana baseia-se numa força que age de cima para baixo; a cúpula redonda pressiona com seu peso os muros e estabiliza dessa maneira a construção. Os arcos pontudos da catedral gótica baseiam-se exatamente no princípio contrário: a pressão age de baixo para cima. Enquanto uma cúpula romana pode eventualmente cair, se mal construída, um arco gótico pode explodir. Trata-se de um caso de tensão dinâmica.

Resumindo. Podemos dizer que os arquitetos romanos, com toda sua inteligência, aplicaram nas suas construções uma técnica pouco diferente daquela usada pelos construtores megalíticos, quando amontoavam pedras pesadas umas sobre as outras. Já a catedral gótica exige um conhecimento muito maior, assim comodados científicos, tradicionalmente recebidos ou geometricamente calculados e recalculados constantemente. Isso superava amplamente os conhecimentos daquela época. Além da arquitetura e agricultura, outro fato é válido também para o campo financeiro. Os monarcas estavam constantemente sem dinheiro. As cidades eram pequenas e o núcleo de habitantes também; a igreja protegia cuidadosamente seu tesouro. Os funcionários públicos eram, salvo raras exceções, bastante pobres. Logicamente podemos perguntar o que estaria atrás dessa mania de construir que consumia somas astronômicas. É muito provável que essas construções, surgindo de uma hora para outra, dentro de um curto espaço de tempo, dezenas ao mesmo tempo, faziam parte de um gigantesco projeto ainda não esclarecido para a humanidade.De onde vieram esses operários especializados, do arquiteto ao escultor ou o chaveiro, num mundo de relativamente poucos habitantes?

Seja como for, nasceu uma classe de operários de construção, treinados numa técnica exemplar e fisicamente livres para, em caso de necessidade, se locomover de uma oficina para outra, sem problemas. Não é sem razão que se considera essas oficinas de construtores livres (chamadas loges, em francês) como precursores das lojas franco-maçônicas. Entre as invenções dos Templários, podemos acrescentar a idéia original da criação dos bancos, com seus cheques e outros métodos de créditos, projetados para ajudar as finanças e suas atividades na Terra Santa..

Significado do nome das bandas - Parte 4

Fugazi - Gíria originada na Segunda Guerra Mundial pelo exercito italiano significando "fodido". O termo voltou a ser utilizado durante a Guerra do Vietnã pelo exercito americano.

Fugees - Três membros da banda tem pais que imigraram para os Estados Unidos como refugiados (refugees).

Gang Of Four - Grupo de líderes chinês à moda antiga que acabaram todos mortos ou na prisão.

Genesis - O primeiro livro da bíblia. O nome é parte do título do primeiro disco da banda, "From Genesis to Revelation" sugerido pelo primeiro empresário, Jonathan King.

Grateful Dead - Morto Agradecido. Nome originado de conto folclórico da velha Inglaterra. Um viajante chega a um vilarejo onde um cadáver apodrece em público. O povo se recusa a enterrá-lo por ele morrer devendo dinheiro. O viajante paga as dividas e o enterro do homem. Seguindo viajem ele é salvo em situação misteriosa creditando ao espírito agradecido do cadáver. A banda se chamava The Warlocks até descobrir que o nome já era usado.

Great Big Sea - Nome tirado de canção folk de Newfoundland (Canadá) chamada "Great Big Sea Hove In Long Beach."

Green Day - Trata-se de uma referência a maconha. Um dia verde é um dia em que você deixa de fazer suas obrigações para ficar fumando. Também cotado como inspiração, uma placa no filme "Soilent Verde" escrito "Green Day". A banda se chamava Sweet Children.

Guns N'Roses - Tirado dos nomes de Tracii Guns e Axl Rose ou de suas respectivas bandas, LA Guns e Hollywood Roses.

Happy Mondays - Antítese para "Blue Monday" do New Order.

Heathen World - Inspirado no álbum do "Throbbing Gristle" do mesmo nome.

Heavy Metal - Termo criado pelo autor beatnick William Burroughs nos anos sessenta sem nenhuma relação a música. Steppenwolf em "Born to be Wild" é o primeiro a usá-lo, "Heavy Metal Thunder", referindo-se ao barulho alto do motor das motorcicletas.

Helloween - Trocadilho com hell (inferno) e halloween (festa americana do dia das bruxas).

Helmet - Inicialmente eles se chamavam "Purple Helmet" (Capacete Roxo), depois resolveram amainar a referencia ao pênis. O nome foi sugestão de um amiga de Page Hamilton: "Ela era fascinada por tudo que era alemão. Especialmente pelo fato de eu ter morado um tempo na Alemanha."

Hole - Frase da mãe de Courtney, "Você não pode seguir com um buraco (hole) na cabeça só porque teve uma infância ruim".

Ice T - Trocadilho com Ice Tea (Cha Gelado). O nome na verdade é inspirado no cafetão de décadas passadas conhecido pelo nome de Iceberg Slim. Este passou a escrever livros sobre gansters no final da vida para continuar fora da prisão. Seu melhor livro se chama "Pimp" (Cafetão).

Iggy Pop & The Stooges - Iggy adotou este apelido em 64/65 no High School (2º Grau) por conta de ser o baterista da banda The Iguanas. Essa banda chegou a lançar um compacto em 1965. Stooges é homenagem aos Três Patetas (The Three Stooges).

Inxs - Forma fonética para In Excess ("em excesso").

Iron Maiden - O nome "Iron Maiden" foi tomado do filme "The Man in The Iron Mask". A "donzela de ferro" é um instrumento de tortura composto de uma caixa repleta de lanças pontiagudas em seu revestimento interior onde o condenado era trancafiado. "Donzela de Ferro" é também um dos apelidos da ex-primeira ministra inglesa Margareth Tatcher.

quinta-feira

Lendas Urbanas - Serra Mal Assombrada

Há algum tempo numa cidadezinha mineira, Dito que era pedreiro e seu amigo Tonho que sempre o ajudava como servente pegaram um serviço de empreita em um lugar distante da cidade próximo ao distrito de Candelária, já na serra da Mantiqueira. Chegaram lá em um domingo a tarde pois pretendiam começar o serviço na segunda e terminar na sexta, o lugar é bastante desabitado, a casa mais próxima do rancho onde se estabeleceram fica a mais de 1 km e o local é uma serra íngreme onde carro só chega em tempo de seca. Eles começaram o serviço e na quarta-feira precisavam comprar mais algumas coisas já que não levaram o suficiente para toda a semana até mesmo porque era uma motivo justo para sair um pouco daquele lugar ermo onde raramente se via viva alma.

Terminaram o serviço lá pelas 17:00 e desceram até o vilarejo de Candelária que ficava a uns 7 ou 8 km de onde estavam. Como estavam tranquilos e sem pressa chegaram na vila mais ou menos 19:00. Como são bastante conhecidos, e como todo bom mineiro compraram o que precisavam na venda e ficaram fazendo hora no boteco mais movimentado do lugar, jogando uma sinuquinha e conversa fora. Lá pelas 22:30 perceberam que já estava tarde e para subir a serra é mais demorado. Mas o dono do boteco que era muito amigo dos dois insistiu que eles dormissem num quartinho que tinha ali mesmo no boteco e irem embora no outro dia de manhã porque a estrada que ia para onde estavam era assombrada conforme moradores locais. O Tonho já estava até aceitando a idéia mas o Dito que não era muito supersticioso e já tinha tomado umas pingas disse que se ficassem ali tinham que levantar de madrugada no dia seguinte se ali ficassem e preferia ir naquele horário mesmo.

E lá foram os dois. Era noite de lua e o céu estava muito limpo a lua clareava bem o caminho, faltando pouco menos de 2 km para chegarem no rancho e agora ia começar a parte mais dura da subida escutaram no meio de uma matinha um ronco estranho, o Tonho ficou de cabelo arrepiado na hora mas o Dito que era um pouco mais corajoso e com a ajuda da pinga disse "se for o demônio pode vim que eu enfrento", mal terminou a frase o céu que estava limpo começou a formar umas nuvens escuras e uma ventania daquelas, aí o negócio ficou feio e tiveram que correr, ao passarem debaixo de um bambuzeiro enorme que lá tinha, os bambus deitavam na estrada por causa do vento parecia que ia cercá-los e junto com o vento aquele ronco horrível que nunca ouviram antes.

Subiram a serra correndo o mais que podiam e faltando pouco pra chegar no rancho as nuvens e o vento foram desaparecendo como mágica e voltou a tranquilidade e a lua brilhou no céu limpo novamente. Os dois chegaram exaustos com a língua de fora como se diz em Minas. O Tonho ficou com tanto medo que na correria bebeu quase toda a garrafa de pinga que compraram, pra ver se dava mais força, mas nem ficou bêbado. Mal dormiram a noite e no dia seguinte pegaram suas coisas e sumiram dali, não quiseram mais saber de terminar a empreita não.

quarta-feira

Lendas Brasileiras - O negrinho do pastoreio

O Negrinho do Pastoreio É uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.

Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros recém-comprados. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. ‘‘Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece’’, disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.

Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha..

A história do verdadeiro encouraçado Yamato

O Yamato (nome de uma antiga província do Japão atual Prefeitura de Nara) foi construído em meados do final da década de 1930, sob grande segredo, refletindo a filosofia japonesa de compensar o grande número de navios norte-americanos, com a construção de super-encouraçados, fortemente armados e blindados.

O primeiro a ser completado, o Yamato, serviu como capitânia do Almirante Yamamoto, durante a batalha de Midway, mas não chegou a combater nessa ocasião. Durante os anos seguintes, o navio chegou a ser atacado pelos aviões americanos três vezes, sempre escapando. Ancorado em Cingapura, liderou a frota japonesa na Batalha do Golfo de Leyte, em outubro de 1944. Nessa ocasião, perdeu sua nave irmâ, o Musashi, segundo navio da classe Yamato, o qual afundou após horas de ininterruptos ataques de centenas de aviões americanos.

Em abril de 1945, o Yamato reuniu uma pequena esquadra e empreendeu a última ofensiva da Marinha japonesa, conhecida como Operação Ten-Go. Tentava chegar a Okinawa para deter os navios inimigos. Essa ofensiva tratava-se de uma verdadeira missão kamikaze, tendo o Yamato como peça principal para tentar afundar o máximo possível de navios das forças aliadas.

Mas, foi localizado em 7 de Abril de 1945, e atacado por mais de 380 aviões norte-americanos, afundando depois de uma heróica resistência, que durou horas. Presume-se que foi necessário atingir o Yamato com mais de 25 torpedos, para que ele se virasse ao contrário (2 torpedos chegariam para afundar um navio de guerra considerado "normal"). Resistiu a afundar-se durante tanto tempo devido ao facto de todo o navio se encontrar todo compartimentado, e quando o navio começava a desenvolver inclinação para o lado, inundavam alguns compartimentos no lado oposto para contrabalançar o casco e tornar a ficar direito. Contudo, o gigante começou a fraquejar, à medida que as suas defesas anti-aéreas foram sendo eliminadas por bombas, e os postos de metralhadoras eram atingidos, matando ou ferindo gravemente os seus operadores. Contudo, apesar da carnificina, o Yamato não se rendeu, e lutaram o mais que puderam, até que o navio ficasse quase inoperacional.

Os aviões Americanos escolheram largar os torpedos de um só lado do navio, de modo a provocar o seu capotamento para esse lado, e durante horas o Yamato resistiu, tal como foi dito atrás, inundando compartimentos no lado oposto para contrabalançar. Contudo, muitos dos que trabalhavam nos compartimentos inferiores que procediam à inundaçao dos tanques para manter o navio estável morreram afogados, ou mortos pelas bombas que inevitavelmente penetravam pelos conveses a dentro. Os poderosos motores do Yamato não se renderam, e resistiram todo o ataque, mantendo o Yamato em movimento, surpreendentemente, a sala das máquinas e de caldeiras não sofreu qualquer tipo de dano, mantendo vivos todo o pessoal necessário para operar as caldeiras e os motores, muitos deles foram para o fundo quando o Yamato se afundou.

Acabou inevitavelmente por capotar, e, antes de desaparecer totalmente sobre as águas, no seu paiol central, onde se encontravam armazenados os projecteis para as torres de artilharia principal e munições anti-aéreas, explodiram, despedaçando a zona dentral do navio, e matando muitos que se encontravam na água e possiveis sobreviventes no seu interior. Presume-se que mais de 10.500 toneladas de projecteis de artilharia tenham explodido no paiol. Hoje em dia, a única parte dos destroços ainda reconheçivel e não destruida, é a secção de proa, desde o espaço da torre de artilharia 1 até ao quebra mar de proa. A secção de popa está virada ao contràrio, com um grande rombo na lateral. As gigantescas hélices do Yamato ainda continuam no seu lugar, imponentemente aparafusadas nos veios de propulsão.

O Yamato afundou-se a apenas 200km ao norte de Okinawa. Caso o Yamato tivesse conseguido sobreviver ao ataque no qual foi afundado, possivelmente poucos danos teria conseguido infligir aos navios dos EUA, dado que ficou terrivelmente danificado no ataque aéreo no qual se afundou. Mas caso ele tivesse conseguido chegar a Okinawa sem ser detectado por aviões de reconheçimento e sem ter recebido nenhum ataque aéreo, certamente que teria sido afundado à mesma pelas forças dos EUA, mas o Yamato teria também, sem qualquer sombra de dúvida, infligido pesadas perdas aos EUA, pois os canhões de 18 polegadas do Yamato tinham um enorme raio de alcançe e raramente falhavam o alvo. Seu casco foi localizado, no fundo do mar, na década de 1980. Está muito deformado e danificado.

O filme japonês de 2005 Otoko-tachi no Yamato, conta a história da última batalha deste couraçado. Foi construída uma réplica em tamanho natural do Yamato para servir de cenário para a realização do filme. Depois das filmagens esta réplica foi transformada em um museu.

No Brasil durante os anos 80 a TV Manchete exibiu o desenho animado Patrulha Estelar (Space Battleship Yamato). Neste, o navio Yamato é transformado em uma espaçonave (chamada Argo nos EUA e no Brasil) para defender a Terra.

Fonte: Wikipédia

terça-feira

Lendas Urbanas - O Homem do Saco

História que nasceu em função dos mendigos que permeiam todas as cidades, essa lenda é usada pelas mães para assustar os meninos malcriados que saem para brincar sozinhos na rua. De acordo com ela, um velho malvestido, e com um enorme saco de pano nas costas, anda pela cidade levando embora as crianças que fazem "arte".

Em algumas versões, o velho é retratado realmente como um mendigo, outras ainda o apresentam como um cigano. Há ainda versões mais sombrias em que o velho (mendigo ou cigano) leva a criança para sua casa e lá faz sabonetes e botões com elas.