Panacéia dos Amigos

quarta-feira

Astrolábio

O astrolábio é um instrumento naval antigo, usado para medir a altura dos astros acima do horizonte.

Convenciona-se dizer que o surgimento do astrolábio é o resultado prático de várias teorias matemáticas , desenvolvidas por célebres estudiosos antigos: Euclides, Ptolomeu, Hiparco de Nicéia e Hipátia de Alexandria.

Era usado para determinar a posição dos astros no céu e foi por muito tempo utilizado como instrumento para a navegação marítima com base na determinação da posição das estrelas no céu. Mais tarde foi simplificado e substituído pelo sextante.

Também era utilizado para resolver problemas geométricos, como calcular a altura de um edifício ou a profundidade de um poço. Era formado por um disco de latão graduado na sua borda, num anel de suspensão e numa mediclina (espécie de ponteiro). O astrolábio náutico era uma versão simplificada do tradicional e tinha a possibilidade apenas de medir a altura dos astros para ajudar na localização em alto mar.

Não existem vantagens nem desvantagens entre os instrumentos antigos de navegação; de certa forma são instrumentos perfeitos que atendem suas funções para onde foram projetados, nesse sentido a função do astrolábio é uma e o quadrante é outra. A única diferença (interpretada como vantagem) é o fato de um ser um instrumento terrestre, portanto fixo ao solo, para se usar numa ilha ou num continente e mirar uma determinada estrela próxima ao pólo Estrela Polar e o outro um instrumento de bordo, portátil, mais pesado e próprio para medir a passagem meridiana com a sombra do sol. Sob a precisão, ambos funcionavam bem tanto no hemisfério sul como no hemisfério norte mas principalmente o astrolábio pelo seu peso era capaz de permanecer na vertical apesar do balanço do navio portanto, indicado para funcionar embarcado.

Hipátia de Alexandria foi uma grande filósofa e matemática. Além de enorme talento e capacidade para a matemática, a ela é atribuída a invenção do astrolábio, o planisfério e um hidrômetro. O astrolábio moderno de metal foi inventado por Abraão Zacuto em Lisboa, a partir de versões árabes pouco precisas.

O disco inicial foi parcialmente aberto para diminuir a resistência ao vento. O manejo do astrolábio exigia a participação de duas pessoas; consistia em grande círculo, por cujo interior corria uma régua; um homem suspendia o astrolábio na altura dos olhos, alinhando a régua com o sol enquanto outro lia os graus marcados no círculo.

Fonte: Wikipédia

segunda-feira

Arte e RPG 1

Por Paulo Moraes / 1998 (Clique na imagem para vê-la ampliada)
Arte sobre a campanha "Rise of Absolute" 93-06 Esq-Dir-Mago Elkanttaer/Anão Clérigo Tharin/Jester - Sarllacky/Anão Guerreiro - Dhankan /Ranger - Sonforest e o Anão Guerreiro Delthan

quinta-feira

Desde que o samba é samba - Caetano Veloso e Gilberto Gil

A tristeza é senhora/Desde que o samba é samba é assim A lágrima clara sobre a pele escura/A noite e a chuva que cai lá fora Solidão apavora/Tudo demorando em ser tão ruim Mas alguma coisa acontece/No quando agora em mim Cantando eu mando a tristeza embora

A tristeza é senhora/Desde que o samba é samba é assim A lágrima clara sobre a pele escura/A noite e a chuva que cai lá fora Solidão apavora/Tudo demorando em ser tão ruim Mas alguma coisa acontece/No quando agora em mim Cantando eu mando a tristeza embora

O samba ainda vai nascer/O samba ainda não chegou

O samba não vai morrer/Veja o dia ainda não raiou

O samba é o pai do prazer/O samba é o filho da dor

O grande poder transformador

quarta-feira

Dueto - Nara Leão e Chico Buarque

Consta nos astros, nos signos,nos búzios Eu li num anúncio, eu vi no espelho, tá lá no evangelho, garantem os orixás Serás o meu amor, serás a minha paz Consta nos autos, nas bulas, nos dogmas Eu fiz uma tese, eu li num tratado, está computado nos dados oficiais Serás o meu amor, serás a minha paz Mas se a ciência provar o contrário, e se o calendário nos contrariar Mas se o destino insistir em nos separar Danem-se os astros, os autos, os signos, os dogmas Os búzios, as bulas, anúncios, tratados, ciganas, projetos Profetas, sinopses,espelhos, conselhos Se dane o evangelho e todos os orixás Serás o meu amor,serás a minha paz Consta na pauta, no Karma, na carne, passou na novela Está no seguro, pixaram no muro, mandei fazer um cartaz Serás o meu amor, serás a minha paz Mas se a ciência provar o contrário, e se o calendário nos contrariar Mas se o destino insistir em nos separar Danem-se os astros, os autos, os signos, os dogmas Os búzios, as bulas, anúncios, tratados, ciganas, projetos Profetas, sinopses, espelhos, conselhos Se dane o evangelho e todos os orixás Serás o meu amor, serás amor a minha paz

segunda-feira

Panis et Circensis - Os Mutantes

Eu quis cantar/Minha canção iluminada de sol/Soltei os panos sobre os mastros no ar Soltei os tigres e os leões nos quintais/Mas as pessoas na sala de jantar São ocupadas em nascer e morrer

Mandei fazer/De puro aço luminoso um punhal/Para matar o meu amor e matei Às cinco horas na avenida central/Mas as pessoas na sala de jantar São ocupadas em nascer e morrer

Mandei plantar/Folhas de sonho no jardim do solar As folhas sabem procurar pelo sol/E as raízes procurar, procurar

Mas as pessoas na sala de jantar/Essas pessoas na sala de jantar São as pessoas da sala de jantar/Mas as pessoas na sala de jantar São ocupadas em nascer e morrer

sexta-feira

Avôhai - Zé Ramalho

Um velho cruza a soleira/De botas longas, de barbas longas/De ouro o brilho do seu colar Na laje fria onde quardava/Sua camisa e seu alforje/De caçador...

Oh! Meu velho e Invisível/Avôhai! Oh! Meu velho e Indivisível/Avôhai!

Neblina turva e brilhante/Em meu cérebro coágulos de sol Amanita matutina/E que transparente cortina/Ao meu redor...

E se eu disser/Que é meio sabido/Você diz que é bem pior E pior do que planeta/Quando perde o girassol...

É o terço de brilhante/Nos dedos de minha avó E nunca mais eu tive medo/Da porteira Nem também da companheira/Que nunca dormia só...

Avôhai!/Avô e Pai Avôhai!

O brejo cruza a poeira/De fato existe/Um tom mais leve/Na palidez desse pessoal Pares de olhos tão profundos/Que amargam as pessoas/Que fitar...

Mas que devem sua vida/Sua alma na altura que mandar São os olhos, são as asas/Cabelos de Avôhai...

Na pedra de turmalina/E no terreiro da usina/Eu me criei Voava de madrugada/E na cratera condenada/Eu me calei Se eu calei foi de tristeza/Você cala por calar E calado vai ficando/Só fala quando eu mandar...

Rebuscando a consciência/Com medo de viajar Até o meio da cabeça do cometa/Girando na carrapeta/No jogo de improvisar Entrecortando/Eu sigo dentro a linha reta/Eu tenho a palavra certa/Prá doutor não reclamar...

Avôhai! Avôhai! Avôhai! Avôhai!