Panacéia dos Amigos

sexta-feira

Geraldo Vandré

Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, paraibano, (João Pessoa, 12 de setembro de 1935) foi o primeiro filho do casal José Vandregísilo e Maria Eugênia. O nome artístico Vandré é uma abreviatura do segundo nome do pai.Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951, tendo ingressado na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Militante estudantil, participou ativamente do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso Disparada, interpretado por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque.


Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não dizer que não falei de flores ou Caminhando. A composição se tornou um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura militar durante os governo militar, e foi censurada. O Refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores.


No festival a música ficou em segundo lugar, perdendo para Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim. Simone foi a primeira artista a cantar Pra não dizer que não falei de flores após do fim da censura.


Ainda em 1968, com o AI-5, Vandré foi obrigado a exilar-se. Depois de passar dias escondido na fazenda da viúva de Guimarães Rosa, morto no ano anterior, o compositor partiu para o Chile e, de lá, para a França. Voltou ao Brasil em 1973. Até hoje, vive em São Paulo e compõe. Muitos, porém, acreditam que Vandré tenha enlouquecido por causa de supostas torturas que ele teria sofrido. Dizem que uma das agressões físicas que sofreu foi ter os testículos extirpados, após a realização de um show, por policiais da repressão. O músico, no entanto, nega que tenha sido torturado e diz que só não se apresenta mais porque sua imagem de "Che Guevara Cantor" abafa sua obra.


Curiosidades

A canção Pra não dizer que não falei de flores foi usada em 2006 pelo Governo Federal como trilha musical para publicidade de suas Políticas de Educação como o ProUni e o ENEM, sendo executada em um ritmo diferente. Dessa forma, a música que foi considerada uma ameaça ao governo ditatorial passou a ser usada para publicidade do governo no período democrático.

Fonte: Wikipédia

quarta-feira

Pixinguinha

Alfredo da Rocha Viana Filho, conhecido como Pixinguinha, (Rio de Janeiro, 23 de abril de 1897 — Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1973) foi um flautista, saxofonista, compositor, cantor, arranjador e regente.

Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.

Em 1919, Pixinguinha formou o conjunto Oito Batutas, formado por Pixinguinha na flauta, João Pernambuco e Donga no violão, dentre outros músicos. Fez sucesso entre a elite carioca, tocando maxixes e choros e utilizando instrumentos até então só conhecidos nos subúrbios cariocas.

Quando compôs "Carinhoso", entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928, que são considerados alguns dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do jazz, enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a época. Além disso, "Carinhoso" na época não foi considerado choro, e sim uma polca.

Outras composições, entre centenas, são "Rosa", "Vou vivendo", "Lamentos", "1 x 0", "Naquele tempo" e "Sofres porque Queres".

No dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro, trata-se de uma homenagem ao nascimento de Pixinguinha. A data foi criada oficialmente em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello.

Pixinguinha faleceu na igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, na cidade do Rio de Janeiro, quando seria padrinho de um batizado.

Fonte: Wikipédia

sábado

Budismo

O símbolo do Budismo é a Roda Dharmica ou Dharmacakra.
Apesar desta ser um símbolo admitido por todas as religiões dharmicas, como o Jainismo, tal símbolo é considerado o símbolo oficial do Budismo.
É um círculo com oito braços surgidos no centro apontando direções diferentes. Cada um dos braços representa cada uma das oito práticas que constituem o Nobre Caminho Óctuplo: Compreensão Correta, Pensamento Correto, Fala Correta, Ação Correta, Meio de Vida Correto, Atenção Correta, Sabedoria Correta e Visão Correta.

sexta-feira

Ayyavazhi

A Flor-de-Lótus é o principal símbolo da religião indiana Ayyavazhi, fundada no século XIX. A Flor-de-Lótus está presente no Sahasrara (também chamado de chacra da coroa), o 7º e mais importante dos chacras que situa-se no alto da cabeça da pessoa e se relaciona com o padrão de energia global dessa pessoa.
Esse chacra é originado na tradição hindu mas, como vários outros elemento do hinduísmo, foi adotado por outras religiões.
Situado no alto da flor está o Namam (ou Thirunamam), também presente no Sahasrara.

quinta-feira

Siquismo

O principal símbolo do Siquismo é o Khanda. Esse símbolo está presente na bandeira dos sikhs, a Nishan Sahib, hasteada em todos os templos sikhs, os gurdwaras.
O símbolo é a fusão de quatro armas, cada uma com seu significado: no centro uma espada de dois gumes (chamada Khanda, de onde surgiu o nome do símbolo) que simboliza a criatividade e o poder divino; ao redor do Khanda está o Chakkar, arma com forma circular que representa a perfeição de Deus; e duas espadas chamadas de Kirpans em torno do Khanda e do Chakkar: a espada esquerda representa o pin (o poder espiritual) e a espada direita o min (o poder temporal).
Na bandeira do Irã está presente um símbolo muito parecido com Khanda, mas não é o mesmo símbolo nem tem o mesmo significado.

segunda-feira

Milagre do Sol

Um breve relato sobre o misterioso "Milagre do Sol":

"Neste momento, Lúcia diz para a multidão olhar para o sol, levada por um movimento interior que a isso a impeliu. "Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, S. José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul." Era a Sagrada Família. "S. José com o Menino pareciam abençoar o Mundo com uns gestos que faziam com a mão em forma de cruz. Pouco depois, desvanecida esta aparição, vi Nosso Senhor acabrunhado de dor a caminho do Calvário e Nossa Senhora que me dava a ideia de ser Nossa Senhora das Dores." Lúcia via apenas a parte superior do corpo de Nosso Senhor e Nossa Senhora não tinha a espada no peito. "Nosso Senhor parecia abençoar o Mundo da mesma forma que S. José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me ver ainda Nossa Senhora, em forma semelhante a Nossa Senhora do Carmo, com o Menino Jesus ao colo."

Enquanto os três pastorinhos eram agraciados com estas visões (apenas Lúcia viu os três quadros, Jacinta e Francisco viram somente o primeiro), a maior parte da multidão presente observou o chamado O Milagre do Sol.

A chuva que caía cessou, as nuvens entreabriram-se deixando ver o Sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, podia fitar-se sem dificuldade sem cegar. A imensa bola começou a girar vertiginosamente sobre si mesma como uma roda de fogo. Depois, os seus bordos tornaram-se escarlates e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas vermelhas de fogo. Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores. Animado três vezes por um movimento louco, o globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada. Tudo durou uns dez minutos. Finalmente, o sol voltou em ziguezague para o seu lugar e ficou novamente tranqüilo e brilhante. Muitas pessoas notaram que as suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado subitamente. Tal fenômeno foi testemunhado por milhares de pessoas, até mesmo por outras que estavam a quilômetros do lugar das aparições. O relato foi publicado na imprensa por diversos jornalistas que ali se deslocaram e que foram também eles, testemunhas do milagre. O ciclo das aparições em Fátima tinha terminado. "

Fonte: Wikipédia.

Visão crítica:

É no mínimo curioso, conforme li, cientistas declararam que nenhuma atividade relevante foi constatada no sol. Afinal algo dessa monta significaria uma tragédia sem precedentes na existência do sistema solar.

Porém, o fato do evento ter sido anunciado, o abrupto início e final do evento sobre o Sol, a natureza diversa dos observadores, que incluía crentes e descrentes e o grande número de pessoas presentes põem uma barreira à hipótese de alucinação em massa

A atividade do Sol reportada, visível a pessoas a 18 quilômetros de distância do lugar, põe uma barreira à hipótese de histeria em massa.

Tentou explicar-se o pretenso milagre com base em fenômenos naturais , Entretanto, o fato inegável da predição de que ia ocorrer em determinada data põe a explicação natural em xeque.

Como diria Sherlock Holmes "Quando todas as hipóteses naturais são descartadas, a que resta por mais improvável que seja, deve ser a verdade". Dentro deste pensamento uma corrente alega que o evento foi causado por algum tipo de OVNI. Afinal, outros casos do gênero já foram relatados por santos e homens de fé em outras ocasiões.

Verdade ou não, o fato é que o SOL não se moveu naquele dia, mais de 50 mil pessoas testemunharam o acontecimento, não houve acontecimento metereológico e não havia na época possibilidade tecnológica de humanos terem causado o efeito. Definitivamente mais um arquivo válido para a Panacéia dos Mistérios.

sábado

Centros de peregrinação.

Alguns dos centros de peregrinação mais conhecidos do mundo.

MECA, ARÁBIA SAUDITA

Todos os anos, cerca de três milhões de muçulmanos vão a Meca atendendo a uma determinação de Allah de que cada fiel deve visitá-la ao menos uma vez na vida.

JERUSALÉM, ISRAEL

Ponto de peregrinação judaica, muçulmana e cristã, Jerusalém recebe fiéis que visitam o "Muro das Lamentações"( o que restou do Templo Sagrado Judaico), o "Domo da Rocha"(erguido no local aonde Maomé ascendeu aos céus) e refazem a via-crúcis de Jesus, o Cristo.

MONTE FUJI, JAPÃO

O Monte Fuji era a morada dos oráculos que faziam previsões aos peregrinos vindos das mais remotas partes do país.

ALABAHA, ÍNDIA

A cada doze anos a cidade é palco da maior peregrinação do planeta, o Kumbha Mela. Em 2001, 25 milhões de fiéis participaram do ritual que consiste em banhar-se no encontro dos rios Ganges e Yamuna para redimir-se de todos os pecados.

LOURDES, FRANÇA

Foi em 1858 que Nossa Senhora fez sua primeira aparição para a menina Bernadette na Gruta de Massabiele, na cidade de Lourdes.

MONTE SINAI, EGITO

Foi nessa montanha que Moisés recebeu os Dez Mandamentos. Também ergueu-se o monastério ortodoxo de Santa Catarina, visitado por cristãos, judeus e muçulmanos.

VARANASI, ÍNDIA

Nas escadarias (chamadas ghats) às margens do Rio Ganges, os peregrinos hindus tomam um banho para purificar-se.

APARECIDA DO NORTE, BRASIL

O Santuário de Aparecida, que abriga a imagem da padroeira do Brasil, recebe em média 8 milhões de peregrinos todo ano.

ASSIS, ITÁLIA

Cidade de São Francisco de Assis, exemplo de caridade e desprendimento é visitada por fiéis de todas as religiões.

FÁTIMA, PORTUGAL

Centro de peregrinação católica, o local foi palco da aparição da Virgem Maria para três camponeses em 1917..

COMPOSTELA, ESPANHA

O medieval Caminho de Santiago de Compostela é uma das peregrinações mais populares e conhecidas em todo o mundo..

Fonte de pesquisa: Revista das Religiões, abril/2005.