Panacéia dos Amigos

sábado

Budismo

O símbolo do Budismo é a Roda Dharmica ou Dharmacakra.
Apesar desta ser um símbolo admitido por todas as religiões dharmicas, como o Jainismo, tal símbolo é considerado o símbolo oficial do Budismo.
É um círculo com oito braços surgidos no centro apontando direções diferentes. Cada um dos braços representa cada uma das oito práticas que constituem o Nobre Caminho Óctuplo: Compreensão Correta, Pensamento Correto, Fala Correta, Ação Correta, Meio de Vida Correto, Atenção Correta, Sabedoria Correta e Visão Correta.

sexta-feira

Ayyavazhi

A Flor-de-Lótus é o principal símbolo da religião indiana Ayyavazhi, fundada no século XIX. A Flor-de-Lótus está presente no Sahasrara (também chamado de chacra da coroa), o 7º e mais importante dos chacras que situa-se no alto da cabeça da pessoa e se relaciona com o padrão de energia global dessa pessoa.
Esse chacra é originado na tradição hindu mas, como vários outros elemento do hinduísmo, foi adotado por outras religiões.
Situado no alto da flor está o Namam (ou Thirunamam), também presente no Sahasrara.

quinta-feira

Siquismo

O principal símbolo do Siquismo é o Khanda. Esse símbolo está presente na bandeira dos sikhs, a Nishan Sahib, hasteada em todos os templos sikhs, os gurdwaras.
O símbolo é a fusão de quatro armas, cada uma com seu significado: no centro uma espada de dois gumes (chamada Khanda, de onde surgiu o nome do símbolo) que simboliza a criatividade e o poder divino; ao redor do Khanda está o Chakkar, arma com forma circular que representa a perfeição de Deus; e duas espadas chamadas de Kirpans em torno do Khanda e do Chakkar: a espada esquerda representa o pin (o poder espiritual) e a espada direita o min (o poder temporal).
Na bandeira do Irã está presente um símbolo muito parecido com Khanda, mas não é o mesmo símbolo nem tem o mesmo significado.

segunda-feira

Milagre do Sol

Um breve relato sobre o misterioso "Milagre do Sol":

"Neste momento, Lúcia diz para a multidão olhar para o sol, levada por um movimento interior que a isso a impeliu. "Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, S. José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul." Era a Sagrada Família. "S. José com o Menino pareciam abençoar o Mundo com uns gestos que faziam com a mão em forma de cruz. Pouco depois, desvanecida esta aparição, vi Nosso Senhor acabrunhado de dor a caminho do Calvário e Nossa Senhora que me dava a ideia de ser Nossa Senhora das Dores." Lúcia via apenas a parte superior do corpo de Nosso Senhor e Nossa Senhora não tinha a espada no peito. "Nosso Senhor parecia abençoar o Mundo da mesma forma que S. José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me ver ainda Nossa Senhora, em forma semelhante a Nossa Senhora do Carmo, com o Menino Jesus ao colo."

Enquanto os três pastorinhos eram agraciados com estas visões (apenas Lúcia viu os três quadros, Jacinta e Francisco viram somente o primeiro), a maior parte da multidão presente observou o chamado O Milagre do Sol.

A chuva que caía cessou, as nuvens entreabriram-se deixando ver o Sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, podia fitar-se sem dificuldade sem cegar. A imensa bola começou a girar vertiginosamente sobre si mesma como uma roda de fogo. Depois, os seus bordos tornaram-se escarlates e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas vermelhas de fogo. Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores. Animado três vezes por um movimento louco, o globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada. Tudo durou uns dez minutos. Finalmente, o sol voltou em ziguezague para o seu lugar e ficou novamente tranqüilo e brilhante. Muitas pessoas notaram que as suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado subitamente. Tal fenômeno foi testemunhado por milhares de pessoas, até mesmo por outras que estavam a quilômetros do lugar das aparições. O relato foi publicado na imprensa por diversos jornalistas que ali se deslocaram e que foram também eles, testemunhas do milagre. O ciclo das aparições em Fátima tinha terminado. "

Fonte: Wikipédia.

Visão crítica:

É no mínimo curioso, conforme li, cientistas declararam que nenhuma atividade relevante foi constatada no sol. Afinal algo dessa monta significaria uma tragédia sem precedentes na existência do sistema solar.

Porém, o fato do evento ter sido anunciado, o abrupto início e final do evento sobre o Sol, a natureza diversa dos observadores, que incluía crentes e descrentes e o grande número de pessoas presentes põem uma barreira à hipótese de alucinação em massa

A atividade do Sol reportada, visível a pessoas a 18 quilômetros de distância do lugar, põe uma barreira à hipótese de histeria em massa.

Tentou explicar-se o pretenso milagre com base em fenômenos naturais , Entretanto, o fato inegável da predição de que ia ocorrer em determinada data põe a explicação natural em xeque.

Como diria Sherlock Holmes "Quando todas as hipóteses naturais são descartadas, a que resta por mais improvável que seja, deve ser a verdade". Dentro deste pensamento uma corrente alega que o evento foi causado por algum tipo de OVNI. Afinal, outros casos do gênero já foram relatados por santos e homens de fé em outras ocasiões.

Verdade ou não, o fato é que o SOL não se moveu naquele dia, mais de 50 mil pessoas testemunharam o acontecimento, não houve acontecimento metereológico e não havia na época possibilidade tecnológica de humanos terem causado o efeito. Definitivamente mais um arquivo válido para a Panacéia dos Mistérios.

sábado

Centros de peregrinação.

Alguns dos centros de peregrinação mais conhecidos do mundo.

MECA, ARÁBIA SAUDITA

Todos os anos, cerca de três milhões de muçulmanos vão a Meca atendendo a uma determinação de Allah de que cada fiel deve visitá-la ao menos uma vez na vida.

JERUSALÉM, ISRAEL

Ponto de peregrinação judaica, muçulmana e cristã, Jerusalém recebe fiéis que visitam o "Muro das Lamentações"( o que restou do Templo Sagrado Judaico), o "Domo da Rocha"(erguido no local aonde Maomé ascendeu aos céus) e refazem a via-crúcis de Jesus, o Cristo.

MONTE FUJI, JAPÃO

O Monte Fuji era a morada dos oráculos que faziam previsões aos peregrinos vindos das mais remotas partes do país.

ALABAHA, ÍNDIA

A cada doze anos a cidade é palco da maior peregrinação do planeta, o Kumbha Mela. Em 2001, 25 milhões de fiéis participaram do ritual que consiste em banhar-se no encontro dos rios Ganges e Yamuna para redimir-se de todos os pecados.

LOURDES, FRANÇA

Foi em 1858 que Nossa Senhora fez sua primeira aparição para a menina Bernadette na Gruta de Massabiele, na cidade de Lourdes.

MONTE SINAI, EGITO

Foi nessa montanha que Moisés recebeu os Dez Mandamentos. Também ergueu-se o monastério ortodoxo de Santa Catarina, visitado por cristãos, judeus e muçulmanos.

VARANASI, ÍNDIA

Nas escadarias (chamadas ghats) às margens do Rio Ganges, os peregrinos hindus tomam um banho para purificar-se.

APARECIDA DO NORTE, BRASIL

O Santuário de Aparecida, que abriga a imagem da padroeira do Brasil, recebe em média 8 milhões de peregrinos todo ano.

ASSIS, ITÁLIA

Cidade de São Francisco de Assis, exemplo de caridade e desprendimento é visitada por fiéis de todas as religiões.

FÁTIMA, PORTUGAL

Centro de peregrinação católica, o local foi palco da aparição da Virgem Maria para três camponeses em 1917..

COMPOSTELA, ESPANHA

O medieval Caminho de Santiago de Compostela é uma das peregrinações mais populares e conhecidas em todo o mundo..

Fonte de pesquisa: Revista das Religiões, abril/2005.

quinta-feira

O Caminho de Santiago de Compostela

O Caminho de Santiago de Compostela é uma rota secular de peregrinação religiosa, que se estende por toda a Península Ibérica até a cidade de Santiago de Compostela, localizada no extremo Oeste da Espanha, onde se encontra o túmulo do apóstolo Tiago.

Tiago foi um pescador que vivia às margens do lago Tiberíades; filho de Zebedeo e Salomé, e irmão de João O Evangelista. Segundo a tradição, após a dispersão dos apóstolos pelo mundo, Tiago foi pregar o evangelho na província romana da Galícia, extremo oeste espanhol. De volta a Jerusalém, o apóstolo foi perseguido, preso e decapitado a mando de Herodes no ano 44. Seus restos foram lançados para fora das muralhas da cidade. Os discípulos Teodoro e Atanásio recolheram seu corpo e levaram-no de volta para o Ocidente, aportando na costa espanhola, na cidade de Iria Flavia.

O corpo do apóstolo foi sepultado secretamente num bosque chamado Libredón. Assim, o local permaneceu oculto durante oito séculos. Uma certa noite, o ermitão Pelayo observou um fenômeno que ocorria neste bosque: uma chuva de estrelas se derramava sobre um mesmo ponto do Libredón, proporcionando uma luminosidade intensa. Tomando conhecimento das ocorrências, o bispo de Iria Flavia, Teodomiro, ordenou que fossem feitas escavações no local. Assim, no dia 25 de Julho de (provavelmente) 813, foi encontrada uma arca de mármore com os restos do apóstolo Tiago Maior.

A notícia se espalhou rapidamente, e o local passou a ser visitado por andarilhos de toda a Europa a fim de conhecer o sepulcro do Santo. A quantidade de peregrinos aumentava intensamente a cada ano. Nobres e camponeses dirigiam-se em caravanas, caminhando ou cavalgando em busca de bênçãos, cura para as enfermidades, cumprir promessas ou apenas aventuravam-se em terras distantes.

O rei Afonso II ordenou que no local da descoberta fosse erigida uma capela em honra a São Tiago, proclamando-o guardião e padroeiro de todo o seu reino. Em pouco tempo, uma cidade foi erguida em torno daquele bosque, e denominada Compostela. A origem etimológica do nome remete ao latim: Campus Stellae, ou Campo das Estrelas, e assim a junção final: Compostela.

No ano de 899, Afonso III construiu uma basílica sobre o rústico templo erguido por seu antecessor. Porém, oitos anos mais tarde, a basílica foi saqueada pelo árabe Almanzor, que respeitosamente, preservou as relíquias do apóstolo. Em 1075, iniciou-se a construção da atual catedral, cinco vezes maior que a anterior.

Curiosidade:

Geralmente, o viajante carrega consigo uma concha (conhecida também por Vieira) que possui vários significados. Segundo a lenda, um homem percorria o Caminho a cavalo, quando repentinamente o animal disparou em direção ao mar. O peregrino evocou Santiago, e uma forte onda devolveu-o a terra firme. Retomada a consciência, o peregrino percebeu que seu manto estava repleto de conchas. Assim, a Vieira assumiu um significado de proteção, que também está associada ao Graal. Simboliza, para o viajante, absorver a sabedoria e a entidade de Cristo como seu Eu Superior.

Durante todo o percurso, existem albergues instalados em velhas construções medievais, destinados especialmente a atender os peregrinos. Além de hotéis, pousadas, e os próprios habitantes que cedem suas casas como abrigo. O peregrino carrega consigo uma credencial, que deve ser carimbada em igrejas ou no órgão de turismo correspondente ao local. Munido de um mapa, o viajante também conta com as discretas setas pintadas em rochas, muros e árvores, que funcionam como um guia constante, e evitam que o aventureiro se perca. Ao concluir o Caminho chegando à Catedral de Santiago, o peregrino apresenta a credencial e recebe a Compostelana, uma espécie de certificado de que todo o percurso de 800km foi concluído.

Fonte de pesquisa: Sites da Internet

quarta-feira

Stonehenge

Stonehenge (do inglês arcaico "stan" = pedra, e "hencg" = eixo) é um monumento megalítico da Idade do Bronze, localiza-se na planície de Salisbury, próximo a Amesbury, no condado de Wiltshire, no Sul da Inglaterra.

Mitos, lendas e teorias

Denominado pelos Saxões de "hanging stones" (pedras suspensas) e referido em escritos medievais como "dança dos gigantes", existem diversas lendas e mitos acerca da sua construção, creditada a diversos povos da Antiguidade.

Uma das opiniões mais populares foi a de John Aubrey. No século XVII, antes do desenvolvimento dos métodos de datação arqueológica e da pesquisa histórica, foi quem primeiro associou este monumento, e outras estruturas megalíticas na Europa, aos antigos Druidas. Esta idéia, e uma série de falsas noções relacionadas, difundiram-se na cultura popular do século XVII, mantendo-se até aos dias atuais.

Na realidade, os Druidas só apareceram na Grã-Bretanha após 300 a.C., mais de 1500 anos após os últimos círculos de pedra terem sido erguidos. Algumas evidências, entretanto, sugerem que os Druidas encontraram os círculos de pedra e os utilizaram com fins religiosos.

Outros autores sugeriram que os monumentos megalíticos foram erguidos pelos Romanos, embora esta idéia seja ainda mais improvável, uma vez que os Romanos só ocuparam as Ilhas Britânicas após 43, quase dois mil anos após a construção dos círculos de pedra.

Somente com o desenvolvimento do método de datação a partir do Carbono-14 estabeleceram-se datas aproximadas para os círculos de pedra. Durante décadas não foram formuladas explicações plausíveis para a função dos círculos, além das suposições de que se destinavam a rituais e sacrifícios.

A arqueoastronomia

Nascer do Sol sobre Stonehenge na manhã do solstício de verão (21 de junho de 2005).Nas décadas de 1950 e de 1960, o professor Alexander Thom, coordenador da Universidade de Oxford e o astrônomo Gerald Hawkins abriram caminho para um novo campo de pesquisas, a Arqueoastronomia, dedicado ao estudo do conhecimento astronômico de civilizações antigas. Ambos conduziram exames acurados nestes e em outros círculos de pedra e em numerosos outros tipos de estruturas megalíticas, associando-os a alinhamentos astronômicos significativos às épocas em que foram erguidos. Estas evidências sugeriram que eles foram usados como observatórios astronômicos. Além disso, os arqueoastrônomos revelaram as habilidades matemáticas extraordinárias e a sofisticação da engenharia que os primitivos europeus desenvolveram, antes mesmo das culturas egípcia e mesopotâmica. Dois mil anos antes da formulação do teorema de Pitágoras, constatou-se que os construtores de Stonehenge incorporavam conhecimentos matemáticos como o conceito e o valor do π (Pi) em seus círculos de pedra.

A explicação científica para a construção está no ponto em que o lugar tenha sido concebido para que um observador em seu interior possa determinar, com exatidão a ocorrência de datas significativas como solstícios e equinócios, eventos celestes que anunciam as mudanças de estação. Para isto bastando se posicionar adequadamente entre os mais de 70 blocos de arenito que o compunham e observa-se na direção certa. Esta descoberta se deu em 1960, demonstrando através da arqueologia que os povos neolíticos a 3000 anos antes de Cristo já tinham este conhecimento. A importância estaria vinculada diretamente a agricultura dos povos da época. Segundo o historiador Johnni Langer, a vida dos povos agrícolas está ligada ao ciclo das estações, e o homem pré-histórico precisava demarcar o tempo para saber quais eram as melhores épocas para colheita e semeadura, e a observação do céu nasce daí.

Características

Stonehenge é uma estrutura composta, formada por círculos concêntricos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e peso de quase cinqüenta toneladas.

Recolhendo os dados a respeito do movimento de corpos celestiais, as observações de Stonehenge foram usadas para indicar os dias apropriados no ciclo ritual anual. Nesta consideração, é importante mencionar que a estrutura não foi usada somente para determinar o ciclo agrícola, uma vez que nesta região o Solstício de Verão ocorre bem após o começo da estação de crescimento; e o Solstício de inverno bem depois que a colheita é terminada. Desta forma, as teorias atuais a respeito da finalidade de Stonehenge sugerem seu uso simultâneo para observações astronômicas e a funções religiosas, sendo improvável que estivesse sendo utilizado após 1100 a.C..

A respeito da sua forma e funções arquitetónicas, os estudiosos sugeriram que Stonehenge - especialmente seus círculos mais antigos - pretendia ser a réplica de um santuário de pedra, sendo que os de madeira eram mais comuns em épocas Neolíticas.

No dia 21 de Junho, o Sol nasce em perfeita exatidão sob a pedra principal.

Segundo dados mais recentes, obtidos por arqueólogos chefiados por Mike Parker Pearson, Stonehenge está relacionada com a existência do povoado Durrington. Este povoado formado por algumas dezenas de casas construídas entre 2600 a.C. e 2500 a.C., situado em Durrington Walls, perto de Salisbury, é considerada a maior aldeia neolítica do Reino Unido. Segundo os arqueólogos foi aí encontrada uma espécie de réplica de Stonehenge, em madeira.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.