Panacéia dos Amigos

quinta-feira

ASPECTO DA VIDA DOS RECÉM-DESENCARNADOS

 



    Através das instruções de pesquisadores, dos conhecimentos auridos em diálogos com Espíritos desencarnados, que já alcançaram certo grau de independência e evolução, e da vivência frequente com Espíritos enfermos nas sessões mediúnicas de tratamento, podemos afirmar a existência de um princípio geral, que orienta a situação do Espírito, após seu retorno ao plano extra físico: ao deixar a vida material, gravita automaticamente para a posição que lhe seja peculiar. Evidentemente, o tempo em que isto ocorre é extremamente variável, dependendo dos fatores que influenciaram a desencarnação, do móvel moral/intelectual conquistado durante a experiência terrena que acabou de deixar, e do acervo remanescente das existências anteriores, referentes ao comprometimento com o automatismo da lei de causa e efeito.
    A situação em que a alma se encontrará não lhe acrescentará nada, nem em poder, nem em conhecimento, nem em liberdade, além do que já possua. Apenas uma certa agudez de percepção lhe fará sentir-se diferente da condição anterior de encarnada.
    A invisibilidade e a intangibilidade serão as características comuns a todos os desencarnados, com relação aos que deixaram na retaguarda, passando a perceber, com nitidez, os também desencarnados que estejam na sua situação evolutiva, ou abaixo dela.
    Quanto aos Espíritos de grau superior, somente são vistos ou percebidos, se assim o desejarem.
    O abalo da desencarnação, em muitos casos, não deixa o Espírito perceber a realidade da própria situação, isto é, não acredita que morreu, tal a identidade entre a aparência do corpo físico e a do espiritual, que é semelhante.
    Como no mundo espiritual “o pensamento é tudo”, o Espírito reforça a realidade físico-espiritual em que se encontra, consolidando a forma ideoplástica do próprio aspecto com que se sente exteriorizar na nova situação.
    A vontade, que é a força modeladora do pensamento, dependendo de sua intensidade, promoverá a consecução dos objetivos que o Espírito pretenda alcançar. O retorno ao reduto doméstico, por exemplo, algumas vezes é conseguido pelo anseio forte que o desencarnado demonstre, embora ele não perceba como o conseguiu.
    O que o desencarnante leva consigo, da vida material para a espiritual? – Apenas as conquistas do intelecto e as realizações, boas ou más, no campo moral!
    O pensamento, sendo a força por excelência na vida extrafísica, aqueles que se mantenham preocupados com os assuntos e bens da vida material recém-abandonada conservam-se presos a eles, o que lhes dificulta sobremaneira a ascensão a patamares espirituais mais elevados.
    Uma expressiva quantidade de recém-libertos do corpo se compraz em manter-se ligada às sensações da vida física, na ilusão de que assim prolongariam a condição de “vivos”. Para conseguir tais sensações, alimentam-se das energias sugadas dos encarnados, que se lhes assemelham, moral e intelectualmente.
    Esses encarnados funcionam como “pontes vivas”. Os que se viciaram no álcool, nas drogas ou nos desvios da sensualidade conseguem justapor-se aos seus “hospedeiros”, sugando-lhes as energias encharcadas daquele estado vibratório que os satisfaz.
    Há pessoas que se espantam ao saberem que o vampirismo é uma realidade; entretanto, nada há nisso de anormal. A permuta de energias é um acontecimento lógico, já que as duas mentes participantes objetivam o mesmo resultado!
    É um erro muito generalizado as pessoas começarem a fazer pedidos de ajuda e proteção aos recém-desencarnados, como se somente o fato de haverem deixado a vida material lhes acrescentasse poderes que nunca possuíram.
    Na grande maioria das desencarnações, os Espíritos não têm condição de resolver ao menos os problemas imediatos surgidos com a nova situação. As necessidades materiais continuam presentes, até que a sublimação da alma se complete.
    O perispírito, que é o plano organogênico do corpo físico, mantém íntegros todos os sistemas do corpo somático; órgãos, vísceras e tecidos têm suas formações, partindo desse plano.*
    **Assim, ao desencarnar, os órgãos permanecem existindo no corpo espiritual, arrastando consigo as necessidades próprias de cada um. **
    Com a natural evolução da alma, a satisfação das necessidades exigidas por eles vai desaparecendo, com tempo muito variável, de um Espírito para outro, até extinguir-se, já que o Espírito se mantém com outros recursos de alimentação energética, como a respiração e a absorção pranaiama.
    Os desencarnados que fazem a passagem em elevado estado de debilidade são recolhidos a hospitais espirituais existentes nas regiões próximas à Crosta, onde são tratados quase como se encarnados fossem, e alimentados normalmente com caldos, sucos, etc. Na verdade, a necessidade desses recursos existe mais por causa do estado mental dos pacientes do que por exigência do corpo espiritual.
    Não é imediatamente que o Espírito se liberta da escravidão dos sentidos. Somente à proporção que o domínio mental se vai ampliando e intensificando é que ele vai se inteirando da nova realidade, e eles, os sentidos, irão deixando de atuar como necessidade imperiosa.
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Mauro Paiva Fonseca (Estudioso, colunista e médium espírta)
Revista Reformador - Dez/2006 (FEB)
Responsável pela transcrição - Ivan N.

quarta-feira

POR QUE NASCEMOS NAS FAMÍLIAS QUE TEMOS?

 


    


    Já se perguntou por que você nasceu justamente na família que tem? A resposta é tão linda quanto profunda: não foi acaso… foi amor, foi missão, foi cura planejada!    

    Cada reencarnação é como uma obra de arte celestial  — cuidadosamente esculpida nos detalhes. Antes mesmo de nascer, sua alma escolheu (ou aceitou com sabedoria) o lar perfeito para despertar antigos aprendizados, curar feridas esquecidas, resgatar promessas antigas... e principalmente, evoluir.

    Seus pais — com todas as luzes e sombras que carregam — foram os instrumentos certos para te oferecer os desafios, os estímulos e os abraços que sua missão precisava. Desde o primeiro batimento do seu coração no ventre materno, você já absorvia as vibrações: amor, medos, alegrias, inseguranças...Tudo ressoava na sua alma antiga, ativando memórias muito mais velhas do que esta vida.

    Nada, absolutamente nada é por acaso! Você é uma alma viajante no tempo.

    Não nasceu vazio(a)... você carrega dons, lições, sonhos e cicatrizes de muitas vidas. Somos espíritos antigos em corpos novinhos em folha.

    A dor que você sente? Aquelas dificuldades que parecem injustas? São partes de um plano maior... Elas moldam sua essência, lapidam sua luz e fazem florescer seu verdadeiro eu.

    Sua família é o primeiro cenário do seu grande espetáculo! É onde reencontros acontecem, onde antigas dívidas são pagas com amor, e onde você tem a chance de recomeçar, perdoar e ser perdoado.

    Se hoje você sente tristeza, mágoa ou revolta… respire fundo. Não aponte para fora: olhe para dentro. Lá mora a semente que precisa de cuidado, de luz, de água mansa.

E quando, mesmo em meio às tempestades da vida, você escolher sorrir com gratidão, agir com compaixão e amar sem exigir nada em troca ... nesse momento você começará a reescrever sua história espiritual.

Você nasceu exatamente onde precisava nascer.


Fonte: Facebook - Chico - Cartas de Paz e Consolação  



terça-feira

LENDAS GREGAS: AS MUSAS



 As nove musas são:

Calíope

Clio

Erato

Euterpe

Melpômene

Polimnia

Talia

Terpsícore

Urânia


    A maior das musas é Calíope, a da bela voz. Era a musa da eloquência, beleza e poesia épica. Era representada com um estilete e uma tabela de escrita e muitas lendas apresentam-na como a mãe de Orfeu e Linus, embora outros historiadores pensem que a natureza dessas musas era completamente virginal.

       Clio era a musa da história. Dizem que foi esta musa que introduziu o alfabeto fenício na Grécia. Além disso, também é mencionada como mãe de Jacinto, colega de Apolo. É representada com um rolo de pergaminho.

    Erato é a musa da poesia lírica-amorosa e é representada em diversas obras com uma lira.

   Euterpe, a muito agradável, é a musa da música, especialmente aquela que se toca com a flauta. Precisamente a esta musa é atribuída a invenção da flauta dupla, instrumento com o qual é representada.

    Melpomene é a música da tragédia. Por isso, ela é representada com uma faca em uma mão e a máscara trágica na outra.

  Polimnia é a musa dos cânticos sagrados e da poesia sacra. É representada em uma atitude meditativa, com um aspecto muito sério. Às vezes, ela pode ser representada com o dedo na boca, simbolizando assim o silêncio e a discrição.

  Terpsícore, aquela que encanta a dança, é a musa da dança e da poesia coral. Em algumas lendas ela é tratada como a mãe das sereias.

   Talia era a musa da comédia e da poesia bucólica. Nas representações, está com a máscara da comédia e o cajado de pastor.

    Finalmente, tendemos a Urânia, a celestial, a musa da astronomia, poesia didática e as ciências exatas. Nas suas representações, aparece com uma esfera na mão esquerda e uma espiga na direita, além disso, vestida com um manto coberto de estrelas.

    As musas eram nove Deusas greco- romanas.Safo não era musa nem deusa, mas uma poetisa que realmente existiu.

quarta-feira

ALERTAS DE CHICO XAVIER


    

    Sereno, Chico falava sempre com suavidade. A ênfase, para ele, deduzo deve ficar no exemplo, no testemunho, não somente nas palavras, raras vezes é incisivo. E aí, é preciso redobrar a atenção, como nos seguintes alertas:

    Ninguém é suficientemente:

-- Bom para julgar os maus.

-- Humilde para julgar os orgulhosos.

-- Caridoso para julgar os egoístas.

-- Sábio para julgar os ignorantes.

-- Sincero para julgar os falsos.

-- Justo para julgar os ingratos.

-- Puro para julgar os pecadores.

-- Fiel para julgar os que desertam dos deveres.


    Na verdade, ninguém é suficientemente:

-- Forte para julgar os fracos.

-- Perfeito para exigir dos outros o que ainda não realizou dentro de si.

    Recordemos Jesus, que sendo suficientemente bom, justo, sábio e perfeito, não nos julga, e sim nos ama a todos que ainda odiamos, perseguimos, invejamos.

Livro: Momentos com Chico Xavier.

segunda-feira

A NOITE ETERNA

    


    Devido a um evento catastrófico que mergulhou o mundo em uma escuridão quase eterna. Registros históricos e análises científicas indicam que uma espessa nuvem de poeira cobriu grande parte do hemisfério norte, bloqueando a luz do sol e causando uma drástica queda nas temperaturas globais.

    Os relatos da época descrevem um sol pálido e fraco, semelhante a um eclipse, que mal conseguia iluminar o dia. O historiador bizantino Procópio escreveu que “o sol emitiu sua luz sem brilho, como a lua, durante todo o ano.” Outros registros chineses relatam invernos severos e colheitas fracassadas, enquanto fontes irlandesas mencionam um período de fome intensa. Essa longa escuridão fez com que as temperaturas caíssem drasticamente, levando a anos de escassez de alimentos e instabilidade social.
    A causa exata desse fenômeno foi, por muito tempo, um mistério. No entanto, estudos recentes indicam que uma série de erupções vulcânicas massivas pode ter sido responsável. Pesquisas em núcleos de gelo extraídos da Groenlândia e da Antártica revelaram camadas de enxofre e poeira vulcânica datadas de 536, sugerindo que uma erupção vulcânica gigantesca – possivelmente na Islândia, América Central ou Indonésia – lançou enormes quantidades de cinzas na atmosfera, bloqueando a luz solar por meses ou até anos.
    O impacto desse evento foi devastador. A fome e o frio extremo afetaram diversas civilizações, enfraquecendo impérios e contribuindo para o colapso econômico e social. Nos anos seguintes, novas erupções em 540 e 547 agravaram ainda mais a situação, e essa sucessão de catástrofes pode ter contribuído para a eclosão da Peste de Justiniano, uma das primeiras grandes pandemias da história, que dizimou milhões de pessoas no Império Bizantino.
    O período da “noite eterna” de 536 marcou profundamente a história da humanidade, sendo um exemplo extremo de como desastres naturais podem transformar sociedades e definir o rumo da civilização.


Créditos para: @estudos Históricos

quinta-feira

COMO LIDAR COM UMA PESSOA IDOSA



I. Deixe-a falar: porque do passado a pessoa idosa tem muito a contar. Coisas verdadeiras e outras nem tanto, mas todas úteis aos espíritos ainda em formação.

II. Deixe-a vencer nas discussões: e não lembre a todo instante que suas ideias estão superadas. Ela precisa sentir-se segura de si mesma.

III. Deixe-a visitar seus velhos amigos: entreter-se com os seus. É dessa maneira que a pessoa idosa consegue reviver os tempos idos.

IV. Deixe-a contar histórias demoradas: ou, muitas vezes, repetidas, porque a pessoa idosa precisa provar a si mesma que os outros gostam de sua companhia.

V. Deixe-a viver entre as coisas que amou e das quais sempre se recorda: ela já sofre ao sentir que, aos poucos, vai sendo abandonada pela vida.

VI. Deixe-a reclamar, mesmo quando está sem razão: porque toda pessoa idosa tem direito, como as crianças, à tolerância e à compreensão.

VII. Deixe-a viajar em teu carro: quando sair de férias ou nos fins de semana, porque sentirás remorso se, algum tempo depois, ela já não estiver aqui para fazer-lhe companhia.

VIII. Deixe-a envelhecer com paciência e afeto com que você assiste os seus filhos crescerem: porque, em ambos os casos, estará demonstrando o mesmo sentimento de amor e proteção.

IX. Deixe-a rezar onde e como queira: porque a pessoa idosa deseja ver sempre a sombra de Deus no resto de estrada que ainda vai percorrer.

X. Deixe-a morrer entre braços acolhedores e amigos: porque o amor dos familiares e das pessoas amigas é o melhor sinal do amor do Pai que está no céu.

Observação: esses mandamentos foram redigidos na Itália, por um frade carmelita. A tradução para o português foi feita por um confrade da mesma ordem, residente em Teresópolis (RJ). O texto acima foi revisto por um poeta pernambucano anônimo.

15 COISAS QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE MÚSICA

 



▪️Ouvir  música  é uma das poucas atividades que envolve o uso de todas as partes do nosso cérebro.

▪️Ao ouvir música, seu coração modifica suas batidas para tentar imitar o ritmo da música que você ouve.

▪️Você sabia que ter uma música tocando na cabeça o dia todo e não conseguir parar? Este fenômeno é conhecido como "minhoca da música".

▪️Ao ouvir rock ou pop a nossa resistência física pode aumentar 15%.

▪️Quando ouvimos música, a dopamina é liberada no nosso cérebro, assim como quando você usa drogas, faz sexo ou comer.

▪️Uma música pode ajudar-nos com os nossos processos de pensamento e melhora significativamente as áreas motoras do nosso cérebro.

É por isso que se acredita que a música foi criada para "ajudar-nos a caminhar juntos". Há pesquisas que mostram que o que sentimos quando ouvimos uma música é muito parecido com o que o resto das pessoas no mesmo lugar estão vivendo.

▪️Uma música ouvida está guardada em diferentes áreas do cérebro das memórias, razão pela qual as pessoas com Alzheimer são capazes de lembrar melodias do passado.

▪️Ouvir música alta pode fazer-nos beber mais rapidamente e em menos tempo.

 ▪️Tocar  musical instrumental instrumento pode melhorar a comunicação verbal.

▪️Como as flores podem crescer mais rápido se houver música ao redor delas.

▪️O tipo de música que gostas quando tens 20 anos é normalmente o tipo de música que vais gostar para o resto da tua vida.

▪️Os bebés aprendem o significado das emoções a partir da música antes do significado das palavras.

▪️Uma forma como concebemos o mundo está condicionada pelo tipo de música que ouvimos. 

 Tradução: Fernanda Luzia