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Panacéia dos Amigos
terça-feira
segunda-feira
Lendas Brasileiras - Papa Figo
sexta-feira
João Calvino e Calvinismo
Teólogo e reformador protestante francês (Noyon, Picardia, 1509-Genebra, 1564). Neto de um tanoeiro, o seu pai, notário apostólico, procurador do Cabido e secretário do Bispo de Noyon, é um homem pobre e com muitos filhos. O seu filho João mostra desde criança grande vocação, e é apoiado pela mãe. Colocado primeiro no Colégio dos Capeto, é posteriormente admitido entre os filhos do Senhor de Mommor, cuja educação compartilha. Em 1523 vai estudar na Universidade de Paris e, após frequentar dois colégios ou faculdades, chega a ser um humanista distinguido. O pai tem-o destinado à teologia e obtém para ele o proveito de uma capela da Catedral de Noyon (1521) e, mais tarde, a paróquia de Marteville (1527). Mas num dado momento muda de ideias e anima o filho a estudar Direito, enviando-o às Universidades de Orleães e de Bourges (1528-33). Em Bourges tem intensas relações com o helenista alemão Wolmar. Em Orleans inicia-se nas novas doutrinas (luteranas) juntamente com o seu primo Robert Olivetan. Mas não parece que por aquela altura as aceite já.
A partir de 1533, os laços que o unem ao catolicismo afrouxam. O discurso que redige em Paris, onde estuda (1533), contém várias heresias. Preocupado por este discurso, refugia-se em Saintonge junto do cónego Louis de Tillet, de onde se dirige de imediato a Navarra, sob a protecção da rainha Margarida. Nos primeiros meses de 1534 passa-se definitivamente para o protestantismo. No Outono de 1534 retira-se para Estrasburgo e, posteriormente, para Basileia. Nesta última cidade dá por findo, em 1535, o seu livro, Institutio Religionis Christianae, que publica primeiro em latim (1536) e de seguida em francês (1541). No intervalo, Calvino é chamado a Genebra para ensinar Teologia. Mas em 1538, após pretender reformar os costumes da cidade e introduzir nela uma severa disciplina, é expulso juntamente com Farel.
Calvino volta a Estrasburgo, onde se dedica a estudos alemães. Assiste às Conferências de Ratisbona e Worms. Em 1540 casa-se com uma viúva com fama de virtuosa, que lhe dá um filho que morre ainda criança. Ainda em 1540 é novamente chamado a Genebra e, a partir de Setembro de 1541, exige que se proceda à redacção das Ordonnances Ecclésiastiques, que fazem da referida cidade a praça-forte do protestantismo. Com inflexível severidade, estende aos costumes a reforma que tem aplicado ao dogma e ao culto, e persegue com rigor todos aqueles que considera adversários. Entre as vítimas da sua intolerância há que citar Jacques Gruet e, sobretudo, o espanhol Miguel Servet, que descobre a dupla circulação do sangue, sendo queimado na fogueira em 1553.
Precisamente a partir desta última data, a sua influência na cidade é preponderante. Não se contenta em lutar contra o partido dos «libertinos». Seguindo o exemplo de outros reformadores, faz da educação um poderoso auxiliar das novas ideias. Em Junho de 1559 funda a Academia de Genebra, à frente da qual coloca Th. de Bèze, e que se converte quase de imediato numa das mais brilhantes sedes da ciência na Europa. Ao mesmo tempo, ocupa-se da difusão exterior da sua doutrina; tem co-responsáveis em França, nos Países Baixos, Escócia, Grã-Bretanha e Polónia. Forma os seus discípulos, que por sua vez criam por todo o lado novas igrejas. A sua actividade como pastor e como professor é desmedida. Não tarda em sucumbir à enormidade da tarefa. Morre em 1564.
Como escritor, Calvino pode incluir-se entre os grandes do século xvi. Traduz pessoalmente do latim para francês a sua Institutio Christianae e sabe conservar, sem intemperanças, a construção ampla e metódica do período latino. A sua linguagem, um tanto austera, mas exacta, leva a clareza à teologia e é portador do movimento que procede de uma lógica poderosa.
O sistema teológico calvinista é a doutrina mais amplamente aceite e de maior influência no protestantismo. É uma doutrina fundamentalmente teocêntrica, e, ao mesmo tempo, uma reforma anticatólica e antiluterana, admite a Trindade, a encarnação do Filho de Deus numa Virgem, a dupla natureza de Cristo, a teoria augustiniana da graça, a predestinação e o pecado original. A igreja calvinista, cuja autoridade dimana directamente de Deus, tem como missão predicar a palavra divina, administrar os sacramentos e velar pela disciplina eclesiástica. Os escolhidos mais ilustres devem ensinar aos restantes as Sagradas Escrituras, texto fundamental e única fonte de fé. O ministério ordinário corresponde aos pastores, aos mestres, aos presbíteros ou anciãos e aos diáconos; não existe a categoria episcopal. Cada congregação local, governada por um consistório de pastores, é independente, se bem que possa juntar-se a outras congregações. Calvino aceita os sacramentos (entendidos como símbolos) do baptismo e da eucaristia e suprime o culto aos santos, às imagens, às relíquias e à cruz, considerado como idolatria. Não admite a confissão auricular, os votos, o celibato, a missa nem as indulgências, e nega a existência do purgatório. Ao longo da sua existência, o calvinismo experimenta numerosas modificações, e é essencialmente mantido pelas igrejas «reformada» e «presbiteriana».
Fonte: Wikipédiaquinta-feira
É proibido!!!
É proibido chorar sem aprender, levantar-se um dia sem saber o que fazer, Ter medo de suas lembranças.
quarta-feira
Lendas Brasileiras - Saci Pererê
É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Matiaperê cujo assobio melancólico dificilmente se sabe de onde vem.
Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Ele não atravessa córregos nem riachos. Alguém perseguido por ele, deve jogar cordas com nós em seu caminho que ele vai parar para desatar os nós, deixando que a pessoa fuja.
Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será recompensado com a realização de um desejo.
Nomes comuns: Saci-Cererê, Saci-Trique, Saçurá, Matimpererê, Matintaperera, etc.
Origem Provável: Os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando do Século XIX, em Minas e São Paulo, mas em Portugal há relatos de uma entidade semelhante. Este mito não existia no Brasil Colonial.
Entre os Tupinambás, uma ave chamada Matintaperera, com o tempo, passou a se chamar Saci-pererê, e deixou de ser ave para se tornar um caboclinho preto de uma só perna, que aparecia aos viajantes perdidos nas matas.
Também de acordo com a região, ele sofre algumas modificações:
Por exemplo, dizem que ele tem as mãos furadas no centro, e que sua maior diversão é jogar uma brasa para o alto para que esta atravesse os furos. Outros dizem que ele faz isso com uma moeda.
Há uma versão que diz que o Caipora, é seu Pai.
Dizem também que ele, na verdade eles, um bando de Sacis, costumam se reunir à noite para planejarem as travessuras que vão fazer.
Ele tem o poder de se transformar no que quiser. Assim, ora aparece acompanhado de uma horrível megera, ora sozinho, ora como uma ave.
Fonte: http://www.arteducacao.pro.br
terça-feira
Lendas Urbanas - Cachecol Macabro
Leniara acordou suada no meio da noite. No dia seguinte, impressionada com o seu pesadelo, a adolescente deu o cachecol para Tábata, sua irmã mais nova. Mas, quando sua irmã colocou esta peça no seu pescoço, ela teve vontade de vomitar e desmaiou. Então, a garota, rapidamente, arrancou a peça do seu corpo e decidiu dá-la a Sheila, sua melhor amiga. Ao receber este cachecol, Sheila ficou muito contente. Mas ao chegar em seu barraco, esta viu que Jenifer, sua irmã mais nova, estava com uma tremenda dor de garganta.
Assim, ela decidiu passar uma pomada expectorante no pescoço da irmã. E para a pomada executar um efeito mais rápido, ela enrolou o cachecol no pescoço da irmã. Mas, ao fazer isto, Jenifer começou a gemer, a gritar e a falar que o cachecol tinha algo estranho. Deste jeito, Sheila devolveu o presente para Tábata, que o devolveu Leniara.
Desta maneira, Leniara resolveu devolver a manta para o brechó. Mas, ao chegar lá, o estabelecimento estava fechado. Então Renata, a dona da loja ao lado se aproximou falando: - Bom-dia! Este brechó fechou. Assim, Leniara comentou: - Que pena! Eu queria devolver ou trocar este cachecol que só me causou confusão. Ao olhar a peça, Renata se assustou e disse: - Nossa! Este cachecol tem uma história macabra! Intrigada, a adolescente perguntou: - Que história?
Renata contou: - Em Curitiba, no final dos anos setenta, aconteceu um crime muito macabro. Lurdes da Silva era uma mulher muito bonita, casada com Hélio, um homem muito ciumento. Ela tinha uma coleção de cachecóis importados e bonitos. Uma certa noite, Lurdes estava vestindo este cachecol, que você tem em suas mãos, quando, de repente, ela e seu marido começaram a discutir.
Então, num acesso de raiva, Hélio enforcou sua esposa com o seu próprio cachecol, que é, exatamente este que você carrega em suas mãos. Leniara se assustou e perguntou: - A senhora sabe onde Lurdes está enterrada? Renata respondeu: - Ela está enterrada no Cemitério Municipal. Deste jeito, a adolescente foi até o Cemitério Municipal. Chegando lá, ela deixou a peça em cima do túmulo da antiga dona do cachecol e fez uma oração. Na noite deste dia, Leniara sonhou com o espírito de Lurdes agradecendo a sua atitude.
segunda-feira
Gnosticismo
Alguns autores fazem uma distinção entre "Gnosis" e "gnosticismo". A gnose é, sem dúvida, uma experiência baseada não em conceitos e preceitos, mas na sensibilidade do coração. Gnosticismo, por outro lado, é a visão de mundo baseada na experiência de Gnose, que tem por origem etimológica o termo grego gnosis, que significa "conhecimento". Mas não um conhecimento racional, científico, filosófico, teórico e empírico (a "episteme" dos gregos), mas de caráter intuitivo e transcendental; Sabedoria. É usada para designar um conhecimento profundo e superior do mundo e do homem, que dá sentido à vida humana, que a torna plena de significado porque permite o encontro do homem com sua essência eterna, centelha divina, maravilhosa e crística, pela via do coração. É uma realidade vivente sempre ativa, que apenas é compreendida quando experimentada e vivenciada. Assim sendo jamais pode ser assimilada de forma abstrata, intelectual e discursiva.
O movimento originou-se provavelmente na Ásia Menor, difundindo-se da região do Irã à Gália, exercendo a sua maior influência sobre o cristianismo entre os anos de 135 e 200. Tem como base elementos das filosofias pagãs que floresciam na Babilônia, Antigo Egito, Síria e Grécia Antiga, combinando elementos da Astrologia e mistérios das religiões gregas como os do Elêusis, do Zoroastrismo, do Hermetismo, do Sufismo, do Judaísmo e do Cristianismo.
Num texto hermético lê-se que a gnosis da Mente é a "visão das coisas divinas". G.R.S.Mead acrescenta que "Gnosis não é conhecimento sobre alguma coisa, mas comunhão, conhecimento de Deus". Este é o grande objetivo, conhecer "Deus", a Realidade em nós. Não é a crença, a fé ou o simples conhecimento o que importa. O fundamental é a comunhão interior, o religar da Mente individual com a Mente universal, a capacidade do homem "transcender os limites da dualidade que faz dele homem e tornar-se uma consciência divina".
A posse da Gnosis significa a habilidade para receber e compreender a revelação. O verdadeiro Gnóstico é aquele que conhece a revelação interior ou oculta desvelada e que também compreende a revelação exterior ou pública velada. Ele não é alguém que descobriu a verdade a seu respeito por meio de sua própria desamparada reflexão, mas alguém para quem as manifestações do mundo interior são mostradas e tornaram-se inteligíveis. O início da Perfeição é a Gnosis do Homem, porém a Gnosis de Deus é a Perfeição aperfeiçoada. "Aperfeiçoamento" é um termo técnico para o desenvolvimento na Gnosis, sendo o Gnóstico realizado conhecido como o "perfeito", "parfait".
A entrada na senda da Gnosis é chamada 'voltar para casa'. Como vimos, é um retorno, um virar as costas ao mundo, um arrependimento de toda natureza: "Devemos nos voltar para o velho, velho caminho".
"Somente o batismo não liberta mas sim, a gnosis, o conhecimento interior de quem somos, o que nos tornamos, onde estamos, para onde vamos. O que é nascimento, o que é renascimento". "Gnosis sobre quem éramos e no que nos tornamos; onde estávamos e onde viemos parar; para onde nos dirigimos e onde somos redimidos; o que é a geração, e o que é a regeneração". (Extratos de Theodotus).
Ingressar na Gnosis é um despertar do sono e da ignorância de Deus, da embriaguez do mundo para a temperança virtuosa. "Pois o mal [ilusão] do não conhecimento está inundando toda a terra e trazendo total ruína à alma aprisionada dentro do corpo, impedindo-a de navegar para os portos da salvação."
Fonte: Wikipédia
quarta-feira
O homem psicológico maduro
O ser humano é o mais alto e nobre investimento da vida, momento grandioso do processo evolutivo que, para atingir a sua culminância, atravessa diferentes fases que lhe permitem a estruturação psicológica, seu amadurecimento, sua individuação, conforme Jung. Ao atingir a idade adulta deve estar em condições de viver as suas responsabilidades e os desafios existenciais. É comum, no entanto, perceber-se que o desenvolvimento fisiológico raramente faz-se acompanhar do seu correspondente emocional, o que se transforma em conflito, quando um aspecto não é identificado com o outro. Em tal caso, o período infantil alonga-se e predomina, fazendo-se característica de uma personalidade instável, atormentada, insegura, depressiva ou agressiva, ocultando-se sob vários mecanismos perturbadores.
O seu processo de amadurecimento psicológico, portanto, pode ser comparado a uma larga gestação, cujo parto doloroso propicia especial plenificação. Procedente de atavismos agressivos, imantado ainda aos instintos, o ser cresce sob pressões que lhe despertam a necessidade de desabrochar os valores adormecidos, qual semente que se intumesce sob as cargas esmagadoras do solo, a fim de libertar o vegetal embrionário, que se agigantará através do tempo. Fatores compressivos e difíceis de liberados, pelos processos castradores do ambiente, quase sempre contribuem para que se prolongue a sua imaturidade psicológica. Do ponto de vista tradicional, apresentam-se os fatores hereditários, psicossociais, econômicos, que colaboram positiva ou negativamente para o desenvolvimento psicológico, quase sempre contribuindo para a preservação do estado de imaturidade.
Graças à sua constituição emocional e orgânica, na vida infantil o ser é egocêntrico, qual animal que não discerne, acreditando que tudo gira em torno do seu universo, tornando-se, em conseqüência, impiedoso, por ser destituído de afetividade ainda não desenvolvida, que o propele à liberdade excessiva e aos estados caprichosos de comportamento.Passado esse primeiro período, faz-se ególatra, acumulando tudo e apenas pensando em si, em fatigante esforço de completar-se, isolando -se socialmente dos demais ou considerando as outras pessoas como descartáveis, cujo valor acaba quando desaparece a utilidade, de imediato ignorando-as, desprezando-as...Em sucessão, apresenta-se introvertido, egoísta, possuindo sem repartir, detentor de coisas, não de paz pessoal.A imaturidade expressa-se através da preservação dos conflitos, graças aos quais muda de comportamento sem liberar-se da injunção causal, que são a frustração, o desconforto moral, a presença da infância. E mesmo quando se apresenta completado, as suas reações prosseguem infantis, destituídas de sensibilidade, no tormento de metas sem significado.Para ele, o sentido da vida permanece adstrito ao círculo estreito da aquisição de coisas e à sujeição de outras pessoas aos seus caprichos. Torna-se ditador impiedoso, sicário implacável, juiz cruel. Proporciona-lhe prazer mórbido a dependência das massas e dos indivíduos particularmente, fruindo, de maneira masoquista, do prazer na dor própria ou alheia, desenvolvendo a degenerescência afetiva até o naufrágio fatal...
Certamente, fatores genéticos contribuem para o desenvolvimento ou não da maturidade psicológica, em se considerando as cargas hereditárias na constituição orgânica, na câmara cerebral, na aparelhagem nervosa e glandular, especialmente nas de secreção endócrina, na constituição do sexo.
Todavia, não podemos ignorar a preponderância do modelo organizador biológico (MOB) ou perispírito, responsável pela harmonização dos implementos de que o Espírito se irá utilizar para o seu processo evolutivo no corpo transitório.Face a isso, cada pessoa é a soma das suas experiências transatas, e sua mente é o veículo formador de quanto se lhe torna necessário para o processo iluminativo.Essa percepção, o entendimento desse fator, faz-se relevante em qualquer proposta de psicologia trans-pessoal, no estudo das causalidades de todos os fenômenos humanos.
Os velhos paradigmas e modelos sobre o homem cedem passo à introdução do conceito do ser ancestral, com toda a historiografia das suas reencarnações, que se tornam responsáveis pelo desenvolvimento do eu profundo.A enunciada cisão entre o eu e o si, atávica, desaparece quando a análise do perispírito demonstra que a personalidade resulta da experiência de cada etapa, mas a individualidade é a soma de todas as realizações nas sucessivas reencarnações.Graças a esses fenômenos, as pressões psicossociais — ambiente, educação, lutas e atividades — aparecem contribuindo, de uma ou de outra forma, para a realização das metas ou reparação delas, em razão dos processos de mérito ou débito de que cada um se faz portador.Todos nascem ou renascem nos núcleos familiares e sociais de que necessitam para aprimorar-se, e não conforme se assevera tradicionalmente: que merecem.As cargas de genes e cromossomas, as condições psicos sociais e econômicas, formam o quadro dos processos de burilamento moral-espiritual, resultantes da reencarnação caldeadora dos dispositivos individuais para a evolução.Tal razão prepondera na elucidação das diferenças psicológicas dos indivíduos, mesmo entre os gêmeos uniovulados, defluentes das conquistas anteriores.A maturidade psicológica tem um curso acidentado, feito de sucessos e repetições, por formar um quadro muito complexo na individualidade humana.
A sua primeira fase expressa-se como maturidade afetiva, quando o ser deixa de ser captativo por fenômeno atávico, para tornar-se ablativo, que é a fatalidade do processo no qual se encontra.Da posição receptiva egoísta, profundamente perturbadora, surge a necessidade de crescer e ampliar o círculo de amigos, na sua condição de animal gregário, surgindo as primeiras expressões do amor.
Expande o sentimento afetivo e compreende que o narcisismo e o egoísmo somente conduzem à auto-destruição, à perturbação.O amor é a chama que arde atraente, oferecendo claridade e calor, ao tempo que alimenta com paz, face à permuta de energias entre quem ama e aquele que se torna amado.Desenvolve-se então uma empatia que arranca o ser do seu primitivismo, conduzindo-o à imensa área do progresso, onde a experiência de doação torna-se enriquecedora, trabalhando pelo olvido do ser em si mesmo com a lembrança constante do seu próximo.Quem aspira por ser amado mantém-se na imaturidade, na dependência psicológica infantil, coercitiva, ególatra.A afetividade é o campo central para a batalha entre as diversas paixões de posse e de renúncia, de domínio e abnegação, ensejando a predominância da doação plena.No amadurecimento afetivo, o ser esplende e supera-se.O próximo passo é o amadurecimento mental, graças à compreensão de que a vida é rica de significados e o seu sentido é a imortalidade.Com essa identificação alteram-se os interesses, e as paisagens se clareiam ao sol da razão, que consubstancia a fé no homem, na vida e em Deus.
O amadurecimento mental, que se adquire pela emoção e pelo conhecimento que discerne os valores constitutivos da filosofia existencial, amplia as perspectivas da realização completadora.Somente após lograr o amadurecimento afetivo, consegue o mental, por encontrar-se livre dos constrangimentos e das pseudonecessidades emocionais.A conquista da razão é relevante, por ser o princípio ordenador, responsável pela formação do discernimento, que reúne em um só conjunto as diferentes conquistas intelectuais, a fim de que possa utilizar o pensamento de maneira justa, real e compatível com a consciência.A razão proporciona a superação do fenômeno infantil da ilusão, da fantasia, responsável pelo sofrimento, em se considerando a impermanência e todos os acontecimentos e aspirações físicas.A mente, no seu contexto e complexidade, resulta de duas expressões da sua natureza: o intelecto e a razão, sendo a segunda de formação discursiva e a primeira de caráter intuitivo.Disso decorrem duas condutas de aprendizagem no que tange ao pensamento e ao seu uso correto.Pensar acertadamente é uma meta elevada, porque nem todo ato de pensar corretamente o é, face à interferência dos desejos e supostas necessidades. Assim, a concentração nos objetivos ideais, distinguidos dos imaginados, leva à correção do pensamento.Há uma grande variação de níveis de pensamento, resultantes das conquistas intelectuais.Para que ocorra o amadurecimento se torna indispensável pensar, exercitando a mente e ampliando-lhe a capacidade de discernir.
Logo se apresenta o desafio do amadurecimento moral, responsável pela superação dos instintos, das sensações grosseiras, imediatistas.A escala dos valores rompe os limites das conveniências restritivas e interesseiras, para apoiar-se nos códigos da ética universal, ancestral e perene, que têm, por base, Deus, os seres, a natureza e o próprio indivíduo, compreendendo-se que o limite da própria liberdade começa na fronteira do direito alheio, nunca aspirando para si o que não gostaria de receber de outrem...A maturidade moral liberta, por despedaçar os códigos da hipocrisia e das circunstâncias que facultam o desenvolvimento do egoísmo, da vaidade, da autocracia.Essa realização moral é dinâmica e entusiasta, alargando as possibilidades de crescimento ético, estético e espiritual do ser.Dois sensos morais surgem no contexto da maturação: o convencional — que é o aceito, oportunista e, às vezes, amoral ou imoral, — porque imposto pelas conveniências de cada época, civilização e cultura — e o verdadeiro — que supera os limites ocasionais e sobrepaira legítimo em todas as épocas, qual aquele estatuído no Decálogo e no Sermão da montanha.
A conquista da maturidade moral verdadeira torna-se indispensável para a auto-realização do ser e da sociedade em geral.Vencida essa etapa, a maturidade social surge naturalmente, porque, autoconhecendo-se e autotrabalhando-se, o homem psicológico torna-se harmônico no grupo, é aglutinador, compreensivo, líder natural, proporcionando bem-estar em sua volta e alegria de viver.
O amadurecimento psicológico é imperativo que surge naturalmente, ou por necessidade que se estabelece no processo da evolução.O ser imaturo, ambicioso, apaixonado, frustra-se, irrita-se sempre, mata e mata-se, porque o significado da sua vida é o ego perturbador e finito, circular-estreito e sem metas.Superar o estado egocêntrico, para tornar-se útil socialmente, caracteriza o rompimento com o círculo familiar da infância e abre-o à comunidade, que é a grande escola da vida.O indivíduo não pode viver sem relacionamentos, pois que, por contrário, aliena-se.O seu desenvolvimento deflui dos contatos com a natureza e as criaturas, dos seus inter-relacionamentos pessoais, renunciando à liberdade interior, a fim de plenificar-se no grupo.Com o conflito embutido no comportamento pessoal, torna-se impossível o relacionamento social. Indispensável que sejam realizados encontros e experiências de grupos, gerando adaptação e convivência salutar com outras pessoas.
Quem lograr a sua consciência individual, supera a violência, a separatividade e, afetuoso, racional, integra o grupo social promovendo-o e desenvolvendo-se cada vez mais, rico de compreensão, fraternidade, amor e paz.O homem maduro psicologicamente vive a amplidão infinita das aspirações do bom, do belo, do verdadeiro, e, esvaído do ego, atinge o self, tornando-se homem integral, ideal, no rumo do infinito.
Fonte:Extraído do livro “O ser consciente” – Joanna de Angelis – Psicografia de Divaldo Pereira Franco
segunda-feira
Como manter-se jovem..
3. Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. 'Uma mente preguiçosa é a oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!
4. Aprecie mais as pequenas coisas - Aprecie mais.
5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele /ela!
6. Quando as lágrimas aparecerem . Aguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.
7. Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refúgio. Não o descarte..
8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.Se não consegue melhora-la , procure ajuda.
9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente.
10. Diga às pessoas que as ama e que ama a cada oportunidade de estar com elas.
quinta-feira
Signos e magia
Áries: Faça um banho com manjericão, palma de santa-rita, 6 folhas de cipreste, um girassol e um pouco de gerânio. Ponha tudo do pescoço para baixo durante a Lua Nova. Esta magia vai trazer força para o seu dia-a-dia
Touro: Este banho traz boas energias, basta você colocar em água quente malva-branca, papoila, açucena e pétalas de rosa branca. Quando amornar, coloque no corpo, do pescoço para baixo, em noite de Lua Minguante.
Gêmeos: Agarre uma margarida, folhas de louro, um punhado de alecrim e vassourinha. Tome um banho e jogue no corpo, do pescoço para baixo, em noite de Lua Cheia. Esta é uma boa protecção contra inveja.
Câncer: Em uma noite de Lua Crescente, tome banho colocando em água fervendo arruda, malva-rosa, malva-branca, uma rosa e uma dália.Quando estiver morno, jogue no corpo para alcançar seus ideais.
Leão: Este banho atrai boas vibrações. Em noite de Lua Nova, pegue 9 folhas de laranjeira, 3 levante-branquinha, 2 rosas brancas e 2 pétalas de violeta e coloque em
Virgem: Numa noite de Lua Minguante faça tome um banho com folhas de sabugueiro, 3 rosas vermelhas, um pouco de Guiné, um cravo branco e uma açucena. Isso irá ajudar a conservar a organização.
Libra: Arranje um lírio, 2 orquídeas, 3 folhas de macieira, algumas folhas de cânfora e 10 folhas de limoeiro. Tome um banho com elas para atrair sorte para sua vida.
Escorpião: Atraia boas energias fazendo um banho com um punhado de cordão-de-frade, uma dália, um amor-perfeito e 2 ramos de comigo-ninguém-pode. Ponha no corpo, do pescoço para baixo, em dia de Lua Crescente.
Sagitário: Tome um banho com 3 gerânios, 3 violetas, 3 cravos amarelos e um pouco de cipó-pedras. Coloque no corpo num dia de Lua Nova. Isso vai afastar todos os fluidos negativos.
Capricórnio: Para abrir caminhos, tome um banho com arruda macho e arruda fêmea, um cravo branco, uma papoula, folhas de eucalipto, pinheiro e cana. Coloque a mistura no seu corpo numa manhã de Lua Minguante.
Aquário: Em dia de Lua Cheia, tome este banho contra as más influências. Arranje folhas de salgueiro, orquídea, margarida, arrebenta-cavalo, fedegoso, folhas de bambu e banhe-se mentalizando a energia positiva.
Peixes: Este banho traz proteção no lar. Arranje um pouco de Guiné, 3 rosas brancas, um amor-perfeito, folhas de laranjeira e de manga. Tome um banho durante a Lua Crescente e coloque no corpo, do pescoço para baixo.