Panacéia dos Amigos

segunda-feira

Dicas sobre o Pranayama - Prof. Adhemar Ramos

1. Corpo Vital

Nós temos um segundo corpo vital, que além de atravessar totalmente nosso corpo físico, todos os nossos órgãos e células internas, sai cerca de 2,5 centímetros para fora envolvendo totalmente os nossos contornos externos, formando uma capa grossa conhecida como aura etérico, aura de saúde ou duplo etérico. O olhar clarividente mostra que o nosso segundo corpo, que atravessa e envolve totalmente nosso corpo físico, tem aspecto de vapor de cor cinza – azulada com nuanças de violeta, com pouca luminosidade, e o aura ou a capa de 2,5 centímetros que contorna todo o externo do corpo físico, é formado de estrias como agulhas de 2,5 cm. Que saem perpendicularmente de cada poro ou pêlo do corpo físico. Quando estas estrias estão firmes e justapostas no corpo etérico, o corpo físico é saudável, quando elas estão curvadas e formando aberturas, o corpo físico é doente. Ainda no aura de saúde no na capa externa, existem vários centros de energia, similares a pequenos redemoinhos de 5 a 15 centímetros de diâmetro, chamados ocultamente de chakras, como espécies de depressões externas. Dos chakras existentes, apenas 7 são utilizados na magia branca para estudos e desenvolvimento, e seus nomes e localizações em correspondência ao corpo físico são: coronal no alto da cabeça, frontal entre as sobrancelhas, laríngeo na frente do pescoço, cardíaco na frente do coração, umbilical na frente do umbigo, esplênico ao lado esquerdo na região do baço, e raiz ao final da espinha.

Observando com mais detalhes o corpo vital, são vistos três grandes dutos ou nâdis principais, sendo que um começa no chakra coronal na região correspondente ao topo da cabeça e termina no chakra raiz no fim da coluna e seu nome é Sushumna, os outros dois caem do externo do corpo vital, na região correspondente às duas narinas. O que sai da narina direita é Píngala e o que sai na narina esquerda é Ida.

Estes dois dutos se entrelaçam com o terceiro, na altura de cada um dos chakras e se ligam com cada chakra através de um duto ou nâdi secundário. Além destes dutos existem milhares de outros pequenos dutos vistos pela visão clarividente. Esta descrição é importante para o entendimento da absorção das energias vitais e da perda por vampirismo, que explicaremos a seguir. Os três dutos entrelaçados correspondem ocultamente ao Caduceu de Mercúrio, usado como símbolo da medicina em anéis e selos médicos, pela sua correspondência que existe para a manutenção de saúde física.

2. Energia Vital

O sol é na realidade uma fonte de vida, fornece continuamente a energia Prana que é um princípio hiperfísico que existe juntamente com o ar atmosférico, é uma energia universal responsável pela sustentação de toda a vida. Prana pode ser visto facilmente, fixando com atenção o olhar numa região limpa do céu ou acima no nível do mar, e é visto como pequenos glóbulos róseos – violáceos chamados de glóbulos de vitalidade que pululam no ar em todas as direções.

Ao respiramos, o oxigênio entra em nossos pulmões no sangue arterial e retira o excesso de carbono (vegetal), de nosso metabolismo através do sangue venoso, na forma de gás carbônico. Em paralelo a este processo vital, a energia Prana existente junto com o ar atmosférico. O Prana também é absorvido diretamente pelos chakras ou vórtices externos do corpo vital. O Prana absorvido destas maneiras entra na fisiologia oculta, passando pelos milhares de pequenos dutos ou nâdis do corpo etérico, e saem pelas agulhas que formam a capa, ou aura etérico de 2,5 cm que envolve todo o corpo humano, em processo similar à respiração e transpiração cutânea.

É desta maneira que o corpo vital se carrega da energia Prana. Quanto mais Prana for carregado no corpo vital, mais vitalidade e saúde serão dadas ao corpo físico. Existe uma relação direta dos chakras com as glândulas físicas endócrinas, e dos nâdis com os sistemas nervosos. Esta relação é que explica o funcionamento direta pelo contato ou proximidade dos corpos. O Prana pode também ser roubado por vampirismo de energias, o que ocorre de forma inconsciente por pessoas que estão desvitalizados por processos de doenças, de velhice, de sistema nervoso depauperado, de desgastes fisicos exagerados e semelhantes. O vampirismo também pode ser praticado de forma consciente, roubando as energias vitais de pessoas mais jovens e saudáveis através da tomada de passes, de contatos físicos pegajosos, ou pela proximidade usando o chakra esplênico do lado esquerdo como um verdadeiro sugador e chupador de energias. O coitado do escolhido como doador, começa a ficar zonzo, com falta de ar, enfraquecido e incomodado pelo esvaziamento de suas energias.

3. Proteção Contra Vampirismo de Energias

Procurar ter sempre seu Corpo Vital bastante carregado de Prana e Energia Vital, através da exposição ao Sol controlada, de contato com regiões de ar puro na natureza e com o reino vegetal pelo de energias vitais e de uma alimentação sadia usando alimentos frescos e recém colhidos que ainda tenham forças vitais (frutas, legumes e verduras), alimentação de brotos e sucos de vegetais ricos em clorofila.

Fechar o corpo contra o vampirismo de energias. As energias vitais escapam através das pontas ou extremidades do corpo, pelos dedos, pelas mãos, pelos braços e pelas pernas como um todo. Assim cruzar as pernas, os braços, os dedos e fechar as mãos (este é o significado oculto da figa), fecha o corpo e evita a perda e o roubo de energias vitais.

A maneira mais eficaz de roubar energias de outra pessoa é usar o chakra esplênico (próximo ao baço) do lado esquerdo do corpo. Devido a isso, observe se as pessoas estão usando o lado esquerdo delas para ficar em sua frente, às suas costas ou ao seu lado direito. Procure ter os possíveis sugadores de energia à sua esquerda, e usar o seu chakra esplênico do lado esquerdo como um protetor. Isto tudo não faz diferença entre pessoas saudáveis e equilibradas em energia Prana.

Evitar locais e ambientes vampirizantes, como centros de baixo animismo, locais de práticas de magias cinzenta e negra, lupanares e ambientes de pessoas egoístas e invejosas. Controlar o tempo de estadia em locais tipicamente vampirizantes, como hospitais, asilos, cemitérios e outros e fechando o corpo sempre que necessário. Quando houver necessidade de permanência direta nesses locais, não há problema algum, desde que a pessoas tenha em excesso de forma natural, ou que se vitalize constantemente.

Formar um egrégora ou forma pensamento que atue como um escudo protetor, para os chamados encostos ou formas de desejo (kama-rupas) de encarnados e desencarnados que grudam no aura e sugam energia psíquicas e vitais. Para este caso existe uma prática de proteção divulgada em um outro trabalho.

Praticar o Pranayama ou domínio de Prana através da respiração como segue no ítem 4.

Evitar contato e influências de todos os parasitas do reino vegetal, animal e hominal, que sugam nossas energias. Samambaias e plantas parasitas, devem ser usados externamente nas residências e não internamente, pois o efeito de acalmar as pessoas está ligado em parte às energias sugadas. Gatos e animais domésticos classificados como "preguiçosos" devem ser tratados com toda atenção, dignidade e carinho, porém respeitando limites de contatos físicos.

Do mesmo modo, pessoas invejosas, negativas, preguiçosas, indolentes, problemáticas, doentes, depauperadas e que sugam nossas energias, devem ser tratadas com amor e calor humano, e se tivermos excessos de energias vitais, não custa ceder um pouco aos necessitados. Mas, se estamos sendo prejudicados, devemos usar nossas inteligência e nosso bom senso, para administrarmos a situação, sem mágoas e conflitos e respeitando sempre a vida, as condições e as dificuldades do próximo.

4. Pranayama

Pranayama quer dizer domínio de Prana ou Energia Vital. É uma prática de respiração que provoca em paralelo a absorção de Prana pelo corpo vital, através dos dutos Píngala e Ida e pelos chakras, conforme explicados nas partes 1 e 2. Podemos ficar semanas sem comer e sem beber, dias sem dormir, mas sem respirar agüentamos no máximo alguns minutos, devido à interrupção de oxigênio e principalmente de Prana.

4.1 - Condições

O ambiente deve ser limpo, bastante arejado com ar puro, e a prática deve ser feita durante o dia preferencialmente, pela maior presença de Prana emanado pelo Sol. A prática ao ar livre e na natureza é ideal, mas nem sempre possível. Pode ser feita em qualquer hora do dia, sendo que a melhor hora é 6 da manhã, seguindo-se 12 e 18 horas, devido a serem horas de mudança das principais energias ocultas presente na natureza.

O corpo deve estar limpo a posição pode ser em pé, ou sentada com a coluna na vertical e mãos apoiadas nas coxas, ou em posições orientais de meditação (purâsana, padmâsana, samanâsana). A posição deve ser voltada para o norte em ambiente interno, ou voltada para o Sol ao ar livre. Os sentimentos devem ser serenados, e com a mente calma, sempre antes de qualquer pranayama, mentalizar o prana, na forma de pequenos glóbulos vitais presentes no ar atmosférico, como sendo uma energia que vai entrar pela respiração e que dará força e vitalidade.

4.2. Técnicas

4.2.1. Método Quaternário, de Quatro Etapas (com uma mesma medida de tempo e sem abusos)

Inspire pelas duas narinas, mentalizando o Prana entrando, como glóbulos de vitalidade de cor róseo-violácea;

Guarde o ar nos pulmões, mentalizando que o Prana está sendo absorvido:

Expire o ar pelas duas narinas, mentalizando o ar saindo sem Prana, com os glóbulos sem cor; e Mantenha os pulmões sem ar, mentalizando que o Prana foi armazenado e sentindo mais vida.

Notas

a. Iniciar com um tempo fixo de 5 segundos para cada fase, contado mentalmente. Periodicamente tentar aumentar o tempo para 6 segundos, 7 segundos e assim sucessivamente, de forma natural e sem forçar, até chegar no tempo de 25 segundos. Este processo costuma demorar um ou mais anos para se atingido de forma natural, e o Prana vai sendo cada vez mais absorvido e em maior quantidade. Após chegar no estágio máximo, seguem-se etapas intensificadas que buscam os limites individuais, porém ainda sem exageros. Em cada pranayama devem ser feitos no mínimo 7 ciclos completos de 4 etapas.

b. A cada duas horas existe a mudança do momento de Píngala, onde a narina direita está totalmente aberta e a esquerda quase fechada, para o momento de Ida com a narina esquerda totalmente aberta e direita quase fechada. Após meses de prática de pranayama, deve-se procurar o momento de Susumna, onde as duas narinas estão igualmente abertas, isto provoca um equilíbrio nervoso muito mais intenso. Repare em sua respiração e você comprovará que estes ciclos ocultos de 2 horas realmente existem.

4.2.2. Método da Respiração Completa

Para ajudar, durante o dia faça algumas respirações completas sempre que possível (de 10 a 20). Nós usamos apenas 1/3 da capacidade pulmonar, e a respiração completa permite aumentar esta capacidade e uma maior absorção de Prana e vitalidade. É simples, mas respirar assim algumas vezes por dia, vitaliza e dá saúde :

Encha ao máximo os pulmões pelas narinas com a ajuda do diafragma, empurrando a barriga para fora e o ar para cima,

Com os pulmões 100% cheios, retenha o ar alguns segundos e depois expire pelas narinas.

Querida(o) Ouvinte, se você considerar os nossos ensinamentos do Corpo Vital e da Energia Prana, e se praticar fielmente o pranayama indicado, gradativamente você vai se sentir mais disposta(o), mais saudável e vitalizada(o).

Nunca desista, pratique sempre o pranayama e a respiração completa, só assim, você poderá se beneficiar e comprovar as verdades ocultas, usando o seu próprio corpo como laboratório e sua mente como a grande pesquisadora e observadora. Os conselhos para proteção contra vampirismo consciente e inconsciente de outras pessoas, são práticos e dão muito resultado, pois fazem parte dos conhecimentos usados pelos ocultistas no dia a dia, enfrentando as influências de locais e de pessoas.

Existem outras técnicas de pranayamas alternados, que somente são praticadas em processo de iniciação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário