Panacéia dos Amigos

sexta-feira

Dion Fortune

Psiquiatra respeitada, ocultista e autora que abordou conceitos mágicos e herméticos do ponto de vista das perspectivas de Jung e Freud. Foi uma prolixa escritora ocultista de histórias e livros de não ficção, uma adepta de magia cerimonial e psiquiatra pioneira em pensamento religioso no ocultismo.

Chamou-se ao nascer Violet Mary Firth, em Bryn-i-Bia, Llandudno, Gales do Norte, a 6 de Dezembro de 1890, filha dum advogado. Mostrou capacidades mediúnicas numa idade muito tenra, dizendo-se que tinha visões e sonhos sobre a Atlântida, com a pouca idade de quatro anos. Mais tarde alegava ter sido sacerdotisa aí numa vida passada. Ela foi uma criança brilhante e inteligente e escreveu o seu primeiro livro, com 13 anos recentes, um livro de poemas intitulado 'Violets' (Violetas) em 1904. O seu interesse pelo ocultismo foi despertado quando estava a trabalhar como psicanalista freudiana leiga por alturas da Primeira Guerra Mundial. Ela foi treinada por um médico chamado Moriarty, especializado em patologias psicológicas astro-etéricas (e que, mais tarde, lhe forneceu a inspiração para os seus pequenos contos 'The Secrets of Doctor Taverner' - Os Segredos do Dr. Taverner). Tendo encontrado o seu 'caminho' na Tradição de Mistérios Ocidental, juntou-se à Hermetic Order of the Golden Dawn (Ordem Hermética da Aurora Dourada) em 1919.

Mudando-se para Londres, juntou-se a um ramo da Golden Dawn dirigido por Moina Mathers, viúva de MacGregor Mathers, um dos fundadores da Golden Dawn. Começou a escrever artigos sob o nome de Dion Fortune (retirado do motto da sua família, Deo, Non Fortuna, 'Deus, não Sorte'), que foram publicados mais tarde em forma de livro como 'The Esoteric Philosophy of Love and Marriage' (A Filosofia Esotérica do Amor e do Casamento), 'Sane Occultism and Psychic Self-Defence' (Ocultismo São e Auto-Defesa Psíquica), o primeiro das suas muitas obras ocultistas. Estes artigos enfureceram Moina Mathers, que sentiu que Dion Fortune estava a trair os segredos da Ordem.

Dion Fortune desiludiu-se cada vez mais com a Golden Dawn e, depois da morte do Dr. Moriarty em 1921, ela decidiu-se a fundar a sua própria ordem esotérica com alguns dos estudantes do Dr. Moriarty e alguns membros da Theosophical Society em Londres. Em 1924, o seu pequeno grupo comprou uma antiga tenda de Oficial ao Exército e ergueu-a aos pés de Glastonbury Tor, no Somerset. Este local, que eles chamaram Chalice Orchard (o Pomar do Cálice), foi a primeira sede da Fraternity of the Inner Light (mais tarde rebaptizada com o nome de Society of the Inner Light - Sociedade da Luz Interior). Pouco tempo depois, também adquiriram uma casa antiga grande – 3 Queensborough Terrace, Londres - que era suficientemente grande para que certos membros lá vivessem, bem como para ser uma loja mágica estabelecida. Entre os que lá viviam estava Dion Fortune e o seu marido, Dr. Penry Evans, embora dividissem o seu tempo entre Glastonbury e Londres e acabassem por se divorciar. A sociedade em breve se tornou uma escola iniciática de alto calibre. Trabalhando em mediunidade de transe, Dion Fortune fez contactos com certos Adeptos dos planos internos, ou Mestres, cuja influência na Tradição Esotérica Ocidental ainda hoje é vital.

Durante os anos 1930, Dion Fortune escreveu vários romances esotéricos que contêm muitos detalhes práticos que eram considerados muito 'secretos' nessa altura para serem publicados nos seus artigos ou livros de texto. Também foi pioneira na noção de que a Cabala é a chave para a Tradição de Mistérios Ocidental e o seu livro 'The Mystical Qaballah' ainda é um dos melhores textos disponíveis sobre a matéria. O outro seu trabalho principal foi 'The Cosmic Doctrine' que foi recebido mediunicamente e originalmente reservado só para iniciados. O seu texto é abstracto e difícil de seguir

e é destinado à meditação, mais do que ser um simples livro de texto.

Durante a II Guerra Mundial ela organizou a sua própria contribuição para o esforço de guerra ao nível mágico - este projeto está agora publicado como 'The Magical Battle for Britain' (A Batalha Mágica pela Grã-Bretanha). A Society of the Inner Light continuou a operar na sua loja em 3 Queensborough Terrace no meio do Blitz e mesmo quando a casa foi danificada por bombas, a ruptura foi mínima.

No início de 1946, Dion Fortune voltou de Glastonbury sentindo-se cansada e mal e deu entrada no Middlesex Hospital em Londres. A doença era leucemia e ela morreu poucos dias depois com a idade de 55 anos. Está sepultada em Glastonbury. O seu último romance, 'Moon Magic' (A Magia da Lua), ficou inacabado à data da sua morte. Alegadamente, o último capítulo foi canalizado por ela através de um dos mediums da sociedade..

A Society of the Inner Light continuou em grande medida sem alterações durante muitos anos depois da morte de Dion Fortune . Em 1960, a sede mudou-se para 38 Steele's Road, London NW3 4RG. Continua hoje como uma escola iniciática e loja mágica com muito dos princípios como aqueles em que foi fundada originalmente.

Fonte: http://www.resistenciabr.org/dion_fortune.htm

quinta-feira

Radiestesia

Esta ciência é muito antiga e surgiu com a técnica da procura de poços d'água e de jazidas subterrâneas, por meio da forquilha ou varinha divinatória. Depois ficou séculos e séculos esquecida, e quando reapareceu, achava-se infectada de manipulações e invocações inúteis de arte mágica. Além da busca de mananciais aqüíferos, a varinha bifurcada era muito utilizada na pesquisa de tesouros ocultos e objetos perdidos. Nos dias de hoje, não é raro encontrar ainda no meio rural poceiros habilidosos que fazem dessa arte uma profissão, localizando água com a forquilha ou com um simples prumozinho.

Radiestesistas ao longo da história

Histórico

Uma xilografia da época da dinastia Han, encontrado na província chinesa de Shandong, mostra o imperador Kwang Yu com um instrumento parecido com um diapasão, Yu que nasceu em torno de 2205 a.C. e foi o fundador da Dinastia Hsia, era tido como grande conhecedor das águas subterrâneas, cujos veios descobria facilmente. Confúcio disse que o imperador Yu "dominou as grandes inundações". Os chineses primavam por sua habilidade em investigações ao subsolo, e proibiam a localização de casas e abrigos de animais em cima das chamadas "Veias do Dragão", ou "Saída dos Demônios", arte conhecida como FENG SHUI.

Em Roma - Antes de fundarem uma cidade, os romanos colocavam rebanhos de ovelhas pastando por longos períodos nos terrenos escolhidos, depois sacrificavam os animais para analisar o fígado. Também na história de Roma, vários historiadores referem-se ao uso de Varetas de salgueiro para descobrir águas subterrâneas.

A Bíblia faz alusões ao uso de varetas, chamadas pelos hebreus de "vara de Jacó". Antes dos hebreus, no Egito, escavações realizadas nas tumbas do Vale dos Reis, comprovaram a existência de varinhas e pêndulos. No âmbito das energias de forma, vislumbramos o alto grau de conhecimento desse povo, nas magistrais pirâmides, cercadas de misticismo e ocultismo, mas que encontra a razão nas fórmulas matemáticas, e nas ondas de forma.

Além dos já citados, temos registros dessa prática nos hindus, persas, etruscos, polinésios, gregos e gauleses.

Na Idade Média a radiestesia foi usada na prospecção de minérios. Em 1556, o médico alemão Georg Bauer publicou em latim o livro "De re metallica" (dos metais) sobre prospecção mineral. Diz que os mineiros usavam varetas (forquilhas) de diferentes árvores para a busca de minérios : aveleira para a prata, freixo para o cobre, pinheiro negro para o chumbo e o estanho. Para o ouro e a prata preferiam varetas de ferro.

No final do século XVII a rabdomancia ou a futura radiestesia, espalhou-se por toda a Europa. Em 1892 o Abade Alexis Bouly criou o termo radiestesia.

Em 1919, Mermet, que era conhecido como o "príncipe dos radiestesistas", criou a telerradiestesia, inspirado no trabalho do Abade Paramelle, que achava fontes através de mapas.

Em 1920, uma comissão da Academia de Ciência de Paris elaborou um parecer favorável à radiestesia. Os ilustres cientistas declararam. A ciência do porvir e de bom grado nós patrocinamos a radiestesia.

Em 1933, realizou-se o Congresso Internacional de Avignon, com a participação de onze países e a consagração do termo Radiestesia.

Em 1935, a Maison de la Radiesthésie publicou o famoso livro de Mermet "Comment j'opère", considerado a bíblia dos radiestesistas.

A partir de meados do século dezenove, a Radiestesia passa por um expurgo das superstições que a eivavam, e começa a ser estudada cientificamente, com apoio em métodos experimentais. A palavra "Radiestesia" sugere que essa ciência se relaciona com "radiações", "raios", cuja natureza ainda se desconhece. Não é eletricidade nem magnetismo, embora essas radiações tenham conotação com essas duas forças. Aliás, o raio radiestésico é passível de reforço tanto pela eletricidade quanto pelo magnetismo.

O leitor que se dedicar ao treino assíduo e racional da Radiestesia, ficará deveras surpreso com o rápido desenvolvimento de sua habilidade radiestésica, que lhe permitirá, entre outras coisas, aplicá-la à manutenção do equilíbrio de sua própria saúde e à de seus familiares, habilitando-o, ainda, a saber se um determinado remédio prescrito é eficaz ou não ao paciente. Pode, também, submeter a testes os alimentos que vai ingerir às refeições, selecionando-os a critério de sua saúde, preceituando a si um regime alimentar.

Hoje, na Europa, existem milhares de médicos radiestesistas, que se reúnem em sociedades, demonstrando, assim, o alto conceito com que encaram os recursos da Radiestesia, não sendo rara a cooperação entre bons radiestesistas e eficientes facultativos.

A Radiestesia é uma ciência que detecta todos os tipos de manifestações energéticas. É a maneira de detectar ou melhor descobrir objetos ocultos, doenças, alimentos e medicamentos adequados, e desgaste de energia no corpo humano, seja nos setores psíquicos ou físicos.

A sintonia entre o operador radiestésico e o objetivo é explicada pelo fenômeno já conhecido da ressonância, aprendido por todos os estudantes nos tratados de física elementar e que pode ser comprovado facilmente por qualquer pessoa..

Por definição, o pêndulo nada mais é senão um peso, preso a uma corrente ou fio, e este pode ser de metal, cristal ou madeira, é VOCÊ quem vai definir qual é o material que seja de seu agrado, de acordo com a afinidade com este ou aquele material. Você pode, inclusive, utilizar como pêndulo (caso não adquirir um neste momento) a sua aliança, presa à uma correntinha.

quarta-feira

Irmãos das Estrelas – Parte 2

Muitos mais, porém, passaram a atuar em nosso ambiente planetário no decorrer deste século que findou, devido ao delicado momento pelo qual passa o planeta, conhecido por “transição planetária”, onde a Terra vem passando da condição de “mundo de expiações e provas”, para mundo regenerador, passando, conseqüentemente, também por uma sutilização vibratória e dimensional.

Estes irmãos que ora nos assistem procedem de mundos onde atualmente impera uma vida mais harmoniosa e feliz do que a que conhecemos na atual fase em nosso planeta.

São movidos a atuarem aqui por diversos motivos, dentre eles seu próprio aperfeiçoamento através da prática da lei do amor para com o próximo que se encontra em condições deficitárias - nós, seres humanos -, e também pela intenção de auxiliar o progresso (e “resgate” no sentido de redenção) daqueles seus entes queridos que, no passado, deixaram seus orbes exilados para o planeta Terra, onde, há milênios, vêm buscando a redenção e a possibilidade de retornarem para estes mesmos orbes de origem e ao convívio daqueles que amam.

Através das potentes energias positivas que trazem e passam a doar em prol do planeta, buscam auxiliar na elevação vibratória da humanidade, visando despertar os seres humanos e desta forma auxiliá-los a compreender e alterar em tempo hábil a terrível possibilidade de autodestruição com a qual se defronta o homem, fruto da atuação descontrolada de seu próprio ego.

São irmãos que já caminharam pelas estradas que hoje caminham os seres humanos, muitas vezes, aprendendo as lições também pela dor, pois também cometeram erros no passado, e a dor faz parte do progresso de todos os Espíritos, os quais, criados simples e ignorantes, tornam-se vítimas de sua própria ignorância, só aprendendo após observarem e sentirem que não deveriam desta ou daquela maneira caminhar. São, portanto, irmãos que passaram pelo mesmo burilamento que ora passamos nós humanos.

A maioria destes seres integra organizações e alianças universais de auxílio a civilizações necessitadas, sendo comum deixarem seus planetas de origem, viajando para diversas missões de auxílio, muitas vezes em planetas onde encontram-se grandes afetos. Muitos pedem também missões em planetas onde exige-se muita abnegação junto a Espíritos rebeldes e perdidos no mal.

Já outros buscam servir nas mais diversas áreas do conhecimento humano, como por exemplo, a política, a educação, a ciência, a medicina, etc., variando de acordo com as necessidades do orbe para onde se deslocam.

São seres procedentes de diversas dimensões, porém, sempre mais sutis do que a encontrada na Terra, em cujos locais de origem se unem por verdadeira afinidade e afeição, buscando criar soluções de auxílio a outros mundos.

A força mental e o amor nestes seres já são fatores bastante desenvolvidos, sendo em muitos casos através destas forças que criam (materializam de acordo com a dimensão que habitam) os corpos sutis utilizados por eles em suas existências.

Apesar da individualidade ser um fator ainda existente, a personalidade já não mais ocorre, propiciando o deslocamento da atenção de cada indivíduo de si próprio para a coletividade do grupo, o que propicia a formação de uma união mais real e duradoura, trocando o EU pelo NÓS.

Esta união ocorre em grupos semelhantes às famílias terrenas, nos quais porém, seus membros são imbuídos dos mesmos objetivos, uns apoiando os outros, elevando-se juntos em aprendizado, encontrando verdadeira satisfação no auto-aprimoramento e no trabalho de auxílio aos povos menos favorecidos.

De acordo com os objetivos e direcionamento tomados, diferentes grupos vão se unindo, e, com isto, ampliam suas possibilidades de realização, fator que confirma a afirmação do mestre Jesus, que disse que um dia haverá “um só rebanho e um só Pastor”, pois todos estarão plenamente integrados pelos pensamentos superiores que serão comuns a todos e pelo amor verdadeiro que ligará os corações.

São, portanto os grupos que passam a buscar e realizar, e não mais as individualidades, que, mesmo quando em localidades diferentes, continuam unidas pelo pensamento idêntico, pela comunicação mental permanente e também pelo amor que permeia seus corações, partes de um mesmo e grande ser, consciente e atuante em cada indivíduo da coletividade.

A partir de um determinado patamar evolutivo atingido pelo aprimoramento constante de cada ser e grupo, o potencial de realização vai se tornando de tal forma grande, que estes seres passam a trabalhar como intermediários entre Deus e os mundos físicos, cumprindo os desígnios divinos de criação, preservação e transformação dentro do universo, sejam estes desígnios referentes ao desenvolvimento de uma espécie de ser vivente, à criação de um planeta, de uma estrela ou de uma galáxia.

Irmãos de Órion - Transmigrações Interplanetárias

Paz e Luz nessa caminhada!

Fonte: www.misteriosantigos.com

terça-feira

Irmãos das Estrelas – Parte 1

"Quando surge algo novo que fica apenas um ou dois degraus acima de onde estamos, não nos é difícil fazer a pequena transição para cima, mas, se surge algo que está muitos degraus acima do nosso nível atual de compreensão, então a mente humana se rebela contra a transição. Nossas mentes sentem-se seguras e confortáveis no degrau inferior da escada. O poder da mente humana de fechar suas portas para o indesejado, o desconhecido e o temor do que é estranho demais, tem sido comprovado ao longo de toda a história, especialmente a história da ciência. Hoje isto está evidenciado na relutância em aceitar a realidade dos fenômenos dos OVNIs."

Dr. J. Allen Hynek

“Há muitas moradas na casa de meu Pai”. Com estas palavras, há mais ou menos dois mil anos atrás, o mestre Jesus já buscava a abertura consciencial dos seres humanos para aquilo que nossa ciência vem aos poucos comprovando nestes últimos séculos a respeito da infinidade de corpos celestes e mundos que constituem este Universo de proporções infinitas, do qual o planeta Terra faz parte como simples grão de poeira cósmica a executar seu bailado sincronizado.

O que nossa ciência não pôde ainda comprovar, ou ao menos se absteve de emitir um parecer favorável, é para o fato da infinidade de formas de vida e civilizações que constituem a “Casa do Pai” que é o Universo em que vivemos.

A falta de posicionamento sobre este e outros fatores a respeito do Universo por parte de nossa ciência, colabora em muito para a manutenção da maior parte dos seres humanos na ignorância das maravilhosas leis universais que regem a Criação divina, dentre elas, a lei da transmigração dos espíritos e bem como do intenso intercâmbio existente entre as diversas civilizações mais avançadas que habitam o Universo.

O problema maior não se deve à simples sonegação de informações, mas sim, à falta do esclarecimento que poderia proporcionar aos seres humanos o crescimento que o habilitaria ao contato direto com outras civilizações do Universo.

Isto, em parte se deve ao materialismo pelo qual, há milênios, o homem vem optando, em detrimento do verdadeiro e único caminho que é o da interiorização e o da busca dos valores reais, os do Espírito. Em parte, e como conseqüência direta do fato anterior, deve-se também ao obscurantismo religioso que vem imperando há quase dois mil anos, instituído no atual ciclo da humanidade através da igreja católica, do qual temos as mais infelizes lembranças na "santa" inquisição e nas guerras religiosas em nome de Cristo.

Apesar deste estado de inconsciência no qual vem se mantendo a maior parte dos seres humanos a respeito de si próprios e das leis divinas, elas não falham em sua sabedoria, e vem cumprindo a risca os ciclos evolutivos do Universo, sejam eles referentes aos instantes de vida de uma simples bactéria ou aos bilhões de anos que compõem a existência de uma estrela.

A existência de seres extraterrestres é fato inquestionável em nossos dias, não só pela enorme incidência de aparecimentos e contatos em todo o planeta, pois bastaria refletirmos um pouco na vastidão do universo e na infinidade de planetas nele existente, e, pela lógica, chegaríamos à conclusão que jamais em um Universo de proporções infinitas fossemos as únicas formas de vida privilegiadas com a inteligência, isso levando-se em conta apenas a dimensão da matéria mais densa (como a nossa), pois Deus certamente não criaria mundos apenas para que eles ficassem pairando no espaço.

São os mundos, portanto, os ambientes propícios ao surgimento e à evolução da vida, seguido da manifestação do pensamento e ao conseqüente progresso das consciências humanas que, em determinada etapa evolutiva, passam a povoá-los, de acordo com o plano traçado pela Providência divina.

Constituem estes ambientes etapas de uma verdadeira escola, onde estas consciências têm sua iniciação evolutiva através das dimensões formadas por matéria mais densa, das quais, através do esforço próprio em assimilar o aprendizado contido em cada etapa e vencer suas limitações, emancipam-se, conquistando o direito de transcender e seguir naturalmente para dimensões constituídas por matéria cada vez mais sutil, propiciando, desta forma, ao ser que progride, o acesso a ambientes onde sua existência passa a transcorrer de forma cada vez mais leve, livre e feliz.

Podemos, portanto, apenas para fins comparativos, estabelecer a existência de uma escala evolutiva dimensional diretamente relacionada à escala atribuída por Kardec às diversas categorias de mundos habitados, composta por várias dimensões, a qual segue das dimensões mais densas, como a que habitamos atualmente, para as mais sutis, onde os espíritos fazem uso de corpos de matéria mais sutil, imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, chegando a níveis essenciais, onde a utilização de corpos, por mais sutis que sejam, deixa de ser necessária, pois os seres conquistam o direito de viverem a realidade de suas essências, passando a existir puramente como energia, ou luz, quando, então, transcendem também a necessidade de habitarem mundos, da forma como estamos habituados a considerá-los, passando a vivenciar a maravilha de poderem habitar e estar no universo todo, a todo tempo.

A evolução dentro desta escala se processa de acordo com o crescimento moral e através do esforço de cada ser no sentido de compreender as leis universais, que têm como base a lei do amor e do auxílio ao nosso próximo, como nos ensinaram Jesus e tantos outros mestres que por amor se submeteram a encarnações em nosso planeta.

Partindo deste princípio, nada mais natural do que aceitarmos o fato de que seres provenientes de outros mundos, já mais evoluídos do que o nosso, venham nos auxiliar em momentos difíceis como o que estamos passando atualmente, onde a humanidade encaminha-se a passos largos à degeneração devido a escolhas infelizes por parte da maioria, pois, nada mais estão fazendo nossos irmãos superiores do que cumprindo desígnios maiores e universais, que são, como já mencionamos, a lei do amor e do auxílio ao próximo.

Muitos seres provenientes das mais diversas localidades do Universo vêm, há milhões de anos, acompanhando a evolução natural do planeta Terra e das consciências que o habitam, trabalhando e auxiliando no aprimoramento das espécies vegetais, animais e bem como no aperfeiçoamento dos veículos físicos utilizados pelas consciências em seu aprendizado terreno..

Fonte: www.misteriosantigos.com

sexta-feira

Dicas para aumentar a Inteligência!

Acompanhem esta lista interessante em ordem decrescente de importância.

10. Coma peixe

Peixes oleosos são ricos em DHA, um ácido graxo Omega-3 responsável por 40% da formação das membranas celulares e podem melhorar a neurotransmissão. O DHA é necessário para o desenvolvimento do cérebro do feto e vários estudos ligaram dietas com bastante peixe à redução do declínio mental com a idade avançada. Mas antes que você morda a isca saiba que estes estudos se basearam no que as pessoas lembravam sobra as suas dietas, uma tarefa que cheia a peixe. Testes com Omega-3 em ratos não mostraram melhora nas habilidades cognitivas.

9. Beba chá

A cafeína do chá verde e preto faz o corpo pegar no tranco e afia a mente. Não é bom beber café e energéticos. Para um ganho cerebral excelente faça pausas regulares para beber chá. Doses pequenas durante o dia são melhores do que tomar uma única grande dose.

8. Sem pânico

Enquanto um leve nervosismo pode melhorar o desempenho cognitivo, períodos de estresse intenso nos transformam em neandertais. Tente controlar a sua respiração.

7. Mais devagar

Não existe o fenômeno anunciado por aí chamado de “leitura dinâmica”. Ao menos se o seu conceito de “leitura” significa compreender o texto. Estudos mostram que os leitores rápidos vão muito pior quando questionados sobre o texto. A resposta motora da retina, e o tempo que a imagem leva para ir da mácula para o tálamo e em seguida ao córtex visual para processamento, limita os olhos para cerca de 500 palavras por minuto, em eficiência máxima. O estudante universitário comum alcança,cerca da metade disto.

6. Mantenha-se afiado

Pesquisadores italianos descobriram que pessoas que tem mais de 65 anos que andam cerca de 9 km por semana em passo moderado tem 27% menos chance de desenvolver demência do que adultos sedentários. Os pesquisadores pensam que exercícios possam melhorar o fluxo sanguíneo no cérebro.

5. Pratique

Pratique os tipos de questões que aparecem nos testes de inteligência. Ao se preparar para problemas verbais, numéricos e espaciais, típicos dos exames psicrométricos, você pode melhorar o seu escore.

4. Durma

Tirar uma soneca rápida no escritório pode deixar seu chefe irritado? Informe-o que você, na verdade, merece uma promoção de acordo com os últimos resultados dos estudos sobre o sono. Um breve cochilo pode melhorar a sua memória, mesmo que dure apenas seis minutos.

3. Jogue videogame

Todo mundo que implorou por um videogame agora vai conhecer o melhor argumento para conseguir um: “Você não quer que eu tenha uma coordenação visual e motora inferior, quer?” Agora você pode falar que alguns jogos o tornam mais inteligente assim como o Brain Age, da Nintendo. Depois de esforços cuidadosos os jogadores “sentem seus cérebros rejuvenescerem”.

2. Exercícios

Estudos mostram que estudantes que praticam exercícios aeróbicos regulares ajudam a construir matéria cinza e branca nos cérebros de adultos mais velhos. Em crianças o ponto alto foi o de levar a melhores performances em exames cognitivos.

1. Descubra

Aprender novas coisas pode reforçar o cérebro, especialmente se você acredita que pode aprender novas coisas. É um círculo vicioso: Quando você pensa que está tornando-se mais inteligente, você estuda mais, criando mais conexões entre os neurônios.

quarta-feira

As 9 Sinfonias de Beethoven e seu Equivalente Psicológico

Ludwig van Beethoven, célebre compositor de música erudita, por seu talento extraordinário foi elevado a um dos expoentes máximos dessa arte. Nasceu em 17/12/1770 e morreu em 26/03/1823.

No esoterismo crístico-gnóstico sabemos que cada uma de suas sinfonias foi idealizada para agir nas estruturas psicológicas mais íntimas do ser humano, enaltecendo os valores intrínsecos superlativos do homem.

1ª SINFONIA:

É a do "Gênesis Psicológico".

Deve ser escutada para motivar-nos em tudo o que queremos iniciar.

2ª SINFONIA:

É a da "Revolução Psicológica".

"Um complexo monstruoso, um horrível dragão ferido contorcendo-se, que se nega e expirar e, ainda que sangrando no final, segue revolvendo-se e dando golpes com a cauda para todos os lados" (Resenha publicada em maio de 1804, por Zeitung Für Die Elegante Wait, de Viena).

3ª SINFONIA

É a da "Busca do Equilíbrio".

Deve ser ouvida para motivar-nos a sair dos estados de nervosismo excessivo, desânimo, descontrole, ansiedade, pessimismo.

4ª SINFONIA:

É a "Sinfonia do Amor".

Nos motiva a sair dos estados de irritação, egoísmo, vingança e ódio.

5ª SINFONIA:

É a do "Destino do Homem".

Nos estimula a traçar as estruturas do que queremos ser na vida, ou seja, a criar nosso destino.

6ª SINFONIA:

É a da "Heurística".

Nos motiva a toda ação criadora, a todo movimento que tenda a solucionar problemas.

7ª SINFONIA:

A da "Exploração do Subconsciente".

Para motivar a nossa própria auto-análise, o nosso estudo axiológico.

8ª SINFONIA:

É a da "Emancipação Psicológica".

Se deve escutá-la para motivar-nos à mudança, à transformação, à transvalorização.

9ª SINFONIA

É a da "Sublimação".

Para motivar-nos a escalar os degraus dos sentimentos místicos, de espiritualidade, de devoção.

terça-feira

A Música e a Contra-Reforma

O Concílio de Trento a a fundação da Companhia de Jesus marca, para os protestantes, a chamada Contra-Reforma. Para os historiadores protestantes era "a resistência da velha Igreja Católica agonizante contra a Reforma vitoriosa". Mas os fatos não confirmaram essa perspectiva e a Igreja de Roma não morreu. Ao contrário, no fim do século XVI já havia reconquistado metade dos países ao norte dos Alpes, além de extinguir os "focos de heresia" na Itália e na Espanha.

Na verdade, a Contra-Reforma foi uma Reforma, dogmática, dentro do possível, administrativa. Moral, do culto e da sua música. A liturgia romana foi um dos instrumentos mais poderosos da propaganda dos "soldados de Jesus" e a ela os protestantes só tinham a opor a interpretação da leitura da Bíblia. Na Igreja de Roma as imagens e pinturas e a música servia para assombrar os espíritos simples e elevar o espírito da elite, segundo Carpeaux.

Na música, a reforma não é apenas litúrgica: para a verdade religiosa ficar bem representada, os fiéis devem entender bem as palavras sagradas que o coro canta. São reduzidas a abundância e a suntuosidade das artes do contraponto e não se canta mais, simultaneamente, textos diferentes. A simplificação da polifonia torna dispensável o acompanhamento instrumental para o apoio do coro. Até o órgão pode ser calado ou serve apenas para uns pouicos acordes iniciais que criam um clima.

A música da Contra-Reforma é a capela e só a voz humana da criatura é digna de louvar o Criador. Aí está a base do estilo chamado "de Palestrina". Segue-se a palvra de São Jerônimo, para quem os servos de Cristo cantariam com a intenção de agradar pelas palavras e não pela voz. Suas origens estão na Espanha (assim como a reforma da Igreja espanhola, pela rainha Isabel e pelo cardeal Ximénez, precede a reforma da igreja universal e romana pelo Concílio de Trento).

O primeiro mestre desse estilo é Cristóbal Morales (15123 - 1553)., membro do coro da Capela Sistina (onde, ainda hoje, se canta o seu motete Lamentabatur Jacob. Ele foi o precursor de Palestrina. Giovanni Pierluigi de Palestrina (c. 1525 - 1594) tinha um sentido de equilíbrio perfeito, latino, e ocupa dentro da música da igreja romana a mesma posição de destaque que Bach ocupa dentro da música da igreja luterana.

Como diz Carpeaux, "para nós, numa época em que nem esta nem aquela Igreja dispõe de música viva, aquelas posições históricas não têm nenhuma importância ou significação". A diferença fundamental é que Bach é capaz de exercer a mais profunda influência sobre a música moderna, enquanto Palestrina trabalha dentro de um estilo extinto há séculos e cultivado por ninguém: é apenas um fenômeno histórico. A arte de Palestrina só existe para servir à liturgia. Segundo Carpeaux, ele não é um grande compositor que escreve música sacra: é um liturgista que sabe fazer grande música.

Segundo Mário de Andrade, Palestrina deu ao coro-a-capela a solução histórica mais perfeita, dispensando os instrumentos musicais que viviam na companhia do povo pela própria ausência de virtuosidade vocal, o que obrigava que fossem acompanhados para marcar o ritmo e sustentar o som cantado. Palestrina, chamado no seu tempo de Príncipe da Música, tinha paixão pelo cultivo de rosas, a quem dedica sua música mais célebre, a Missa Pape Marcelli que, segundo a lenda, impediu que os cardeais, bispos e doutores reunidos no Concílio de Trento proibissem toda a música polifônica. (É esse o enredo para a ópera Palestrina, de Pfitzner, cuja música não tem o menor ponto de contato com a palestrina.)

Nas grandes igrejas da cidade de Roma ainda é possível ouvir as missas de Palestrina, porque elas fazem parte do repertório permanente: Alma Redemptoris, Beatus Laurencius, Ecce Johannes, Super Voces. O admirabile commercium, O Magnum mysterium, Quem dicut homines, Tu es pastor, Tu es Petrus, Vire Galilaei, assim como a missa de Natal Hodie Christus natus est e a belíssima Missa pro defuntis. Durante a Semana Santa, na Capela Sistina, cantam-se os motetes Pueri hebreorum, Fratres ego enim, Lamentationes, Improperia e depois das cerimônias de abertura da Páscoa a Missa Pape Marcelli, que não é a sua melhor mas é a mais famosa, com "puríssima eufonia e de solenidade sóbria", no dizer de Carpeaux.

Sua obra-prima é, provavelmente, a missa Assumpta (de 1583). Mas muitos dos seus motetes são apreciados e cantados em todo o mundo católico, como o Salve Regina, Surge Iluminare, os Magnificats, Stabat Mater. A tradição palestrina ficou viva em Roma por mais de um século e influenciou músicos em todo o mundo católico.

Fonte:http://www.tvebrasil.com.br/agrandemusica/historia_musica/a_contra-reforma.asp