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Panacéia dos Amigos
quarta-feira
Anos 80, saudades!... Parte 2
terça-feira
Os sete príncipios herméticos
A medicina, a astronomia, a astrologia, a botânica, a agricultura, a geologia, as matemáticas, a música, a arquitetura, a ciência política, tudo isso era ensinado em suas Escolas e em seus livros, que segundo os gregos somavam 42. Entre eles se encontra "O Livro dos Mortos" ou também chamado "O Livro da Saída da Luz".
A Ciência Hermética é baseada em seus ensinamentos e comprova com seus preceitos, que o Grande Hermes veio transmitir para a humanidade uma Sabedoria Divina, até hoje mal compreendida apesar de amplamente comprovada.
A Filosofia Hermética se baseia nos Princípios Herméticos incluídos no livro "O Caibalion" e parece destinada a plantar uma semente de Verdade no coração dos sábios, que perpetuam e transmitem os seus ensinamentos. Em todas as civilizações sempre existiram ouvidos atentos a estes ensinamentos. Como diz o próprio Caibalion:
Em qualquer lugar que se achem os vestígios do Mestre,
Os ouvidos daqueles que estiverem preparados para receber
O seu Ensinamento, se abrirão completamente.
Quando os ouvidos do discípulo estão preparados para ouvir,
Então vêm os lábios para enchê-los de sabedoria".
Porém o Caibalion nos ensina também que:
"Os lábios da Sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do Entendimento".
O Caibalion nos foi transmitido pela Tradição Hermética e reúne os ensinamentos básicos da Lei que rege todas as coisas manifestadas.
A palavra Caibalion, na língua hebraica significa tradição ou preceito manifestado por um ente de cima. Esta palavra tem a mesma raiz da palavra Qabala, ou Qibul, ou Qibal, que significa tradição.
No antigo Egito foi estabelecida a maior das Lojas dos Místicos e pelas portas de seus Templos entraram os Neófitos que, mais tarde, como Hierofantes, Adeptos e Mestres, se espalharam por todas as partes da terra, levando consigo o precioso conhecimento que possuíam para ensiná-los àqueles que estivessem preparados para compreendê-lo.
Em nossos dias o termo ‘hermético’ significa secreto, fechado de tal maneira que nada escapa, significando que os discípulos de Hermes sempre observavam o princípio do segredo nos seus preceitos. Os antigos instrutores pediam este segredo mas nunca desejaram que os preceitos não fossem transmitidos.
Não instituíram uma religião, de forma que estes princípios pudessem ser aproveitados por todas mas não pertencessem a nenhum credo. De fato, os ‘Princípios Herméticos’ são baseados nas Leis da Natureza, e como tais pertencem somente à Ordem Divina.
‘As doutrinas sempre foram transmitidas de ‘Mestre à Discípulo’, de Iniciado à Hierofante, dos lábios aos ouvidos. Ainda que esteja escrita em toda parte, foi propositalmente velada com termos de alquimia e astrologia, de modo que só os que possuem a chave podem-na ler bem.’ (O Caibálion).
Os Sete Princípios em que se baseia a Filosofia Hermética são os seguintes:
I – O princípio de Mentalismo
II – O princípio de Correspondência
III – O princípio de Vibração
IV – O princípio de Polaridade
V – O princípio de Ritmo
VI – O princípio de Causa e Efeito
VII – O princípio de Gênero
segunda-feira
Origem e evolução do LATIM
Teve seu período clássico entre os anos 81 a.C e 17 d.C., época dos principais escritores latinos: Cícero, César, Vergílio, Horário, Ovídio, Tito Lívio, dentre outros.
O apogeu do Império Romano e as guerras de conquistas levaram o latim popular, falado pelos soldados romanos, para outras regiões da Europa, onde interagindo com idiomas locais, deu origem às línguas neolatinas.
Como regra geral de todo idioma, tínhamos a língua gramaticalmente correta dos literatos e a língua popular, falada pelo povo de pouca instrução e sem preocupação com a correção gramatical. Foi esta última que se espalhou pela Europa e, no caldeirão dos dialetos regionais, comandou a formação das linguas neolatinas, inclusive o português.
O português foi o resultado da mistura do latim com o galego, principal lingua falada na região do Condado Portucalense, que hoje corresponde à região de Portugal. Foi uma das linguas derivadas que mais demorou a se formar, sendo provavelmente este o motivo de ser o português tão semelhante ao latim.
O latim literário continuou a ser adotado e utilizado durante muitos séculos pelos escritores cristãos, mesmo depois de não ser mais falado como linguagem corrente na sua região de origem. Por influência dos monges, o latim era utilizado também como idioma dos intelectuais, filósofos e cientistas, que escreviam suas obras em latim, pela facilidade de serem lidos em qualquer parte da Europa. Somente a partir do século XVII, a literatura filosófica e científica passou a ser produzida em lingua vernácula.
Atualmente, o latim é a língua oficial da Igreja Católica, utilizado na produção dos documentos oficiais do Vaticano, seja da Cúria Romana, seja das entidades agregadas. As Universidades Pontifícias de Roma, por exemplo, expedem seus Diplomas em latim ainda hoje. Os documentos oficiais da Igreja Católica, originalmente escritos em latim, são imediatamente traduzidos no próprio Vaticano e distribuídos pelos diversos países já no idioma vernáculo..
quinta-feira
Anos 80, saudades!... Parte 1
terça-feira
segunda-feira
Lendas Brasileiras - Papa Figo
sexta-feira
João Calvino e Calvinismo
Teólogo e reformador protestante francês (Noyon, Picardia, 1509-Genebra, 1564). Neto de um tanoeiro, o seu pai, notário apostólico, procurador do Cabido e secretário do Bispo de Noyon, é um homem pobre e com muitos filhos. O seu filho João mostra desde criança grande vocação, e é apoiado pela mãe. Colocado primeiro no Colégio dos Capeto, é posteriormente admitido entre os filhos do Senhor de Mommor, cuja educação compartilha. Em 1523 vai estudar na Universidade de Paris e, após frequentar dois colégios ou faculdades, chega a ser um humanista distinguido. O pai tem-o destinado à teologia e obtém para ele o proveito de uma capela da Catedral de Noyon (1521) e, mais tarde, a paróquia de Marteville (1527). Mas num dado momento muda de ideias e anima o filho a estudar Direito, enviando-o às Universidades de Orleães e de Bourges (1528-33). Em Bourges tem intensas relações com o helenista alemão Wolmar. Em Orleans inicia-se nas novas doutrinas (luteranas) juntamente com o seu primo Robert Olivetan. Mas não parece que por aquela altura as aceite já.
A partir de 1533, os laços que o unem ao catolicismo afrouxam. O discurso que redige em Paris, onde estuda (1533), contém várias heresias. Preocupado por este discurso, refugia-se em Saintonge junto do cónego Louis de Tillet, de onde se dirige de imediato a Navarra, sob a protecção da rainha Margarida. Nos primeiros meses de 1534 passa-se definitivamente para o protestantismo. No Outono de 1534 retira-se para Estrasburgo e, posteriormente, para Basileia. Nesta última cidade dá por findo, em 1535, o seu livro, Institutio Religionis Christianae, que publica primeiro em latim (1536) e de seguida em francês (1541). No intervalo, Calvino é chamado a Genebra para ensinar Teologia. Mas em 1538, após pretender reformar os costumes da cidade e introduzir nela uma severa disciplina, é expulso juntamente com Farel.
Calvino volta a Estrasburgo, onde se dedica a estudos alemães. Assiste às Conferências de Ratisbona e Worms. Em 1540 casa-se com uma viúva com fama de virtuosa, que lhe dá um filho que morre ainda criança. Ainda em 1540 é novamente chamado a Genebra e, a partir de Setembro de 1541, exige que se proceda à redacção das Ordonnances Ecclésiastiques, que fazem da referida cidade a praça-forte do protestantismo. Com inflexível severidade, estende aos costumes a reforma que tem aplicado ao dogma e ao culto, e persegue com rigor todos aqueles que considera adversários. Entre as vítimas da sua intolerância há que citar Jacques Gruet e, sobretudo, o espanhol Miguel Servet, que descobre a dupla circulação do sangue, sendo queimado na fogueira em 1553.
Precisamente a partir desta última data, a sua influência na cidade é preponderante. Não se contenta em lutar contra o partido dos «libertinos». Seguindo o exemplo de outros reformadores, faz da educação um poderoso auxiliar das novas ideias. Em Junho de 1559 funda a Academia de Genebra, à frente da qual coloca Th. de Bèze, e que se converte quase de imediato numa das mais brilhantes sedes da ciência na Europa. Ao mesmo tempo, ocupa-se da difusão exterior da sua doutrina; tem co-responsáveis em França, nos Países Baixos, Escócia, Grã-Bretanha e Polónia. Forma os seus discípulos, que por sua vez criam por todo o lado novas igrejas. A sua actividade como pastor e como professor é desmedida. Não tarda em sucumbir à enormidade da tarefa. Morre em 1564.
Como escritor, Calvino pode incluir-se entre os grandes do século xvi. Traduz pessoalmente do latim para francês a sua Institutio Christianae e sabe conservar, sem intemperanças, a construção ampla e metódica do período latino. A sua linguagem, um tanto austera, mas exacta, leva a clareza à teologia e é portador do movimento que procede de uma lógica poderosa.
O sistema teológico calvinista é a doutrina mais amplamente aceite e de maior influência no protestantismo. É uma doutrina fundamentalmente teocêntrica, e, ao mesmo tempo, uma reforma anticatólica e antiluterana, admite a Trindade, a encarnação do Filho de Deus numa Virgem, a dupla natureza de Cristo, a teoria augustiniana da graça, a predestinação e o pecado original. A igreja calvinista, cuja autoridade dimana directamente de Deus, tem como missão predicar a palavra divina, administrar os sacramentos e velar pela disciplina eclesiástica. Os escolhidos mais ilustres devem ensinar aos restantes as Sagradas Escrituras, texto fundamental e única fonte de fé. O ministério ordinário corresponde aos pastores, aos mestres, aos presbíteros ou anciãos e aos diáconos; não existe a categoria episcopal. Cada congregação local, governada por um consistório de pastores, é independente, se bem que possa juntar-se a outras congregações. Calvino aceita os sacramentos (entendidos como símbolos) do baptismo e da eucaristia e suprime o culto aos santos, às imagens, às relíquias e à cruz, considerado como idolatria. Não admite a confissão auricular, os votos, o celibato, a missa nem as indulgências, e nega a existência do purgatório. Ao longo da sua existência, o calvinismo experimenta numerosas modificações, e é essencialmente mantido pelas igrejas «reformada» e «presbiteriana».
Fonte: Wikipédiaquinta-feira
É proibido!!!
É proibido chorar sem aprender, levantar-se um dia sem saber o que fazer, Ter medo de suas lembranças.
quarta-feira
Lendas Brasileiras - Saci Pererê
É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Matiaperê cujo assobio melancólico dificilmente se sabe de onde vem.
Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Ele não atravessa córregos nem riachos. Alguém perseguido por ele, deve jogar cordas com nós em seu caminho que ele vai parar para desatar os nós, deixando que a pessoa fuja.
Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será recompensado com a realização de um desejo.
Nomes comuns: Saci-Cererê, Saci-Trique, Saçurá, Matimpererê, Matintaperera, etc.
Origem Provável: Os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando do Século XIX, em Minas e São Paulo, mas em Portugal há relatos de uma entidade semelhante. Este mito não existia no Brasil Colonial.
Entre os Tupinambás, uma ave chamada Matintaperera, com o tempo, passou a se chamar Saci-pererê, e deixou de ser ave para se tornar um caboclinho preto de uma só perna, que aparecia aos viajantes perdidos nas matas.
Também de acordo com a região, ele sofre algumas modificações:
Por exemplo, dizem que ele tem as mãos furadas no centro, e que sua maior diversão é jogar uma brasa para o alto para que esta atravesse os furos. Outros dizem que ele faz isso com uma moeda.
Há uma versão que diz que o Caipora, é seu Pai.
Dizem também que ele, na verdade eles, um bando de Sacis, costumam se reunir à noite para planejarem as travessuras que vão fazer.
Ele tem o poder de se transformar no que quiser. Assim, ora aparece acompanhado de uma horrível megera, ora sozinho, ora como uma ave.
Fonte: http://www.arteducacao.pro.br
terça-feira
Lendas Urbanas - Cachecol Macabro
Leniara acordou suada no meio da noite. No dia seguinte, impressionada com o seu pesadelo, a adolescente deu o cachecol para Tábata, sua irmã mais nova. Mas, quando sua irmã colocou esta peça no seu pescoço, ela teve vontade de vomitar e desmaiou. Então, a garota, rapidamente, arrancou a peça do seu corpo e decidiu dá-la a Sheila, sua melhor amiga. Ao receber este cachecol, Sheila ficou muito contente. Mas ao chegar em seu barraco, esta viu que Jenifer, sua irmã mais nova, estava com uma tremenda dor de garganta.
Assim, ela decidiu passar uma pomada expectorante no pescoço da irmã. E para a pomada executar um efeito mais rápido, ela enrolou o cachecol no pescoço da irmã. Mas, ao fazer isto, Jenifer começou a gemer, a gritar e a falar que o cachecol tinha algo estranho. Deste jeito, Sheila devolveu o presente para Tábata, que o devolveu Leniara.
Desta maneira, Leniara resolveu devolver a manta para o brechó. Mas, ao chegar lá, o estabelecimento estava fechado. Então Renata, a dona da loja ao lado se aproximou falando: - Bom-dia! Este brechó fechou. Assim, Leniara comentou: - Que pena! Eu queria devolver ou trocar este cachecol que só me causou confusão. Ao olhar a peça, Renata se assustou e disse: - Nossa! Este cachecol tem uma história macabra! Intrigada, a adolescente perguntou: - Que história?
Renata contou: - Em Curitiba, no final dos anos setenta, aconteceu um crime muito macabro. Lurdes da Silva era uma mulher muito bonita, casada com Hélio, um homem muito ciumento. Ela tinha uma coleção de cachecóis importados e bonitos. Uma certa noite, Lurdes estava vestindo este cachecol, que você tem em suas mãos, quando, de repente, ela e seu marido começaram a discutir.
Então, num acesso de raiva, Hélio enforcou sua esposa com o seu próprio cachecol, que é, exatamente este que você carrega em suas mãos. Leniara se assustou e perguntou: - A senhora sabe onde Lurdes está enterrada? Renata respondeu: - Ela está enterrada no Cemitério Municipal. Deste jeito, a adolescente foi até o Cemitério Municipal. Chegando lá, ela deixou a peça em cima do túmulo da antiga dona do cachecol e fez uma oração. Na noite deste dia, Leniara sonhou com o espírito de Lurdes agradecendo a sua atitude.