Panacéia dos Amigos

terça-feira

Hitler e a Lança do Destino

Hitler cobiçou a posse da Lança do Destino, supostamente a lança com a qual o legionário romano perfurou a lateral do corpo de Jesus Cristo quando ele estava pregado na cruz.

Os ocultistas atribuem grande poder a essa Lança do Destino, também conhecida como Lança de Longino.

Supostamente, o líder que "a possuir e compreeder os poderes aos quais ela serviu, teria o destino do mundo em suas mãos para o bem ou para o mal" . Essa lança foi conservada na Casa dos Hapsburgos, em Viena, na Áustria, por vários séculos, e está em exibição pública em um museu.

Quando ficava diante da exibição da Lança do Destino no Museu da Casa do Tesouro dos Hapsburgos, em Viena, olhando fixamente para a lança, sensações estranhas explodiam dentro dele. Como Hitler relatou mais tarde, "A lança parecia ter algum meio mágico de revelação por trazia o mundo das idéias em uma perspectiva viva e tão próxima que a imaginação humana tornava-se mais real que o mundo dos sentidos. Parecia que eu, a tinha segurado em minhas mãos antes em algum tempo passado na história - que eu a tinha chamado de meu talismã de poder e tinha o destino do mundo em minhas mãos. Mas, como isso seria possível? Que tipo de loucura era essa que estava invadindo minha mente e criando esse turbilhão no meu peito?"

Um dos primeiros atos oficiais de Hitler, após anexar a Áustria, foi viajar a Viena de carro com uma comitiva, ir ao museu, e tomar posse física da Lança do Destino. Neste ponto, Hitler acreditava que possuia o poder para superar quaisquer dificuldades e conquistar o mundo.

Hitler começou a perder a sanidade para os poderes que se pronunciavam por ele nesse momento, quando ele tinha pouco mais de 20 anos. Alcançado por tais forças desde os 15 anos, agora sua mente estava perdendo a sanidade. Toda a Europa pagaria o preço, tanto em mortos de guerra quanto no genocídio.

Pouco tempo depois, quando Hitler publicou a suástica invertida como símbolo do Partido Nazista, os ocultistas da Magia Branca de todo o mundo ficaram alarmados, percebendo que Hitler usaria esse poder para o Mal, não para o Bem. E, além disso, sabiam que ele também possuia,agora, a Lança do Destino.

A Segunda Guerra Mundial tornava-se inevitável.

Fonte de pesquisa: Sites da Internet

segunda-feira

Não respeito idade! Respeito identidade! E integridade.

Outro dia, comentava-se sobre os costumes indianos (discussão potencializada desde a estréia da novela global "Caminho das Índias") e especificamente do profundo respeito aos mais velhos.

Bem, devo lhes dizer que não concordo com isto, em parte disto, ao menos. A síntese é esta: Não respeito idade! Respeito identidade! E integridade.

O que quero dizer com essa assertiva é o seguinte: Não concordo em simplesmente respeitar ou seguir alguém apenas pela idade e sim, pela identidade da pessoa, sua história, sua personalidade, suas atitudes.

São estas características e não uma simples contagem de tempo quanto a idade que gera o meu respeito. Falando francamente conheço várias pessoas de mais de 50 e 60 anos que não tem mais maturidade do que jovens de 15 anos e não se trata de senilidade! Trata - se mesmo de falta de caráter e um tipo de imaturidade que nem anos e anos de experiência tratam de melhorar ou fazer crescer!

Agora, vale ressaltar que o que quero dizer quanto a respeitar integridade. Não estou sugerindo que alguém de terceira idade, por mais desprezível que sejam suas atitudes deva ser agredido ou ter sua integridade atingida de forma alguma! Seja moral ou fisicamente.

O que estou definindo é que o respeito que tenho e que afirmo que deve se ter em qualquer circunstância é em relação à integridade física da terceira idade, com direito a saúde e cuidado.

Mas o respeito "venerável", que aprecia e segue conselhos e respeita opinião, isto somente para aqueles cuja história de fato, demonstra que, apesar de erros eventuais, não falta a pessoa o mínimo de caráter e princípios.

Todos, não somente os idosos, devem ser respeitados em sua integridade! Mas, alguns outros além disto, devem ser venerados e amados pelo exemplo digno de nota vindo de sua identidade!

Definitivamente, em qualquer idade e para qualquer um: NÃO RESPEITO IDADE! RESPEITO IDENTIDADE! E INTEGRIDADE.

quinta-feira

Elric

A graphic Globo nº 04, “ELRIC”, foi, sem dúvida, uma das HQs mais estranhas e instigantes que li. O traço de P. Graig Russel e o texto de Roy Thomas colaboraram, mas o grande mérito obviamente cabe a insana mente de Michael Moorcock, o criador do personagem e desta estranha realidade.

Ainda não tive oportunidade de ler algum de seus livros, mas espero realizar este desejo em breve, pois não me falta recomendação positiva sobre Moocock e seus livros épicos.

Até lá, recomendo a todos lerem a HQ, Elric que permitirá uma pequena visão do universo criado pelo autor.

Elric de Melniboné é um albino de saúde débil, introspectivo e atormentado, protagonista de uma série de literatura de fantasia criada por Michael Moorcock.

Elric é o imperador do reino ancestral de Melniboné, uma superpotência em declínio, e servo dos Senhores do Caos, à semelhança dos seus antepassados. O povo de Melniboné é elegante, porém cruel, na maior parte desprovido de sentimentos: de entre todos, apenas Elric é dado a sensibilidades modernas. Em parte, os melniboneses são como elfos --- embora mais semelhantes aos amorais ska da série Lyonesse de Jack Vance do que aos povos majestosos de J. R. R. Tolkien --- e "Elric" é uma forma do nórdico Ælfric, que significa senhor dos elfos.

Como personagem, Elric subverte figuras como a de Conan, o Bárbaro de Robert E. Howard ao mesmo tempo que é influenciado pelo simbolismo trágico de obras como o épico finlandês Kalevala e pela ficção pulp da primeira metade do século XX, combinando assim referências eruditas com uma veia popular, à semelhança de grande parte da restante obra de Michael Moorcock.

Ao invés de um guerreiro bárbaro musculado que sobe ao poder através da violência, Elric é um imperador culto mas doente que abandona o seu trono. Onde um herói da fantasia convencional salvaria princesas de vilões maléficos, ou o reino de hordas de inimigos, Elric mata o seu verdadeiro amor, é ele próprio um feiticeiro poderoso, escravo do demônio Arioch, e convida exércitos invasores a destruir Melniboné. Elric é um intelectual, dado a crises de depressão, e muitas vezes levado a ações catastróficas numa tentativa de resistir ao seu destino tenebroso.

Elric é ainda manipulado pela sua espada inteligente Tormentífera (Stormbringer, no original em Inglês, e Tempestade, quando da publicação do encontro entre Elric e Conan no Brasil, pela Editora Abril Cultural), já de si uma perversão das armas mágicas tradicionalmente encontradas na fantasia épica e uma referência à espada de Kullervo no Kalevala. A Tormentífera dá a Elric as forças de que ele necessita para sobreviver, mas a um preço terrível --- a espada suga as almas de todos os que mata, muitas vezes recusando-se a obedecer aos comandos de Elric, de modo a obter o que pretende:

This sword here at my side…

Keeps calling me its master, but I feel like its slave

(Esta espada aqui a meu lado...

Não pára de me chamar mestre, porém sinto-me seu escravo)

―"Black Blade" dos Blue Öyster Cult

Como uma das múltiplas encarnações do Campeão Eterno, quase sempre um defensor da Lei, Elric de Melniboné está dividido entre a sua ascendência e o seu destino. Em resultado disso, Elric vira as costas ao Caos para se aliar à Lei, tornando-se eventualmente numa força de equilíbrio entre as duas facções. Ao longo da saga, Elric desenvolve um profundo ódio por todos os deuses, quer da Lei, quer do Caos, e pela sua constante interferência na vida dos mortais. No final, Elric anseia por um mundo onde os deuses não explorem a miséria humana, acabando por morrer em nome dos seus ideais.

Fonte de Pesquisa: Sites da Internet.

sexta-feira

Ben-Hur

O filme Ben-Hur conta a epopéia do mercador judeu que é escravizado por seu amigo de infância , mas, consegue uma chance única para se vingar. Assim, na Jerusalém, do início do século I, vive Judah Ben-Hur (Charlton Heston), um rico mercador judeu.

O retorno de Messala (Stephen Boyd), um amigo romano da juventude como novo tribuno (líder) das legiões romanas na cidade, deveria ser um motivo a mais de contentamento na já muito próspera e feliz vida de Bem-Hur, no entanto, as diferentes visões políticas de Ben-Hur e Messala iniciam um profundo desentendimento, sendo que Messala deseja que Ben-Hur entregue a justiça romana os nomes daqueles que desejam combater o império. Ben-Hur recusa-se a trair seu próprio povo o que causa o desgosto de Messala que julga seu antigo aliado um traidor da amizade que os unia.

Num momento de grande infortúnio, Ben-hur é acusado injustamente de atacar uma alta autoridade do império. Messala aproveita a situação, mesmo sabendo da inocência de Ben-Hur, para impediosamente se vingar e leva a desgraça e decadência a toda a casa de Hur, sem se apiedar nem ao menos da mãe e irmã do seu agora arqui-inimigo, agora um escravo condenado a morrer nas galeras romanas (navios de guerra). No entanto, muitas surpresas ainda ocorreram na trajetória do mercador judeu desgraçado pelo seu outrora melhor amigo.

Contar mais seria estragar o prazer daqueles que não assistiram ao filme. Porém cabe dizer ainda que a história se passa exatamente na época do Cristo e a história deles se cruzará em alguns momentos chave da trama trazendo grandes mudanças na vida de Ben-Hur.

Um filme épico, com trilha sonora marcante e direção precisa. O carisma de Charlton Heston como herói está no auge e se torna impressionante mesurar a grandeza desta superprodução numa época em que não havia efeitos especiais para criar do nada cenários grandiosos ou gerar multidões por computador. Note a antológica corrida de bigas, é uma seqüência longa e, ainda assim, em momento algum entediante. Uma façanha nada fácil de realizar.

Uma trama repleta de ação, reviravoltas, drama, paixão e fé. Sem dúvida, um clássico que merece ser visto e reverenciado em toda a sua grandeza histórica.

Ganhou 11 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Charlton Heston), Melhor Ator Coadjuvante (Hugh Griffith), Melhor Direção de Arte - A Cores, Melhor Fotografia - A Cores, Melhor Figurino - A Cores, Melhores Efeitos especiais, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora e Melhor Som. Foi ainda indicado na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.

Ben-Hur é um dos recordistas de Oscars recebidos, com 11 estatuetas, estando empatado com Titanic (1997) e O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei (2003). Mas, cabe frisar que a partir dos anos noventa o número de estatuetas do Oscar para efeitos especiais e outros subiu consideravelmente o que torna mais fácil amealhar mais estatuetas com filmes técnicos, mas, talvez, não tão bons em coisas como história, elenco e direção, cuja importância se nomeiam por si (Evidente, estou falando de Titanic).

quinta-feira

John Byrne

John Byrne é um dos mais geniais desenhistas e roteiristas de histórias em quadrinhos. Nascido na Inglaterra em 6 de julho de 1950, se mudou aos 8 anos para o Canadá e naturalizou-se estadunidense.

Byrne possui um estilo de desenho rico em detalhes e de um traço muito preciso e característico. Seu traço é de fácil reconhecimento e muito agradável estéticamente, além disso, é rico em detalhes. Byrne é também um daqueles raros desenhistas que, não obstante o talento ainda é um roteirista notável.

Um de seus trabalhos mais famosos, X-Men, teve sua participação como roteirista , a princípio, uma influência que foi crescendo até se tornar o maestro da principais linhas dos roteiros cabendo ao então roteirista, Chris Claremont, redigir os diálogos. Nas histórias do X-Men lançou a Tropa Alfa, grupo de super-heróis canadenses que perseguia seu ex-membro Wolverine. O cuidado especial de Byrne com esse personagem, aliás, ajudou-o a que se transformasse num dos maiores heróis marvel do novo século. Esta fase ajudou a transformar X-Men e o personagem Wolverine no fenômeno atual, logo após a "Saga da Fênix", os desentendimentos com Claremont tornaram irreconciliáveis e Byrne se despediu do título.

Trabalhou ainda em Capitão América aonde influenciou, também, fortemente os roteiros, alguns deles entre os melhores que já li do Capitão, como a história do Capitão para presidente ou o arco de histórias com o Barão Sangue . Mas, o melhor ainda estava por vir quando, assumindo roteiro e desenho realizou a reformulação do Super-Homem e o trabalho genial nas aventuras do Quarteto Fantástico.

Suas aventuras no Quarteto passaram a ser elaborados roteiros de ficção científica e ao mesmo tempo reforçava a "humanidade" com histórias que fortaleciam a "família" do Quarteto, ainda que se propusesse a colocar novos membros como fez ao substituir o Coisa pela Mulher-Hulk, uma de suas personagens favoritas, a quem dedicou até uma Graphic novel.

Assim era Byrne com roteiros geniais(ou, no mínimo, eficientes) reformulava drasticamente a vida dos personagens. Jamais deixando pedra sobre pedra. Sua ousadia como roteirista de personagens tão conhecidos e "comerciais" das grandes editoras fazia com que fosse amado e "temido" pelos fãs de personagens que temiam as mudanças do "louco" do Byrne. Quando sabíamos que nosso personagem favorito estaria nas "mãos de Byrne" já esperávamos roteiros alucinados e interessantes, para não falar da expectativa de ver a revolução visual que sofreria no traço do mestre.

Durante os anos 90, Byrne criou vários personagens como Next Men e Danger Unlimited. Entre os anos de 2004 e 2005 trabalhou principalmente para a DC Comics. Não acompanhei estes trabalhos, mas, as críticas não foram positivas.

Em tempos recentes, Byrne voltou a trabalhar com Claremont nas histórias da Liga da Justiça, no entanto, seu traço e mesmo sua habilidade em contar as histórias sofreu declínio, e mesmo para os fãs como eu é impossível negar este fato. Tanto o traço como a história eram apenas eficientes, mas sem a empolgação ou a genialidade de outros tempos. Enfim, talvez, devamos levar em conta que os autores (Byrne e Claremont) não estivessem muito a vontade trabalhando juntos novamente.

Para não dizer que tudo é um caso perdido, ao menos, eu gostei da maneira como interpretaram a personalidade do Batman, um detetive eficaz como sempre, mas, um tanto menos agressivo e até dotado de um certo humor negro. Interessante.

No entanto, por tudo o que realizou Byrne é uma referência nos desenhos e roteiros aonde soube unir a capacidade de produzir quadrinhos com grande aceitação de vendas e que, além disso, possuíam excelente qualidade.

Fonte de pesquisa: Wikipédia.

sexta-feira

Suzy Quatro


Suzy Quatro foi uma pioneira figura feminina da cena hard rock que começava a se desenvolver aos fins dos anos 60. Fez sucesso realmente nos anos 70, especificamente a partir de 1973.

Natural de Detroit, usando jaqueta de couro, empunhando seu baixo e entoando canções de refrões "pegajosos", ela se tornou o protótipo para grupos femininos como The Runaways (Joan Jett a cita como uma de suas heroínas), The Slits e The Bangles. Não há muita gente por aí que tenha ouvido falar em Suzy Quatro, de fato, ela é pouco conhecida, mas seu trabalho vale a pena uma busca.


Pude ouvir gravações em fita-cassete nos anos de 94/95, fiquei impressionado pela qualidade das interpretações e pela "pegada" musical profundamente rocker. É um som poderoso e empolgante. Suas interpretações são bastante fortes, rock puro e primitivo no melhor sentido. Sua voz ecoa confiante, desafiante e transgressora. Paradoxalmente ela também consegue (com um pouco menos de competência) modular a voz para emocionar em canções mais reflexivas, o resultado, especialmente os dois primeiros discos, são muito bons.

Há muitos fãs de Janis Joplin que, sem entrar no mérito da comparação, gostariam de conhecer o trabalho de Suzy Quatro. Resguardadas as idiossincrasias inerentes de cada uma, elas têm muito em comum. Mulheres fortes, transgressoras e pioneiras que escolheram o modo de vida e movimento musical do Rock´n Roll para deixar a sua mensagem. Se não podemos apreciar tudo o que essas duas produziram (no caso, de Suzy ainda produz, porque ela sobreviveu aos trancos e barrancos dos "loucos anos"), mas com certeza é possível respeitar a sinceridade com que se entregaram ao seu sonho.

Vídeos:


quarta-feira

Robin Hood - O Príncipe dos Ladrões


Assisti este filme na época em que começava a jogar RPG (AD&D) e portanto, procurava assistir e ouvir tudo o que tivesse como pano de fundo a época medieval. É um filme bem feito e acima de tudo, divertido. Até mesmo o Christian Slater não atrapalha e Kevin Costner não havia ainda naufragado em Waterworld, portanto ainda não era capaz de comprometer um filme e empresta seu carisma ao personagem principal. Destaque mesmo é para o sempre preciso e talentoso Morgan Freeman como o mouro Azeem e Mary Elizabeth Mastrantonio, uma atriz talentosa embora pouco reconhecida pelo público, além é claro, de Alan Rickman este gigante em talento e carisma que fez um impagável xerife de Nottingham dosando precisamente toda a vilania do personagem a uma humanidade constrastante e cômica. Há de se lamentar ainda que o papel dado a Brian Blessed (Henrique V), tenha sido tão pequeno.


Falemos da sinopse do filme. A trama, em si, trata da história de Robin de Locksley (Kevin Costner) que após voltar de uma Cruzada aonde esteve prisioneiro por muitos anos, descobre que seu pai, Lorde de Locksley (Brian Blessed), foi morto pelos seguidores do xerife de Nottingham (Alan Rickman), que por sua vez é partidário do Príncipe João, que tudo fará pra que Ricardo Coração de Leão não volte ao poder.


Robin é visado pelos usurpadores e foge, mas sempre acompanhado por Azeem (Morgan Freeman), um mouro que lhe deve a vida. Eles vão parar na Floresta de Sherwood, onde são atacados por camponeses que, para sobreviver, atacam os asseclas do xerife. Logo Robin e Azeem se unem ao bando e planejam trazer Ricardo de volta ao poder.


Em meio à sua luta, Robin é ajudado por Marian (Mary Elizabeth Mastrantonio), uma bela donzela por quem se apaixona. E então, acompanharemos esta saga com algumas rerivavoltas e muita aventura. Com o bônus de uma participação muito especial ao fim do filme, mas que não convém citar aqui para não estragar a surpresa dos que ainda não assistiram.


"Robin Hood – O príncipe dos ladrões" recebeu uma indicação ao Oscar por Melhor Canção Original ("(Everything I Do) I Do It For You"), aliás, de fato, uma das melhores canções de Bryan Adams .

Título Original: Robin Hood: Prince of Thieves

Kevin Costner (Robin de Locksley)

Morgan Freeman (Azeem)

Mary Elizabeth Mastrantonio (Marian)

Christian Slater (Will Scarlett)

Alan Rickman (Xerife de Nottingham)

Brian Blessed (Lorde de Locksley)

sexta-feira

Below the Salt – Steeleye Span

Este disco "Below the Salt" de 1972 é um dos melhores com canções "folk" que já ouvi. Um trabalho extraordinário do grupo "Steeleye Span".

Steeleye, Clannad, Dead Can Dance, foram descobertas que vieram juntas ao fato de jogar RPG, eram as trilhas sonoras que embalavam diversas aventuras. Algo totalmente novo e estranho.

Como descrever a vocês o encantamento na época? Ouvir aquelas canções tão diferentes era como entrar num mundo particular. Ouvia-se muita coisa no ínicio dos anos noventa, mas canções "folk" era muito difícil. No máximo tinha-se acesso as canções de Enya e apenas porque emplacou uma canção numa trilha sonora de novela.

Engraçado como são as "coincidências" (na verdade, não acredito nisso) em meio a todas estas descobertas até a banda mais conhecida do país, Legião Urbana, gravara uma canção de contexto medieval "Metal contra as nuvens", de repente, parecíamos envoltos todos nessa atmosfera. Tivemos muita sorte (hmm, outra coisa em que não acredito mesmo).

As canções de Below the Salt, são muito belas. Nos levam aos primeiros acordes imediatamente as tavernas com direito a vinho, cerveja, pão, queijo, cordeiro assado, frutas secas e muita música. Precisamente a atmosfera que eles transmitem na capa do disco.Procurem, hoje, tudo é mais fácil de se conseguir e "Below the Salt" do Steeleye Span, mais do que vale um esforço.

Stelleye Span:

Maddy Prior: vocals, morrisette
Rick Kemp: bass
Bob Johnson: guitar, vocals
Peter Knight: fiddle, viola, mandolin, violin, vocals
Tim Hart: dulcimer, guitar, vocals

Canções do disco:

Lado 1

  1. Spotted Cow
  2. Rosebud in June
  3. Jigs
  4. Sheep-crook and Black Dog
  5. Royal Forester

Lado 2

  1. King Henry
  2. Gaudette
  3. John Barleycorn
  4. Saucy Sailor

quinta-feira

Krull

Em uma era não determinada, no longínquo planeta Krull, a paz do planeta será selada com o casamento das duas mais importantes famílias reais. O jovem príncipe Colwyn vai casar com a linda princesa Liza.
No entanto, uma entidade vinda do espaço chamada “A Besta” seqüestra a princesa em plena cerimônia de casamento e leva-a para sua espaçonave, a “Fortaleza Negra”. “A Besta” inicia com seus soldados uma guerra de conquista do planeta, e parte de seu plano é seu casamento com a princesa estabelecendo um laço com uma das famílias de sangue nobre.
Para salvá-la, Colwyn precisa encontrar uma arma mítica chamada Glaive. Em sua jornada acabará por encontrar outros personagens que formarão com ele um eclético grupo de aventureiros que assume a missão de invadir a Fortaleza Negra para derrotar A Besta e salvar a princesa. Para isso, além de enfrentar os estranhos seres que formam o exército da Besta, terá que enfrentar os perigos do próprio planeta e ainda localizar a Fortaleza Negra que muda sua localização a cada 24 horas, ao amanhecer.
Assim se faz a aventura do filme “Krull” (1983), uma fábula no ambiente de fantasia aonde a mítica Glaive é uma clara referência à espada Excalibur do rei Artur, e não faltam também adivinhos e feiticeiras, criaturas estranhas e monstros para ajudar ou atrapalhar a busca de Colwyn.
Um dos destaques do filme é Rell, o ciclope, o lendário gigante de um olho só, inimigo mortal da Besta (a origem dos ciclopes neste mundo, está interligada com o inimigo vindo do espaço). O contraponto humorístico é dado por um aprendiz de feiticeiro atrapalhado e arrogante que vive se metendo em confusões graças a suas mágicas erradas.
O filme possui um bom roteiro, com algumas cenas interessantes tais como a cavalgada com os “cavalos de fogo”, capazes de viajar mil léguas num único dia ou a invasão no interior da Fortaleza, que possui um visual bastante surrealista.
Uma curiosidade é a presença do ator irlandês Liam Neeson, ainda em começo de carreira. Seu personagem é um coadjuvante, um dos amigos do príncipe. De fato, ainda estavam longe os dias de sucesso com “Nell” e “A Lista de Schindler”.
Seja como for, Krull, vale a pena ser assistido. É fruto de sua época e uma das poucas tentativas respeitáveis naqueles tempos de se fazer um filme de fantasia. Apesar de não ter uma conclusão, na minha opinião, brilhante é um filme divertido que trará boas recordações aos que viram e momentos de encantamento aos que vão conhecer.

quarta-feira

Calendário maia

Mais que um calendário, os Maias possuiam um sistema de calendários circular cujo ciclo completo era de 52 anos solares e que sincronizava dois outros a saber: o calendário Tzolk'in de 260 dias e o calendário Haab de 360 dias mais 5 dias sem nome.

Conceito de tempo e sua importância :

A grande importância dada pelos maias à medição do tempo decorre da concepção que tinham de que tempo e espaço, em verdade, tratam-se de uma só coisa e que flui não em linha reta, como na convenção européia ocidental, mas circularmente, isto é, em ciclos repetitivos. O conceito chama-se Najt e é representado graficamente por uma espiral.

Os maias acreditavam que, conhecendo o passado e transportando as ocorrências para idêntico dia do ciclo futuro, os acontecimentos basicamente se repetiriam, podendo-se assim, prever o futuro e exercer poder sobre ele. Por esta razão, a adivinhação era a mais importante função da religião dos maias. Tanto é assim, que a palavra maia usada para designar seus sacerdotes, tem origem na expressão guardião dos dias.

O calendário maia com ciclo equivalente a um ano solar era chamado Haab, e tinha ordinariamente 18 meses de 20 dias (mais cinco dias sem nome), seu uso era mais afeto às atividades agrícolas, notadamente na prescrição das datas de plantio, colheita, tratos culturais e previsão dos fenômenos meteorológicos. Era o calendário das coisas e das plantas.

Já o calendário Tzolk'in que possuía treze meses de vinte dias, com ciclo completo de 260 dias, era usado para as funções religiosas em função do qual se marcavam as cerimonias religiosas, se fazia a adivinhação das pessoas e se encontravam as datas propícias para seus atos civis.

Assim que nascia uma criança, os maias as apresentavam aos sacerdotes que, em função do dia do nascimento, adivinhavam a futura personalidade da criança, seus traços marcantes, suas propensões, habilidades e dificuldades, analogamente ao horóscopo mesopotâmico.

Origem:

Estudiosos defendem que a observação da repetição cíclica das estações do ano e seus eventos climáticos, dos ciclos vegetativos e reprodutivos das plantas e dos animais, sincronizada à repetição do curso dos astros na abóbada celeste, é que acabou inspirando os Maias à criação de seus calendários.

É pois reconhecido que muito da matemática e astronomia dos maias se desenvolveu sob a necessidade de sistematizar o calendários com os principais eventos no qual o desenvolvimento da escrita tinha o papel preponderante de registrar tanto as datas como os eventos.

O mês de vinte dias é um tanto mais natural e adequado na cultura maia, já que a sua matemática usava a numeração na base vinte, que corresponde à soma dos dedos humanos das mãos e dos pés.

Não é por outra razão que a cada katum (período de 20 anos), data auspiciosa como nossa década, os maias erigiam uma estela, monumento lítico belissimamente decorado, no qual registravam as datas e principais eventos, que poderiam ser interpretados no futuro.

Como qualquer outra civilização antiga, os maias sacralizavam os conhecimentos de astronomia, matemática e escrita, sendo estas de função dos sacerdotes e letrados cujos registros se cristalizaram no sistema de calendários, desde muito cedo aperfeiçoados.

Se a duração ciclo completo do haab (360 dias + 5 dias) era demarcada ao compasso do ano solar, a duração do ciclo completo do Tzolk'in (260 dias) corresponde a duração de um ciclo biológico humano desde a concepção até o nascimento. Por isto, o haab regia a agricultura e as coisas, e por isto mesmo o tzolk'in regia a vida das pessoas, a partir de seu aniversário, fornecendo-lhes preceitos e presságios.

Alguns acreditam que os maias identificaram o aspecto energético e espiritual do tempo de cada dia e codificaram isso em seus calendários. O que temos, com efeito, é que, a par do arranjo dos ciclos, os maias tentaram consolidar os principais eventos de tais dias.

Há quem diga que os maias definiam o tempo como uma energia real ou força que existe em todo o universo, cuja freqüência seria 13:20

Treze se referia às 13 lunações anuais (13 x 28 = 364) onde o mês lunar tem 28 dias, que, coincidentemente multiplicado por 20 (base) resulta em 260 dias, período algo próximo ao ciclo ovariano da reprodução humana.

Fonte de pesquisa: Wikipédia

Link para o site Calendário da paz (é possível calcular o seu kin): http://calendariodapaz.com.br/homeTormentaEletricaAzul/crono1A.php

Por Oto Sales