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Panacéia dos Amigos
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METRÔ: ENTUSIASMO, ALEGRIA E JUVENTUDE EM UM "BEAT ACELERADO"..
No início dos anos 80, o regime
militar afrouxava mas não abandonava posição (o que aconteceria, em termos, em
1985). Havia uma inquietude, um “quando será"? . Era a ansiedade democrática
espargindo entre todos. E, quando toda uma sociedade está em expectativa, os
sinais tem uma expressão mais adequada
em ardor e temperança, coragem e medo,
assobio e grito através das idéias, atitudes e pensamentos dos mais
jovens. Neste período a juventude brasileira tinha as linguagem escolhidas:
o Rock, o Pop e a New Wave.
Diversos meninos e meninas
talentosos, informados e claro, jovens, estavam fervilhando em angústia criativa
querendo explodir em alto e bom som todas as suas histórias, seus dramas e seu
humor. Haviam as linguagens, mas os meios eram difíceis. Finalzinho dos anos
70 e início dos anos 80 não havia um mercado do Rock. Raul era rock, Rita era
rock e pop e havia outros, mas não tantos assim que motivassem empresas e
gravadoras a mudarem, em termos de linguagem, estrutura e equipamentos, de acordo com as
necessidades de roqueiros e suas bandas.
Naquele tempo, o mercado teve que
ser construído com a coragem e a inocência que somente a juventude pode
oferecer. Era preciso ser louco demais para seguir em frente e talentoso demais
para atingir o sucesso desbravando o incerto mercado não roqueiro e de humores
econômicos absurdos (crianças, se vocês acham que estamos em crise, não queiram
nem saber o que é mudar de moeda como se muda de camiseta, ou uma inflação de
quase 50% ao mês!).
Uma das bandas que fez parte
desse cenário enlouquecedor e empolgante ao mesmo tempo foi o grupo "Metrô"! O grupo foi formado em 1978 sob o nome "A Gota
Suspensa" (Psicodélico, não?). O que poucos sabem é que, nestes primeiros passos, eles eram uma banda de rock progressivo (alternativa
de quem toca muita música, diga-se!). Mas, inquietos e abertos as influências
resolveram “metamorfomusicar” o seu som. Interessados na linha de bandas como Blondie,
Rita Lee, B-52's, Devo, e Kraftwerk, “descomplicaram” o seu som e a linguagem
e resolveram mudar o nome do grupo para o "Metrô" em 1984. E, a partir de então, se tornariam
referência na cena brasileira de música jovem.
Como Metrô lançaram o primeiro
single “Beat Acelerado” que fez sucesso imediato em todo o Brasil, anyway, "Vim, vi e venci” ! O
resto, como dizem, é história! Com esse disco o Metrô se tornou um dos grupos
mais famosos e bem-sucedidos do Brasil, ao lado de Blitz, Legião Urbana, Titãs,
RPM, Rádio Táxi, Ultraje a Rigor e Kid Abelha. Chegavam a fazer sete shows em
uma semana, aparecendo constantemente em numerosos programas de auditório da
época : "Cassino do Chacrinha", "Clube do Bolinha", "Programa Raul Gil","Globo de Ouro", "Fantástico" e "Perdidos na Noite" do Faustão.
Também contribuíram com uma canção para o álbum da popular série televisiva
infantil Balão Mágico, "Não Dá pra Parar a Música", também lançado em
1985.
Mas o sucesso é um paradoxo.
Através dele a glória e a queda caminham juntas. E o que acontece com muitas
bandas também aconteceu com o Metrô: Viagens, turnês, exposição e uma
massacrante convivência prejudicaram o grupo que passou a não se entender sobre
os rumos musicais da banda e outros tantos rumos, o que é crítico e fatal para
qualquer grupo.
Desfeita a banda em 1988,
Virginie prosseguiu formando a “Virginie & Fruto Proibido". O álbum “Crime
Perfeito” foi lançado. "Más Companhias", parceria de Virginie com Don
Beto, entrou na trilha sonora da novela global "Fera Radical" e o restante dos integrantes do Metrô também se envolveram em outros tantos projetos. Haviam muitas
feridas musicais e emocionais para serem
curadas ao sabor do tempo..
Uma década depois, em 1998, aconteceu um súbito movimento de
revalorização do rock Brasil 80, e uma edição especial da Showbizz (especificamente a
edição de dezembro)trouxe à baila o cenário daquele momento e pequenas
notas das bandas oitentistas como o Metrô, mas não eram notícias boas para os
fãs, o distanciamento e o desinteresse em retomar a banda permaneciam.

Em 2001, uma tentativa de retomada do trabalho da banda
foi evocada por alguns de seus membros, e teve um relativo
sucesso porque apesar da reaproximação a formação ficava inconstante, sempre
havendo projetos outros que separavam a formação original de sucesso. Ainda assim, em 2004
fizeram uma série de shows no Brasil, na França, Inglaterra, Moçambique e em
Portugal.
Finalmente, em maio de 2015, o grupo Metrô anunciou uma terceira e definitiva reunião, mais uma vez com sua formação original. Em 2016 a banda se apresentou na Virada Cultural, marcando definitivamente seu retorno. A banda marcou presença também em programas de TV, como no "Domingão do Faustão", participando do quadro "Ding Dong", onde cantaram "Tudo Pode Mudar" e um trecho de "Beat Acelerado”, anunciaram novos projetos e a continuidade da trajetória da banda com energia renovada.
Os hits do Metrô marcaram os anos 80 e mesmo sabendo que "tudo pode mudar" permanecem como registro de entusiasmo e juventude que nos invadem nos primeiros acordes seja de qual geração
você pertença..
segunda-feira
LARKIN POE - IRMÃS, PAIXÃO E ROCK'N ROLL
A necessidade de expressão é recorrente da alma humana e o desenho criativo embora concordante não possui sempre a mesma forma. Tal como o oceano que em si é uma unidade, mas que não repete suas ondas nossa angústia criativa é latente. Latente, intuitiva e passional. E com essas características precisas se fez surgir no cenário musical o rock’n roll.
A necessidade de ser emocional e potente como o blues, criativo como o jazz, popular como o country, mas com a urgência e paixão ardentes dos jovens. E não necessariamente na velocidade da canção, mas sim, na sua ousadia passional, nos temas e no desespero de viver antes que a vida acabe.
Após o surgimento inicial, a premissa de nascimento se alterou em uma miríade de alternativas e novos desenhos criativos foram criados com o passar dos anos nas mentes de artistas que se tornaram lendas. Mas na mais estranha forma que seja permanece a essência: paixão, urgência e criatividade. Que cativam ainda, em suas diversas formas. Mas quanto mais próxima da naturalidade e paixão melhor. O rock soa mais profundamente, feliz em sua identidade, e poucos conseguem realizar esse “feeling”.
Das mais notáveis bandas que tenho escutado se destaca a LARKIN POE , formada pelas irmãs Rebecca e Megan Lovell . Sejam em reinterpretações reverenciais de grandes clássicos do rock ou do blues ou com suas próprias canções, as irmãs trazem na voz e nos instrumentos tudo o que fez do rock o que é , e que, não deve deixar de ser.
Rebecca e Megan Lovell começaram suas carreiras musicais em 2005 ainda adolescentes formando o grupo “ Lovell Sisters”, neste grupo contavam com a participação de sua irmã mais velha, Jessica Lovell. Gravaram dois álbuns independentes e se lançaram na estrada durante quatro anos com participações em eventos como em A Prairie Home Companion de Garrison Keillor, o Grand Ole Opry e e Bonnaroo Music Festival . Porém, após esse período as Lovell Sisters resolveram e anunciaram a dissolução do grupo em 2009. No ano seguinte , Rebecca e Megan se retomaram as atividades como Larkin Poe. "Larkin Poe" era o nome do bisavô das irmãs.
Nos três anos seguintes a Larkin Poe lançou 5 EP independentes, colaboraram em dois álbuns e na gravação de um DVD de performance ao vivo. Os trabalhos foram: Spring EP (2010), Summer EP (2010), Fall EP (2010), Winter EP (2010), Thick As Thieves EP (2011), The Sound of the Ocean Sound, uma colaboração com Thom Hell (2013), Killing Time EP uma colaboração com Blair Dunlop (2013).
Em 2013, Larkin Poe assinou um contrato de gravação com a RH Music. Após essa assinatura, a banda começou a trabalhar em seu primeiro álbum completo KIN
Em março de 2014, o produtor T. Bone Burnett chamou as irmãs para gravar harmonias e instrumentação no álbum The New Basement Tapes Lost on the River: The New Basement Tapes contava com Marcus Mumford de Mumford & Sons, Elvis Costello, Jim James de My Morning Jacket, Taylor Goldsmith of Dawes (banda) e Rhiannon Giddens. Rebecca e Megan também aparecem no documentário Showtime de 2014 Lost Songs: The Basement Tapes Continued.
Em abril de 2016, as irmãs lançaram seu segundo álbum Reskinned. Eles também tocaram no álbum de Steven Tyler We're All Somebody from Somewhere, que foi lançado em julho do mesmo ano.
Em fevereiro de 2017, Larkin Poe atuou como parte da banda de apoio no tributo MusiCares a Tom Petty em Los Angeles, acompanhando artistas como Jackson Browne e Don Henley.E ainda em 2017 um novo trabalho chega aos fãs em 29 de setembro: “Peach”.
Canções de trabalhos anteriores como “Don´t” , “Trouble in mind”, “Mad as a hatter” e “When god closes a door” podem ser encontrados na rede e valem o esforço da busca. Além do trabalho próprio, elas compartilham na internet várias cover geniais que gravam com total espontaneidade despretensiosa, mas muito bem feita.
Sendo irmãs já possuem uma sintonia musical e um entendimento de palco que se traduz em um olhar, basta isso, e tudo flui porque se conhecem e confiam uma na outra. É perceptível, interessante e também poderoso. Além disso, é possível ver o quanto as irmãs estão curtindo pelo som que fazem e por estarem juntas.
Se você gosta de música com energia, criatividade e muita paixão não precisa apenas buscar apenas nos antigos ícones. Larkin Poe é atual, poderoso, passional e merece ser conhecido e reconhecido. Venham para as guitarras das adoráveis garotas rockeiras do Larkin Poe!!!..
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