Panacéia dos Amigos

quarta-feira

6 invenções incríveis que foram esquecidas


A obsolência programada já faz parte do nosso vocabulário quando pensamos nas novas tecnologias. A produção tecnológica é tão intensa que as inovações acabam suprimindo as tecnologias anteriores (algumas bem recentes), que logo são deixadas para escanteio. Mas ao longo da história esse esquecimento é ainda mais expressivo. Muitas invenções e processos simplesmente desapareceram – e alguns não são nem mais compreendidos. Confira 6 invenções incríveis que esquecemos e hoje lembramos como lendas:

1. Máquina de Antikythera

Muitos se referem à máquina de Antikythera como o primeiro computador da história. Ela foi descoberta em 1900 entre os destroços de um navio naufragado, recuperado nas proximidades da ilha grega de Antikythera, que deu nome ao objeto que data do século 2 a.C. Considerado um dos mais incríveis dispositivos mecânicos da Antiguidade, a tecnologia despertou o interesse e a curiosidade de inúmeros pesquisadores, que trabalharam para entender seu funcionamento e uso – um mistério por muito tempo.
Hoje, os cientistas alegam que o mecanismo metálico, composto por uma complexa combinação de engrenagens, era usado para marcar e mostrar as posições do Sol, da Lua e dos planetas. A tecnologia previa o movimento dos astros, eclipses e funcionava também como um calendário que marcava determinadas datas e eventos. O mecanismo original está exposto na coleção de bronze do Museu Arqueológico Nacional de Atenas.

2. Fogo grego

Um fogo que pode queimar na água. Pode parecer obra da ficção, mas o fogo grego foi uma arma incendiária usada pelos bizantinos durante o século 11. Exércitos do Império Romano do Oriente venceram inúmeras batalhas no mar com a vantagem da tecnologia que, além da substância química, exigia navios especializados e bocais pressurizados, os siphōn, que atiravam o líquido sobre os inimigos.
Não se sabe ao certo a origem da tecnologia bélica. Entre teorias e especulações, alguns historiadores atribuem a invenção a um arquiteto da então província da Fenícia, em 672, e outros acreditam que a arma não tenha sido criada por um único indivíduo, e sim pelos químicos de Constantinopla.
Na época, a relevância do fogo grego entre os bizantinos era tanta que a sua formulação foi atribuída à intervenção divina – mais um motivo, além das estratégias militares, para o Império Bizantino ter mantido sua composição e sistema produtivo sob o mais absoluto sigilo. Inclusive, nem a captura de navios inteiros com a substância foi suficiente para os árabes ou os búlgaros reproduzirem a arma. Até hoje o mistério se mantém, e a composição do mítico fogo que queima na água permanece desconhecida.

3. Vidro flexível

Entorta, mas não quebra. Esse era o princípio da vasilha de vidro que um artesão romano levou às mãos do então imperador Tiberius Caesar (42 a.C. – 37 d.C.), que derrubou o objeto no chão. O vidro não quebrou, mas o ponto onde foi atingido ficou amassado e o artesão usou um martelo para corrigir o estrago. Pelo menos essa é a história responsável por tornar o vidro flexível uma invenção conhecida e objeto de interesse para curiosos.
O problema é que a história continua: o artesão, que clamava ser o único conhecedor da técnica de produção da tecnologia, foi decapitado a mando do imperador, que temia que o novo material pudesse prejudicar o valor de metais como o ouro e a prata. E, junto com o artesão, mais uma grande invenção teria se perdido.
Lenda ou não, recentemente pesquisadores e empresas têm se empenhado para produzir tecnologia similar. É o caso da companhia norte-americana Corning, que anunciou em 2013 o Willow Glass, um tipo de vidro ultrafino e flexível que pode ser ”embrulhado” ao redor de um objeto.

4. O primeiro sismoscópio

A detecção de terremotos ainda é um problema para pesquisadores e povos que dependem dessas previsões. O desenvolvimento de mecanismos e sistemas capazes de executar tal tarefa corresponde a um trabalho contínuo e gradual. Hoje, contamos com sismógrafos, tecnologias que conseguem detectar e mensurar movimentos sísmicos.
Mas o primeiro sismógrafo foi inventado em 132 na China pelo astrônomo, matemático e engenheiro Zhang Heng. O aparelho era um grande vaso de bronze, de quase 2 metros de diâmetro. Do lado de fora, oito dragões distribuídos de forma equidistante pela parede, com as cabeças para baixo, marcavam os pontos cardeais principais. Quando ocorria um tremor de terra, a boca do dragão se abria e uma bola caía dentro da boca de pequenas estátuas de sapos, indicando o momento e a direção em que ocorreria um terremoto.
Embora existam documentos explicando o funcionamento da tecnologia, o aparelho original nunca foi encontrado. Em 2005, cientistas chineses conseguiram produzir uma réplica da invenção e a testaram com terremotos reais. O sismoscópio não só detectou todos os terremotos que ocorreram durante a experiência, como os dados produzidos pelo mecanismo foram compatíveis com os gerados pelos sismógrafos modernos.

5. O navio “bola rolante”

No começo do século 20 não era atípico ler uma notícia sobre o mais novo projeto de navio movido por rodas que chegavam até o chão abaixo da água. Um desses projetos, desenvolvido por um inventor da Califórnia, nos Estados Unidos, recebeu uma patente em setembro de 1933. Apelidado de “the rolling ball” (a bola rolante), o desenho do navio consistia em uma esfera de metal gigante e oca, ligada ao carro-navio por uma estrutura no formato da letra “y” invertida, onde as pessoas seriam acomodadas para o transporte.
Dentro da bola funcionavam os motores movidos a diesel, responsáveis pelo rolamento da estrutura. Enquanto protótipos similares de outros inventores já haviam sido testados em rios e lagos, o novo projeto pretendia alçar novas águas, mais especificamente as do Oceano Atlântico.

6. Lentes preguiçosas

Mais próxima do nosso cotidiano, essa invenção se popularizou apenas entre os leitores mais preguiçosos. Em 1936, depois de seis meses de pesquisas conjuntas com especialistas em óptica, o publicitário estadunidense Clarence Warner lançou os Bed Specs (óculos de cama), apelidados de “lentes preguiçosas”.
Os óculos prometiam ao usuário uma leitura confortável: um prisma triangular produzia um ângulo de 70 graus para a visão, o que permitia que a pessoa lesse livros posicionados sobre o corpo, enquanto deitada. Os óculos chegaram a serem vendidos nos Estados Unidos por 19 dólares..

terça-feira

TERIA SIDO JESUS CRUCIFICADO? PESQUISAS ARQUEOLÓGICAS.







No começo do verão de 1968, alguns arqueologista dirigiram-se à V. Tzaferis onde foi descoberto quatro caverna-túmulos no Giv'at ha-mivtar (Ras el-masaref), que está ao norte de Jerusalem, perto do Monte Scopus e imediatamente a oeste da estrada de Nablus. Um dos túmulos, revelou-se , através da avaliação das cerâmicas, que não havia sido tocado desde 70 ac.. Esses túmulos, de família com câmaras, faz ramificação e tinham sido esculpido em rocha calcária, pertencia ao cemitério Judaico do tempo faz que se estende pelo Monte Scopus Dentro das cavernas, foram encontradas quinze ossários em rocha, que continha o esqueleto de trinta e cinco indivíduos. Esses esqueletos revelam sob o exame de especialistas um conto aterrador da turbulência e agonia que confrontava os Judeus durante o século em que Jesus viveu.
Nove dos trinta-cinco indivíduos, tinham encontrado morte violenta. Três crianças, próximas em idades de oito meses a oito anos, que morreram de fome. Uma criança de quase quatro anos, morreu depois de muito sofrimento após ser ferido por uma flecha que penetrou a esquerda de seu crânio ( occipital). Um homem jovem de aproximadamente dezessete anos, foi queimado cruelmente.. Uma mulher ligeiramente mais velha também morreu sob tortura. Algumas mulheres de quase 70 anos sofreram esmagamento; seus ossos despedaçados. Uma mulher com feto na pelve. Finalmente, e mais importante para esta nota, um homem entre vinte-quatro e vinte-oito anos de idade foi crucificado.
Seu nome, Jehohanan,estava cunhado em letras de 2. Ele foi crucificado provavelmente entre 7ac, o tempo da recolta do censo, e 66 ac, o começo da guerra contra Roma.... Segundo Dr. N. Haas, do Departamento de Anatomia da Universidade Hebrew—Hadassah, Escola médica Jehohanan experimentou três episódios traumáticos. O palato no lado direito e a assimetria, em seu rosto , provavelmente resultado da. Tudo com marcas de violência. Nenhum outro esqueleto resultante diretamente ou indiretamente de crucificação. Uma descrição da morte do Jehohanan poderia servir para esclarecer a morte por crucificação e , conseguinte, o sofrimento do Jesus. Ambos crucificados pelos Romanos no mesmo século e não longe das paredes de Jerusalém.
O terceiro osso radial direito contem uma ranhura que foi provavelmente causada pela fricção de um prego no osso. Seus braços foram pregados ana patíbulo através dos antebraços e não através dos pulsos. Ao contrário dos retratos costumeiros em pinturas e biografias, Jesus teve seus braços furados e não suas mãos. Nós deveríamos provavelmente traduzir unicamente duas passagens nos Evangelhos que mencionam a crucifiicação de Jesus (Lk 24, Jn 20) não como mãos, mas como narra Hesíodo, o médico Rufus, e outros como 'braços. Daqui, segundo o Jn 20, Jesus disse ao Thomas, 'coloca seu dedo aqui e observa meus braços...'
As pernas tinham estado pressionadas juntamente, curvadas, e torcidas para que ficasse paralelo ao patibulo. Os pés estavam seguros à cruz por uma prego de ferro dirigido simultaneamente através de ambos tuber calcanei. A prego de ferro continha a cabeça arredondada Fragmentos de madeira (Pistacia ou Acácia), uma crosta faz limo, uma porção de osso direito, uma peça menor de osso esquerdo, e um fragmento de madeira de oliveira. Aparentemente Jehohanan foi pregado à madeira de oliveira com o pé direito cruzado acima e à esquerda. Dr. Haas achou indubitável em concluir que um prego de ferro curvou aproximadamente 2 cm porque foi necessário a amputação de seus pés para remover o cadáver da cruz.
Jehohanan foi à cruz, presumivelmente após um intervalo de tempo, suas pernas foram fraturadas. Foi atingido violentamente por uma arma maciça, despedaçando o shins direito , e fraturando os esquerdos, que estiveram contíguos com a cruz (simplex), em uma linha oblíqua, simples. As descobertas acima, jogam alguma luz na maneira em que Jesus morreu. A Arte Cristã tem continuamente retratada Jesus como anexado à cruz com as extremidades estendidas. O dorso do Jehohanan foi forçado dentro uma posição torcida.curva e anormalmente torcido. Desde o prego curvado. Com apoio suficiente para prolongar a tortura. Se Jesus foi crucificado de modo parecida, e nós não podemos estar certos deste embora isto É provável, seus músculos do contorcidos provavelmente poderiam gerar contrações espasmódicas (tetanizantes) cãibra e rigidez poderia futuramente permear o diafragma e pulmões a fim de impedir a inspiração e expiração de Jesus que poderia morrer depois de seis horas. Os dois crucificados com Jesus, entretanto, não morreram assim rapidamente. Pode ser que eles não tenham sido previamente torturados, ou porque eles tenham sido crucificados de outra maneira.
Talvez seja lógico assumir que Jesus tinha sido o centro de atenção para, ao menos a semana precedente ele receber mais atenção de seus executores. Especialmente pelos outros serem julgado ser ladrões ou criminosos (cf. Km 15, Mt 27, e Lk 23) mas Jesus foi condenado por inssurreição contra Roma. Essas especulações se extendem além de todo os dados disponíveis: Por que Jehohanan foi crucificado, por que suas pernas foram quebradas, e se havia uma particularidade para casos de insurreição. Jesus não podia viver que sete horas porque o Sabbath não podia ser violado, especialmente por que Jerusalém era conservador.
Em conclusão, nós temos evidência empírica de um crucificação de ágora. Morte em uma cruz podia ser prolongada ou rápida. Os dados da arqueologia são resumidos acima. A crucifixão de Jesus, que não possuía o físico de um gladiador. Depois a violência brutal por parte de soldados Romanos, que teriam a oportunidade de saborear a liberação de seu ódio aos Judeus e aborrecidos com a vida dos Palestinos, Jesus estaria praticamente morto. Metáforas não deveriam ser confundidas com realidades, nem fé com história. Isto está não é uma confissão de fé para assegurar que Jesus morreu no Golgotha numa tarde de Sexta-feira;
Isto é uma probabilidade obtida pelos mais alto cânones de pesquisa histórica científica. Os humanistas e racionalistas, à pergunta por que Jesus morrer assim tão rapidamente. Nenhuma resposta tem sido aceitável em círculos de críticos; nota, por exemplo, o comentário concluído na maioria das recentes 'biografias" de Jesus. Agora por que fez ele deixa Galiléia e se dirige à Jerusalém? Jesus aparentemente em algum ponto toma uma decisão para deixar seu território de casa e move a Jerusalém. Isto poderia parecer que ele teve algum sentido de missão, o que está claramente e que os evangelhos sugerem. Que ele se sentiu compelido para ir a Jerusalém.
Mais que não está inteiramente clara a perspectiva histórica, mas isto parece aquele Jerusalém, onde o templo foi localizado, talvez em um dos Dias Sagrados, um dos festivais que foi a atração para ele para ir e participar....os judeus comemoram um dos eventos históricos mais importantes na tradição Judaica. A escravidão do Egito, um estória de Moisés e o Êxodo. Era uma celebração de identidade Judaica centralizada no Templo si mesmo. Especialmente nos tempos antigos quando o Templo estava erguido e foi a peça central do evento inteiro
Isto pode ser o caso das autoridades Romanas ficarem particularmente preocupadas nos tempos destes festivais quando havia os potenciais para aumentarem as insurreições políticas e agitações. As autoridades, na época de Herodes e certamente sob os governadores Romanos, vigiavam a cidade. Isto É alegado por Josephus pelo fato de Herodes e então os governadores, autoridades e os magistrados civis de Jerusalém estariam preocupados com esse evento.
Segundo uma estória tradicional, Jesus foi ao Templo durante uma estação da páscoa, e fez alguma coisa completamente estranha, reclamando que para comprar e vende na casa do Senhor É uma transgressão contra Deus.
Uma dificuldade com a estória de Jesus É dita em caminhos diferentes e em evangelhos diferentes. Por exemplo em evangelho de Marco, Mateus e Lucas, todos três, este evento ocorre na última semana de vida de Jesus e é claramente o evento que traz a ele à atenção ambas da liderança de Templo e as autoridades Romanas.
Assim qualquer motivo que um protesto represente, deve ser contra alguma espécie de idéia de que o Templo deveria ser. Isto pode ser o caso de que Jesus represente a mesma espécie de crítica que os Fariseus poderiam trazer contra o Templo, que de fato a espécie de piedade que acontece unicamente uma vez um ano no Passover
É alguma coisa que deve acontecer todo dia e toda semana em suas vidas particulares. Naquele sentido, Jesus criticou o Templo e os Fariseus desejando fazer daquele templo, local de oração. Desejando fazer isto muito mais pessoal. Outra possibilidade embora é Jesus ser mais afeito aos Essênios também criticava o fato o templo, ou talvez somente também Romano o que fariam com que eles olhassem Jesus como um subversivo.
Que teria acontecido à Jesus depois do incidente de Templo é um fato obscuro. Ele provavelmente teve uma experiência, mas seria uma justiça suja e rápida antes o tribunal do governador. a evidência que nós temos pelo modo de execução, por virtude das estórias de experiência como ditas nos evangelhos e por virtude de que aparece na estória dele morte real, sugere que isto finalmente caiu ao Pilatos. Que o papel da autoridade Judaica está na prisão real e execução de Jesus É difícil para dizer. É claro nas estórias tradicionais dos evangelhos eles têm um papel pesado, e isto pode muito bem ser que a liderança de Templo seria interessante.
Não há provavelmente nenhuma evidência histórica direta para uma experiência antes o Sinédrio e uma liderança Judaica e claramente um crime da decisão para executar , foi principalmente uma decisão Romana. Crucificação foi alguma coisa muito real. Há também muitas fontes antigas que falam sobre isto. Josephus ele mesmo descreve um números de crucificações na Judéia aproximadamente neste tempo. Assim nós podemos estar honestamente confiantes [do crucificação] como um evento histórico porque isto foi muito comum naqueles dias e muito aplicado. Historiadores de agora e outras espécies de arqueólogos, de pesquisadores tem dado vários caminhos diferentes de compreensão na prática da crucificação real.
Com toda probabilidade os pés, foram pregados um ou outro diretamente através dos ossos na cruz. Isto sugere realmente que a crucificação foi uma forma muito agonizante e lenta de morte. Isto é não sangrar.
É uma exposição aos elementos e uma perda de respiração que produzimos morte gradual. Isto É uma morte agonizante. A arqueologia, até a descoberta que foi feita nos tempos recentes de um osso real de um homem que foi encontrado com uma prego ainda fincada nele. Isto aparentemente demonstra que alguém realmente experimentou crucificação....
Agora que sabemos que aparentemente um prego foi utilizado para colocar-lo na cruz através do osso dilacerando do tecido e como um resultado nós temos uma daquelas poucas peças de evidência que nos mostra que a prática era realmente existente..
Que a significação do sinal da cruz?
Quando nós olhamos para estórias de crucificação de Jesus nos evangelhos como fases diferentes, os episódios diferentes que ocorrem entre a prisão e o jardim de Gethsemane, um experiência antes o Sinédrio, um experiência antes Pilatos, um espécie de cena final pública onde um decisão foi feita: enviar o Jesus à cruz.
Não foi um mero artefato literário; alguma coisa realmente aconteceu a Jesus. A placa que foi pregada à cruz , identificada –o como Jesus, Rei dos Judeus. Esta peça de evidência sugere que ele foi executado pelas autoridades Romanas em alguma carga de insurreição política Por um momento Pilatos poderia ter se preocupado com Jesus. Ele podia desafiar o império.

E que É que acontecido?
O que parece ter que acontecido a Jesus... É provável que a placa pregada à cruz é uma das poucas peças claras de evidência histórica que nós temos. Precisamente porque isto reflete uma carga legítima sobre que os Romanos poderiam Ter ao pedir a execução e isto fica suposto um dos eventos centrais que realmente aconteceram.
Um placa que especifica ele como Jesus,rei dos Judeus, sugere que ele foi executado, foi um de insurreição política. Uma ameaça a Pax Romana mas ele também foi vítima da Pax Romana. Ele estava causando dificuldades. Ele constituiu um risco da segurança que os Romanos sempre souberam lidar nas províncias
Estudos Novos De Testamento modernos é que Jesus estava fomentando revolução. Jesus lidou com a existência de uma facção revolucionária ou alguém que foi subversivo ao estabelecimento Romano. Ele foi considerado bastante perigoso pois que ele tinha sido crucificado para isto. E, foi exatamente o que eles fizeram. Os Romanos tiveram um gênio para brutalidade. Crucifixão era considerada uma formula de humilhação e punição e se você fosse um cidadão Romano, certamente, você não podia ser crucificado. Só os escravos e pessoas consideradas abaixo da dignidade de cidadania Romana. Isto foi uma forma de terrorismo público....
Isto foi um trabalho Romano, não há erro sobre isso. As estórias do evangelho sobre a entrada de Jesus em Jerusalém, a confrontação dramática no Templo, a celebração de Passover e com eles, seus discípulos e o descanso, e crucifixão, certamente, são muitos dramáticos. Aos historiadores isto é um conjunto de problemas. Existem duas interpretações clássicas. Um é o ato revolucionário simbólico do Jesus no Templo em si mesmo, e a rejeição do Templo, que está dizer a rejeição de Judaísmo... em favor de uma nova religião que ele estava para introduzir.
Bem, que é uma interpretação Cristã maravilhosa, certamente, mas isto é inteiramente anacrônico e inteiramente inapropriado ao valor que nós pensamos em Jesus ele mesmo, como um Judeu, como um professor Judaico e um pregador e um homem que vivido e morrido na comunidade social de Judaísmo. Isto É muito mais provável, então, que ele é não revolucionário no sentido de destruir o Templo, ele está tentando purificar o Templo. Ele está preparando o Templo para seu novo, melhorado, purificado estado que acontecerá brevemente, no fim de dias.... Passover, certamente, é um festival de redenção. O tempo quando Deus atribui aos israelitas a liberação um milênio antes. Isto é então um ato que está muito dentro os confinados do Judaísmo, muito dentro dos confinados da crença Judaica. O Alto Padre, Caiaphas, teve que colaborar... com a ocupação Romana Eu tomo isto para entender que havia um trato ou seja lá o que for,entre o Pilatos e Caiaphas sobre como para tratar, abaixa classe especialmente, dissidentes que causam problemas no Passover (páscoa).
Que teria acontecido no Templo causando sua morte. Como nós encontramos no evangelho do João, diálogos entre o Jesus e Pilatos.

Fonte: Universidade de Harvard

quarta-feira

Conheça 10 pessoas que quase ficaram famosas


1. O quinto beatle

Pete Best foi o primeiro baterista dos Beatles. Foi convidado para entrar na banda, em 1960, um dia antes de Paul, George e John embarcarem para uma turnê na Alemanha. Eles passaram os anos seguintes tocando em bares de Hamburgo, mas seu salto para a fama só veio em 1962 – quando George Martin, dono do estúdio Abbey Road, ofereceu um contrato à banda. Com um porém: ele gostaria de usar outro baterista para a gravação. No dia 16 de agosto de 1962, Pete Best foi demitido por telefone pelo empresário dos Beatles e substituído por Ringo Starr. Um mês depois, os Beatles finalmente estouraram com a música Love Me Do. Best, que hoje tem 70 anos, passou a vida trabalhando como servidor público em Liverpool – e lançou um disco em 2008.

2. Os verdadeiros McDonald’s

Os irmãos Dick e Mac McDonald criaram o conceito de fast food e abriram sua primeira lanchonete em 1941, na Califórnia. A ideia fez um sucesso moderado até que, na década de 1950, outra pessoa teve uma ideia. Ray Kroc, que vendia máquinas de milshake para os irmãos McDonald, propôs que eles abrissem franquias pelos euA. em 1958, já eram 34 restaurantes, e mais 68 foram abertos só em 1959. Mas aí, em 1961, os irmãos resolveram vender sua parte no negócio para Kroc – que pagou o equivalente a us$ 19 milhões em valores de hoje. um belo dinheiro, com certeza. Mas um péssimo negócio. A rede se transformou numa multinacional gigantesca, com mais de 33 mil lanchonetes espalhadas por 119 países e faturamento de US$ 24 bilhões por ano. e os irmãos McDonald viram outra pessoa ficar multibilionária explorando a ideia e o nome deles. Mac morreu em 1971, e Dick, em 1998.

3. Ele não quis ser dono do Facebook

Joe Green dividia um quarto na Universidade Harvard com ninguém menos do que Mark Zuckerberg. Eles eram muito amigos e já tinham tocado um projeto juntos – a criação de um site em que os estudantes podiam dar nota para a aparência dos colegas. Para obter as fotos dos estudantes, Green e Zuckerberg tiveram de invadir computadores da universidade. Eles foram pegos e quase acabaram expulsos de Harvard. Por isso, Green ficou receoso em entrar na nova aventura do colega: uma rede social chamada The Facebook. Ele preferiu focar nos estudos para terminar a faculdade e recusou a proposta de Zuck – que ofereceu ações do site em troca de participação no projeto. A decisão custou (muito) caro. O valor de mercado do Facebook, que recentemente anunciou a abertura do seu capital, é de US$ 100 bilhões. Isso significa que, ao recusar as ações, Green deixou de ganhar cerca de US$ 400 milhões. Não ficou rico, mas fez uma coisa boa: depois de se formar, foi para São Francisco e criou o site Causes, um serviço de doações online que já arrecadou US$ 47 milhões para 50 mil instituições de caridade.

4. O suposto pai da aspirina

Arthur eichengrün, químico que trabalhava para a Bayer, criou a aspirina em 1896. em 1934, com o avanço da ideologia nazista, ele foi excluído da história devido a sua origem judaica, e a versão oficial dos fatos passou a atribuir a descoberta ao cientista ariano Felix Hoffman. Eichengrün passou a vida contando essa história – até morrer, em 1948, três anos após o fim da segunda Guerra, sem ser reconhecido. Em 1999, um historiador britânico reexaminou o caso e disse ter encontrado provas que sustentam a versão dele. Mas, até hoje, a Bayer atribui a invenção a Hoffman.

5. O Guns do Guns n’ Roses

Em 1983 o guitarrista americano Tracy Ulrich, mais conhecido como Tracii Guns, montou a banda L.A. Guns com o vocalista Axl Rose. Logo depois, Axl acabou deixando o grupo para montar outra banda, a Hollywood Rose. Dois anos mais tarde, ele e Tracii decidiram se juntar e formar um novo grupo: o Guns n’ Roses, que combinava o nome dos dois. Mas não durou muito, pois Tracii tinha o mau hábito de faltar aos ensaios. No mesmo ano da fundação do Guns, 1985, ele foi expulso. Em seu lugar, entrou um tal de Slash (Saul Hudson). A banda manteve o nome Guns n’ Roses e dois anos depois lançou seu primeiro álbum: Appetite for Destruction. Esse disco tem as clássicas Welcome to The Jungle e Sweet Child O’Mine e vendeu 28 milhões de cópias, deixando Axl e seus colegas milionários – exceto Tracii, que voltou para a L.A. Guns, onde está até hoje.

6. Inventou o Google, mas não levou

Em 1997, Hubert Chang conheceu Larry Page e Sergey Brin, os criadores do Google. Os três estudavam na Universidade Stanford foram apresentados por um professor e começaram a tocar um projeto juntos – o PageRank, sistema de classificação de sites que é a base tecnológica do Google. Alguns meses depois, Page e Brin perguntaram a Chang se ele queria que seu nome fosse incluído no projeto, que seria apresentado em uma conferência. E Chang disse não. Foi uma decisão incrivelmente burra, mas que na época não parecia: ele precisava terminar seu doutorado e não teria tempo para se comprometer com o projeto, no qual não acreditava muito. Chang continuou na universidade, onde concluiu seus estudos em 2003. Quando o Google já havia se transformado em superpotência, em 2007, ele finalmente veio a público reinvindicar a coautoria. Não deu em nada. Page e Brin negaram solenemente que Chang tenha participado. “Além da minha palavra, só tenho como prova os emails que troquei com o professor que me apresentou a Page e Brin. Infelizmente, o professor faleceu. O meu reconhecimento nunca virá”, admite Chang. Ele se mudou para Hong Kong, onde trabalha para empresas de tecnologia.

7. A um passo de Hollywood

Em 1966, Burt Ward era um ator de sucesso: ele fazia o papel de Robin na série Batman, bastante popular na TV americana. Em 1967, foi convidado para representar o personagem Benjamin Braddock no filme A Primeira Noite de um Homem. Ward preferiu ficar apenas como Robin. Foi uma aposta errada: a série parou de ser produzida em 1968. E aquele papel no cinema, que Ward tinha recusado, foi para um rapaz chamado Dustin Hoffman – que deu um show, foi indicado ao Oscar de melhor ator e se tornou um dos maiores astros de Hollywood. Ward fez mais de 30 filmes, mas só produções de baixo orçamento.

8. Pediu para sair da Apple

Ao lado de Steve Jobs e Steve Wozniak, Ronald Wayne fundou a Apple em 1976. Ele desenhou o primeiro logo da empresa e escreveu o manual de seu primeiro computador. Mas, duas semanas depois, se arrependeu – e vendeu sua parte por US$ 800 (equivalente a US$ 3 000 em valores de hoje). Wayne tinha ido à falência com outra empresa, 5 anos antes, e ficou com medo de que isso acontecesse de novo. Jobs e Wozniak chegaram a ir atrás do sócio e insistiram para que ele voltasse, mas não adiantou. A Apple se transformou na maior empresa do mundo, com US$ 428 bilhões de valor de mercado. Wayne? Fez carreira na Atari e em outras companhias de tecnologia e chegou a patentear várias ideias de gadget, mas nunca teve dinheiro para transformá-las em produtos de verdade. Hoje, dedica-se a comprar e vender selos e moedas raras.

9. Quase um popstar

Em 1982, Claudio Tognolli estudava jornalismo na mesma classe em que Paulo Ricardo – que tinha uma banda chamada Pif-Paf. Paulo Ricardo foi trabalhar em Londres. Ao voltar, chamou o amigo para tocar no grupo. Tognolli, que tinha perdido o pai e precisava sustentar a casa, disse ter recusado o convite. Seis meses depois, em 1985, a banda mudou de nome para RPM e estourou (seus dois primeiros discos venderam 2,5 milhões de cópias). Tognolli continuou no jornalismo e se tornou um repórter investigativo de renome. Procurado pela SUPER, Paulo Ricardo não quis comentar o assunto.

10. O criador do som portátil

Lançado em 1979, o Walkman fez um sucesso inimaginável – a Sony vendeu 186 milhões de unidades do aparelho, que virou ícone cultural. Mas sua verdadeira história começa antes. Em 1972, o teuto-brasileiro Andreas Pavel criou o Stereobelt: um toca-fitas portátil com saída para fones de ouvido. Ele diz ter apresentado o produto a empresas como Yamaha e Philips, que recusaram. Pavel decidiu patentear sua invenção na Itália em 1977 e nos EUA, na Alemanha, na Inglaterra e no Japão em 1978. “Eu achava que em um ano já estaria produzindo o aparelho”, declarou ao jornal The New York Times. Não deu tempo. Em 1979, a Sony lançou o Walkman. Pavel processou a empresa, numa luta que se arrastou até 1996 – quando a patente foi anulada e ele teve de pagar os custos do processo, US$ 3 milhões. “Perdi muito tempo e dinheiro e no fim perdi o processo também, de forma injusta”, diz. Ele não desistiu e afirmou à Sony que iria entrar com novos processos em vários países. Em 2003, a empresa acabou fazendo um acordo extrajudicial com Pavel, que ganhou uma indenização. Ele não revela o valor, mas a quantia é estimada em alguns milhões de dólares. Hoje, Pavel desenvolve alto-falantes e um novo tipo de telefone.

Fonte: Superinteressante

sábado

Mulheres de coragem em nossa história




Em um episódio que ficou célebre, no inverno de 1943, em Berlim, um protesto de mais de 6 mil mulheres fez o governo nazista recuar e soltar 1700 judeus casados com alemãs. O ato ficou conhecido como Protesto de Rosenstrasse. Houve apenas um Rosenstrasse, mas outras grandes figuras femininas conseguiram feitos notáveis na luta contra o horror. Usando da influência dentro do Partido Nazista, confeccionando passaportes falsos, escondendo pessoas dentro de casas de oficiais alemães ou resgatando crianças em campos de concentração, algumas pagaram com a própria vida. Saiba quem foram elas.

Um grito na guilhotina
QUEM
SOPHIE SCHOLL

NASCIMENTO
FORCHTENBERG (ALEMANHA)

ONDE ATUOU
MUNIQUE

POR QUE É HEROÍNA?
FOI GUILHOTINADA POR DISTRIBUR PANFLETOS ANTINAZISTAS

Dia 22 de fevereiro de 1943. Silêncio na Corte Popular do Palácio de Justiça de Munique. No banco dos réus, a alemã Sophie Scholl, 21 anos, aguardava a sentença. O juiz Roland Freisler selou seu destino: pena de morte por alta traição ao 3º Reich. Seu irmão, Hans Scholl, e o amigo Christoph Probst receberam pena idêntica. Naquele mesmo dia, às 17 horas, os três estudantes perderam a vida na guilhotina. Sophie integrava a Rosa Branca, uma organização de resistência não violenta contra o nazismo. Em vez de empunhar armas, o grupo usava um mimeógrafo e uma máquina de escrever. Imprimia folhetos que denunciavam as atrocidades do regime. "Por que o povo alemão está tão apático em face desses crimes abomináveis?", dizia um dos papéis. Outro anunciava: "Nosso povo está pronto para se rebelar contra a escravização nacional-socialista da Europa". Os panfletos eram enviados por correio a alunos e professores de faculdades da Alemanha. Sophie e seus colegas mandavam as cartas de vários pontos do país. Tanto fizeram que atraíram a atenção da Gestapo.

"A Gestapo pensava que a Rosa Branca era uma organização enorme. Não sabia que tinha apenas 6 membros no núcleo principal", diz a pesquisadora americana Kathryn J. Atwood no livro Women Heroes of World War II (inédito no Brasil). Além de Sophie, Hans e Christoph, o grupo central era formado por outros dois alunos da Universidade de Munique e um professor, Kurt Huber. Foi Huber que escreveu o sexto e último panfleto, no início de 1943. Foi quando os estudantes cometeram um erro fatal: distribuíram o panfleto pelos corredores da universidade e foram vistos pelo funcionário Jakob Schmidt, nazista de carteirinha que os dedurou à Gestapo. Os outros integrantes se salvaram por falta de provas. Durante o julgamento, sem autorização para falar, Sophie gritou: "Alguém tinha de começar! O que escrevemos e falamos é o que muitas pessoas pensam, mas não têm coragem de dizer em voz alta!".


A condessa generosa
QUEM
MARIA VON MALTZAN

NASCIMENTO
MILICZ (POLÔNIA)

ONDE ATUOU
BERLIM

POR QUE É HEROÍNA?
ABRIGOU MAIS DE 60 JUDEUS EM SEU APARTAMENTO

Em 1943, o governo declarou que Berlim estava judenfrei ("livre de judeus"). No entanto, vários deles viviam escondidos pela cidade. Um dos refúgios era o apartamento da Maria von Maltzan, filha de um conde alemão. Ela havia se doutorado em ciências naturais em 1933, ano em que Hitler chegou ao poder. Desde então arriscava a própria pele para proteger judeus em fuga.

Os refugiados ficavam em seu apartamento por alguns dias até conseguirem um jeito de sair do país. Mas o namorado de Maria, o escritor judeu Hans Hirschel, mudou-se de mala e cuia para lá. Quando alguém chegava, Hans se ocultava no fundo falso de um sofá na sala. Maria não levantava muitas suspeitas porque era da fina-flor de Berlim, tinha acesso a informações da elite do Partido Nazista e sua posição privilegiada na sociedade a livrava de maiores problemas.

Até o que dia em que um oficial bateu à sua porta. Ao entrar no apartamento, ele olhou para o sofá e perguntou: "Como posso saber se alguém não está escondido aqui?" Maria decidiu correr o risco: "Se você está seguro de que tem alguém aí, vá em frente e atire. Mas, antes de fazer isso, deixe uma declaração por escrito garantindo que vai pagar pela restauração do sofá". Deu certo. O oficial não disparou e saiu do apartamento.

Até a rendição alemã, em maio de 1945, ela continuou ajudando vítimas do nazismo. Fez documentos falsos e contrabandeou pessoas dentro de móveis para a Suécia. "Maria sozinha salvou mais de 60 judeus e inimigos políticos dos nazistas, além de ajudar no resgate de muitos outros", diz a pesquisadora americana Kathryn J. Atwood. Depois da guerra a condessa se casou com Hans e trabalhou como veterinária em Berlim até morrer, em 1997.


Virou amante do major e salvou 12
QUEM
IRENE GUT

NASCIMENTO
KOZIENICE (POLÔNIA)

ONDE ATUOU
UCRÂNIA

POR QUE É HEROÍNA?
ESCONDEU 12 JUDEUS NA MANSÃO DE UM OFICIAL ALEMÃO

A enfermeira polonesa Irene Gut tinha 17 anos quando fugiu para a fronteira com a União Soviética. Voltou à cidade onde morava (Radom) em 1942, aos 20 anos, quando o major nazista Eduard Rugemer lhe ofereceu emprego de garçonete. Servia os oficiais e, nas horas vagas, contrabandeava comida para o gueto. Rugemer foi para a Ucrânia. Irene também foi enviada para lá, onde seria governanta de sua mansão. Ela escondeu 12 judeus na casa. O major sempre voltava do trabalho na mesma hora. Um dia, porém, chegou mais cedo e flagrou três judias na cozinha. Topou guardar segredo desde que ela virasse sua amante. A jovem cedeu. No fim da guerra Irene se uniu à resistência polonesa. Por sua valentia, recebeu homenagens do papa João Paulo 2º e do Museu do Holocausto de Jerusalém.


"Você me tirou do gueto"
QUEM
IRENA SENDLER

NASCIMENTO
OTWOCH (POLÔNIA)

ONDE ATUOU
GUETO DE VARSÓVIA

POR QUE É HEROÍNA?
LIVROU 2500 CRIANÇAS DO GUETO EM MALAS, BALDES E SACOLAS

Conhecida como "O Anjo de Varsóvia", a enfermeira salvou mais de 2500 crianças da morte. Irena era administradora do Serviço Social de Varsóvia. Quando a guerra estourou, em 1939, começou a fazer documentos falsos, fornecer remédios, roupas e dinheiro para os judeus. Sua atuação passou a ser mais incisiva a partir de 1942, quando os nazistas enclausuraram centenas de milhares de judeus em uma área de 16 quadras. Horrorizada com o Gueto de Varsóvia, a enfermeira se tornou recruta da Zegota, movimento de resistência polonês.

Com livre trânsito nos campos de concentração, que visitava sempre com uma estrela de Davi no braço em solidariedade aos prisioneiros, Irena distribuía comida e medicamentos aos confinados. Usando como pretexto um surto de febre tifoide, que os alemães temiam que se expandisse além das fronteiras do gueto, conseguiu retirar as 2500 crianças "doentes" em ambulâncias da Zegota. Uma vez fora do gueto, as crianças eram escondidas como dava: em sacolas, maletas de ferramentas, baldes e cestos de lixo. Irena anotava o nome de suas famílias e enterrava em local seguro para que depois da guerra pudessem retornar a suas casas. E encontrava famílias não judaicas para cuidar delas. Usava o antigo tribunal à beira do Gueto de Varsóvia, conventos católicos e orfanatos como rotas de "contrabando" de crianças.

Em 1943 Irena foi presa pela Gestapo e torturada na prisão de Pawiak. Foi condenada à morte, mas escapou graças a um gordo suborno da Zegota. No pós-guerra, renegava o título de heroína: "Cada criança salva com a minha ajuda é a justificação da minha existência na Terra, e não um título de glória. Eu poderia ter feito mais. Esse lamento vai me seguir até a minha morte". Foi premiada com a honraria máxima da Polônia, a Ordem de Águia Branca, com o título de Justo entre as Nações e indicada ao Prêmio Nobel da Paz. Depois que sua foto apareceu nos jornais, passou a receber várias ligações. "Um homem, um pintor, me telefonou e disse: ‘Eu lembro do seu rosto’, disse ele. ‘Foi você quem me tirou do gueto. Obrigado’." O "Anjo de Varsóvia" morreu em 2008.


A líder sem roupa
QUEM
MARIE-MADELEINE FOURCADE

NASCIMENTO
MARSELHA (FRANÇA)

ONDE ATUOU
FRANÇA E INGLATERRA

POR QUE É HEROÍNA?
FOI A ÚNICA LÍDER FEMININA DA RESISTÊNCIA FRANCESA

Em tempos de guerra, o pudor não era prioridade. Marie-Madeleine Fourcade conseguiu escapar duas vezes de prisões nazistas - na última, já combatente veterana, saiu sem roupas. Sua história de luta começou em junho de 1940. A francesa, divorciada e mãe de dois filhos, não engoliu a rendição de seu país e abandonou o emprego em uma editora para ingressar na Resistência Francesa, na rede chamada Alliance. Quando o chefe da rede foi preso, em maio de 1941, assumiu o posto - foi a única líder mulher da Resistência. Sua unidade trabalhava com informação, observando e transmitindo para os ingleses movimentos e posições dos nazistas e colaboracionistas. Em agosto de 1941, impressionados com seus serviços, os ingleses supostamente enviaram um operador de rádio para auxiliá-la. Era uma armadilha: o operador era um agente nazista. Marie-Madeleine e vários membros de sua rede foram presos, mas ela conseguiu fugir em 10 de novembro de 1942 aproveitando uma distração dos nazistas. Depois disso, mandou os filhos para a Suíça e passou a viver na clandestinidade. Em 1943, os ingleses decidiram tirá-la da França em uma operação secreta, e ela passou a operar em solo britânico até pouco depois do Dia D, quando desembarcou de novo na França e voltou a espionar os nazistas. Foi presa novamente pela Gestapo, mas não se fez de rogada: tirou as roupas e, magra, conseguiu atravessar por entre as grades. Após a guerra, fundou associações de veteranos da resistência e participou dos julgamentos do colaboracionista Maurice Papon e do nazista Klaus Barbie.


Bala na faca
QUEM
ETA WROBEL

NASCIMENTO
LOKOV (POLÔNIA)

ONDE ATUOU
FLORESTAS POLONESAS

POR QUE É HEROÍNA?
ATUOU NA GUERRILHA POLONESA

Eta Wrobel atuou na resistência desde o início da invasão da Polônia. Começou criando passaportes falsos para judeus. Em 1942, quando o gueto de Lokov foi liquidado, conseguiu fugir com o pai para a floresta e ajudou a fundar uma brigada judaica. Dos 80 integrantes iniciais, só 7 eram mulheres. Eta se recusava a lavar e a cozinhar. Seu negócio era o combate. "Para nós, era difícil conseguir armas. Os russos tinham muitas, mas não queriam nos dar. Então nós roubávamos deles", contou. Um dia, recebeu um tiro na perna e arrancou a bala com uma faca. Viveu no fogo cruzado até 1944. No mesmo ano, casou-se e mudou para os EUA, onde morreu em 2008.


A predadora dos ares
QUEM
MARINA RASKOVA

NASCIMENTO
MOSCOU (RÚSSIA)

ONDE ATUOU
VÁRIOS FRONTS

POR QUE É HEROÍNA?
ORGANIZOU AS DIVISÕES FEMININAS DA FORÇA AÉREA SOVIÉTICA

Em 22 de junho de 1941, Hitler rompeu o pacto de não agressão com Josef Stálin e invadiu a União Soviética. Tinha início a Operação Barbarossa, que contava com 3 milhões de soldados alemães. Em agosto, as forças do Führer haviam capturado 3800 tanques e feito prisioneiros mais de 870 mil soldados soviéticos. Mas a URSS virou a mesa, e não só graças aos homens de suas tropas. Muitas mulheres tiveram sinal verde para combater inspiradas no exemplo da piloto Marina Raskova. Nos anos 30, ela havia se tornado a primeira navegadora da Força Aérea Soviética. E colecionava aventuras, como um voo ininterrupto de mais de 26 horas que quase acabou em tragédia - o mau tempo obrigou a tripulação a fazer um pouso forçado. Ela e duas colegas ficaram dias à espera de resgate. Em fins de 1941, organizou três esquadrões formados inteiramente por mulheres - das mecânicas às oficiais. O de número 588 voava em missões noturnas e gerava enormes danos às divisões alemãs. Sua máquina de guerra era o caça Yakovlev Yak-1, que levava 3 metralhadoras e tinha um raio de ação de 600 quilômetros. Raskova também comandou o Regimento de Aviação 125. Vários países tinham mulheres pilotos, mas, segundo Robert Jackson, autor de Air Aces of WWII, a URSS foi a única a usá-las em combate. Marina morreu em 1943, em um pouso forçado provocado por uma falha mecânica. Tinha 30 anos. Recebeu uma medalha póstuma por sua bravura, caso raro entre as soviéticas.

Fonte: Superinteressante

sexta-feira

Quem foram os Illuminati?

"Eles vivem no mundo moderno. Estão na presidência de bancos, em restaurantes de clubes e campos de golfe. É o seu grande momento." As palavras do acadêmico aventureiro Robert Langdon no romance Anjos e Demônios (estreia nos cinemas em 15 de maio) resumem o mito dos Illuminati: poderosos que comandam o mundo dos bastidores. Ficção à parte, eles realmente existiram e conspiraram, mas sumiram sem realizar seus planos.

A sociedade secreta foi criada em 1776, no reino da Bavária (na atual Alemanha), que eles queriam transformar em uma república de ideais iluministas - daí o nome, "iluminados" em latim. Só faltou combinar com o príncipe Karl Theodor, que em 1785 baniu o grupo e exilou seus líderes, acabando com os Illuminati.

Com seu fim surgiu a tese de que eles apenas fingiram sair de cena, na verdade se infiltrando em todos os governos - todos - para formar um Estado único, a Nova Ordem Mundial. Mas não passa de teoria da conspiração - ao menos, é o que eles querem que você acredite.

A mentira está lá fora
Os Illuminati têm mais membros imaginários que reais

Reais
O criador dos Illuminati, Adam Weishaupt, buscou autoridades e celebridades, como o poeta Goethe, para fortalecer o grupo. Chegaram a ser 2 mil membros em 20 nações europeias.

Supostos
Teorias da conspiração incluem Galileu e outros cientistas como precursores dos Illuminati, e Winston Churchill como a figura que consolidou o seu poder após a 2ª Guerra..
Fonte: Superinteressante

quinta-feira






O George Orwell, aqui em cima, fez um mini-guia de redação. São só seis regras – e tão boas que abrem o Manual de Estilo da Economist, a revista mais bem-escrita do mundo. A elas:


1. Em circunstância alguma utilize um vocábulo extenso onde um reduzido soluciona.

2. Se, por algum acaso, for possível cortar, eliminar, extirpar uma palavra, não se dê de rogado: elimine-a de uma vez por todas.

3. A voz passiva não deve ser utilizada quando a voz ativa puder ser escrita.

4. Nunca use figuras de linguagem que já viraram arroz de festa. Eles podem ser o calcanhar de aquiles do seu texto. Não faça isso, nem pela bagatela de um milhão de reais. Correm boatos de que, só evitando expressões assim, você garantirá textos de qualidade, se tornará uma figurinha carimbada da escrita e será regiamente recompesado por seus leitores, como nunca antes na história deste país.

5. Não empregue um calão tecnicista quando tiver o arbítrio de elocubrar uma elocução de uso anfêmero. E, finalmente:

6. Quebre qualquer uma dessas regras antes de escrever algo tosco.

Fonte: Superinteressante

quarta-feira

10 casos de pessoas que desapareceram misteriosamente

1. Os príncipes da Torre de Londres


Ano: 1483
Já que estamos falando de casos enigmáticos, nada melhor do que começar a prosa com um mistério que se prolonga há quase 600 anos (!). O desaparecimento dos dois filhos do Rei Eduardo IV da Inglaterra intriga o mundo desde o século 15. Depois da morte do monarca, seu filho, Eduardo V, que então tinha 12 anos, seria o herdeiro do trono. Mas, para quem é fã de Game of Thrones, o que aconteceu depois não é surpresa: o irmão de Eduardo, Ricardo de Gloucester, fez com que o Parlamento declarasse ilegítimos os filhos do rei. E assim, o usurpador chegou ao trono e virou Ricardo III. Além de roubar a coroa, o tio malvado prendeu os jovens irmãos na Torre de Londres. Depois disso, eles nunca mais foram vistos – e até hoje não se sabe ao certo que fim eles tiveram. Em 1674, dois esqueletos, possivelmente dos herdeiros destronados, foram encontrados no castelo.
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2. Louis Le Prince

Ano: 1890
Quem sabe um pouquinho sobre história do cinema com certeza já ouviu falar dos pioneiros Thomas Edison e irmãos Lumière, mas, muito provavelmente, desconhece a existência de Louis Le Prince. O francês, por muitos anos deixado fora dos livros, é hoje creditado como o “Pai da Cinematografia”. Utilizando uma câmera de lente única e uma película de papel, Le Prince filmou as primeiras sequências de imagens em movimento em 1888, três anos antes de Auguste e Louis Lumière realizarem seu primeiro filme. Mas Le Prince sumiu antes de conseguir apresentar publicamente seu trabalho: em 1890, o pioneiro do cinema embarcou em um trem na cidade de Dijon, na França, rumo à Paris, e nunca mais foi visto. The End.
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3. Percy Fawcett

Ano: 1925
Arqueólogo e explorador, o britânico Percy Fawcett começou a fazer expedições na América do Sul em 1906. Seu destino era a Amazônia brasileira. Depois disso, Fawcett se aventurou em outras sete expedições pelo continente. Em 1925, o arqueólogo partiu para a Serra do Roncador, em Barra do Garças, no estado do Mato Grosso, com um objetivo inusitado: encontrar “Z”, uma cidade perdida sobre a qual havia ouvido diversas lendas. Só que nem a cidade, nem o explorador foram encontrados. Percy e seu filho Jack, que o acompanhou na viagem, desapareceram misteriosamente na região do Alto Xingu.
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4. Agatha Christie

Ano: 1926
Este caso deixaria Hercule Poirot bastante intrigado. Agatha Christie, criadora do famoso detetive belga e autora de mais de oitenta obras de suspense, desapareceu misteriosamente em 1926. Seu sumiço aconteceu pouco depois da escritora britânica descobrir que seu marido, Archie, estava tendo um caso e queria o divórcio. Se fosse uma obra da ficção, o marido certamente levaria a culpa, mas na vida real a história foi diferente. Onze dias depois, Agatha foi avistada em um hotel em Yorkshire. Ufa! A Rainha do Crime preferiu manter o mistério e nunca explicou o motivo de seu desaparecimento. Até um livro foi escrito sobre o episódio: em Agatha Christie and the Missing Eleven Days (“Agatha Christie e os onze dias perdidos” em português), Jade Cade tenta desvendar o caso conversando com pessoas próximas da escritora. Mas a verdade é que Christie levou esse segredo para o túmulo.
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5. Walter Collins

Walter e Arthur
Ano: 1928
O pequeno Walter Collins tinha apenas 9 anos quando desapareceu de sua casa, em Los Angeles. O caso ganhou as manchetes e a busca da polícia era retratada como um grande fiasco. A pressão pública aumentava até que, cinco meses depois do desaparecimento, um garoto identificado como Walter foi encontrado no estado de Illinois. Para melhorar a imagem do Departamento de Polícia, a reunião entre mãe e filho foi transformada em um evento para a imprensa, com garantia de lágrimas, abraços e pose para a foto. O problema foi que, ao chegar lá, Christine, a mãe do garoto, apontou um pequeno problema: aquele não era o filho dela. Fuén.
O que seria apenas mais um fiasco para a polícia, se transformou em um caso surreal: o encarregado pelo caso, Capitão J. J. Jones, sugeriu que Christine levasse o garoto para casa de todo jeito, “só para ter certeza”. Quando Christine insistiu que o garoto não era seu filho, ao invés de admitir a ~confusão~, a polícia escolheu interná-la em um hospital psiquiátrico! Christine só foi solta quando o garoto admitiu ter mentido – seu nome real era Arthur Hutchins Jr., de 12 anos. O caso absurdo inspirou, em 2008, o filme A Troca, dirigido por Clint Eastwood e estrelado por Angelina Jolie. Foi descoberto depois que o Walter de verdade foi uma das vítimas da série de sequestros e assassinatos conhecidos como “Wineville Chicken Murders”.

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6. Amelia Earhart

Ano: 1937
Amelia Earhart merecia o título de Rainha dos Ares. Primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico, ao longo de sua carreira nas alturas ela acumulou recordes e participou ativamente no incentivo à formação de novas pilotos, além de ter sido importante defensora dos direitos das mulheres. Foi ao tentar estabelecer um novo marco que a pioneira da aviação desapareceu no oceano Pacífico: seu objetivo era conduzir, junto de Fred Noonan, o mais longo voo de volta ao mundo, que seguiria a rota equatorial, completando um percurso de 47 mil quilômetros. Mas algo deu errado: a comunicação pelo rádio falhou e Earhart nunca chegou à Ilha de Howland, destino da aviadora. O caso permanece misterioso já que, até o dia de hoje, nem a aeronave e nem os ocupantes foram encontrados.
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7. Antoine de Saint-Exupéry

Ano: 1944
Você com certeza sabe que “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” mas talvez não saiba que, além de escritor, o francês Antoine de Saint-Exupéry era aviador. O pai d’o Pequeno Príncipe trabalhou em rotas de correio aéreo na Europa, África e América do Sul até a Segunda Guerra Mundial, quando se juntou à Força Aérea Francesa. Em 1944, Saint-Exupéry partiu para uma missão de reconhecimento em um território francês ocupado por alemães. Para o choque de todo o mundo, o escritor desapareceu sem deixar traços. Foi somente em 1998 que um bracelete com seu nome foi encontrado por um pescador. Em 2004 foi confirmado que os restos do avião Lockheed F-5B, encontrados em 2000, pertenciam à aeronave que Saint-Exupéry pilotava.
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8. As crianças Beaumont

Ano: 1966
Um simples passeio resultou na maior investigação policial da Austrália. Os irmãos Beaumont, Jane Nartare, de 9 anos, Arnna Kathleen, de 7, e Grant Ellis, de 4, desapareceram no dia 26 de janeiro de 1966. Naquele dia, foram desacompanhados até uma praia e nunca mais voltaram. Durante um ano, relatos de pessoas que diziam terem avistado as crianças juntas de um homem mantiveram o caso em evidência. Mesmo sem qualquer pista sobre o paradeiro dos Beaumont, a investigação se estendeu por 40 anos e pode ser, em breve, levada para o cinema.
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9. Oscar Zeta Acosta

Ano: 1974
Oscar Zeta Acosta foi um advogado americano, um ativista e um personagem da vida real. Talvez você nunca tenha ouvido seu nome mas, se for fã do jornalista e escritor Hunter S. Thompson, provavelmente o conhece como “Dr. Gonzo”. Foi ao lado de Oscar que Thompson partiu em uma na viagem em busca do Sonho Americano – usando um bocado de drogas para isso. A aventura foi imortalizada no livro Medo e Delírio em Las Vegas (na adaptação cinematográfica de 1998, Oscar é vivido por Benicio del Toro). A vida emocionante do Dr. Gonzo acabou resultando em uma história com final incerto: em uma viagem para o México, em maio de 1974, o advogado desapareceu. Seu paradeiro continua sendo desconhecido.

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10. Eliza Samudio
 
Ano: 2010
Denúncias de agressões, desentendimentos públicos, um sequestro. Eliza Samudio desapareceu misteriosamente em 2010 e o caso se tornou manchete até fora do Brasil. Apesar das histórias contraditórias de seu ex-namorado e pai de seu filho, o goleiro Bruno Fernandes, e de seus amigos Bola e Macarrão, as investigações concluíram que a jovem está morta – mas o corpo de Eliza nunca foi encontrado. Com o caso ainda aberto, já que os acusados estão sendo julgados separadamente, esta novela ainda tem alguns capítulos que podem explicar o desaparecimento ou deixar o mistério no ar por muito mais tempo.

Update:  Madeleine McCann


Ano: 2007
As férias de uma família britânica em Portugal ganharam inesperado ar de suspense em 2007. Numa noite de sábado, Kate e Gerry McCann deixaram seus três filhos, Madelaine e seus irmãos gêmeos, de dois anos, sozinhos no apartamento alugado enquanto jantavam em um restaurante próximo. Ao voltarem, a surpresa: a pequena garota havia desaparecido. O caso repercutiu rapidamente. Na madrugada do dia 4 de maio, poucas horas depois dos pais perceberem o sumiço, o jornal britânico The Telegraph já anunciava: “Garota de 3 anos pode ter sido sequestrada em Portugal”. A rapidez com que o caso foi parar nas manchetes de todo o mundo – e prolongada cobertura dada à investigação – não fez com que a busca pela pequena inglesa corresse melhor. Passados mais de 5 anos desde o seu desaparecimento, ainda não se tem notícias do paradeiro da garota..