Panacéia dos Amigos

terça-feira

Renascimento

O pensamento medieval, dominado pela religião, cede lugar a uma cultura voltada para os valores do indivíduo. Os artistas, inspirando-se uma vez mais no legado clássico grego, buscam as dimensões ideais da figura humana e a representação fiel da realidade. Esse período corresponde à Baixa Idade Média e início da Idade Moderna (do século XIII ao XVI) e pode ser dividido em Duocento (1200 a 1299), Trecento (1300 a 1399), Quattrocento (1400 a 1499) e Cinquecento (1500 a 1599).

Duocento e Trecento – No século XIII, o gótico começa a dar lugar para uma arte que resgata a escala humana. São as primeiras manifestações do que, mais tarde, se chamaria Renascimento. A principal característica dessa mudança é o surgimento da ilusão de profundidade nas obras. Em Siena, Duccio da Buoninsegna e, em Florença, Cimabue e sobretudo seu aluno Giotto são os pioneiros desse novo mundo. Nos afrescos de Giotto, na igreja de Santa Croce, em Florença, por exemplo, pode-se ver figuras mais sólidas do que as góticas, situadas em ambientes arquitetonicamente precisos, dando impressão de existência concreta: é o nascimento do naturalismo. No século XIV, escultores como Donatello (o "Michelangelo" do Trecento) aprimoram a técnica.

Giotto da Bondone (1266?-1337?), pintor e arquiteto italiano. Nasce em Florença, estuda com o pintor Cimabue, com quem trabalha também em Roma, e se torna um dos principais artistas de sua época. Os afrescos de Santa Croce e a torre do Duomo são suas principais obras em sua cidade natal. Revoluciona a arte ao conseguir dar expressão e profundidade às figuras humanas.

Quattrocento – No século XV, Piero della Francesca (afrescos na catedral de Arezzo) desenvolve uma pintura impessoal e solene, misturando figuras geométricas e cores intensas. O arquiteto e escultor Filippo Brunelleschi, criador da cúpula do Duomo de Florença, concebe a perspectiva, artifício geométrico que cria a ilusão de tridimensionalidade numa superfície plana. Defende a técnica e seus princípios matemáticos em tratados. A ela aderem artistas como Paolo Uccello (Batalha de São Romano), Sandro Botticelli (Nascimento de Vênus), Leonardo da Vinci (Mona Lisa), Rafael Sanzio (Madona com menino) e Michelangelo (Davi, Moisés e Pietá; teto e parede da Capela Sistina, no Vaticano; cúpula da Basílica de São Pedro). Michelangelo chega a um grau de sofisticação representativa que prenuncia o barroco em suas figuras. Na Bélgica e Holanda, nesse período, surgem os representantes do renascimento flamengo como Jan van Eyck, Hans Memling e Rogier van der Weyden, que desenvolvem a pintura a óleo.

Donatello (1386?-1466), escultor italiano. Donatto di Bardi nasce em Florença, começa como ourives e aos 17 anos aprende a esculpir em mármore. Inicia-se, como assistente, nas portas do batistério de Florença e realiza uma obra imensa. Esculturas como Davi, Madalena e São Jorge estão entre as mais marcantes, por seu poder de produzir tensão emocional.

Leonardo da Vinci (1452-1519), artista, arquiteto, inventor e escritor italiano. Nasce em Florença, se torna aprendiz de Andrea Verrocchio e recebe a proteção de Lorenzo de Medici. Entre 1482 e 1499 vive em Milão, onde pinta o afresco da Última ceia. Em Florença, entre 1503 e 1506, pinta a Mona Lisa. Vive em Roma, entre 1513 e 1517, onde se envolve em intrigas do Vaticano, e decide ir se juntar à corte do rei francês Francisco I. Nos estudos científicos, prenuncia a invenção de peças modernas como o escafandro, o helicóptero e o pára-quedas. Seu Tratado sobre a pintura é um dos livros mais influentes da história da arte. O maior representante do Renascimento, Da Vinci inaugura o antropomorfismo em sua arte e pensamento: "O homem é a medida de todas as coisas".

Michelangelo Buonarroti (1475-1564) escultor, pintor, poeta e arquiteto italiano. Nasce em Caprese, estuda em Florença e ganha a proteção de Lorenzo Medici. Em Roma, aos 23 anos, inicia a Pietá. De volta a Florença, esculpe Davi e pinta A Sagrada Família. Em 1508 começa a pintar sozinho os afrescos do teto da Capela Sistina, trabalho que dura quatro anos. Em 1538 pinta a parede do Juízo Final, na mesma capela. Oito anos depois, projeta a cúpula da Basílica de São Pedro. Ao mesmo tempo, retoma a Pietá e esculpe também a Pietá Palestrina e a Pietá Rondanini.

Cinquecento – Em Veneza, no século XVI, com pintores como Tintoretto, com sua grandiosidade, Ticiano, com seu uso de cores, Veronèse, com seu senso espacial, e Giorgione, com sua expressividade, começa a última fase do Renascimento. Abandonam a primazia da forma sobre a cor e a perspectiva rigorosa. Na Espanha, influenciado por Tintoretto, El Greco (pseudônimo de Domenico Theotokopoulos) alonga as figuras, usa cores mais expressivas e contrastes dramáticos de luz e sombra (O enterro do conde de Orgaz). Na França, além do maneirismo (o naturalismo levado ao máximo de detalhes e efeitos) da Escola de Fontainebleau, destacam-se os retratos alegóricos de François Clouet (Diana). Na Holanda, Pieter Bruegel cria uma rica pintura narrativa, documentando costumes de época (Caçadores na neve), e Hieronymus Bosch pinta figuras oníricas, em cenários fantásticos, repletos de simbolismo (O jardim das delícias terrenas). Na Alemanha, surge uma pintura mais clássica, próxima do renascimento romano-florentino. O grande mestre é Albrecht Dürer, que influencia Lucas Cranach, Albrecht Altdorfer, Matthias Grünewald e os dois Hans Holbein, pai e filho.

Jacopo Robusti Tintoretto (1515-1594), pintor italiano. Nasce em Veneza. Pouco se sabe de sua vida. Em 1564, pinta cenas do Velho Testamento no teto da irmandade de San Rocco, da qual é membro. Influenciado por Michelangelo e Ticiano, experimenta composições grandiosas e efeitos de luz que influenciam a arte posterior. Revoluciona a forma narrativa, modificando a hierarquia clássica das histórias religiosas..

Referências bibliográficas

· ANDRADE, Mário de. Aspectos das artes plásticas no Brasil. São Paulo: Martins, 1965.

· SOUZA, Alcídio Mafra de. Artes plásticas na escola. 5.ed. Rio de Janeiro: Bloch, 1974.

· SANTOS, João Carlos Lopes dos. O manual do mercado de arte: uma visão profissional das artes plásticas e seus fundamentos práticos. São Paulo: Julio Louzada, 1999

· PIJOAN, Jose. História da arte. (Rio de Janeiro): Salvat, c1978.

· CAVALCANTI, Carlos. História das artes: curso elementar. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

· BARRAL I ALTET, Xavier. História da arte. Campinas, SP: Papirus, 1990.

Fonte: http://www.conhecimentosgerais.com.br/artes-plasticas/renascimento.html

quinta-feira

Criança Índigo

Crianças índigo é o termo utilizado para descrever crianças que a pseudociência e a parapsicologia acreditam ser especiais. Os defensores desta crença afirmam que os "Índigos" constituem uma nova geração de crianças com habilidades especiais, e que têm por objetivo a implantação de uma "Nova Era" na Humanidade. Estas crianças são geralmente classificadas como possuidoras de habilidades sociais mais refinadas, maior sensibilidade, desenvolvimento profundo de questões ético-morais e portariam personalidades peculiares que possibilitariam facilmente sua identificação relativamente a outras crianças.

Embora farta literatura tenha sido publicada nos últimos anos, não há qualquer demonstração científica sobre a ocorrência do fenômeno. O sistema de classificação "crianças índigo" e "crianças cristais" é rejeitado por conselhos de pediatria e especialistas em educação infantil. Críticos apontam que o sistema é tão vago que pode aplicar-se a praticamente qualquer um, levando ao que se conhece como efeito Forer. Contudo, é de notar a crescente relevância que as crianças índigo têm revelado para a parapsicologia.

As crianças índigo são também comumente associadas à Geração Y. Chamam-se crianças índigo a certos indivíduos que, supostamente ao nascer, trouxeram características que os diferenciam das crianças normais, tais como a intuição, a espontaneidade, a resistência à moralidade estrita e restritiva, e uma grande imaginação, avolumando-se frequentemente também entre tais capacidades, os dons paranormais, embora estes dons não sejam usualmente do conhecimento da própria criança. As crianças índigo podem ser vistas como uma espécie de milenarismo, em que se acredita que tais seres mudarão o mundo trazendo-o até um estado mais espiritual e menos estritamente moralizado.

Há que notar que uma boa quantidade das crianças índigo são classificadas de hiperactivas ou diagnosticadas com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, o que explicaria em boa parte o crescente interesse de pais e educadores por este assunto. Russell Barkley, pesquisador do instituto de psiquiatria da State University of New York Upstate Medical University in Syracuse, disse em entrevista ao periódico New York Times[3]: "Todos prefeririamos não ter nossas crianças tachadas com uma doença psiquiátrica, mas neste caso (criança índigo) é um diagnóstico falso".

Em 1982 a parapsicóloga Nancy Ann Tappe elaborou um sistema para classificar os seres humanos de acordo com a suposta cor da sua aura espiritual, lançando a obra "Compreenda a sua Vida através da Cor" onde fez um estudo sobre "as cores da vida". Segundo a autora, cada pessoa possui uma certa cor na sua aura em função da sua personalidade e interesses. No caso das crianças índigo, a aura deles tenderia a mostrar as cores anil ou azul, ao que se atribui uma espiritualidade mais desenvolvida.

A autora afirmou ter detectado pelo seu método que as auras de cor índigo começaram a surgir com mais frequência na década de 1980, mostrando uma tendência a proliferar, o que parece justificar o seu papel de transformação da sociedade nas primeiras décadas do século XXI.

É importante ressaltar que o conceito de aura nunca foi demonstrado lógica ou empiricamente. Assim, qualquer estudo que tire conclusões a partir da análise de auras ainda deve demonstrar a validade da premissa, ou seja, a existência de tal coisa como a aura.

As crianças índigo apresentariam uma série de atributos sensoriais recorrentes, como a hipersensibilidade auditiva ou a hipersensibilidade tátil. De igual modo, apresentariam um padrão de comportamento peculiar, destacando-se:

* Chegam ao mundo com sentimento de realeza e a curto tempo se comportam como tal;

*Têm a sensação de ter uma tarefa específica no mundo, e se surpreendem quando os outros não a partilham;

* Custa-lhes aceitar a autoridade que não oferece explicação nem alternativa;

* Sentem-se frustrados com os sistemas ritualistas que não requerem um pensamento criativo;

*A curto tempo encontram formas melhores de fazer as coisas, tanto em casa como na escola;

*Não reagem pela disciplina da culpa;

* Acreditam que isso foi um dom de Deus e que eles se comunicam através do pensar

* Não são tímidos para manifestar as suas necessidades.

Segundo os investigadores desta temática, podem ser identificados quatro tipos de crianças índigo:

Humanistas - muito sociais, conversam com toda a gente e fazem amizades com muita facilidade. São desastrados e hiperativos. Não conseguem brincar só com um brinquedo, gostam de espalhá-los pelo quarto, embora às vezes não peguem na maioria. Distraem-se com muita facilidade. Por exemplo: se começam a arrumar o quarto e encontram um livro, nunca mais se lembram de acabar as arrumações. Como profissões, escolherão ser médicos, advogados, professores, vendedores, executivos e políticos. Trabalharão para servir as massas e, claro, atuarão sempre ativamente.

Conceptuais - estão muito mais voltados para projetos do que para pessoas. Assumem uma postura controladora. Se os pais não estiverem pelos ajustes e não permitirem esse controle, eles vão à luta. Têm tendência para outras inclinações, sobretudo drogas quando da puberdade, caso se sintam rejeitados ou incompreendidos. Daí a redobrada atenção por parte de pais e educadores em relação aos seus padrões de comportamento. No futuro poderão ser engenheiros, arquitetos, pilotos, projetistas, astronautas e oficiais militares.

Artistas - são criativos em qualquer área a que se dediquem, podendo, inclusive, vir a ser investigadores, músicos ou atores altamente conceituados. Entre os 4 a 10 anos poderão vir a interessar-se por até 15 diferentes áreas do conhecimento (ou instrumentos musicais, por exemplo), largando uma e iniciando outra. Quando atingirem a puberdade, aí sim, escolherão uma área definitivamente. Poderão ser futuros professores e artistas.

Interdimensionais - entre os seus 1 e 2 anos os pais não podem tentar ensinar-lhes nada, pois eles responderão que já sabem e que podem fazer sozinhos. Normalmente, porque são maiores que os outros tipos de índigos, mostram-se mais corajosos ainda e por isso não se enquadram nos outros padrões.

Desta forma, os estudiosos do assunto acreditam que estas crianças seriam as responsáveis pela introdução de novas filosofias ou espiritualidade no mundo.

O tema, apesar de originalmente atravessar décadas, ganhou um novo estímulo nos últimos anos sendo divulgado pela Doutrina Espírita. Particularmente depois que o médium e orador espírita Divaldo Franco teve uma de suas palestras sobre o tema transcrita e ampliada transformada em livro bilíngue pelas mãos da neurocientista brasileira Vanessa Anseloni, radicada nos EUA e antiga defensora da integração entre os dois temas o conceito passou a ser visto com simpatia por muitos espíritas.

Para eles, as crianças índigo seriam espíritos exilados de outros mundos. Como não fossem capazes de acompanhar o "progresso moral" de tais planetas, eles teriam sido encaminhados para mundos inferiores, como a Terra, com a meta de auxiliar sua evolução. Os defensores dessa idéia tratam-na como um desenvolvimento do tema migrações espirituais, presente em obras populares no meio espírita brasileiro, como A Caminho da Luz e Exilados de Capela, e referido por Allan Kardec em A Gênese.

Por outro lado, há grupos espíritas que são contrários à associação entre o tema crianças índigo e o espiritismo. Defendem que as obras A Caminho da Luz e A Gênese não abordam o termo crianças índigo, tampouco trazem referências às características físicas e psicológicas que costumam ser atribuídas a elas. Eles repudiam a publicação e tradução de livros relacionados ao tema por editoras que possuem foco de mercado no público espírita, como a Petit, bem como os palestrantes espíritas que utilizam esta temática.

Alguns pesquisadores no final do artigo, acesso em 11/02/2008 dizem ser muito difícil haver uma civilização mais evoluída no sistema solar de uma estrela Plêiade como Alcyone, conforme afirma Divaldo pois estas teriam apenas cerca de 100 milhões de anos, enquanto a Terra teria demorado quase um bilhão de anos apenas para esfriar e aparecerem os primeiros organismos unicelulares e quase mais quatro bilhões para o surgimento do "Homo sapiens". Além de contestar a suposta influência gravitacional de Alcione na Terra.

Divaldo Franco não reconhece influência mediúnica em suas elaborações sobre o tema. Por se tratar de um palestrante que também se notabilizou como médium, esse fato pode servir como fonte de descrédito, diante de certos setores espíritas, para as idéias que defende sobre crianças índigo.

Em Portugal existe a Fundação Casa Índigo, criada em 2004 por Tereza Guerra e Alain Aubry, registada como IPSS pelo Ministério da Educação em 2008 é um projecto destinado ao estudo, esclarecimento e desenvolvimento de actividades de apoio a crianças e jovens de todo o tipo e características, incluindo crianças com energias índigo, cristal, crianças dotadas, sobredotadas, super psíquicas, entre muitas outras designações e jovens que se identifiquem com todas estas vibrações do Novo Tempo.

As Actividades da Casa Índigo são únicas e destinam-se a crianças, jovens e adultos índigo, cristal, violeta, sobredotados, super-psíquicos ou outros, de todas as idades e condições.

Muitas crianças consideradas especiais são rotuladas, frequentemente, como rebeldes e, por vezes, são consideradas hiperactivas, impulsivas, com déficit de atenção e outros distúrbios comportamentais, que em nada as ajuda no normal crescimento e desenvolvimento, sendo frequentemente medicadas o que lhes provoca ainda maior desequilíbrio físico, psicológico e moral.

Estes comportamentos desajustados em crianças especiais desaparecem naturalmente quando são compreendidas e acompanhadas através de actividades criativas, artísticas, harmoniosas, musicais, lúdicas, consciênciais e até espirituais.

Tereza Guerra publicou em Setembro de 2004 o primeiro livro em Portugal sobre "Crianças Índigo", o qual é em Dezembro de 2007, reeditado pela editora Sinais de Fogo com o título “Crianças Índigo e Cristal” com mais informações sobre as crianças da Nova Era e novidades acerca das actividades e projectos desenvolvidos pela Fundação Casa Índigo.

Co-fundadora com Alain Aubry da Fundação Casa Índigo, Tereza Guerra desenvolve um projecto de apoio a crianças índigo e jovens índigo, esclarecendo pais, educadores, professores, psicólogos, médicos, terapeutas e todos aqueles que estão em contacto com crianças e jovens..

quarta-feira

Autobiografia de um iogue – Paramahansa Yogananda


Pelos idos de doismiledois em uma feira de artesanato havia uma venda de livros, um pequeno sebo ambulante. E lá, entre tantos outros encontrei um que me chamou especial atenção sobre um iogue. Embora, interessado deixei passar porque queria me informar com um amigo, que sabia, era estudioso de yoga e envolvido com estes conhecimentos. Quando disse a ele, ficou chocado.

“Não acredito! È o livro mais importante que você poderia ler! È simplesmente o fundador da organização que sigo: Paramahansa Yogananda! Como você pôde perder?” Corri comprar o livro, mas havia perdido a oportunidade! Mas, pouco tempo depois, meu desconsolado amigo me emprestou o livro, pois, o que tem que ser, será. Mal sabia eu que este livro era uma referência absoluta e que Paramahansa Yogananda figura entre os gurus do disco Sgt. Pepper Lonely Hearts Club Band dos Beatles, por influência de George Harrison.
Trata-se de uma obra mística oferecida a todos aqueles que buscam estudos mais profundos, pois pode-se perceber, na teoria literária, os ensinamentos carregados de força transformadora para o bem da humanidade.Os apreciadores de histórias que envolvem mestres e discípulos quase sempre percebem a sutileza dos princípios necessários à evolução do corpo, da mente e da alma, no desenrolar dos textos que se complementam, como se fossem aulas práticas.Sendo assim, o importante é sentir a força da luz no ser.

Dos livros escritos pelos grandes nomes da literatura espiritualista indiana, a quem poderíamos citar Swami Vivekananda, Ramakrishna, Sivananda, Krishnamurti, Gandhi, entre outros, Paramahansa Yogananda legou ao mundo provavelmente a melhor safra dessa colheita literária com sua Autobiografia de um Iogue, merecendo o título de "pai do yoga" no Ocidente, onde viveu por 32 anos.

Mais de cem anos que transcorrem desde o seu nascimento, ele permanece como uma das mais proeminentes figuras espirituais do século XX. Publicado pela primeira vez em 1946, o livro foi revisado por Paramahansa Yogananda em 1951, ocasião em que publicou uma versão definitiva, finalizando a sua história com acréscimo de vasto material, incluindo o último capítulo 49. Ver mais Desde então, esse clássico espiritual, tem sido permanentemente reimpresso pela Self-Realization Fellowship, e já foi traduzido para 26 idiomas.

Aclamada pela crítica por décadas seguidas, na virada do milênio, a Autobiografia de um Iogue , edição de 1999, foi escolhida como um dos 100 melhores livros espirituais do século XX, quando concorreu entre milhares de obras, à avaliação por uma bancada de renomados teológos e escritores, incumbidos pela Harper Collins da fazer a seleção.

Vem integrando constantemente a lista de best-sellers e é usado como referência em universidades de todo o mundo, em cursos de filosofia, psicologia, literatura inglesa, educação, antropologia, história e até mesmo administração de empresas, demonstrando grande harmonia com paradigmas e tendências da presente era.

Em capítulos fascinantes, com requintado humor e calorosamente humanos, Paramahansa Yogananda explica com clareza científica, as leis sutis, mas definidas, por meio das quais os iogues fazem milagres e atingem o autodomínio. Ele descreve seu treinamento espiritual e experiências com cientistas, santos hindus, muçulmanos e católicos, como Mahatma Ghandi, Teresa Neumann, Lutero Burbank, entre outros.

Um cativante relato de uma singular busca da Verdade e uma profunda introdução à toda ciência e filosofia da ioga, revelando a unidade subjacente às grandes religiões do Oriente e do Ocidente, encontrada nos ensinamentos de mestres da India, de Jesus Cristo e dos profetas da bíblia.
A missão ocidental de Yogananda foi planejada ainda antes de seu nascimento, por mestres espirituais que o prepararam para ensinar e difundir Kriya Yoga, uma técnica psicofisiológica que acelera o processo natural de ascensão da consciência, e ensina a arte da vida equilibrada, estimulando o “viver com simplicidade e pensar com elevação".

Com a finalidade de expandir a prática da Kriya ao mundo, Yogananda fundou em 1920, a Self-Realization Fellowship (SRF) , uma instituição não sectária e sem fins lucrativos, composta por monásticos renunciantes, conforme a milenar tradição da Ordem dos Swamis de Shankara da India. Através da Self, ele foi pioneiro ao promover a prática da meditação por meio de um curso por correspondência, dividido em graus. Essa iniciativa lhe permitiu concretizar com êxito, as proféticas palavras de seus mestres, de que um dia a antiga ciência de Kriya percorreria o globo. A sua organização, que ainda é dirigida por discípulos diretos, hoje está presente em mais de 80 países, e os milhares de leitores da Autobiografia de um Iogue transformaram-se em milhões.

Sri Daya Mata , treinada diretamente por Yogananda desde 1931 e atual presidente da Self-Realization Fellowship, acompanhou de perto a confecção do livro. Enquanto datilografava os manuscritos, ela compreendeu o largo alcance de sua mensagem:

“Eu percebi que seria um livro imortal – um daqueles que, pela primeira vez, havia revelado verdades ocultas de forma tão clara e inspirada. Não havia paralelo em tão profundas explicações sobre milagres, reencarnação, karma, vida após a morte e outras maravilhosas verdades espirituais contidas em suas páginas”.

Curiosamente, este é o único livro que Steve Jobs, o fundador da Apple, tinha no seu iPad 2 e relia todos os anos..

E lembrem-se: quem lê um livro comunga com a alma dele e desta comunhão renova a sua própria!



Fonte:
http://resumos.netsaber.com.br/
http://www.autobiografiadeumiogue.com/

terça-feira

Mahavatar Babaji

Mahavatar Babaji foi revelado ao mundo pela primeira vez em 1946, na Autobiografia de um Iogue, por Paramahansa Yogananda. Segundo relatado nesse livro e em obras de outros autores que estiveram com Bábaji entre 1861 e 1935, ele é um mestre espiritual e avatar. Sua idade e o local de nascimento são desconhecidos. Mahavatar Bábaji transcendeu os limites temporais do corpo há séculos (talvez milênios), mantém-se no anonimato, acessível apenas a um seleto grupo de discípulos, e vive nas recônditas montanhas dos Himalaias, entre o Nepal e a Índia.A sua missão tem sido a de dar assistência aos profetas na execução de tarefas específicas. Ele afirmou na presença de vários discípulos,ter dado a iniciação yogue a Shânkara, reorganizador da Ordem dos Swâmís, e a Kabir, famoso mestre medieval.Seu principal discípulo no século XIX foi Lahiri Mahasaya,(1828-1895), a quem Bábaji legou a responsabilidade de ressuscitar uma antiga e perdida técnica de elevação espiritual, a Kriya Yoga.

"Um avatar não está sujeito à economia universal; seu corpo puro, visível como imagem de luz, acha-se livre de qualquer dívida com a natureza.O olhar casual talvez não veja nada de extraordinário na forma de um avatar, mas este não projeta sombra nem deixa qualquer pegada no chão. Estas são provas externas, simbólicas, de se haver liberado interiormente da escravidão à matéria.

O estado espiritual de Bábají está além da compreensão humana. A raquítica visão do homem não pode penetrar através de sua estrela transcendental. Procura-se em vão imaginar o alcance de um avatar. É inconcebível. Bábaji vive sempre em comunhão com Cristo; juntos enviam vibrações redentoras à humanidade, inspirando as nações a renunciarem às guerras, aos ódios de raça, ao sectarismo religioso e ao materialismo, cujos males atuam como bumerangues."

Identidade de Bábaji

"A falta de referências históricas a Bábají não nos deve surpreender. O grande guru jamais apareceu ostensivamente em qualquer século; o equívoco brilho da publicidade não tem lugar em seus planos milenares. Semelhante ao Criador, único mas silencioso Poder, Bábají opera em humilde anonimato. Grandes profetas como Cristo e Krishna vêm ao mundo com um objetivo específico e espetacular; e partem, assim que o realizam. Outros avatares, como Bábají, incumbem-se de obras relacionadas com o lento progresso evolutivo do homem através dos séculos, em vez de se ligarem a algum fato histórico excepcional. Tais mestres sempre se ocultam ao olhar grosseiro do público e têm o poder de se tornar invisíveis à vontade. Por estas razões, e porque geralmente instruem seus discípulos para que mantenham silêncio a respeito de si, algumas figuras espirituais do mais alto porte permanecem desconhecidas para o mundo. Jamais se descobriram quaisquer dados delimitadores da família e do lugar de nascimento de Bábají - tão caros ao coração do cronista histórico. Nestas páginas sobre Bábají, faço simplesmente uma alusão à sua vida - só refiro alguns fatos que ele considera convenientes e úteis à divulgação pública.

"O imperecível guru não mostra sinais de idade em seu corpo; parece um jovem de vinte e cinco anos, não mais. De epiderme clara, constituição e estatura medianas, o belo e vigoroso corpo de Bábají irradia um brilho perceptível. Seus olhos são pretos, serenos e ternos; seu longo e lustroso cabelo é cor de cobre. Às vezes, a face de Bábají se parece muito à de Lahiri Mahásaya. Tão notável era a semelhança que Lahiri Mahásaya, em sua velhice, poderia ocasionalmente ter passado por pai de Bábají, cuja aparência é sempre a da juventude." Quem quer que alcance a consciência e a experiência de filho de Deus, como Bábají, pode atingir qualquer objetivo com os infinitos poderes ocultos dentro de si. Uma pedra contém secretas e estupendas energias atômicas; assim também o mais ínfimo dos mortais é uma central elétrica de divindade."

Num diálogo entre Lahiri Mahasaya e seu díscipulo Ram Gopal, descrito na Autobiografia de um Iogue, cap.33: "Bábají foi escolhido por Deus para permanecer em seu corpo, enquanto durar este ciclo do mundo. As eras hão de vir e de findar. O mestre imortal, porém, contemplando o drama dos séculos, sempre estará presente no palco terrestre."

Encontros com Bábaji 1861-1935

Lahiri Mahasaya, discípulo de Babaji - Autobiografia de um Iogue.

O primeiro encontro relatado com Mahavatar Babaji foi em 1861, quando Lahiri Mahásaya aos 33 anos de idade, foi inesperadamente transferido para Ranikhet, por conta do seu cargo como contador do governo britânico. Um dia, enquanto caminhava nas colinas acima de Ranikhet, ouviu uma voz chamando seu nome. Seguiu a voz até o monte Drongiri e próximo a uma fileira de cavernas, encontrou-se com um "jovem sorridente e divinamente radiante." Surpreso pelo jovem saber seu nome e a notável semelhança física entre os dois, ficou ainda mais aturdido ao constatar que aquele asceta da floresta dirigia-se a ele não somente em hindi, como em inglês, ao parafrasear as palavras de Cristo: "o escritório foi trazido para voce e não voce para o escritório".Com um toque na testa de Lahiri, Mahavatar Babaji despertou a memória de seu antigo discípulo de outras vidas, e, em seguida, o iniciou em Kriya Yoga, em meio a um cenário repleto de misteriosas materializações, conforme descrito na Autobiografia. Lahiri Mahásaya pediu para permanecer entre o pequeno grupo de Mahavatar Babaji, mas o guru respondeu que Lahiri fôra escolhido como exemplo de chefe de família e símbolo de iogue, para mostrar às pessoas a possibilidade de auto-realização entre as numerosas atividades do mundo. E encarregou-o de ensinar Kriya a todos que buscassem a Deus com sinceridade. "Os gritos de muitos homens e mulheres desnorteados neste mundo sensibilizaram os ouvidos das Grandes Almas. Você foi o escolhido para brindar consolo espiritual através de Kriya Yoga a numerosas criaturas que buscam Deus sinceramente."O Mahavatar estabeleceu algumas recomendações e métodos de preparo para a iniciação, enfatizando que no futuro, Kriya Yoga só poderia ser ensinada por instrutores devidamente autorizados a partir da linhagem de descendência espiritual de Lahiri.Na primeira vez, Lahiri Mahásaya permaneceu trinta dias com Mahavatar Babaji e posteriormente tiveram outros encontros, alguns presenciados por seus discípulos e relatados em vários livros além da Autobiografia de um Iogue, como o "Yogiraj Shyama Charan Lahiri Mahasaya" (Biografia de Lahiri),[6] e no Diário de Lahiri - "Purana Purusha: Yogiraj Sri Shama Churn Lahiri",[10] entre outros.

A Autobiografia de um Iogue conta que, alguns dias após ter se despedido de seu guru, Lahiri o invocou firmemente para dar provas a um grupo de amigos que duvidavam da existência do Mahavatar. Bábaji materializou-se fazendo uma séria repreensão ao seu discípulo: " Por que voce me chama por um motivo fútil? A verdade é para quem a procura sinceramente, não para quem tem apenas curiosidade ociosa. É fácil acreditar quando se vê: dispensa a busca e o esforço. Descobrem a verdade além dos sentidos os que a merecem por terem vencido seu natural ceticismo materialista." Finalmente, após ouvir os apelos de Lahiri Mahasaya, Bábaji concordou em ficar e não só se mostrou em carne e osso para os amigos de Lahiri, como ceiou com eles. Desmaterializou-se na frente de todos, após afirmar ao discípulo: "Doravante, meu filho, virei sempre que você precisar de mim e não sempre que me chamar." (Anteriormente, Bábaji havia prometido à Lahiri: "sempre que me chamar, esteja onde estiver, imediatamente estarei a seu lado).

Ainda segundo a Autobiografia, tempos depois, Lahiri Mahasaya visitava uma Khumba Mela, e ao vagar pela multidão de monges e sadhus que assistiam ao Festival, observou com censura, um asceta coberto de cinzas segurando uma escudela de mendigo. Em seguida deparou-se surpreso com Mahavatar Bábaji ajoelhando-se diante de um anacoreta com cabelos emaranhados. Ao ser questionado, Bábaji lhe respondeu sorridente: "Estou lavando os pés deste homem de renúncia, e depois lavarei seus utensílios de cozinha. Servindo a sádhus ignorantes e sábios, estou aprendendo a maior das virtudes, a que agrada a Deus acima de todas as outras - a humildade."

Encontros com discípulos de Lahiri Mahasaya

Alguns discípulos de Lahiri Mahasaya que também relataram encontros com Babaji:

Swami Sri Yukteswar, um dos mais conhecidos discípulos de Lahiri Mahasaya e guru de Yogananda, relata tres encontros com Mahavatar Bábaji.O primeiro foi em 1894, na Khumba Mela em Allahabad, mas não sabia que tratava-se do Mahavatar. Ele se surpreendeu com a impressionante semelhança entre Lahiri Mahasaya e aquele sábio que o abordava no Festival, sem suspeitar que falava com Bábaji. Foi neste encontro que Mahavatar Babaji discorreu sobre a necessidade do intercâmbio espiritual entre Ocidente e Oriente, instruiu Sri Yukteswar para escrever um livro (que veio a ser conhecido como a Ciência Sagrada), e o informou que em alguns anos, lhe enviaria para treinamento, um discípulo que disseminaria Kriya Yoga no Ocidente. (Tempos depois, Sri Yukteswar revelou a Paramahansa Yogananda, que era ele o discípulo prometido por Mahavatar Bábaji).

Swami Pranabananda, intitulado na Autobiografia como o "santo com dois corpos",também esteve com Mahavatar Babaji na presença de Lahiri Mahasaya.

Swami Keshabananda fala de uma reunião com Mahavatar Babaji nas montanhas perto Badrinath em 1935, depois que ele ficou vagando perdido nas montanhas.Nesse dia Babaji deu a ele uma mensagem para Yogananda: "ele virá visitá-lo em breve quando voltar à índia. Muitos assuntos relacionados com seu guru Yuktéswar e com os outros discípulos ainda vivos de Láhiri manterão Yogananda inteiramente ocupado. Diga-lhe, então, que não o verei desta vez, como ele ansiosamente espera; ve-lo-ei, porém, outra ocasião."

Swami Kebalananda,(prof. de sânscrito) e Ram Gopal Muzumdar (conhecido como o santo que não dorme), testemunharam ao lado de Lahiri, um encontro entre Mahavatar Babaji e sua irmã Mataji. Nesse dia Bábaji fez diante de todos, a promessa solene de manter seu corpo físico imortal na Terra. Em outra ocasião na presença de Lahiri, Kebalanda ouviu de Bábaji a história detalhada sobre seu encontro com Shankaracharya.

Paramahansa Yogananda - Autobiografia de um Iogue.

Embora seja o autor do livro que revelaria ao mundo a existência de tais seres, Paramahansa Yogananda relata apenas um único encontro com o Mahavatar, justificando que, tais experiências são tão sagradas, que devem ficar ocultas no coração e só o fez para emprestar sua credibilidade pessoal junto aos leitores. Nesse único encontro tornado público, Bábaji apareceu à porta da casa de Yogananda, quando este se preparava para viajar à América pela primeira vez em 1920 e encontrava-se inseguro com a abrupta mudança. O Mahavatar tranquilizou-o ratificando que Deus o escolhera para difundir a Kriya Yoga no mundo e que nada temesse.

Anos depois, já ensinando no Ocidente através da es:Self-Realization Fellowship - organização que fundou em 1920 - Yogananda teria relatado à alguns discípulos muito íntimos, outros encontros e a sua estreita ligação com o Mahavatar, mas não voltou a publicá-los. Parte dessas confidências acabaram sendo divulgadas após seu mahasamadhi (morte) em 1952, assim como o caso de uma "misteriosa" semente enviada pelo Mahavatar à Yogananda, usada por ele no chakra frontal (ou terceira visão) de seus discípulos mais próximos. Esta semente ainda está em Encinitas (um dos templos da Self), no mesmo lugar que Yogananda a guardou.

Lahiri Mahasaya escreveu em seu diário que Mahavatar Babaji foi Lord Krishna.[10] Paramahansa Yogananda confidenciou à alguns discípulos, que Mahavatar Babaji havia sido a encarnação de Krishna em antiga existência. Ele também freqüentemente cantava em voz alta para "Babaji-Krishna".

No livro III Conversando com Deus, de Neale Donald Walsch, há menções sobre Babaji e sua misteriosa missão..

Fonte: Wikipédia

segunda-feira

Krishna

É o mais popular e amado avatar da Índia, com maior número de templos e devotos. Possuía um apelo físico irresistível.Nos Puranas é descrito como um pastor tocador de flauta.No Mahabharata é o sábio que dá o ensinamento a Arjuna no campo de batalha. Krishna é o maior Deus não ariano no panteão Hindu. Ele foi a oitava encarnação de Vishnu, o Preservador do Universo. Ele incorporou a forma humana para redimir as ações das forças do mal.

O príncipe KRISHNA, que nasceu em MATHURA, e mais tarde tornou-se rei na cidade de DWARAKA, foi uma personalidade de muito influência no MAHABHARATA (o mais antigo texto sagrado da Índia), onde teve importância vital nos acontecimentos épicos que modificaram toda a história do Oriente. Ele sempre é visto tocando uma flauta, com a qual encanta todas as criaturas vivas. Alguns de seus nomes são GOVINDA, SYAMASUNDAR ou GOPALA - o protetor das vacas.

De acordo com as lendas, a beleza de KRISHNA é insuperável, encantando até mesmo inúmeros cupidos. Ele ficou conhecido por sua força invencível, sua enorme riqueza e por suas dezesseis mil cento e oito rainhas . Os ensinamentos de KRISHNA foram perpetuados no livro "BHAGAVAD GITA", que é considerado por todos os mestres como a essência do conhecimento Védico. Este livro retrata uma conversação entre KRISHNA e seu mais poderoso discípulo, o herói ARJUNA, o arqueiro supremo, na famosa batalha de KURUKSHETRA.

Há três principais estágios na vida de Krishna:

No primeiro, Krishna nasceu em uma prisão em Mathura, onde seus parentes foram capturados por um demônio que tomou o lugar de um rei chamado Ugrasena. Sobre essa captura: Um dia, Ugrasena e sua esposa estavam caminhando nos jardins, onde um demônio viu a rainha e sentiu amor por ela. Em sua luta por ela, ele distraiu a atenção de Ugrasena, e assumiu sua forma e concretizou seu desejo. A criança nascida desta união foi Kamsa. Kamsa cresceu para destronar seu pai e prender sua irmã Devaki (filha de Ugrasena) e seu marido Vasudeva. Devaki mais tarde se tornou a mãe de Krishna.

Então um dia Kamsa estava levando sua irmã recém casada e seu marido Vasudeva para sua nova casa, quando uma voz vinda dos céus os interceptou. A voz disse para Kamsa que a oitava criança de Devaki iria matá-lo. Conseqüentemente, ele aprisionou o casal e começou a matar suas crianças, ano após ano. Sete crianças foram perdidas mas a oitava - o Deus - escapou das mãos do carniceiro e viveu para cumprir sua missão contra Kamsa mais tarde. Krishna nasceu à meia-noite do oitavo dia do equinócio do Bhadrapada (Agosto/Setembro) e foi trazido para Vrindavan por Vasudeva (pai de Krishna) na mesma noite, para salvá-lo de Kamsa.

Seu pai trabalhou para possibilitar ao bebê Krishna escapar para uma vila próxima e trocá-lo com outra criança. Ele foi criado pela família de pastores de vacas de Yashoda e Nanda Raja. Krishna cresceu como um garoto pastor de vacas.

No segundo, já como jovem, Krishna conquistou todas as garotas da vila com sua boa aparência, charme e atenção. Apesar de Radha ser sua favorita, ele flertou com as outras gopis também. Ocasionalmente ele se divide em vários, assim ele pode dar atenção a várias garotas de uma só vez. Estas estórias, que são boas lendas no nível superficial, também são interpretadas no nível de espírito. Brajbhoomi, onde Krishna nasceu, compreende as cidades gêmeas de Mathura e Vrindavan. Esta não é apenas uma terra sagrada onde Krishna nasceu, mas um lugar cheio de reminiscências divinas. Foi aqui que ele encontrou pela última vez Radha, sua companheira inseparável. Vrindavan, há 15km de Mathura, foi o local favorito do casal divino.

No terceiro, como adulto, Krishna passou seu reinado no nordeste da Índia pela morte do rei Kamsa, evento este que é visto como a restauração do dharma. Na história do Mahabharata, ele então ajuda Arjuna, servindo como seu condutor de carroça e seus irmãos (os irmãos Pandava) em uma guerra para restaurar seu direito de reinar. Em uma noite antes da batalha maior, Krishna e Arjuna tiveram uma longa discussão a respeito da natureza do dharma e do cosmos, que é preservado no Mahabharata como o Bhagavad Gita. No final da discussão, Krishna se revelou para Arjuna como Vishnu. As explicações de Krishna são contadas nos templos Vishnu e no festival anual de Ras Lila.

Alguns ensinamentos de Krishna no BHAGAVAD-GITA

Conhece a paz quem esqueceu o desejo de sentir prazer. ( Bhagavad Gita )

O Senhor Krishna disse: dizendo sábias palavras, Seu lamento por aqueles não merece o seu pesar. O sábio nunca se lamenta nem pelos vivos e nem pelos mortos. (2.11)

( Bhagavad Gita )

Da mesma forma que a alma adquire um corpo na infância, um corpo na juventude, e um corpo na velhice, durante a sua vida, similarmente, a alma adquire outro corpo após a morte. Isso não deveria iludir um sábio ( 2.13). ( Bhagavad Gita )

Assim como uma pessoa coloca uma nova roupa após desfazer-se das velhas, similarmente, a entidade viva, ou a alma individual, adquire um novo corpo após jogar fora o velho corpo. (2.22) ( Bhagavad Gita )

Engaje-se da mesma forma, no manejo da luta, no prazer ou na dor, ganho ou perda, vitória e derrota, no seu dever. Por fazer sua obrigação deste jeito você não irá incorrer em pecado. (2.38) ( Bhagavad Gita )

Você tem o controle sobre os feitos apenas da sua responsabilidade, mas não controle ou reclamação sobre os resultados. Os frutos do trabalho não devem ser seu motivo, e você nunca deverá ser inativo. (2.47) ( Bhagavad Gita )

Um Karmayogi, ou uma pessoa desapegada, torna-se livre tanto da virtude como do vício em sua vida. Portanto, esforce-se por serviço desapegado. Trabalhar o melhor das suas habilidades, sem apegar-se egoisticamente pelos frutos do trabalho, chama-se Karmayoga ou Seva. (2.50) ( Bhagavad Gita )

A mente, quando controlada pelo vaguear dos sentidos, rouba o intelecto, do mesmo modo que uma tempestade desvia um barco no mar do seu destino - a praia espiritual da paz e da felicidade. (2.67) ( Bhagavad Gita )

As forças da natureza fazem todo o trabalho, mas devido a ilusão uma pessoa ignorante supõem-se a si mesma como executora (3.27). ( Bhagavad Gita )

Assim, conhecendo o Ser como o mais alto, e controlando a mente pela inteligência, que é purificada pela prática espiritual, deve-se matar este poderoso inimigo, luxúria, Ó Arjuna, com a espada do conhecimento verdadeiro do Ser. (3.43) ( Bhagavad Gita )

Toda a vez que há um declínio do Dharma (reto-agir; Justiça) e a predominância de Adharma (injustiça), Ó Arjuna, Eu Me manifesto. Eu apareço de tempos em tempos para proteger os bons, para mudar os malvados, e restabelecer a ordem no mundo (Dharma). (4.07-08) ( Bhagavad Gita )

Aquele que vê a inação na ação e a ação na inação, é uma pessoa sábia. Tal pessoa é um yogi e possui tudo por completo (4.18). ( Bhagavad Gita )

Verdadeiramente, não há nada mais puro neste mundo do que o conhecimento do Ser Supremo. Aquele que descobre este conhecimento interiormente, de forma natural, no curso do tempo, quando suas mentes estão limpas e livres do egoísmo pelo KarmaYoga (veja, também, 4.31; 5.06 e 18.768) (4.38). ( Bhagavad Gita )

Mas a verdadeira renúncia (a renúncia da possessão e do fazer com vistas aos resultados), Ó Arjuna, é difícil de alcançar sem o Karmayoga. Um sábio equipado com o karmayoga, rapidamente alcança o Nirvana (5.06). ( Bhagavad Gita )

Aquele que faz todo o trabalho como uma oferenda para Deus - abandonando o apego egoísta aos resultados - fica intocado pelas reações kármicas, ou pecados, exatamente como uma flor de lótus jamais é molhada pela água (5.10) ( Bhagavad Gita )

Aquele que Me vê em Tudo, e vê tudo em Mim, não se desliga de Mim, e Eu não me desligo dele (6.30). ( Bhagavad Gita )

Quatro tipo de pessoas virtuosas adoram-Me ou Me procuram, Ó Arjuna; são elas: o aflito; o que busca por auto-conhecimento; o que procura riqueza, e o iluminado que experimentou o Ser Supremo (7.16). ( Bhagavad Gita )

Após muitos nascimentos o devoto esclarecido recorre a Mim, entendendo que todas as coisas são, na realidade, Minha manifestação. Semelhante alma é muito rara (7.19). ( Bhagavad Gita )

Portanto, sempre lembre-se de Mim, e faça a suas obrigações. Com certeza, você irá alcançar-Me, se a sua mente, e o seu intelecto, estiverem sempre focados em Mim (8.07). ( Bhagavad Gita )

Eu sou facilmente alcançado, Ó Arjuna, por aquele que é sempre leal, devotado, e que sempre pensa em Mim, e cuja mente não vai para outro lugar (8.14). ( Bhagavad Gita )

Aquele que vê o mesmo e eterno Senhor Supremo, residindo como Espírito, igualmente em todos os seres mortais, de fato vê (13.27).

( Bhagavad Gita )

E Eu estou sentado na psique interior de todos os seres. Memória, auto-conhecimento, remoção das dúvidas, e das falsas noções sobre Deus, vêm de Mim. Eu sou, na verdade, o que é para ser conhecido pelo estudo de todos os Vedas. Eu sou, realmente, o autor bem como o estudante dos Vedas (Veja, também, 6.39) (15.15). ( Bhagavad Gita )

Luxúria, ira e avareza são os três portões do inferno, que conduzem o indivíduo para a queda (ou cativeiro). Então, aprenda como abandoná-los (16.21). ( Bhagavad Gita )

Pela devoção uma pessoa entende, verdadeiramente, o que, e quem, Eu sou em essência. Tendo Me conhecido em essência, imediatamente, a pessoa liga-se a Mim (veja, também, 5.19) (18.55). ( Bhagavad Gita )

Ponha de lado todas os feitos meritórios e rituais religiosos, e simplesmente renda-se por completo a Mim, com fé firme, amor e devoção. Eu irei libertar você de todos os pecados, as amarrados do Karma. Não sofra (18.66). ( Bhagavad Gita )

Em todo o lugar que estejam, tanto Krishna, o Senhor do Yoga (ou Dharma na forma das escrituras), e Arjuna, com o arco da obrigação, e proteção, ali haverá prosperidade,vitória, felicidade, e moralidade. Esta é a Minha convicção (18.78). ( Bhagavad Gita )

Nas mentes daqueles que estão muito apegados ao gozo dos sentidos e à opulência material, e que se deixam confundir por estas coisas, não ocorre a determinação resoluta de prestar serviço devocional ao Senhor Supremo."

(Bhagavad-Gitã 2.44)

"Luta pelo simples fato de lutar, sem levar em consideração felicidade ou aflição, perda ou ganho, vitória ou derrota - e adotando este procedimento nunca incorrerás em pecado"

(Bhagavad-Gitã 2.38)

"Alguém que nasceu com certeza morrerá, e após a morte ele voltará a nascer. Portanto, no inevitável cumprimento do dever, não deves te lamentar."

(Bhagavad-Gitã 2.28)

"Diz-se que a alma é invisível, inconcebível e imutável. Sabendo disto, não te deves afligir por causa do corpo."

(Bhagavad-Gitã 2.25)

"Essa alma individual é inaquebrável e indissolúvel, e não pode ser queimada nem seca. Ela é permanente, está presente em toda parte, é imutável, imóvel e eternamente a mesma."

(Bhagavad-Gitã 2.24)

"A alma nunca pode ser despedaçada por arma alguma, tampouco pode ser queimada pelo fogo, umedecida pela água ou enxugada pelo vento."

(Bhagavad-Gitã 2.23)

"Assim como alguém veste roupas novas, abandonando as antigas, a alma aceita novos corpos materiais, abandonando os velhos e inúteis."

(Bhagavad-Gitã 2.22)

"Para a alma, em tempo algum existe nascimento ou morte. Ela não passou a existir, não passa a existir e nem passará a existir. Ela é não nascida, eterna, sempre-existente e primordial. Ela não morre quando o corpo morre."

(Bhagavad-Gitã 2.20)

"O corpo material da entidade viva indestrutível, imensurável e eterna de certo chegará ao fim; portanto, luta, ó descendente de Bharata."

(Bhagavad-Gitã 2.18)

"Deves saber que aquilo que penetra o corpo inteiro é indestrutível. Ninguém é capaz de destruir a alma imperecível.."

(Bhagavad-Gitã 2.17)

Fonte: http://www.minuto.poetico.nom.br

quinta-feira

Ultra Seven

Seven!... Seven!.. Seven! ...Seven! Seven! Seven! É, é isso aí. Ultra Seven, o mais poderoso guerreiro dos ultras. O segundo herói que eu mais gostei na infância superando Ultraman e ficando atrás apenas do Spectreman. Ultra Seven era um herói incrível! Ele não enfrentava um cientista macaco ou monstros desmiolados como o Ultraman. É verdade que os dois ultras vez ou outra enfrentavam alguns ETs mais organizados, mas o Ultra Seven enfrentava estes tipos o tempo todo! Era o mais equipado e formidável guerreiro, portanto, suas aventuras eram as mais complexas.

Se fosse feito um levantamento sobre qual o super-herói mais cultuado do Japão, Ultra Seven seria um forte candidato ao posto de número um. Exibido no Brasil até o início dos anos 80 na TV Record, a saga de Ultra Seven marcou época, até mais do que seu antecessor Ultraman. Sucesso de público e crítica quando exibido entre 1967 e 68, a série é até hoje lembrada como uma das mais importantes obras de ficção científica do Japão.

Poderoso guerreiro vindo do planeta Ultra, na Nebulosa M-78, Ultra Seven chega para cumprir uma temporada de missões da defesa da Terra contra invasores espaciais. Diferente da maioria dos Ultras, que oculta sua forma em um corpo humano hospedeiro, Ultra Seven optou se disfarçar, aprendendo assim a conviver com pessoas comuns. Ao chegar, ele se disfarça baseado nas feições de Jiro, um valente alpinista cuja vida ele presenciou arriscar para salvar um amigo. Assumindo o nome de Dan Moroboshi, ele é recrutado para a força de elite do Esquadrão Ultra após ajudar o grupo em uma missão. Assim, passa a agir ao lado dos oficiais Furuhashi, Amagi, Soga e Anne, todos sob o comando do Capitão Kiriyama. Em sua base subterrânea, o Esquadrão conta com uma equipe de 300 homens e diversos veículos especiais, com destaque para os caças Gavião Ultra 1 (divisível nos módulos Alpha, Beta e Super Gama), Gavião Ultra 2 e 3.

Sempre que necessário, Dan coloca o visor energético Ultra-Olho e transforma-se para entrar em ação. Como os demais habitantes do planeta Ultra, absorve energia da estrela mais próxima e tem um tempo de ação reduzido graças ao fraco sol da Terra. Com 40 metros de altura, capaz de disparar raios de seus braços e da gema em sua testa, voar, cruzar dimensões, reduzir-se a tamanhos microscópicos e armado com um poderoso bumerangue alojado em sua cabeça, ele é um dos mais poderosos de sua raça. Quando impossibilitado de se transformar, Dan recorre às Cápsulas-Monstro, que invocam poderosas criaturas auxiliares.

Ao longo de várias missões, ele enfrenta ameaças como os alienígenas Pitt e seu monstro Eleking, o robô King Joe e até mesmo uma cópia cibernética. Em uma aventura antológica, Seven é analisado pelos alienígenas Gutts, que preparam um plano para esgotar a energia do herói. Derrotado, é preso numa cruz de cristal e exibido como troféu para forçar a rendição da humanidade. Desta vez, coube ao Esquadrão Ultra salvar o herói.

Alertado para não viver na Terra por um tempo muito longo, Ultra Seven retorna a M-78 com grande esforço, após impedir uma grande invasão espacial dos alienígenas Ghost que atacam com o monstro Pandon. Antes, revela sua identidade a Anne em uma cena inesquecível e dramática. No entanto, a ligação do herói com a Terra estava longe de terminar.

Após sua partida, Ultra Seven apareceria diversas vezes nas séries Ultra seguintes. Ele salvou o segundo Ultraman (série O regresso de Ultraman, de 1971) duas vezes e lhe entregou a arma Ultra-Bracelete. Depois, auxiliou Ultraman Ace (série de 1972) e Ultraman Taro (1973) em várias ocasiões, sozinho ou na companhia dos Irmãos Ultra.

Todavia, quando veio à Terra enfrentar o ataque do alienígena Magma e seus monstros, Seven foi ferido, tendo sua perna quebrada e o Ultra-Olho danificado, ficando sem poder se transformar. Preso à Terra, Dan lidera o grupo MAC (Monster Attacking Crew) e torna-se o mentor de Gen Ootori, o Ultraman Leo (em série homônima de 1974). Vindo da nebulosa L-77 e um dos últimos de sua raça, Leo é sempre auxiliado e orientado por Dan que, mesmo sem poder se transformar, ainda conserva grandes poderes mentais. A série de Leo ainda renderia um encontro antológico de Dan com Hideki Goh, o segundo Ultraman, que viria à Terra entregar um novo monstro auxiliar para o amigo e levar o Ultra Olho para ser reparado em M-78. Em outro episódio, Dan se reencontra com a antiga paixão Anne, mas o episódio acaba não levando a nada, para desânimo dos fãs. Perto do final da série e após a destruição da equipe MAC por um inimigo, Dan recobra seus poderes e retorna a M-78. Aquele seria, por um bom tempo, o final das missões de Ultra Seven na Terra.

CURIOSIDADES

O mais ambicioso projeto televisivo do mestre dos efeitos especiais Eiji Tsuburaya tinha uma temática mais adulta do que Ultraman. A ação em muitos casos dava lugar ao suspense e ao drama. A audiência não foi tão alta quanto a de seu antecessor, mas a série caiu no gosto popular com seu design arrojado e histórias elaboradas.

O episódio 12, que mostrava alienígenas que sugavam sangue por meio de relógios alterados foi banido da cronologia. Na trama, as crianças viram o alvo principal por terem sangue mais limpo e livre de poluentes e radiação. Por tocar na questão do envenenamento radiativo pouco mais de 20 anos após as explosões atômicas em Hiroshima e Nagasaki, houve pressões dos executivos da emissora TBS e o episódio foi banido, nunca sendo reprisado e tendo sido até excluído da cronologia oficial, ficando de fora da coleção em vídeo e DVD. No Brasil e nos EUA, o episódio foi exibido sem problemas.

Tamanho o fascínio que Ultra Seven exerce até hoje gerou muitas homenagens em séries de mangá e animê, sendo uma das mais famosas o capacete da heroína Chi Chi (leia Titi), de Dragon Ball, que reproduz poderes de Ultra Seven. A série ainda introduziu o conceito de monstros de batalha transportados em pequenas cápsulas, idéia reaproveitada no mega-sucesso Pokémon.

O ator mais recorrente de todas as produções da linhagem Ultra, o canastrão simpático Koji Moritsugu nasceu em 15 de março de 1943 e era modelo até ser escalado para o elenco de Ultra Seven. Acumulou pequenas participações nas séries O regresso de Ultraman (1971) e Ultraman Taro (1973). A volta triunfal de Dan Moroboshi como personagem regular em Ultraman Leo (1974) aconteceu por sugestão do próprio ator.

Convidado para ser o capitão do grupo que apareceria na série de Leo, Koji sugeriu que, ao invés de viver outra personagem, poderia interpretar um amadurecido Dan Moroboshi. E assim foi feito, aumentando o interesse do público sobre essa série que, apesar do visual trash da época, tinha uma carga de violência e drama que extrapolava os limites do que seria uma produção infantil.

Em 1997, interpretou o capitão Ban, no segundo especial de cinema de Ultraman Zearth. Sem ter feito grande carreira dramática, continuou aparecendo como Dan Moroboshi até 1999. Atuando em teatro e participando de convenções pelo Japão, o eterno herói ainda administra com a esposa um pequeno jazz bar chamado Jolie Chapeau, decorado, é claro, com temas alusivos a Ultra Seven.

No elenco, outra que vinha da carreira de modelo era a bela Yuriko Hishimi, a Anne, que, antes da série, havia conquistado um concurso de beleza em Tóquio. Depois, a atriz atuou em diversos filmes eróticos e protagonizou ousados ensaios fotográficos. Hoje uma senhora de 55 anos, ainda participa de convenções onde capitaliza a popularidade de uma personagem que ela mesma já declarou lembrar pouco.

Cult absoluto até hoje, Ultra Seven ganhou documentários e até um drama para TV que contava de maneira romanceada os bastidores da série clássica. No entanto, a popularidade do herói e de seu alter ego humano não é medida apenas por homenagens. Cerca de vinte anos depois da série Ultraman Leo, Koji Moritsugu reviveu o papel de Dan Moroboshi em uma série de episódios especiais nos anos 90..

Fonte: http://omelete.uol.com.br/series-e-tv/lembra-desse-iultra-seveni/

segunda-feira

Túnel do Tempo - 01

Bala Soft
Primeiro e único: Atari! Quem viveu, não esquece.
Entre outros clássicos, era preciso coragem para ver "a moscaaa"..
Simplesmente, o start de quase todo o RPGista
Canetinhas Sylvapen, fala sério! Esta doeu!.. Eu não gostava do sabor, mas faz parte da infância Eu adorava este desenho "um por todos e todos por um.." A primeira vez em que ouvi algo dos Beatles, filme cult Joguei o CCE na casa de um amigo de um primo meu, há muuuuitos anos..paramos debaixo dos reclames de uma avó mal humorada. Sinistro.. Eu li a primeira MAD quando criança, era de um tio, adorei, não devia ter mais que oito anos na época..
Que mico! Eu comprei muito disto, na época para se informar do que gostávamos somente por revistas mesmo..
Eu não joguei muitos jogos, mas com este videogame me aventurei em Phantasy Star, o que o torna especial.
Uma das bolachas que eu gostaria de ter comido mais, só comi uma vez, sei que não era essas coisas, mas são paladares da infância..